quarta-feira, 18 de julho de 2012

As 1O Verdades do Poder no Sangue de Jesus


As 1O Verdades do Poder no Sangue de Jesus


O valor do sangue derramado por Jesus na cruz

É verdade que a própria palavra "sangue" já assusta as pessoas. Também é verdade que o sangue de Cristo amedronta o diabo, por ser a única coisa que purifica uma alma enferma por causa do pecado. (Mt 26:28; At 20:28; Rm 3:25, 5:9; Ef 1:7, 2:13; Cl 1:20; Hb 9:14,22, 10:19, 13:12; 1 Pe 1:2; 1 Jo 1:7; Ap 1:5, 5:9, 12:11, 19:13.) Você consegue imaginar como seriam os escritos de Paulo, se ele tivesse sido tão irresponsável quanto a nossa geração de pregadores ao proclamar o poder magnífico e a beleza do sangue de Jesus? O que temos agora é apenas um evangelho sem sangue! 

Hoje, as pessoas têm medo de pensar e os pregadores têm medo de fazê-las pensar. Estamos perdendo completamente o conceito de Jesus como o Cordeiro Pascal do Velho Testamento. (Ex 12:23-24; Is 53:7; Lc 22:15; Jo 1:29,36; 1 Co 5:7; 1 Pe 1:19; Ap 5:6,12, 7:14, 22:1,3.) "Mas toma muito tempo e raciocínio para explicar," diriam alguns (Hb 5:11-14). "Precisamos simplificar o Evangelho para alcançar as massas". Ah, que lógica! Se removermos o sangue da pregação do Evangelho, automaticamente removeremos o poder para vencer o diabo e conquistar as almas dos homens!

Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. [...] Ora... continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados; mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo. [...] Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote [...] não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. (Hb 9.1,6,7,11,12).

Alguém já disse que as palavras “... não sem sangue...” pertencem ao Velho Testamento. Porém, o que diz o nosso Senhor Jesus Cristo?

Observe primeiro, que quando João Batista anunciou a vinda do Messias, referiu-se a duas funções que seriam realizadas por ele: primeiro, que seria “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); e, segundo, que batizaria “com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11).

O sangue do Cordeiro precisava ser derramado antes que o derramamento do Espírito Santo pudesse ser concedido. Somente quando tudo que o Velho Testamento ensinou sobre o sangue fosse cumprido é que a dispensação do Espírito poderia começar.

Depois, o Senhor Jesus Cristo declarou, ele próprio, que sua morte na cruz era a razão por que havia vindo ao mundo, que era a condição necessária para a redenção e a vida que viera trazer. Afirmou claramente, em conexão com a sua morte, que o derramamento do seu sangue era necessário.

Na sinagoga de Cafarnaum, falou de si mesmo como o “Pão da Vida” (Jo 6.35), e que esse pão daria vida para o mundo (Jo 6.33). Quatro vezes em seguida, falou do seu sangue: “Se não... beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos”; “quem... beber o meu sangue tem a vida eterna”; “o meu sangue é verdadeira bebida”; “quem... beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele” (Jo 6.53-56).

Nosso Senhor assim declarou o fato fundamental de que mesmo ele, como o Filho do Pai que veio restaurar-nos a vida perdida, não poderia fazer isso de nenhuma outra forma senão morrendo por nós, derramando seu sangue e, só então, tornando-nos participantes do poder que o sangue derramado oferece.

Nosso Senhor confirmou os ensinamentos do Velho Testamento – que o homem só poderá viver por meio da morte de outro, pois só através da ressurreição é que a vida se torna eterna. Nem o próprio Cristo poderia nos tornar participantes dessa vida eterna sem derramar seu sangue e nos levar a beber dele. Que fato glorioso! A vida eterna pode ser nossa, contudo “não sem sangue”.

Igualmente impressionante é a declaração dessa verdade por nosso Senhor na última noite de sua vida na Terra. Antes de completar sua grande obra, doando a vida como “resgate por muitos” (Mt 20.28), ele instituiu a Santa Ceia, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.27,28). “Sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22).

Portanto, pelo derramamento do próprio sangue, Cristo obteve nova vida para nós. Através do que descreveu como “beber o seu sangue”, ele divide sua vida conosco. O sangue derramado na expiação nos livra da culpa do pecado, da morte e do castigo pelo pecado. O sangue que bebemos pela fé transmite-nos sua vida. O sangue que derramou foi, em primeiro lugar, para nós e, em segundo lugar, concedido a nós.

Ensinamento do Novo Testamento

Depois da ressurreição e ascensão de Cristo, ele não foi mais conhecido pelos apóstolos “segundo a carne”. Agora, tudo que era simbólico foi removido, e as profundas verdades espirituais escondidas nos símbolos foram descortinadas. Entretanto, o sangue não foi um dos símbolos removidos. Continua ocupando um lugar de destaque.

O primeiro lugar a pesquisar sobre isso no Novo Testamento é na epístola aos Hebreus, que foi escrita com a expressa finalidade de mostrar que o serviço do templo agora havia se tornado inútil e que, no plano de Deus, estava previsto que isso acontecesse após a vinda do Messias. Aqui, mais do que em qualquer outro lugar nas Escrituras, era de se esperar que o Espírito Santo tivesse mostrado a mudança de sentido do sangue no propósito de Deus, se fosse mais um dos aspectos substituídos na Nova Aliança. No entanto, é justamente aqui que encontramos menções enfáticas do sangue de Jesus, dando-lhe ainda mais importância.

Veja os seguintes textos:

“...mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas” (Hb 9.12).

“...muito mais o sangue de Cristo... purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hb 9.14).

“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus...” (Hb 10.19).

“Mas tendes chegado... a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão” (Hb 12.22,24).

“Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta” (Hb 13.12).

“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor... pelo sangue da eterna aliança...” (Hb 13.20).

Por tais palavras, o Espírito Santo nos ensina que o sangue é realmente o poder central em toda nossa redenção. “Não sem sangue” é tão válido no Novo Testamento quanto no Velho. Nada além do sangue de Jesus, derramado em sua morte pelos pecados, poderá cobrir o pecado, do lado de Deus, ou removê-lo, do nosso.

O Que é Beber o Sangue de Jesus?

Temos aqui um dos mais profundos mistérios da vida de Deus em nós. Convém que nos aproximemos do assunto com profunda reverência e que peçamos ao Senhor Jesus que nos ensine o significado verdadeiro de beber o seu sangue.

Assim como a água tem uma dupla função, o mesmo ocorre com o sangue. Quando a água é usada para lavar, o resultado é purificação ou limpeza; quando é usada para beber, somos refrescados e reanimados.

Todos conhecem a diferença entre as duas funções. Por mais necessário e agradável que seja usar a água para limpeza, é muito mais essencial e revigorante usá-la para beber. Sem sua ação de purificação, não podemos viver como devemos; contudo, sem bebê-la, não podemos nem viver. É só quando é ingerida que a água exerce seu poder de sustentar a vida.

Sem beber o sangue do Filho de Deus – ou seja, sem a mais plena e intensa apropriação dele – não se pode ter vida eterna.

Para muitos, pode soar estranha a expressão: “beber o sangue do Filho de Deus”, mas para os judeus que ouviram Jesus era ainda mais ofensivo, pois além da repugnância natural, na lei de Moisés o uso de sangue era proibido, sob severas penalidades. Podemos estar certos de que nosso Senhor não teria usado essa expressão se não representasse uma verdade fundamental, impossível de ser comunicada de outra forma.

Portanto, beber o sangue significa que há uma função do sangue que vai muito além de purificação ou santificação; o sangue não só realiza algo por nós, colocando-nos num novo relacionamento com Deus, mas também efetua algo em nós, renovando-nos interiormente. É isso que Jesus quis mostrar quando disse: “Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos” (Jo 6.53). Nosso Senhor distingue aqui dois tipos de vida.

Os judeus que ali estavam tinham uma vida natural de corpo e alma. Muitos eram homens devotos e bem-intencionados, mas Jesus disse que não tinham vida em si mesmos a menos que comessem sua carne e bebessem seu sangue. Precisavam de uma outra vida – uma nova vida do alto que havia em Jesus e que só ele podia comunicar.

Todo ser vivo criado precisa buscar nutrição fora de si mesmo. A vida natural é sustentada por pão e água. A vida celestial precisa ser nutrida por comida e bebida celestiais, fornecidas pelo próprio Jesus. Nada menos do que a vida de Jesus, a vida que ele viveu como Filho do homem sobre a Terra, pode nutrir a nossa vida como novas criaturas.

Nosso Senhor enfatizou isso de forma ainda mais forte nestas palavras: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.54). A vida eterna é a vida de Deus. Jesus veio à Terra, primeiro para revelar essa vida eterna e, depois, para comunicá-la a nós que vivemos na carne.

Nele a vida eterna habitou pelo poder divino num corpo de carne, que depois foi elevado ao céu. De acordo com suas palavras, aqueles que comem sua carne e bebem o seu sangue experimentarão também, em seus próprios corpos, o poder da vida eterna. “Eu o ressuscitarei no último dia”.

A maravilha é que em Cristo a vida eterna se manifestou num corpo humano. E, para nós, é tão importante ser participantes desse corpo quanto o é participarmos da vida do seu Espírito; é isso que garante que o nosso corpo, cheio dessa vida, um dia será ressuscitado dos mortos.

Jesus ainda disse: “Minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida” (v. 55). A palavra traduzida verdadeira aqui é a mesma palavra que Jesus usou na parábola da videira: “Eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1). Ele estava mostrando a diferença entre o que é apenas um símbolo e o que é uma realidade presente. 
Comida natural não é comida verdadeira, pois não transmite verdadeira vida. A única comida verdadeira é o corpo e o sangue do Senhor Jesus Cristo, porque comunica e sustenta uma vida real, não uma vida simbólica ou uma mera sombra.

Para mostrar a realidade e o poder dessa comida, nosso Senhor acrescentou: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6.56). A alimentação da carne e do sangue de Jesus efetua a mais perfeita união com ele. É por isso que sua carne e seu sangue têm tal poder de vida eterna. Ele declara aqui que aqueles que crêem nele não experimentarão meras influências em seus corações, mas entrarão na mais íntima e permanente união com ele: permanecerão em Jesus e Jesus neles.

A bênção de "beber o sangue do Filho do homem" é tornar-se um com ele, é participar da natureza divina. É uma união tão real quanto a união entre o Pai e o Filho: “Assim como... eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta, por mim viverá” (Jo 6.57). Assim como na natureza divina e indivisível, as duas Pessoas do Pai e do Filho são verdadeiramente uma, igualmente o homem se torna um com Jesus.

O Senhor preparou para si um corpo (Hb 10.5), no qual viveu aqui na Terra. Esse corpo tornou-se participante da vida eterna. Ao comermos da sua carne e bebermos do seu sangue, a vida eterna também passa a habitar em nossos corpos, ou seja, a manifestar-se em nossas vidas.

Como Bebemos o Sangue de Jesus?

Como podemos efetivamente beber o sangue de Jesus? A primeira idéia que se apresenta é a profunda e verdadeira apropriação no nosso espírito, pela fé, de tudo que podemos compreender a respeito do poder do sangue.

Às vezes, falamos de “beber” as palavras de um palestrante, quando de coração nos dispomos a ouvir e recebê-las. Assim, quando nosso coração se enche da preciosidade e do poder do sangue, quando com verdadeira alegria nos envolvemos na contemplação dessa verdade, quando com fé e coração unido tomamos isso como nossa propriedade e procuramos nos convencer no nosso íntimo do poder vivificante do sangue, então se pode dizer que estamos “bebendo o sangue de Jesus”.

Tudo que a fé nos capacita a ver da redenção, da purificação e da santificação pelo sangue, podemos absorver nas profundezas do nosso ser.

Entretanto, é evidente que nosso Senhor quis revelar algo ainda maior do que isso quando enfatizou repetidas vezes a importância de comer a sua carne e beber o seu sangue. Esta verdade mais ampla se tornaria mais clara posteriormente quando ele instituiu a ordenança da Santa Ceia. Ainda que não tenha mencionado a Ceia no seu discurso em Cafarnaum (João 6), compreendemos depois que a Ceia confirma e torna claro o que ensinou naquela ocasião.

Quando participamos da Ceia do Senhor, há algo mais do que a simples apropriação da obra redentora de Cristo. Isso fica claro no catecismo de Heidelberg (da Igreja Reformada Alemã, elaborado em 1563), pergunta 76: “0 que significa comer o corpo crucificado de Cristo e beber seu sangue derramado?” E a resposta é: “Não é apenas aceitar com verdadeira fé no coração todo o sofrimento e morte de Cristo e, assim, receber o perdão dos pecados e a vida eterna;

porém, além disso, é tornar-se mais e mais unido ao santo corpo de Cristo, pelo Espírito Santo que habita ao mesmo tempo tanto em Cristo como em nós; de forma que, embora Cristo esteja no céu e nós na Terra, nos tornamos carne de sua carne e osso de seus ossos, vivemos eternamente e somos governados por um só Espírito, como os membros do nosso corpo o são por uma só alma”.

Na criação do homem, o fator especial que o distinguiria dos outros espíritos que Deus havia criado anteriormente e que o tornaria a obra suprema da sabedoria e do poder de Deus era que ele revelaria a vida do espírito e a glória de Deus num corpo formado do pó da terra.

Porém, foi através do corpo que cobiça e pecado entraram no mundo. O plano de Deus através da redenção é a libertação do corpo, transformando-o em sua habitação. Só quando isso de fato acontecer é que a redenção será completa. 

Foi para isso que o Senhor Jesus veio na carne e levou sobre si os nossos pecados no madeiro. A Escritura afirma que habitou nele “corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). Assim, pela sua morte e ressurreição, Jesus libertou o nosso corpo, não só o espírito, do poder do pecado e da morte.

Como primícias dessa redenção, somos agora um corpo, como também um Espírito, com Jesus. Somos membros do seu corpo, carne de sua carne e ossos de seus ossos. É por isso que ao observarmos a Ceia do Senhor, ele vem aos nossos corpos também para tomar posse deles.

Ele não só opera pelo seu Espírito em nossos espíritos, a fim de que nossos corpos participem da redenção no dia da ressurreição – mas faz com que já aqui nosso corpo seja templo do Espírito. A santificação da alma e do espírito progredirá mais gloriosamente na proporção em que toda a personalidade humana, unificada e incluindo o corpo (que tende a exercer uma influência tão contrária), participa do mesmo processo.

Na Ceia do Senhor, então, somos alimentados conscientemente pelo verdadeiro corpo e pelo verdadeiro sangue de Cristo, ainda que não seja um elemento mágico que qualquer pessoa, crendo ou não, pudesse partilhar. Ainda assim, de forma real e misteriosa, nossa fé recebe pelo Espírito o poder do corpo e do sangue celestiais como o alimento que torna a alma e o corpo participantes da vida eterna.

Beber o sangue de Jesus, então, é o profundo mistério espiritual em que a mais íntima e perfeita união com Cristo é efetuada.

Isso acontece quando o coração, pelo Espírito Santo, apropria-se plenamente da comunhão do sangue de Cristo e torna-se participante verdadeiro da mesma disposição revelada por Jesus no derramar do seu sangue.

O sangue é a alma, a vida do corpo; quando o crente, como um corpo com Cristo, deseja habitar perfeitamente nele, o Espírito, de forma sobrenatural, fará com que o sangue sustente e fortaleça a vida celestial.

A vida que foi derramada no sangue se tornará sua própria vida. A vida do velho eu morre para dar lugar à vida de Cristo nele. Ao perceber como o beber do sangue é a mais elevada participação da vida celestial do Senhor, a fé exerce uma de suas funções mais gloriosas.

VEJA AS 1O VERDADES BÍBLICAS DO SANGUE DE JESUS

1 - Temos redenção (perdão) através do sangue (Ef 1.7). 7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.

2 - Somos justificados através do sangue (Rm 5.9). Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

3 - Somos santificados através do sangue (Hb 10.10). E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. (Hb 13 . 12)

4 - Temos purificação através do sangue (1 Jo 1.7). Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (I Jo 1 . 7)

5 - Temos paz através do sangue (Cl 1.20). E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. (Cl 1 . 20)

6 - Temos vitória através do sangue (Ap 12.11). E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte. (Ap 12 . 11)

7 - Fomos comprados pelo Sangue de Jesus
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno é de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; (Ap 5 . 9)

8 - Fomos lavados no sangue:
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, (Ap 1 . 5)

9 - Só Pelo Sangue de Jesus podemos entrar na presença de Deus. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, (Hb 10 . 19)

10 - Purifica nossa consciência
Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? (Hb 9 . 14)

De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. (Hb 7 . 22) .

Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, (aliança) que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. (Mt 26 . 28)

E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Poder e Alcance do Sangue de Jesus

Não há outra maneira de se salvar a não ser pelo sangue de Jesus, que purifica, limpa, cura e leva para os céus. Vamos viver debaixo deste sangue para que a morte não chegue até nós. E proclamá-lo entre as nações que estão doentes. Esta é a nossa redenção porque não poderíamos de maneira alguma pagar pelos nossos pecados.

Meu irmão jamais clame o Sangue de Jesus sem que haja necessidade e sim quando houver; pois assim fazendo Deus certamente virá em seu socorro e te livrará.

Que Deus nos ajude a permanecermos purificados pelo Sangue de Jesus até que Ele volte a buscar a sua Igreja. Amém!

Eu vejo Uma Pequena Nuvem.


Uma Pequena Nuvem

"E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe".1Rs 18:44  

 
Deus muitas vezes nos promete chuvas...Bençãos tais que muitas vezes vão nos encher de tanta alegria, que o nosso coração parece que vai explodir com a glória do Senhor manifestada em nossas vidas, Aleluia!!! - Mas e quando Deus promete, e parece que nada aconteceu,...nada acontece???..., em muitos momentos parece estarmos sozinhos e que não ocorre nada ao nosso redor!; promessas trazidas por homens de Deus que dadas as circunstâncias diversas a qual  vivemos, não permite-nos ter discernimento espiritual suficiente para sabermos que o que Jesus nos promete de fato está se cumprindo!!!

Elias, era um profeta temente ao Senhor e também era exposto as mesmas paixões de ser humano que estamos vivenciando e enxergando. Um homem adiante de sua época que vivia em meio a tribulação de reinos corrompidos pela ganância de homens idolatras e aversos a vontade divina.
 
Elias, enfrentou pessoas que quiseram afrontar o Deus Unico e verdadeiro, ganhando batalhas, mas como homem,ele estava diante das dificuldades que enfrentamos no dia a dia,problemas que muitas vezes nos desanima e tenta fazer-nos  esconder do mundo e de todos... Elias quando soube da fúria de Jezabel quanto as profetas do Senhor, fez ele correr e se ocultar no interior de uma caverna, onde o Senhor falou com Elias. "E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que A Palavra do SENHOR veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" 1Rs 19:9 

Em vários momentos de nossa vida, passamos também dificuldades, como o profeta Elias passou. Nos escondemos assim, no interior de cavernas, nos afastamos da Igreja, fugimos dos nossos amigos, achamos que Deus nos abandonou e que o inimigo vai tragar-nos, destruir-nos... daí corremos, fadigamos e sumimos!!! Mas o que pode afinal nos separar do Senhor? NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, A NÃO SER NOS MESMOS!!! "Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!"Rm 8:38-39  

O mundo quer nos enganar, quer nos dizer para não subirmos os montes da vitória, das conquistas e bençãos que o Senhor quer nos entregar, para isso é necessário crermos; o moço de Elias, seu servo, subiu sete vezes aquela montanha, não creu muito, pois todas as vezes, parecia nada estar acontecendo, parecia desanimador, pois, havia fome em Samaria, sêca, incredulidade, misticismo, mentiras, vaidades, idolatria, vícios. Elias pensou que estava só, mas sete mil  não dobraram os joelhos para Baal e dentre estes,aquele que imaginava estar só, um profeta com as mesmas paixões nossas, ali tinha um homem de Deus...ELIAS!!! ALELUIAS!!! Quando disconectamos nossas vidas do trono de Deus, nem que seja por um segundo, as consequências são sérias e em alguns momentos pertubadores, chegando a nos deixar desajustados, até restabelecermos novamente em espirito a ligação, tudo torna-se assustador!!! "E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."Mt 16:19
 
E aquele servo do profeta, desceu dali daquele monte e diz ter visto ao longe uma pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem subindo do mar; Sete vezes e a vitória virá sobre minha e a tua vida, aleluia! Temos que começar a enxergar com os olhos espirituais as promessas do Senhor, coisas não acontecem nas nossas vidas devido a incredulidade,... não acreditarmos em pequenas nuvens, que se mostram em nossas vidas, como algo vitorioso, que trará extrema satisfação e o nome do Senhor ser exaltado e glorificado para todo e sempre!!!

Temos como homens,que deixarmos todo o orgulho de lado,toda religiosidade, todo desânimo, afronta dos inimigos, deixarmos para trás nosso passado de derrota e vicios diversos, nossas vontades e luxúrias e vaidades de uma carne fraca e altamente corruptivel... Irmãos como não é fácil... mas tem de ser feito e com urgêcia, Elias ouvia a voz do Senhor seu Deus, Elias teve momentos de fraquezas e de querer largar tudo, mas ele tinha o Senhor no coração. "E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais."1 Rs 19:4         
     
O mundo, que jaz no maligno, quer nos aborrecer e fazernos desacreditar das promessas de nosso salvador, quer repetir constantemente que não somos capazes, que ninguém é por nós, mas Jesus é aquele que veio para nos dar esperança, pois Ele venceu o mundo e pede para termos bom animo e paciência, pois já está chegando o dia e a hora da sua vinda, basta estarmos atentos para pequenas nuvens que se levantam em meio a mares de afrontas e dificuldades, nuvens carregadas da água da vida, do amor de Cristo; Nuvens da certeza da vitória em nome do Senhor Jesus." De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne,"porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo,vivereis."Rm 8:12-13

Jesus, quer nós transformados; embora neste primeiro momento,não seduzidos pela carne e suas concupiscências, mas pelo Espírito Santo. "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz" Rm 8:6 

Que a nuvem do Senhor venha de encontro a nossas vidas,basta apenas estarmos atentos a voz do Senhor e principalmente obedientes e diligentes  "Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." Ap 2:10 "E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo." Mc 13:13

Deus seja com todos, e que a voz do Senhor fale com cada um!!!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Enfermidade na Vida do Crente


A Enfermidade na Vida do Crente

Isaias 38:1-8


“O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama”(Sl 41:3 – ARA)

INTRODUÇÃO

Entre as aflições da vida, a enfermidade é a que mais temos dificuldade em aceitar. Lutamos tanto quanto podemos pra aliviar a dor. Os pesquisadores da área da saúde são incansáveis visando esse fim. Somos cônscios que a enfermidade é uma consequência do juízo divino sobre a humanidade, feita ao primeiro casal, por causa do pecado. Herdamos do primeiro casal a natureza pecaminosa e passamos a viver numa terra amaldiçoada em virtude da iniquidade(Gn 3:17). Nascidos à imagem e semelhança de Adão (Gn 5:3), concebidos em pecado (Sl 51:5), não temos como deixar de possuir um corpo que está marcado para morrer, como também uma natureza que, ao adquirir a consciência, nos leva a pecar contra Deus. Estamos destinados a morrer e, como tal, não temos como fugir da enfermidade. Pode ser que morramos por motivo outro que não a enfermidade, mas jamais podemos dizer que, por sermos cristãos, jamais ficaremos enfermos. Assim como o fato de sermos salvos não nos livra da morte física, consequência praticamente inevitável do pecado e que acomete tanto os salvos quanto os ímpios, assim também não estamos imunes à doença. A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres de Deus que, apesar de terem uma vida de comunhão com o Senhor, adoeceram e, por vezes, até morreram doentes, sem que esta doença significasse qualquer desvio espiritual ou pecado por parte do servo do Senhor. A propósito, o profeta que maior número de milagres fez no Antigo Testamento, Eliseu, em que repousava porção dobrada do Espírito Santo que havia estado em Elias, diz-nos as Escrituras, morreu por causa de uma doença (2Rs 13:14). Muitos insinuam em dizer que os crentes não podem adoecer, como é o caso dos “teólogos” da “teologia da prosperidade”. Segundo esses “teólogos”, quem fica doente não está reivindicando seus direitos como filho de Deus ou não tem fé. Que falácia! Tudo isso porque as suas mensagens visam agradar o ser humano e atendê-lo em suas necessidades restritas a essa vida, como saúde, prosperidade e bem-estar.  O ensino bíblico, porém, é claro ao ensinar que muitas são as aflições do justo. Jesus cura os enfermos, este é um sinal de que venceu a morte e o inferno, de que é o Salvador do mundo, mas daí a se dizer que todo salvo não fica doente há uma grande distância. O fato de que a saúde faz parte do plano de Deus para a salvação não significa que a doença venha a ser erradicada da vida de todo aquele que aceita a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida. Assim, como ainda estamos neste “corpo do pecado”, enquanto ainda temos um corpo corruptível, o corpo que está destinado ao pó, de onde foi formado, temos de conviver com a enfermidade. Ela pode aparecer como uma ocorrência em nossas vidas, ainda mais nos tempos trabalhosos em que vivemos, dias em que, apesar da multiplicação da ciência (Dn 12:4), surgiriam cada vez mais enfermidades (Mt 24:7). Todavia, quando o nosso corpo for revestido da incorruptibilidade aí sim, gozaremos para sempre uma vida de plena saúde.

I. A ORIGEM DAS ENFERMIDADES

A enfermidade é algo que vem ao homem por causa da entrada do pecado no mundo, mas pode ser tanto um castigo divino, como uma oportunidade para a manifestação das obras de Deus, como resultado de negligência do homem no desempenho da sua mordomia em relação a seu corpo e a sua mente. 

1. A queda e as enfermidades. A enfermidade física é um fato incontestável, e a Escritura afirma que o primeiro motivo deste terrível mal sobre a humanidade foi a queda de Adão e Eva. O propósito divino, que era, como vemos no relato da criação, o de manter uma comunhão com Deus e de, a partir desta comunhão, dominar sobre a criação terrena. Contudo, o homem não obedeceu a este propósito divino e pecou. Ao desobedecer a Deus, o homem perdeu este estado de equilíbrio, tanto que um dos juízos lançados por Deus sobre ele foi o da morte física: “…maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3:17,18,19). A sentença divina sobre o homem, por causa do seu pecado, atingiu diretamente a questão da saúde. A terra, antes o local da realização do propósito divino para o homem, passou a ser um obstáculo para este mesmo ser humano. A terra foi maldita e, como algo maldito, traria infelicidade, incômodo e aborrecimento para o homem. A natureza passou a colaborar para um crescente desequilíbrio do organismo humano, desequilíbrio que levaria, mais cedo ou mais tarde, à extinção da atividade, com a degeneração do organismo, que estaria fadado a se desfazer, voltando a ser pó, o mesmo pó que o Senhor havia tomado para formar o homem. O homem passou a ter a natureza como um obstáculo, como um fator de empecilho, em vez de um complemento que só lhe trazia alegria e ajuda na sua sustentação (Gn 2:9). A natureza passou a colaborar com a perda da saúde, passou a ser um fator que contribuiria para a corrupção progressiva e constante do corpo humano. Daí termos o fato de a natureza ter seres que, para o homem, são geradores de doenças, os chamados “agentes patogênicos”. Isto é resultado da sentença divina sobre o homem, por causa da “queda”, algo que somente será modificado depois que a natureza for redimida (Rm 8:1923), o que ocorrerá apenas por ocasião do reino milenial de Cristo (Is 11:6; 65:25). Como se não bastasse o fato de a natureza passar a colaborar para a degeneração do homem, temos que o próprio organismo humano, por si só, após o pecado, haveria de iniciar sua marcha para a sua extinção. Como resultado do pecado, o corpo humano passou a sofrer de uma degeneração contínua, independentemente da ação de “agentes patogênicos”, porque o Senhor estabeleceu que o homem deveria tornar ao pó (morrer), ou seja, que o corpo tenderia a se desfazer, a deixar de existir enquanto tal. Assim, podemos afirmar que a doença e a morte física não estavam projetadas para o homem, não faziam parte do propósito divino, mas que são resultado do pecado, consequências da queda do homem.

2. Provados pelas enfermidades. A Bíblia está repleta de exemplos em que doenças foram utilizadas para julgamento de nações e de povos, como a quinta praga lançada sobre o Egito, a praga das úlceras (Ex.9:812); a lepra, que, durante toda a história do povo hebreu, sempre esteve vinculada a uma maldição ou juízo divinos – como nos casos de Miriã (Nm 12:10), de Geazi (2Rs 5:27), e do rei Uzias (2Rs 15:5); e as doenças que acometeram tanto um rei fiel como Asa, mas que havia entristecido o Senhor ao perseguir um profeta(2Cr 16:9,10,12), e o rei Ezequias (2Rs 20:1-11), como um rei infiel, como o rei Jeorão de Judá (2Cr 21:18,19). Mas, também, não podemos nos esquecer que, por vezes, a doença foi impingida por Deus não por causa de algum pecado, mas com outros objetivos, como a retidão e sinceridade de alguém – como no caso de Jó(Jó 1:1-22), Timóteo(1Tm 5:23), Trófimo(2Tm 4:20), Paulo (2Co 12:7) – ou, mesmo, para a manifestação das obras de Deus – como no caso do cego de nascença (João 9:13). Se o problema da doença não for de pecado, mas de manifestação da obra de Deus, devemos aguardar que o Senhor faça a Sua obra, o que poderá ocorrer tanto na cura quanto na morte física. Devemos ter a resignação como conduta, pedindo a Deus misericórdia para suportar o sofrimento e intensificando a nossa comunhão com Ele. Estejamos certos que, se se trata de uma provação divina, ela é para o nosso bem, para melhorar nossa condição diante do Senhor (Rm 8:28). As dores, o incômodo, o sofrimento não são fáceis, mas peçamos ao Senhor que tenha misericórdia de nós, que nos console e conforte para que o Seu propósito seja cumprido. Jó assim procedeu e, antes de ser sarado pelo Senhor, testemunhou que todos os pesadelos, todas as dores, todo o sofrimento atroz de sua enfermidade física lhe havia proporcionado uma maior intimidade com Deus (Jó 42:1-6). 

3. Enfermidades de origem malignas. Existem enfermidades cuja origem é maligna. Todavia, jamais um servo de Deus será atingido por doença dessa procedência sem a permissão de Deus(Jó 2:6). No Novo Testamento é citado alguns casos de enfermidades de origem espiritual maligna. Cito apenas dois exemplos: (a) O caso do menino lunático(grego:“seleniázomai” – indicava crise muito parecida com a epilepsia) -“E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água. […] Trazei-me aqui o menino. E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado“ (Mt 17:14-18). (b) O caso do homem mudo – “De outra feita, estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiravam” (Lc 11:14).

É importante fazer os seguintes esclarecimentos: a) Nem todo ataque epilético é de origem demoníaca. A ciência já descobriu que eles são provocados por uma espécie de curto circuito no cérebro. Creio que a maioria deles é de origem física. Portanto, não se pode sair expulsando demônios de quem sofre ataques epiléticos. Você a ajudará mais a encaminhando a um médico especialista que a submeta a um exame adequado. b) Nem toda pessoa muda é por influência demoníaca. A maioria é pelo simples fato de serem surdos. Por não poderem ouvir não tem como prender os sons das palavras e, portanto, não podem emitir sons inteligíveis. Por isso, jamais se deve cometer o erro de querer expulsar demônios de tudo que é mudo que aparecer na sua frente! É necessário que tenhamos discernimento espiritual para diferenciar o que é e o que não é enfermidade de origem demoníaca. Não se pode atribuir todas as mazelas de uma pessoa a uma ação direta dos demônios. Mesmo o cristão mais espiritual está sujeito a ficar enfermo fisicamente. Temos claros exemplos disto tanto na Bíblia como na história da igreja. É bom ressaltar que por ser habitação permanente do Espírito Santo de Deus, nenhum cristão pode sofrer o que vimos nos exemplos bíblicos citados. Ou seja, um demônio não pode entrar num cristão verdadeiro provocando ataques e atirando-o ao chão, provocar mudez ou outra enfermidade.

II. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA

As doenças originaram-se da queda do homem no Éden. Antes do pecado, não havia enfermidades, desgastes, envelhecimento e morte, mas a desobediência de nossos primeiros pais trouxe medo, moléstias, deterioração e morte (Gn 3:10,17-19). A primeira enfermidade foi de ordem emocional. A Bíblia sustenta que Adão e Eva, ao pecarem, sentiram medo (Gn 3:8-10). Depois, certamente sobrevieram-lhes as demais sequelas emocionais, psicológicas e físicas. É do pecado, como estado e como ato, que procedem todas as doenças. Muitas são as doenças da vida moderna, mas citaremos apenas três, acompanhando a indicação do comentarista da lição em foco. 

1. Depressão. É uma doença física como outra qualquer, só que desorganiza as reações emocionais. Ela é muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter. É muito comum ouvir as pessoas dizer que estão deprimidas, quando apenas estão chateadas, estressadas ou porque se desentenderam com alguém. Devemos ter cuidado para não associar a depressão com pecado, o que costuma acontecer em muitas igrejas. Os crentes, como todo mundo, estão expostos a essa doença(Sl 42:3-6,11; 2Co 1:8), e a depressão pode ter causas variadas. Essa doença, dependendo do caso, pode ser tratada tanto com medicação quanto por meio de terapia e aconselhamento. Não podemos descartar a possibilidade de uma cura divina, e, quando necessário, atentar para a necessidade de uma intervenção médica (Mt 9:12). Muitas são as causas da depressão.  Apesar de muitas pesquisas nessa área, os cientistas ainda não sabem se são os pensamentos depressivos que provocam alterações bioquímicas ou é um desequilíbrio químico no cérebro que provoca a depressão. Ela pode ser causada pela maneira como se vive no trabalho, no lar, na escola. O emprego que não oferece recompensa, mas não pode ser deixado porque não há outro em vista; muita tensão de horários e prazos; tensão doméstica, econômica, déficit de sono, pouco exercício físico, problemas pessoais, problemas de criação, problemas na infância, problemas de relacionamento, distância de Deus, a meia-idade (difícil para o homem, ainda mais difícil para a mulher), desapontamentos, enfermidade, efeitos colaterais de determinados medicamentos, rejeição, alimentação inadequada, efeito de entorpecentes, perda de emprego, perda de posição, perda de pessoas queridas por morte, divórcio, abandono etc., etc. Outras causas não têm sentido aparente, porém, na verdade, são provocadas por um desequilíbrio interno, como desordens glandulares ou hipoglicemia. Como se vê, as causas da depressão podem ser as mais diversas, inclusive não podemos descartar os casos hereditários. Há pessoas que, ao que tudo indica, têm alguma propensão, vinda dos seus pais, para desenvolver esse tipo doença. Mas, na maioria das vezes, a causa da depressão é cultural, isto é, depende do estilo de vida no qual as pessoas se integram e a que são expostos. Na Bíblia, encontramos vários homens de Deus que enfrentaram a depressão. As causa foram as mais diversas. Dentre eles destacamos: Elias, o tesbita (1Reis 19:1-4); Jó (Jó 3:11; 6:11; 17:1); Abraão (Gn 15); Jonas (Jn 4); Saul (1Sm  16:14-23); Davi (Sl 13:1-3;57:6,7) e Jeremias (Jr 9). Quando a depressão chega, costumamos reagir através da fuga, como fez Moisés (Ex 2:15) e o próprio Elias (1Rs 19:3,4). A verdade é que a depressão é uma condição da qual Satanás se aproveita para tornar o povo de Deus inútil para a Obra do Mestre. Entende o cristão deprimido que Deus dá perdão, mas não o experimentou ou acha que não foi salvo ou que perdeu a salvação (coisa que a Bíblia não ensina), ou ainda que cometeu o pecado imperdoável (sem saber defini-lo). Satã ataca o cristão com o cansaço que deprime, e, assim, vem o sentimento de fraqueza, ansiedade e medo. Medo da morte, medo do amanhã, medo de gente, medo de coisas específicas, e medos mal definidos também. Mesmo em momentos de depressão, os servos de Deus podem contar com o seu cuidado proteção e orientação. Deus não só habita no alto e santo lugar, mas também com o contrito e quebrantado de coração (Is 57:15). Jeová jamais deixaria só seus filhos no quarto escuro e solitário da depressão espiritual. O hino 193 da harpa cristã de Paulo Leivas Macalão traz a confiança inabalável em Deus oriunda do usufruto de Sua presença apesar da depressão: “Ele intercede por ti, minh’alma; Espera Nele, com fé e calma; Jesus de todos teus males salva, E te abençoa dos altos céus“. Foi a intercessão de Jesus por Pedro, quando este lhe negou por três vezes, que o sustentou em seu choro de amargura e desespero: “Eu, porém, roguei por ti, para que tua fé não desfaleça” (Lc 22:32a). O salmista com veemência exclamou: “Por que estás abatida, ó minha alma? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42:5). Fica claro que a cura da depressão espiritual se centraliza em Deus. Fica claro também que todos os grandes homens de Deus que caíram em depressão correram para o trono da graça a fim de obterem socorro em ocasião oportuna. Quando esta força de buscar o trono era inexistente, o Senhor ia ao encontro dos seus filhos, como no caso de Pedro e especificamente no caso de Elias. Glórias a Deus!! 

2. Síndrome do pânico (crise ansiosa aguda). A síndrome do pânico “é uma condição mental que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental”(fonte: Wikipédia). A insegurança nos grandes centros urbanos tem fomentado a síndrome do pânico e outras desordens mentais. O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia, além de muita oração, apoio da família e da igreja. Além do tratamento médico – que é válido e necessário -, aqueles que cristãos dizem ser devem se conscientizar que a saúde envolve a mente, esta faculdade que não é do corpo, mas, sim, da alma. Depende, portanto, de cada um de nós permitir que o Espírito Santo habite em nós, para que venhamos a conhecer as coisas de Deus e, assim, ter a “mente de Cristo”. Sem a “mente de Cristo”, jamais teremos saúde mental. Sem o Espírito de Deus, estaremos sujeitos a sermos cegados em nosso entendimento pelo adversário de nossas almas, cujos ardis não podemos ignorar (2Co 2:11). Precisamos ter uma vida de santidade, de comunhão com Deus, precisamos buscar a Deus para não permitir que a nossa mente venha a ser enganada pelo inimigo. Para termos a “mente de Cristo”, é indispensável que meditemos na Palavra do Senhor de dia e de noite (Sl 1:1,2). É fundamental que não permitamos que os nossos olhos sejam a porta de entrada daquilo que não agrada a Deus (Mt 5:22,23). Se vigiarmos para que os nossos sentidos físicos não sejam utilizados para levar à nossa mente aquilo que não é agradável ao Senhor, certamente estaremos preparando terreno para que o Espírito possa atuar em nossa mente e, assim, tenhamos a “mente de Cristo”, tudo discernindo espiritualmente e evitando ser apanhados nos embaraços e laços que o adversário sempre está a pôr diante de nós. A saúde mental exige que tenhamos a “mente de Cristo”. Sem ela, cairemos na mesma “onda” dos incrédulos, correndo de um lado para outro, cegos pecadores, que nada enxergam por causa de seu pecado (Is 59:10; Sf 1:17), o que redundará em problemas psíquicos, que podem até gerar doenças psicossomáticas. As síndromes de pânico e demais enfermidades mentais, tão corriqueiras nos dias de hoje, relacionadas estão quase sempre com esta falta da “mente de Cristo”. Que tenhamos saúde mental nos submetendo ao Senhor e nEle pensando a todo instante! 

3. As doenças psicossomáticas. O aumento do pecado no mundo é, sem dúvida, o principal motivo para a intensificação dos problemas psíquicos, das enfermidades mentais. Os tempos trabalhosos são tempos de desamor, de egoísmo, de crueldade, de ingratidão, de falta de afeto natural. O individualismo e egoísmo crescentes levam à completa desconsideração do próximo, levam a um progressivo e contínuo isolamento das pessoas, a uma desconfiança cada vez maior. Tudo isto abala a estrutura psíquica do ser humano. Os dias de hoje são dias de crueldade, de egoísmo, em que as pessoas temem relacionar-se com outras (muitas vezes face à exorbitante violência que tem pairado sobre a sociedade, independente de posição social), medo este que já está se tornando pavor diante da crueldade e da ingratidão reinantes. Neste isolamento de tudo e de todos, os homens angustiam-se, entram em depressão, recorrendo a subterfúgios que somente aumentam ainda mais as suas carências. O uso de drogas para se fugir da realidade e se alcançar a alegria momentânea, a procura das riquezas para se fazer reconhecido e respeitado no meio social, o uso da tecnologia para a criação de mundos virtuais, tudo tem sido vão na solução deste impasse, nesta incessante e incansável investigação para se obter o equilíbrio mental e psíquico, algo que somente se obtém mediante o restabelecimento da comunhão com Deus, o que se faz somente por intermédio de Jesus Cristo. 

Fatores que contribuem para doenças psicossomáticas.

a) Competitividade excessiva. O mundo moderno é extremamente competitivo, razão pela qual grande parte das pessoas é ansiosa. A Bíblia nos recomenda “descansar no Senhor” (Sl 37:5,7; Mt 6:30-34).

b) Luta pelo sucesso profissional. A falta de preparo profissional, o desemprego e a obtenção de um bom desempenho profissional, levam muitos a ficarem frustrados. O crente em Jesus não se desespera, mas confia no Senhor (Sl 55:22; 1Pe 5:7). 

c) Estresse. O estresse ocasional não causa neuroses ou outro tipo de doença da mente. Entretanto, o estresse constante tende a desenvolver enfermidades mais graves. Por isso, a Bíblia ensina que não devemos andar ansiosos (Mt 6:25), e que nossas ansiedades devem ser lançadas sobre o Senhor (1Pe 5:5-7). Nesse sentido, a igreja deve ser instruída à luz da Palavra e da ciência social, pois, conforme nos ensina a Bíblia, devemos entregar o nosso caminho ao Senhor; confiar nele, e Ele tudo fará (Sl 37:5; Mt 6:33).

III. O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO

1. Não culpar ou questionar a Deus. Querer questionar a Deus a cerca de dificuldades que passamos – quer seja ela de natureza física, emocional ou social -, é fruto da ignorância, da falta de conhecimento acerca de Deus. O silêncio de Deus às vezes é muito doloroso, quando necessitamos de um socorro imediato. Porém, temos apenas de demonstrar a nossa pequenez e a necessidade de estarmos na nossa humilde posição de servos do Senhor. Aconteceu com Jó. Após os longos discursos de Eliú, antes que Jó pudesse oferecer alguma resposta (se é que iria oferecer alguma), o debate é interrompido pelo Senhor que, de dentro de um redemoinho, inicia um diálogo direto com o patriarca. Era o final do silêncio de Deus de que o patriarca tanto reclamara durante a discussão com seus amigos, mas Deus, em vez de respostas, traria perguntas ao patriarca. Deus Se apresenta ao patriarca e inicia seu discurso com uma pergunta: “quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? “(Jó 38:2). Em outras palavras, quem é que quer ter o direito de dizer o que Deus deve ou não fazer? Quem é aquele que está indignado por causa de seu sofrimento e se sente um injustiçado? Quem é aquele que quer que Deus lhe dê satisfação, lhe preste contas do que está fazendo na sua vida? Será que o Senhor também não nos está fazendo esta mesma indagação? Será que temos nos colocado no nosso devido lugar de servos, de pessoas dispostas a obedecer e a fazer o que o Senhor nos manda? Ou será que estamos como Jó, que, apesar de ser o homem mais excelente na terra no seu tempo (como é a Igreja do Senhor na atualidade), não deixou de ser homem e, como tal, não tinha o direito de querer questionar Deus ou querer que Ele lhe prestasse contas do que estava fazendo em sua vida? Deus mostrou a Jó que, apesar de sua excelência e de ser, efetivamente, uma pessoa inocente, não tinha o direito de querer demandar com Deus, de arguir-Lhe num tribunal, como tinha desejado (Cf. Jó 7:20,21; 10:2-22;13:3,14-28; 23:1-17). Portanto, quando estivermos passando por dificuldades não devemos culpar ou questionar a Deus. Devemos, sim, questionarmos a nós mesmos, se estamos andando conforme a sua vontade. 

2. Confiar em meio à dor. Jamais conseguiremos entender e discernir os desígnios e propósitos do Senhor. Não é esta a nossa função, mas, sim, confiarmos no Senhor e entregarmos nosso caminho a Ele, sabendo que Ele tudo fará e que este tudo sempre promoverá o nosso benefício (Sl 37:5; Rm 8:28). 3. A espera de um milagre. A promessa da cura divina é uma realidade para os nossos dias. É algo destinado aos que crêem. É uma realidade atual e indispensável para que demonstremos a presença de Deus no meio da Igreja, para que o nome do Senhor seja glorificado. A cura poderá ocorrer de forma milagrosa ou por meio dos recursos da medicina. Uma pessoa pode ser vitima de câncer e estar desenganada pelos médicos, e Deus restaurar sua saúde através da ministração de determinados medicamentos ou realização de cirurgia. Mas não devemos nos esquecer de que nem sempre Jesus cura, pois a cura tem propósitos que não se confundem com a nossa vontade ou com os nossos caprichos. Por isso é importante sabermos o porquê alguém está doente, a fim de que compreendamos qual o propósito do Senhor nesta doença. Uma vez tendo compreendido isto, o que nem sempre será o enfermo que conseguirá entender sozinho, pois, muitas vezes, necessitará do auxílio dos servos de Deus neste discernimento, então deve-se clamar a Deus para que a sua vontade seja feita, bem compreendendo que a cura virá se este for o propósito divino naquele caso. O rei Ezequias havia sido informado pelo profeta de que iria morrer, mas essa era apenas uma forma de Deus desenvolver a sua fé. Após sua oração, ele recebeu de Deus mais quinze anos de vida(Is 38:1-22; 2Rs 20:1-11).

CONCLUSÃO

Um dia não haverá mais doenças nem morte (Ap 21:4). Porém, enquanto estamos aqui, devemos zelar pela nossa saúde física, mental e emocional. Precisamos lembrar que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, por isso, temos de cuidar de nossa saúde por meio de uma alimentação correta, repouso adequado, exercícios físicos, jejum e oração. No sofrimento, lembre-se de que Jesus nos alertou quanto às aflições (João 16:33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo, quando Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor (Ap 21:4).

Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Caramuru Afonso Francisco – Saúde física e mental.
Caramuru Afonso Francisco – A promessa da cura divina

Não Tenha Medo


Não Tenha Medo


O profeta Eliseu, guiado por Deus, estava derrotando o exército sírio sozinho. Cada vez que eles se preparavam para atacar Israel, o profeta avisava o rei israelita, que conseguia emboscar o inimigo antes que atacasse. O rei da Síria suspeitava que houvesse um espião em seu próprio governo, mas era assegurado por seus homens que Eliseu era o responsável por suas derrotas. O rei declarou guerra a Eliseu. Durante a noite, seu exército cercou a cidade onde o profeta vivia.

O jovem que trabalhava com Eliseu levantou-se muito cedo na manhã seguinte e viu as tropas cercando a cidade. Ele ficou assustado e correu a Eliseu: "O que vamos fazer?" (2 Reis 6:15, BLH). Com seus olhos naturais, ele viu a insuperável força do inimigo e sua própria fraqueza.
Mas Eliseu viu a situação de modo diferente. De seu ponto de vista espiritual, o exército não representava uma ameaça. Ele confortou o jovem: "Não tenha medo, pois aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os que estão com eles" (2 Reis 6:16, BLH).

Eliseu e seu servo não feriram ninguém naquele dia. Deus entregou o exército sírio nas suas mãos e ele deixou que fosse para casa em paz. Aqueles soldados e o povo de Israel aprenderam uma forte lição: Deus é maior do que qualquer inimigo que enfrentamos.

Precisamos lembrar a mesma lição quando nos levantamos para enfrentar problemas insuperáveis. Deus nos assegurou que o socorro está disponível. Precisamos abrir nossos olhos e ver como ele nos tem ajudado. Considere como nossos aliados são mais numerosos e poderosos do que as forças do diabo. Quando enfrentamos tentações, perseguições e outros obstáculos que ameaçam nosso bem-estar espiritual, podemos recorrer às muitas fontes de socorro que Deus tem provido. Os cristãos fiéis podem nos auxiliar (Efésios 4:11-16). O Espírito Santo intercede pelos filhos de Deus (Romanos 8:26-28). Jesus vive para nos auxiliar a superar o mal (Romanos 5:8-11). E nosso Pai celestial nos protege e socorre (Romanos 8:31-39). Verdadeiramente, aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os inimigos!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Porque Sou Cristão


O que define o conceito de cristão é a forma, ou seja, o modelo de doutrina estabelecido por Cristo. O apóstolo Paulo, um dos principais seguidores de Cristo, preocupava-se com a conservação do modelo das sãs palavras (idéias) proferidas por Cristo "Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus" ( 2Tm 1:13 ). Concordo com Russell quando ele disse: "Não considero cristã qualquer pessoa que tente viver decentemente de acordo com a sua razão" *, pois cristão em 'stricto sensus' é aquele que obedece de coração à forma de doutrina do evangelho de Cristo.
"Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues" ( Rm 6:17 )
Sou cristão porque obedeci de coração à forma de doutrina proveniente do evangelho de Cristo. Graças a Deus!
Esta é a minha resposta ao palestrante Bertrand Russell, ateu, que em 6 de março de 1927, na prefeitura de Battersea, da Secção do Sul de Londres da National Secular Society, expôs as suas razões no ensaio "Why I Am Not a Christian*" (Porque Não Sou Cristão).
Concordo com Russell quando ele disse: "Não considero cristã qualquer pessoa que tente viver decentemente de acordo com a sua razão" *, pois cristão em 'stricto sensus' é aquele que obedece de coração à forma de doutrina do evangelho de Cristo.
Isto posto, é correto afirmar que existem inúmeras pessoas que se intitulam cristãs, mas que não são. Há inúmeras religiões e religiosos que professam serem seguidores de Cristo, mas que não são cristãos. Isto porque não aceitaram e nem entendem a 'forma' de doutrina que decorre do evangelho.
O que define o conceito de cristão é a forma, ou seja, o modelo de doutrina estabelecido por Cristo. O apóstolo Paulo, um dos principais seguidores de Cristo, preocupava-se com a conservação do modelo das sãs palavras (idéias) proferidas por Cristo "Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus" ( 2Tm 1:13 ).
Não basta alguém reconhecer que Cristo foi o melhor e mais sábio dos homens, ou um espírito iluminado, ou um dos profetas enviados, ou que Jesus era um dos anjos mais sublimes, etc.
Para ser cristão não basta seguir dogmas ou acreditar na existência de Deus, imortalidade, inferno, vida após a morte, etc.
O verdadeiro cristão é aquele que crê em Cristo conforme diz a Escritura "Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre" ( Jo 7:38 ). A Escritura que Jesus fez referência é definida como sendo o conjunto de livros do Antigo Testamento, onde temos o Pentateuco, os Livros Proféticos e os Livros Poéticos.
No que difere a doutrina do evangelho de Cristo de outras concepções religiosas existentes no mundo?

  • Difere quanto ao Julgamento da Humanidade;
  • Difere quanto à Justiça de Deus;
  • Difere quanto as considerações sobre a moral;
  • Difere quanto aos Caminhos;
  • Difere da concepção de Justiça dos homens;
  • Difere quanto as considerações sobre Deus;
  • Difere quanto as considerações sobre a Religião;
  • O Melhor e mais Sábios dos Homens;

Difere quanto ao Julgamento da Humanidade
Enquanto as religiões** acreditam que o julgamento da humanidade ocorrerá no futuro, quando os seus deuses trarão a juízo cada homem individualmente, Jesus demonstrou através de seus ensinamentos que a humanidade já foi julgada e está sob condenação.
O julgamento da humanidade se deu no passado e todos os homens já estão condenados em Adão.
Os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos demonstram que todos os homens foram e estão condenados. Da mesma forma, o Antigo Testamento demonstra que houve um julgamento, e que todos os homens estão condenados.
"Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (...) E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" ( Jo 3:19 ).
O julgamento da humanidade foi simples: Deus justo e verdadeiro colocou o homem puro em um lugar perfeito. Concedeu ao homem plena liberdade com uma única ressalva. A ressalva era quanto à preservação da natureza do próprio homem. O homem precisava zelar da sua própria natureza que Deus lhe havia concedido obedecendo ao seu Criador.
Isto porque, tudo que há na natureza de Deus (domínio, soberania, justiça, santidade, liberdade) foi dado por semelhança ao homem: livre arbítrio, domínio sobre a terra, soberania sobre a sua própria vontade, garantias quanto ao exercício do seu domínio e soberania, capacidade de procriar, etc.
Porém, da mesma forma que é da natureza de Deus o não realizar certas coisas, ao homem também foi vetado uma coisa.
Da mesma forma que Deus sendo todo-poderoso, justo, verdadeiro, mas não pode mentir, por semelhança, o homem podia comer de todas as árvores do jardim (liberdade), mas não podia comer de uma delas, sob pena de atentar contra a sua própria natureza.
O homem desobedeceu, deixando de confiar na orientação do se Criador, e perdeu a sua essência (natureza). Conforme o estipulado na liberdade da lei, o homem foi julgado, sentenciado, condenado e apenado com a morte "E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" ( Gn 2:17 ) .
Ou seja, o homem foi julgado e condenado à morte por não seguir a orientação de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (certamente morrerás). Foi concedido ao homem livre-arbítrio de escolher comer de todas as árvores quando Deus introduziu a ressalva de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Foi permitido comer de todas as árvores, e garantido o acesso a todas elas. Neste ponto foi concedido ao homem o livre-arbítrio, ou a liberdade em escolher comer ou não, sem qualquer pressão externa. Havia liberdade, visto que foi concedida a informação necessária ara orientar a decisão do homem: bastava confiar no seu Criador.
Para o homem exercer a sua liberdade foi garantido o livre acesso a todas as árvores, e após comer, a sua vontade não foi invalidada, visto que o tempo mantém a vontade do homem soberana neste mundo.
Paulo retrata muito bem o julgamento da humanidade, e na sua exposição perceba as diferenças da doutrina cristã com as doutrinas das religiões do mundo "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida" ( Rm 5:18 ).
Efetivamente a bíblia demonstra que a humanidade está julgada e condenada, porém, as religiões apostam em um julgamento final.
Este é um dos primeiros aspectos sobre porque sou cristão, visto que, a doutrina cristã difere nitidamente de todas as outras religiões neste e em todos os outros quesitos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Pastor analisa a canção Ressuscita-me de Aline Barros


Pastor analisa a canção Ressuscita-me de Aline Barros

O pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi escreveu em seu blog uma análise bíblica sobre a canção Ressuscita-me de Aline Barros, canção que faz parte do CD “Extraordinário Amor de Deus” que já recebeu o Disco de Diamante pela vendagem de mais de 300.000 cópias.

A canção é uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil e faz uma comparação entre a história de Lázaro e de uma pessoa que está em cavernas e precisa ver os sonhos ressuscitados.

Zibordi que é autor do livro “Erros que os Adoradores Devem Evitar” só encontra divergências bíblicas no título da canção e no refrão.

Veja a análise:

A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é bonita e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.

Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).

“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”. Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.

“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”. Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.

A oração cantada prossegue: “Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.

“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”. Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!

Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).

“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”. Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar emgospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro Erros que os Adoradores Devem Evitar, evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente cristocêntricos.

“Ressuscita-me”. Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o antropocentrismo —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!

Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em Colossenses 3.1, está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em dúvida para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.

Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em 1 Coríntios 15, que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).

Amém?

Texto extraído do Blog do Ciro

Quando o impossível se torna possível


Quando o impossível se torna possível

Texto: Josué 6:1-2, 20-21
Introdução

“Miguel Ângelo grade gênio de arte, fez uma estatua de mármore e ficou maravilhado de sua própria obra. O artista de olhos fitos na estátua, como que a sentia mover-se: acendia-se-lhe os olhos, as flamas da fronte tremeluziam faiscando; rosavam-se-lhe as faces; tremiam-lhe os lábios e Miguel Ângelo, em delírio, deu uma pancada com o martelo no joelho da estatua, dizendo: Parla! Parla!” Houve apenas um silêncio e o mármore permaneceu mudo—nem era possível que falasse, visto que era pedra, só pedra, faltava-lhe a vida, a alma que gera palavras. E o artista parou diante da estatua, reconhecendo-se homem, ele que julgava-se deus. Entendeu que só Deus dá a vida. Era apenas uma estatua produzida por mãos humanas. E assim como era impossível para aquela estatua de mármore falar com o grito de Miguel Ângelo, também era impossível para as muralhas de Jericó caírem apenas com o grito do povo. 

Jericó estava no meio do caminho do povo de Deus que desejava conquistar a terra prometida. Essa cidade ficava a uns 16 km do rio Jordão e a 27 km de Jerusalém e era muito importante por seus muros enormes, seu tamanho e suas riquezas. É apresentada na Bíblia como cidade das Palmeiras, Deut. 34:3. Como cidade era uma fortaleza, como local era um Oásis. Jericó era um encanto. Para entrar em Canaã, o povo precisava passar por Jericó. Era esta cidade um grande obstáculo e Josué tinha a responsabilidade de conquistar a terra; era impossível continuar a caminhada com tão grande empecilho à frente. Josué dirigiu-se a Deus para saber os planos para a conquista de Jericó. E Deus determinou que a cidade fosse rodeada uma vez por seis dias e no sétimo dia os sacerdotes, tocando as suas buzinas de chifre de carneiro a rodeariam 7 vezes, quando então, o povo gritaria e os muros ruiriam caindo de dentro para fora, em enormes blocos e o fogo irrompeu por toda parte. Todos foram mortos, exceto Raabe e sua família. 

Quando meditamos neste texto, ficamos perplexos, de como o impossível se torna possível, pois ao buscarmos uma resposta, não encontramos na ciência nenhuma explicação cabível. A única explicação é que ali Deus agiu miraculosamente. Nós também nos deparamos com muitas situações onde a solução nos parece impossível, mas assim como as muralhas de Jericó caíram, também em nossas lutas o impossível se torna possível quando Deus age. O maior exemplo é a nossa salvação. Nós jamais, a conseguiríamos por méritos próprios, mas isso foi possível quando Deus agiu em nós e por nós.

I – O impossível se torna possível quando Deus age em nós.

O maior milagre de nossa vida é a conversão. Estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Tínhamos o nosso coração de pedra, nem mesmo uma martelada no joelho ou um grito de ordem, como fez Miguel Ângelo ordenando vida à estatua, poderia nos dar vida. É difícil, impossível ter vida, onde há cheiro de morte e coração de pedra. Impossível – é uma palavra ingrata, que dói ao ouvi-la. Se você tem um ente-querido doente e o médico diz impossível salvar sua vida. Que dor! Como é decepcionante esta palavra. Como é triste ver uma velhinha olhar seu retrato de jovem e dizer: É impossível fazer voltar os anos! Em algumas circunstâncias o termo impossível se torna dramático, por exemplo: é impossível chegar! É impossível vencer! É impossível ser aprovado! É impossível fazer a paz onde há ódio no coração; é impossível amar onde há desgosto e maus tratos; é impossível recuperar o tempo perdido. Mas o impossível se torna possível quando Deus age em nós. Maria achava impossível dar a luz a um filho sem a participação do marido, mas o anjo lhe disse: Para Deus não haverá impossíveis. Lucas 1:37.

 “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus” Quantas coisas se tornam possíveis para nós quando Deus age. Deficientes físicos foram restaurados por Jesus. Lázaro foi ressurreto de entre os mortos depois de 4 dias morto. Tantas outras coisas aconteceram porque Deus agiu. E a fé é o segredo para a ação divina. Quando temos a presença de Jesus, temos a possibilidade em nossas impossibilidades.

Quando tudo falha Ele nos valerá. Quando tudo parece perdido Ele nos salvará. Ele nos dará aquilo que o homem não nos poderá dar- nem por dinheiro, nem por ciência e nem pela força bruta. Ele pode colocar em harmonia todos os anseios do nosso coração. No entanto, temos que fazer nossa parte, pois o Senhor não fará o que nos é possível fazer. Ele age em nós e transforma nossa vida, mas não nos isenta de nossas responsabilidades. Ele age em nossa impossibilidade, quando tudo falha e nada nos resta a fazer, então Deus faz o que nós não podemos fazer.

II – O impossível se torna possível quando Deus age por nós

Conta-se a história que, quando a Babilônia corria o risco de ser invadida pelos persas, o povo pensou que devia primeiro salvar os seus deuses BEL e NEBO. Os persas poderiam chegar quebrar seus deuses e a quem recorreriam depois? Então os deuses foram colocados sobre animais que iam na frente da multidão. Eram estatuas enormes, e os animais andavam devagar e a fuga tornou-se lenta. E assim, em vez de salvar o povo, seus deuses tornaram-se tropeço para a multidão e o povo foi vencido e levado ao cativeiro. Nosso Deus é muito diferente! É Deus vivo e verdadeiro a quem amamos e em quem confiamos. Nós não precisaremos salvá-lo ou protegê-lo dos inimigos. Ele nos salva e carrega em seus braços quando caímos e estamos fracos. Ele nos livra da hora da provação. Ele nos livra quando os impossíveis nos cercam.

Jericó foi tomada com a ajuda direta de Deus, para inspirar confiança aos Israelitas. O nosso Deus, é o Deus das grandes batalhas, guerreia nossas guerras como disse o rei Ezequias ao ser ameaçado por Senaqueribe, rei da Assíria “Com ele está o braço da carne, mas conosco está o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e guerrear nossas guerras”. Em II Reis 6 está outro episódio. O rei da Síria quis prender Eliseu e enviou seu exército a Dotã, onde estava o profeta pernoitando. O moço de Eliseu ao ver o exército Sírio cercando a cidade entrou em pânico e disse: “Ai meu Senhor, que faremos? Então Elizeu disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Elizeu e disse: Senhor, peço-te que lhe abra os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.” Deus age por nós e faz o impossível se tornar possível. Deus age por nós quando há um Egito nos escravizando; Deus age por nós quando há um mar vermelho à nossa frente; Deus age por nós quando a sede aperta e as águas são amargas. Deus age por nós quando a fome aperta. Ele age por nós e nos guia pelos desertos das impossibilidades. Deus age por nós e derruba as muralhas de Jericó que nos impedem de tomarmos posse das promessas. Nem sempre temos tudo o que queremos, mas temos tudo o que precisamos. Deut. 2:7. É preciso confiar em Deus, porque Ele age em nós. Devemos confiar ainda que andemos no Vale da sombra da morte; ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; precisamos confiar no Senhor, pois Ele age por nós.

III – O impossível se torna possível quando Deus age através de nós

Deus agiu através de Moisés para libertar o povo da escravidão do Egito. Deus agiu através de Josué para levar seu povo a conquistar a terra a terra de Canaã. Mais tarde agiu através dos Juizes para libertar seu povo da opressão de seus inimigos. Deus agiu através de alguns reis, bem como através dos profetas. Mas Deus age também através de homens que tem pouco valor, como no caso dos 4 leprosos mencionados em II Reis 7. que foram ao arraial dos Sírios e trouxeram ao povo notícia de que os inimigos haviam fugido deixando para trás toneladas de comida. Aparentemente eles eram nada, e na verdade eram desprezados pela sociedade, contudo, Deus agiu através deles e Samaria foi salva da fome..Isso nos faz lembrar da oração de Davi pouco antes de sua morte “tua, Senhor, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade…teu, Senhor, é o reino, e tu te Exaltaste por chefe sobre todos. Na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força.” I Crônicas 29:11,12. Quando homens fracos se levantaram com fé, em nome do Senhor, Deus agiu. Deus leva a vida onde há morte; e o coração que antes era de pedra, se transforma em coração sensível, onde pulsa a emoção, o amor, a misericórdia. É a graça de Deus que inunda a nossa vida. Deus age através de seres tão pequenos e fracos, humildes e débeis. Deus age através daqueles que não são, para reduzir a nada os que são ou pensam que são. Deus peleja por aqueles que nele confiam. O impossível se torna possível quando Deus age através de nós. Ele faz o inimigo ouvir ruídos de um grande exército. Apavora o coração dos soberbos. Deus cria tudo do nada.

Conclusão

O impossível se torna possível quando Deus age em nós; quando Deus age por nós e quando Deus age através de nós. Há muitos problemas diante de nós, são nossos Jericós. O salário que não dá! A doença que avança; a perda de ente-queridos. São desafios que enfrentamos em nossa caminhada, mas devemos confiar em Deus. O fator mais importante é a obediência à vontade de Deus . O impossível se torna possível quando Deus age. Deixe Deus agir em sua vida! Confie nele e algo extraordinário vai acontecer.