sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ensina-nos a Contar os Nossos Dias



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Ensina-nos a Contar os Nossos Dias



Moisés pode ser considerado o maior líder judeu, foi o homem que entregou os Dez Mandamentos ao povo e é o autor do Pentateuco. Nesse salmo, ele faz uma oração e pede a Deus que nos ensine a contar os nossos dias, de tal forma que venhamos a ter um coração sábio.


Olhando, de pronto, para o seu pedido podemos correr o risco de não conseguir alcançar a magnitude da sua solicitação. Na verdade, Moisés está confrontando a forma como o ser humano conduz o seu dia a dia.

No Salmo 90, Moisés pede que Deus nos ensine a (...) contar os nossos dias para alcançar um coração sábio.


Consideremos alguns elementos chaves nessa oração:
Primeiro somente Deus conhece quantos dias restam da nossa vida. A certeza da morte é inegável. Igualmente certo é o fato de que ninguém sabe em que dia ela virá. Deus, nosso Professor Supremo, conhecedor de todas as coisas, marca a carga horária na escola da vida. Ele é quem assina o diploma ou reprova os alunos.

Segundo, os melhores alunos pedem a ajuda de Deus para evitar o desperdício do tempo. Dias não-contados referem-se a dias não-aproveitados, horas em que nada se fez ou não se aprendeu nada de valor. Nenhuma palavra de encorajamento emanou da boca e nenhuma influência sadia impediu alguém de ir em direção a Deus.

O homem que quer aprender a sabedoria de Deus avalia tudo à luz da eternidade. 


Terceiro, o objetivo das lições de Deus visa alcançar um coração sábio. Ele mostra o caminho e motiva seus servos a progredir nessa direção. Revelou sua infalível Palavra para ser luz e lâmpada para os pés dos que andam nos caminhos sinuosos deste mundo.

Quarto, indagaremos sobre o que quer dizer “coração sábio”. Estas palavras têm um paralelo na mensagem de Paulo: Não cessamos de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual. (Cl 1.9). Se Deus nos ensina clara e inconfundivelmente Sua vontade, não ficaremos mais presos à cegueira que baseia suas decisões no acaso de loteria. 


Infinitamente melhor é escolher sob a direção daquele que conhece o futuro tão plenamente como o passado (Rm 8.14). Sabedoria quer dizer inteligência que enxerga bem, além do horizonte desta vida curta e insegura. Escolher de acordo com a orientação bíblica permite ao servo ecoar as palavras do famoso missionário David Brainerd no limiar da morte.

“Não teria vivido a minha vida diferentemente do que vivi por nada neste mundo”. Jim Elliot, inspirado pela sabedoria de Brainerd, foi morto por uma lança dos selvagens aucas no Equador, em 1956. Disse o mártir: “Não é tolo quem deixa o que não se pode reter para alcançar o que não se pode perder”. 


Quem, além de Deus, pode ensinar a um filho de Adão essa realidade? Ninguém nasce sábio. Pecadores buscam prazer e sucesso com uma visão curta. Não olham além da morte física, enquanto o homem que quer aprender a sabedoria de Deus avalia tudo à luz da eternidade.

Paulo disse que, se recebermos sabedoria e entendimento espiritual, devemos viver de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado (Cl 1, 10). Uma definição de pecado destaca precisamente esse aspecto - desagradar a Deus agindo de maneira indigna do Pai que nos gerou pelo Seu Santo Espírito.

Moisés percebeu a importância de se alcançar sabedoria. Durante quarenta anos foi instruído em tudo o que havia de melhor da sabedoria humana. Matou o egípcio que maltratava um israelita. Foi uma decisão aparentemente inteligente, mas não sábia. Depois fugiu para Midiã onde teve tempo para as aulas de Deus.


Por quarenta anos foi adquirindo sabedoria do alto que lhe serviu tão bem durante os últimos anos do governo do Povo Escolhido. Mesmo sendo Moisés um servo humilde, Deus o escolheu para conduzir Israel, tirando-o do Egito até a Terra Prometida e para escrever os primeiros cinco livros da Bíblia.

Foi esse mesmo Moisés que escreveu o Salmo 90 e gravou esse pedido de ajuda para contar os seus dias de modo que alcançasse a sabedoria. Dias são desperdiçados porque não os contamos como preciosas pérolas que podem ser trocadas por sabedoria do alto.

O Salmo 90.12 aponta na direção de verdadeiro sucesso. Pedir a instrução do Criador infinito em poder e sabedoria é o único meio de chegarmos ao fim da vida felizes e bem-sucedidos aos olhos de Deus.

Para se viver bem, no mundo e no céu, sabedoria do alto (Tg 3.17) é tudo! Jonathan Edwards sabia que a sabedoria celestial valia mais que dinheiro ou fama. Ele e sua santa mulher tiveram setecentos e vinte e nove descendentes.


Dessa família surgiram trezentos pregadores, sessenta e cinco professores universitários, treze reitores de universidades, sessenta autores de bons livros, dois deputados do congresso americano e um vice-presidente do país. Que explicação única haveria para um fenômeno como a família de Edwards, senão a busca de um coração sábio vindo de Deus e a valorização do tempo que o Senhor lhe concedeu?


A Bíblia fala da necessidade de se contar dias. Contar ciclos, anos, fases. Contar com um propósito. Com uma finalidade especifica: Adquirir um Coração Sábio.


1. Como Contar os Dias

• Sl 39:4-5 - A medida dos meus dias.

Quando Moisés pede a Deus que nos ensine a contar os nossos dias, ele está pedindo justamente isto. Que consigamos ver que o fato de termos saúde e milhares de pessoas não terem é um presente e precisamos valorizar.

Que estarmos levando toda a manhã para poder trabalhar não é um fato banal, é uma coisa fantástica, pois existem milhares de pessoas que dariam tudo para poderem estar fazendo o mesmo e não estão. Que termos uma família que amamos e que nos ama é algo maravilhoso, já que neste mundo existem pessoas que vivem sozinhas, sem ninguém, abandonadas ao seu próprio destino.

O salmista pede que Deus o ensine a contar os dias, portanto não é natural que contemos nossos dias. Não é uma coisa que todas as pessoas fazem normalmente. Mas você pode me dizer que as pessoas contam seus dias pela sua idade. Tenho 20 anos, isto quer dizer que tenho 7.300 dias, ou 50 anos 18.250 dias. Não é deste tempo que a Bíblia fala, porque Deus é eterno e ele não se move baseado somente no tempo cronológico.


2. Tempo de deus é o tempo oportuno

O tempo que o salmista está falando não é somente o tempo cronológico (v.10) mas ele menciona outro tempo:

“Todos os nossos dias vão passando acabam-se os nossos anos” (v.9).
“A duração da nossa vida, pois passam rapidamente. (v.10)

Moisés está falando de um tempo com propósito!

Moisés está falando de um tempo que só o coração do sábio sabe contar!

Moisés está pedindo que Deus o ensine a não deixar esses dias passarem!


Moisés está pedindo que cada um dos seus dias cronológicos possam ser contados, isto é levados em consideração. Que Deus possa se agradar dos dias de Moisés e possa escrevê-los como memorial para a eternidade.

Moisés está pedindo um Coração Sábio


3. Um Coração Sábio

• (Ec 8:5) O propósito do coração sábio

Por que queremos um coração sábio?

O objetivo de um coração sábio não é se encher de conhecimento e poder responder todas as perguntas. Saber todas as coisas. O coração sábio não é para ser melhor e então Ter mais autoridade.

Moisés pediu um coração sábio, mas Salomão revelou o propósito deste coração sábio.
- Um coração sábio é para discernir tempos!
- Um coração sábio compreende as oportunidades de deus em seus dias.
- Um coração sábio faz dos seus dias oportunidades!


4 . Tempo Oportuno:

Porque estamos falando de contar os dias, de Ter um coração sábio para discernir os tempos, as oportunidades? Porque Deus tem ciclos, tempos e dias para as nossas vidas.

Deus tem um mover cada um de nós!

Sempre ouvimos dizer que Deus tem um mover para Goiânia. Os nossos pastores nasceram ouvindo isso de seus pastores e nós também fomos gerados debaixo destas promessas, mas quem em fim experimentará deste mover. Qual geração se apropriará destes dias?

Qual povo entenderá e reconhecerá este mover?

A Bíblia fala de que há um tempo oportuno, um tempo diferente dos demais, há fases e ciclos diferentes um do outro e se não percebemos estes “tempos” ficaremos de fora daquilo que Deus está fazendo na nossa geração. Este tempo não volta mais.


• ( Ec 3) Tempo para todas as coisas

Existe tempo para tudo e há um tempo determinado para que todo propósito se cumpra, passado este tempo inicia-se outro.
- Qual é o tempo da sua vida, nestes dias?
- Com que propósito você tem gasto seus dias?
- Os seus dias tem sido contados ou somente vividos?

Qual o tempo oportuno para nós como jovens?
• Ec 11: 1,2,4,6,9 – Tempo Oportuno


5. Princípios para reconhecer e agir em tempo oportuno.

A. Princípio: Lança o teu pão sobre as águas:

Lançar o teu pão fala de fé. Ninguém lança um pão em um rio e espera tê-lo de volta, isso é uma atitude de fé.

B. Lançe sua oração sobre as pessoas (converssão)


6. A Salvação em tempo oportuno:

Quando Moisés pede a Deus que nos ensine a contar os nossos dias, ele está pedindo justamente isto. Que consigamos ver que o fato de termos saúde e milhares de pessoas não terem é um presente e precisamos valorizar.

Que estarmos levando toda a manhã para poder trabalhar não é um fato banal, é uma coisa fantástica, pois existem milhares de pessoas que dariam tudo para poderem estar fazendo o mesmo e não estão. Que termos uma família que amamos e que nos ama é algo maravilhoso, já que neste mundo existem pessoas que vivem sozinhas, sem ninguém, abandonadas ao seu próprio destino.

A Bíblia é bem clara sobre a necessidade de uma pessoa nascer de novo para receber a vida eterna. Jesus cunhou esse termo em João 3:3-7, quando disse ao líder religioso Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." 


Como essa necessidade é tão importante, Satanás a tem atacado com todo o seu poder nos últimos dois mil anos, fazendo a maioria das igrejas cristãs deixar de ensinar essa doutrina, apesar de que ninguém pode ser salvo sem passar por essa maravilhosa conversão espiritual. No entanto, a arma mais eficiente de Satanás contra a doutrina do Novo Nascimento sempre foi a confusão.

Felizmente, Jesus tornou esse processo de transformação bem simples, tão simples que todas as pessoas, independente de seu grau de instrução ou de inteligência, podem compreender. Existem vários passos para nascer de novo e eles estão relacionados a seguir:

Compreenda que TODOS os homens nascem pecadores. Romanos 3:23, diz "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus." Essa mensagem que todos os homens são pecadores é amplamente repetida nas Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Isso significa que você é um pecador diante dos olhos de um Deus que é santo e que precisa punir todo o pecado. Você reconhece que é um pecador?

Como todo homem é um pecador imperfeito, e Deus é um Deus perfeito, nenhum homem pode salvar a si mesmo. Jesus deixou esse fato bem claro em Mateus 5:48, quando disse, "Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste."

Se todos precisamos ser perfeitos aos olhos de Deus, como alguém poderá ir ao céu, especialmente se a Bíblia declara diversas vezes que TODOS são pecadores? Obviamente, ninguém irá ao céu assim, tentando ser bom para merecê-lo. Como a Bíblia diz que milhões de pessoas estarão no céu, deve haver outro modo de chegar lá, além de tentar ser bom o suficiente.

Você precisa estar arrependido dos seus pecados e querer obter o perdão. Isso se chama Arrependimento. A palavra arrependimento significa que você se arrepende dos pecados passados e que não quer pecar mais.

Arrependimento significa o desejo de dar uma volta de 180 graus em sua vida. Não significa que você nunca mais pecará, mas significa que o pecado será uma exceção na sua vida, não a regra. Não se preocupe — o Espírito Santo de Deus lhe dará o poder espiritual para se transformar nesse tipo de pessoa.

Jesus Cristo, oferecendo seu sangue derramado no Calvário, morreu como um sacrifício substituto pelos seus pecados, e agora está oferecendo vida eterna no céu para você como um Dom Gratuito!Parece bom demais para ser verdade? Em Romanos 6:23, temos: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." A vida eterna é um dom, um dom gratuito, de Deus por meio do sacrifício de Jesus na cruz. Você não pode comprar a vida eterna, e com certeza não a merece, mas ela é oferecida como um DOM GRATUITO

Em Efésios 2:8-9, o apóstolo Paulo reitera esse ensino que a vida eterna com Deus é um dom gratuito. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Nenhum homem poderá estar diante de Deus na eternidade, e se gloriar que "comprou" sua entrada no céu.

Ao contrário, todas as pessoas no céu estarão ali somente por causa do DOM GRATUITO de Deus, que Jesus obteve com sua morte em nosso lugar na cruz. Em vez de punir os pecados individuais de cada pessoa, Deus acumulou esses pecados sobre Jesus quando Ele estava na cruz. (Is 53:2-12)

Agora, você provavelmente está pensando, ‘Como posso receber esse dom gratuito da vida eterna?‘ Em Atos 16:25-33, o carcereiro perguntou a Paulo, "O que devo fazer para que seja salvo?" Paulo respondeu: "Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e tua casa." Você precisa CRER em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal. Para crer realmente, você precisa colocar toda sua fé e confiança em Cristo e depender somente dEle como sua única esperança de salvação e de vida eterna.

Essa é uma questão de crer no coração e você não pode fingir e enganar a Deus, pois Ele sabe tudo a seu respeito. Muitas pessoas erroneamente pensam que aceitando os fatos acerca da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, automaticamente receberão o dom da vida eterna. No entanto, esse não é o caso. Normalmente, os pregadores chamam isso de "conhecimento mental, mas sem aceitação no coração". A salvação é dada gratuitamente, mas somente para aqueles que creram genuinamente.

Em João 1:1,14: Vemos que Jesus Cristo é Deus, igual com Deus, presente com Deus antes do início dos tempos, e o verdadeiro criador do Universo e de tudo o que nele há. Jesus fez repetidamente essa afirmação durante seu ministério. Ele é 100% Deus e 100% humano ao mesmo tempo, e é essa a razão pela qual Ele usou ambos os títulos durante seu ministério, Filho de Deus e Filho do homem. Para nascer de novo, você precisa crer nessa doutrina acerca de Jesus Cristo.


Isaías 53:6 prediz exatamente o que Jesus Cristo fez por nós na cruz; "O SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos." Glória a Deus!! Somente a sabedoria, a graça e o poder do Deus Todo Poderoso poderia conceber um Plano de Salvação tão gracioso!! A natureza de Deus exige a punição de todo pecado.

Ponto final! No entanto, Deus teve um plano por meio do qual um substituto inocente seria punido no lugar do pecador. No Antigo Testamento, Deus permitia que um cordeiro fosse o sacrifício substituto para o pecado; Jesus então se tornou o sacrifício perfeito, para todos os pecados do mundo. Seu sacrifício foi perfeito, nunca precisa ser repetido e salva todas as pessoas em todas as épocas.

Para nascer de novo, você precisa compreender e crer nesse princípio da morte substitutiva de Jesus na cruz do Calvário em seu lugar.

Agora que você compreende essas verdades, e crê nelas, precisa compreender como pode receber esse DOM GRATUITO da vida eterna por meio de Jesus Cristo. Afinal, se eu estivesse tentando lhe dar um presente GRATUITO, esse presente não se tornaria seu se você se recusasse a estender o braço e pegá-lo da minha mão. Você precisa ir até o Senhor Jesus e receber o DOM GRATUITO da Vida Eterna das mãos dEle. Como você faz isso?


Por meio da fé salvadora

Observe que eu disse fé salvadora. Existem tipos de fé que não o salvarão. Você pode entender intelectualmente os fatos sobre a pessoa de Jesus Cristo, mas essa não é uma fé salvadora. Você pode estar em uma ‘igreja‘ ou em uma seita que ensina muitas verdades sobre Jesus Cristo, mas que ensina que você precisa fazer outras coisas para ganhar sua entrada no céu. Essa também não é a fé salvadora.

Fé salvadora é confiar em Jesus Cristo e nEle somente, para sua salvação

Se você acha que precisa de algo mais do que confiar na obra de Jesus Cristo na cruz, está contrariando Efésios 2:8-9 e Isaías 53:6b. A maioria das seitas e as falsas religiões cristãs erram nesse ponto; acrescentam outras coisas que são "necessárias" para a salvação, ou oferecem um caminho falso para o céu (por exemplo, salvação por meio do batismo).

Você recebe esse maravilhoso Dom GRATUITO de Vida Eterna aceitando-o pela fé salvadora. Essa é a maior história já contada, sobre a maior oferta que já foi feita, pela maior de todas as pessoas que já viveu.

Verdadeiramente, somente um Deus sábio e gracioso poderia conceber um plano maravilhoso assim por meio do qual os homens pudessem ter seus pecados perdoados, e obter a vida eterna.

Pense nisso! Deus, por sua própria natureza, precisa punir todo pecado, mas como é misericordioso, oferece o Plano da Punição Substitutiva, por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Historicamente, chamamos esse plano maravilhoso de Evangelho, ou Boas Novas!

Quer receber esse Dom da Vida Eterna que Jesus Cristo oferece? Se sua resposta for "Sim", pode receber imediatamente a vida eterna.

Diga consigo mesmo: Senhor Jesus hoje eu me arrependo diante do Senhor e do seu poder. Reconheço que sou pecador e preciso de sua graça em minha vida. Quero neste instante te pedir perdão por ter vivido errado e de forma pecaminosa todo este tempo que permaneci longe do Senhor. Quero também pedir perdão pelos meus terríveis pecados e renunciar toda esta maneira errada de vida para viver em novidade de vida a partir deste momento.

Eu quero recebê-lo em meu coração Senhor Jesus e fazer de Ti meu único caminho; e da sua Palavra que é a Bíblia Sagrada minha única regra de fé e prática. Neste momento eu lhe peço escreve o meu nome no livro da vida e me da abundantemente do seu Espírito Santo. Mais uma vez eu reafirmo minha confissão que o recebo em meu coração para ser meu Senhor e Único Salvador.

Creio que estou perdoado de todos os meus pecados ate este presente momento. Perdão que recebo mediante minha fé no sacrifício que fez por mim na cruz do calvário. Creio também que teu sangue me purifica de todo pecado. Obrigado Senhor.

Você podendo agora se ajoelhe e faça uma oração ao Senhor de gratidão por Ele ter te salvado. Ou se por acaso estiver em local publico procure uma igreja e uma vez nesta igreja derrame-se na presença de Deus. Pode ser um lugar também onde você possa falar em voz alta sobre sua decisão para que todo inferno saiba que agora tu és um filho de Deus, AMÉM!

|  Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Orai Sem Cessar


Orai Sem Cessar

1 Ts 5.17


Introdução:

A oração deve ser a chave que abre a porta do dia e tranca que fecha a porta da noite. Lech Valessa, líder sindical e político polonês disse o seguinte sobre oração: “Um homem que não ora é um homem perigoso, pois seus únicos ideais voltam-se para si mesmo”.

A vida cristã envolve uma permanente atitude de oração.

1. Orai sem cessar: no ônibus, na escola, no trânsito, em casa, no trabalho, em todo lugar é lugar de orar – “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).

2. Orai se cessar: para que a sua ação seja prudente e a reação seja mansa – “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras” (Ec 5.2).
 
3. Orai sem cessar: para que o seu coração tenha prazer no amor e se horrorize diante da possibilidade da indiferença – “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg 5.13).
 
4. Orai se cessar: para que a mesma língua que glorifica ao Senhor não calunie os irmãos. Para que o poder de sua mente não seja o de criticar, mas o de construir – “E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou” (Ex 15.24,25).
 
5. Orai sem cessar: para que não se perca o verdadeiro significado das coisas, para que os valores não sejam invertidos – “Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor” (Pv 1.28,29).

6. Orai se cessar: para que não caia em tentação de pensar que sua opinião é uma lei e sua vontade um oráculo – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).
 
7. Orai sem cessar: para que o fluxo do Espírito Santo não cesse em sua vida, secando os frutos, os dons, a vida espiritual – “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8.26,27).

8. Orai sem cessar: porque sem oração cessa toda a virtude da vida, ficando apenas a perigosa e legalista religiosidade dos fariseus – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!” (Mt 23.27).

Conclusão: O caminho para a paz e qualidade de vida é a intimidade com Deus, que somente é conquistada através da oração, veja o que diz Filipenses 4.6,7: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. 7E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.
 
|  Autor: Caio Fabio  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR

Quebrando Conexões Espirituais Entre Demônios e Objetos


Quebrando Conexões Espirituais Entre Demônios e Objetos


"Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios." 1 Coríntios 10.20 

Em sua vasta experiência e revelação espiritual, o Apóstolo Paulo aqui fala sobre coisas sacrificadas a demônios. Muitas vezes colocamos dentro de nossa casa, trabalho, ou até mesmo igreja, objetos que foram consagrados a demônios.

Um presente que você ganha, as vezes é aparentemente inofensivo, mas antes de chegar a sua mão, foi apresentado a um espírito de destruição, ou pela pessoa que te deu o presente, ou até mesmo pelo fabricante.

As vezes um objeto usado, comprado em um brechó, ou reaproveitado. Até mesmo reciclagens podem ser perigosas!

Hoje em dia, perfumes franceses já vem de fábrica consagrados a espiritos de luxuria e sensualidade. Bebidas e alimentos, nem se fala. Assisti nestes dias um comercial do REDBULL dizendo que Jesus andou sobre o mar pois conhecia as pedras por onde pisas, mas o "REDBULL dá asas".

O que fazer se você disconfia que algum objeto de sua posse foi consagrado ao diabo:

1) Ore e pergunte ao Espírito Santo. Ele sempre nos dará sinais da resposta. As vezes sabemos o que fazer, mas não fazemos.

2) Observe se no objeto tem sinais visíveis de maldição. Um desenho malígno, um formato estranho, um texto comprometedor, ou até mesmo algo que está em outro idioma. Se tiver, você deverá se desfazer do objeto.

3) Se o objeto aparentemente não tiver mostras de maldição, mas no seu coração houver incômodo, você pode optar por NÃO se desfazer do mesmo, mas deve fazer uma oração especial para QUEBRA DE VÍNCULO ESPIRITUAL.

Existe um processo no qual a maldição sai dos demônios e entra no objeto... é um caminho invisível que chamo de VÍNCULO ESPIRITUAL. Este caminho pode passar até mesmo pelo coração do amaldiçoador, feiticeiro, ou satanista. As vezes uma pessoa invejosa te dá algo, e acaba se tornando o caminho para a maldição.

Neste caso coloque a mão com óleo de unção sobre o objeto e diga em voz alta: "No poder do nome de Jesus eu consagro este objeto como objeto santo. Eu anulo toda marca maldita e profana no objeto em nome de Jesus, e finalmente quebro todo o vínculo espiritual que conecta este objeto ao amaldiçoador e ao demônio que trabalha a maldição."

Evidentemente que se for da vontade de Deus que você se desfaça do objeto, cabe a você ouvir a sua voz, e compreendê-la!

|  Autor: Pr. Ricardo Ribeiro  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Como Jesus Venceu a Tentação


Como Jesus Venceu a Tentação


Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (note Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu. 

Embora Jesus foi tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.

Primeira Tentação

A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.

As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há  aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.

A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem. 

Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 2. A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer". Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.

Segunda Tentação

A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.

As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?

A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.

Lições: 1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.

Terceira Tentação

A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.

As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?
A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.

Lições: 1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.

Conclusão

Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pedro 2:21). 

|  Autor: Gary Fisher  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR

Revesti-vos de Amor


Revesti-vos de Amor


Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta.(Tiago 5 : 9)

O apóstolo Tiago, é direto no ponto, na sua carta, ele não segura o “verbo” e vem com a verdade “nua e crua” para todos, alertando as pessoas quanto ao uso das “palavras” e quanto ao nosso julgamento

Mas, Jesus nos chamou para sermos diferentes, devemos mostrar a Verdade as pessoas de uma forma mansa e humilde, para que todos venham ao conhecimento de Cristo.

Podemos observar em toda a caminhada do mestre, que o Senhor mesmo estando certo, não revidou e não julgou as pessoas que lançavam “pedras” sobre Ele. Nós também andávamos errantes, cegos quanto ao entendimento da Palavra e sujeitos a todos os tipos de pecados e longe de Deus, mas pela sua Grande Misericórdia, fomos alcançados e agora remidos pelo sangue do Cordeiro, devemos sim é proclamar o Amor de Deus a todas as pessoas e não nos queixando uns contra os outros, antes sendo uma mão amiga conduzindo as pessoas cansadas de suas jornadas a Cristo.

Veja também as recomendações do apóstolo Paulo:

Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. (Romanos 14:10 a 13)

O AMOR é o vínculo da perfeição, conforme a Palavra de Deus.

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.(Colossenses 3:12 A 17)

Quem anda com Cristo, revestido de Amor, não vê a diferença no seu semelhante, suas mãos estão sempre prontas para ajudar.

Deus te abençoe
|  Autor: Paulo Sérgio  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |A

Aviva o Dom de Deus Que Há em Ti


Aviva o Dom de Deus Que Há em Ti


“Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.”  2 Timóteo 1:6

Gostaria de compartilhar algo que Deus tem falado profundamente comigo durante essas últimas semanas. Há momentos em nosso chamado em que as pressões e as lutas são tão grandes que podemos ser atingidos no meio da caminhada. O chamado de Deus é algo sublime, porém pagamos um preço por Ele. No meio das pressões que passamos, nos frustramos com pessoas, somos atingidos com feridas na nossa alma, pensamos mesmo em desistir. 

Nesses momentos difíceis somos leva a acreditar que nós não entendemos muito bem o que Deus disse. É como se o chamado não fosse para nós. Deixamos de olhar para Jesus e passamos a olhar para as circunstâncias. Perdemos o foco, esquecemos quem Deus é e quem Ele nos fez ser. Nesses momentos terríveis nossa alma entra em conflito e a nossa fé é atingida. Entramos em um processo de morte do chamado. O vigor se perde, o amor por vidas se dilui, o fervor em anunciar as boas novas se apaga. Esquecemos quem somos no espírito, os dons de Deus ficam amortecidos dentro de nós. 

Assim estava o jovem Timóteo. Seu líder e pai espiritual, o apóstolo Paulo, estava preso, e prestes à morrer, Timóteo o substituiria e estava tremendamente abalado e perdido. Paulo percebe isso e começa a ministrar sobre a vida daquele jovem. A primeira coisa que Paulo diz para Timóteo é:

1. Trazendo à memória a fé que em ti há ( versículo 5 ) – Paulo provoca Timóteo a se recordar de sua fé, a mesma que o jovem Timóteo havia recebido de sua avó e de sua mãe. 

2. Despertes o dom de Deus que há em Ti ( Versículo 6 ) - Paulo dá uma sacudida em seu discípulo. Desperte esse dom de Deus que foi concedido à você. Você é responsável em manter essa chama acesa. Desperta o teu chamado. 

3. Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação ( versículo 7). – Em outras palavras ele estava dizendo para aquele jovem discípulo que aquele abatimento e covardia que Timóteo estava passando, por estar vendo as guerras que Paulo estava enfrentando no chamado, não eram de Deus, pois Deus não desejava que Timóteo estivesse abatido, triste e covarde. Deus desejava que Timóteo se levantasse debaixo da unção de Deus na vida dele.

Paulo sabia que Timóteo o substituiria e lhe dá instruções em sua epístola escrita para esse discípulo, alertando sobre os desafios que o chamado lhe traria. Mas Paulo também o encoraja e anima.

Querido irmão que está lendo essa ministração, talvez as frustrações e pressões te atingiram de uma maneira tão forte que você esteja desiludido e ferido, por esse motivo você resolveu que não iria mais querer saber de exercer liderança na casa de Deus, que iria aposentar o seu chamado e sentar no cantinho da igreja sem querer se envolver. Essa foi a minha realidade por algum tempo. Relutei em voltar ao chamado, porque as frustrações foram muito fortes, mas a voz do Espírito insistentemente me dizia: Aviva o dom de Deus que há sobre ti. E assim também te digo AVIVA O DOM DE DEUS QUE HÁ EM TI!

Se mova em direção ao propósito de Deus para sua vida! Recobre as forças, aviva o chamado e receba a ousadia de Deus em sua vida! Quando deixamos de cumprir nosso chamado, morremos espiritualmente e a nossa geração é atingida por nossa causa! Se eu e você não nos levantarmos, muitos se perderão. Há alguém implorando à Deus que envie você para ajudá-lo. Não permita que as frustrações do seu passado te impeçam de viver um futuro tremendo que Deus projetou para você!

A voz do Espírito Santo te diz: Aviva o dom de Deus que há em ti! Um dia Pedro também estava desistido do chamado ( João capítulo 21 ), mas o discipulador dos discipuladores, Jesus, se aproximou dEle e o reanimou e disse à ele: Apascenta as minhas ovelhas. Se você me ama volte ao chamado. Se você quer mesmo me demonstrar seu amor. Cuide de gente. Aviva o dom de Deus que há sobre ti.

Graça e paz!
|  Autor: Marcelo Rodrigues  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Os Símbolos do Espirito Santo




Os Símbolos do Espirito Santo

João 1.32-34


INTRODUÇÃO

Deus nos fala hoje por meio da Sua Palavra escrita. É o Espírito falando na Palavra. E nela encontramos muitas figuras de linguagem: metáforas, símiles, símbolos, tipos, parábolas, alegorias e emblemas. Todas essas figuras são utilizadas por Deus, o Espírito Santo, para nos comunicar a Sua vontade. A pessoa e a obra do Espírito são ilustradas pelas figuras bíblicas.

Hoje vamos estudar sete símbolos ou metáforas que estão relacionados à pessoa do Espírito Santo.

1. POMBA

A pomba é o primeiro símbolo do Espírito Santo que encontramos no Novo Testamento. Foi quando João Batista batizou Jesus: E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo (Jo 1.32-33). Temos uma manifestação da Trindade, quando o Espírito é comparado a uma pomba.

A pomba é um dos mais velhos amigos do homem. A primeira menção que se faz da pomba na Bíblia é em Gn.8.8,10,12. Noé soltou esta ave com o fim de saber quanto tinham baixado as águas do dilúvio.

As pombas são classificadas por Moisés entre os animais limpos, e sempre foram aves da mais alta estima nas nações orientais (Lv 11). As pombas poderiam ser usadas nos sacrifícios levíticos, principalmente pelos pobres (Lv 1.14). Foi nestas condições que Maria ofereceu ‘um par de rolas ou dois pombinhos’, depois do nascimento de Cristo (Lv 12.8; Lc 2.22-24).

É importante destacar que aves aparecem na Bíblia como figuras de espíritos demoníacos (Mt 13.4,19; Ap 18.2).

Quais os significados da pomba que podem ser aplicados ao Espírito Santo?

A pomba é mencionada como símbolo de simplicidade, de inocência, gentileza, afeição e fidelidade (Os 7.11; Mt. 10.16). A pomba pode ser facilmente incomodada (Ef 4.30).

Ron Crisp destaca dois textos da Bíblia: 

A) Gênesis 1.2, pois o Espírito é visto afagando a criação como um pássaro sobre o seu ninho.

B) Gênesis 8.6-12, uma pomba é solta da arca por Noé. Aqui encontramos pelo menos duas figuras do Espírito Santo. A pomba, não é como o corvo (Lv 11.15), recusou-se a continuar do lado de fora da arca, onde nenhum lugar limpo podia ser encontrado. O Espírito, obviamente, só habita naqueles que têm sido lavados pelo sangue de Cristo. A pomba trouxe de volta uma folha de oliveira como um sinal de esperança para aqueles que estavam na arca. Isso prefigura o Espírito que traz a segurança da salvação para os que estão em Cristo.

A pomba, por causa do seu senso de direção, sempre foi utilizada como mensageira (pombo-correio). O Espírito Santo é quem nos revela ou nos dá entendimento e discernimento espiritual das coisas de Deus (1 Co 2.10).

2. ÁGUA

A água é outro símbolo do Espírito Santo que se aplica principalmente à doutrina da salvação. É Jesus quem fala da salvação como beber água: "aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna" (Jo 4.14). O Espírito Santo, ao habitar no crente, é esta fonte a jorrar para a vida eterna. É Ele que opera e mantém a vida eterna (Jo 7.37-39).

A água é necessária para limpeza e purificação. No Antigo Testamento era utilizada como símbolo de purificação dos sacerdotes (Êx 29.4; Lv 8.6). Ezequiel fala da água como instrumento de purificação interior e a relaciona com a regeneração produzida pelo Espírito Santo (Ez 36.25-27).

É o Espírito quem limpa nossos corações na regeneração e continua nos purificando durante o nosso processo de santificação (Tt 3.5; 1 Jo 1.9).

3. VENTO

O vento é um símbolo da presença do Espírito Santo (Ez 37.9,13; Jo 3.8; At 2.2).

Jesus Cristo comparou a obra do Espírito à ação do vento, quando disse a Nicodemos: O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito (Jo 3.8). Após a sua ressurreição, Jesus soprou sobre os seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito Santo" (Jo 20.22). 

Algumas lições práticas:

A. Assim como o vento é invisível na sua ação, o Espírito age de forma invisível no coração humano (Jo 3.8).

B. Assim como o vento é incontrolável na sua força e imprevisível na sua ação, o Espírito é irresistível e soberano na Sua ação (Jo 3.8; At 2.2).

C. Assim como o vento move um barco a velas, o Espírito de Deus moveu aqueles que escreveram as Escrituras (2 Pe 1.21).

4. FOGO

O fogo na Bíblia, possui diversos significados, mas principalmente para simbolizar a presença de Deus (Êx 3.2; 13.21). O nosso Deus é fogo consumidor (Hb 12.29). O fogo é um sinal da aprovação de Deus (2 Cr 7.1), da proteção de Deus (Zc 2.5), da purificação divina (Ml 3.3), do juízo de Deus (Lv 10.2).

O fogo é um emblema do Espírito Santo (Mt 3.11). Em Apocalipse, o Espírito é comparado a "sete tochas de fogo" que ardem diante do trono de Deus (Ap 4.5). Em Atos 2.3, na descida do Espírito Santo (Pentecostes), vemos que o fogo era um sinal da presença do Espírito. 0 Espírito é o fogo que aquece, ilumina, purifica e fornece energia ao povo de Deus.

5. ÓLEO

A principal fonte de óleo ou azeite entre os judeus era a oliveira. A "oferta de manjares", prescrita pela Lei, era misturada ao óleo (Lv 2.4,7,15; 8.26,31; Nm 7.19; Dt 12.17-32). 

O azeite estava incluído: Entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22.29 – 23.16) e o seu dízimo era obrigatório (Dt 12.17; 2 Cr 31.5). O óleo era usado para iluminação (Êx 25.6; 27.20-21; Zc 4.3,12), na consagração dos sacerdotes (Êx 29.2,23; Lv 6.15,21), no sacrifício diário (Êx 29.40), na purificação do leproso (Lv 14.10-28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6.15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5.11) e por causa de ciúmes (Nm 5.15).

Nos banquetes havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28.40; Rt 3.3; Lc 7.46). O azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza ou humilhação (Is 61.3; Jl 2.19; Ap 6.6).

Assim como o óleo era usado para a cura, o conforto, a iluminação e a unção, com propósitos específicos, o Espírito Santo cura, conforta, ilumina e unge ou consagra o crente (1 Jo 1.27-29; 2 Co 1.21-22; Tg 5.14).

6. SELO

A figura do selo aparece três vezes no Novo Testamento (2 Co 1.21-22; Ef 1.13; 4.30).

Quais são as funções e propósitos normais de um selo? O que ele significa? O selo tem três funções básicas: a) autenticação de um documento; b) propriedade ou posse; c) proteção ou inviolabilidade.

Todo crente foi convertido e é habitado pelo Espírito Santo. Se a pessoa não tem o Espírito Santo é porque não foi convertido (Rm 8.9; 1 Co 6.19-20). O selo do Espírito indica que o cristão é propriedade de Deus (Ef 1.13; 1 Pe 2.9), é protegido espiritualmente por Deus (1 Jo 5.18-19).

7. PENHOR

O Espírito Santo é comparado também ao "penhor" (Ef 1.14).

Um penhor é uma parte do preço que se paga por alguma coisa, como garantia do pagamento final. É uma fiança. O Espírito Santo nos foi outorgado no dia da nossa conversão e a sua presença em nós é uma garantia da nossa redenção final (Rm 8.23; Fp 1.6).

A pomba, a água, o vento, o fogo, o óleo, o selo e o penhor são as principais metáforas bíblicas que revelam a pessoa e o ministério do Espírito Santo. Elas nos ensinam que o Espírito Santo nos revela a Cristo, regenerando-nos de forma soberana, purificando-nos, ungindo-nos, comparando-nos e garantindo-nos um futuro mais feliz.

|  Autor: Pastor Josias Moura  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Vencendo o Sentimento de Culpa


Vencendo o Sentimento de Culpa


E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.  Mateus 18:3

Acredito fortemente  que imprimir sentimento de culpa na mente e no coração humano, é uma poderosa estratégia de Satanás. Ele sabe que os que são dominados por essas coisas, não raro, deixam de se relacionar com Deus de forma plena. Isso acontece também com cristãos! Alguns já foram tão intensos na comunhão com o Pai, na missão de servir, mas por algum motivo, chegaram a cair e desde então, nunca mais foram os mesmos: o fardo da culpa os reduziu a condição de infelicidade.

Somos “bombardeados” pelo dedo do acusador. Ele sabe atacar nossos pontos fracos, sabe que uma vida envolvida pela culpa pode ser mais facilmente dominada. Mas Deus nos deu o maravilhoso dom da graça e em Cristo Jesus somos agradáveis a Ele:” E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade. Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.”. Efésios 1:5-7.

É claro que devemos nos esforçar e perseverar em fazer a vontade de Deus. Mas se falharmos não seja esse o motivo de permanecermos no chão. O perdão cura dias, meses, anos, vidas inteiras de pecado! Mas o perdão começa em nós. É quando reconhecemos que somos tão falhos quanto qualquer ser humano poderia ser e tão necessitados de Deus que a comunhão é o bem mais precioso a ser preservado. Tem um ditado que diz: “Santo, não é o que nunca se suja, mas o que se lava constantemente”. Esse “lavar” é relacionar-se com Deus, ser sincero com Ele e confessar a culpa na certeza de receber perdão.

Apóstolo Pedro é um exemplo grandioso de fraqueza humana e perdão de Deus. Ele tinha todas as boas intenções possíveis de agradar a Jesus e vendo que se aproximava Sua morte disse-lhe: “Ainda que seja necessário morrer contigo, não te negarei! E todos os discípulos disseram o mesmo” Mt 26:35. Sabemos que Pedro abandonou e negou a Jesus, e esse “fardo” poderia ser motivo de perdição para Pedro. Mas não foi porque Jesus o amou de tal forma que o recolheu novamente em Seus braços para uma vida de liberdade. 

No Evangelho de Marcos, quando é relatada a ressurreição de Jesus, lemos que os anjos citaram a Pedro: “ Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro, que Ele vai adiante de vós para Galileia, ali o verão, como Ele vos disse” Mc 16:7. Pedro deveria estar tão cheio de culpa, infelicidade, se considerando incapaz para exercer o chamado ministerial, que os anjos enfatizam seu nome como a dizer: “Pedro é especial para o Mestre Jesus, digam que Ele o perdoa e o quer com Ele”. É assim que Deus faz conosco, Ele nos quer junto a Ele.

Não raramente ao orar, lembro de quão cruel é um sepultamento: ver uma vida sendo encerrada dentro de um caixão, coberta pelo barro, “Todos são pó e ao pó tornarão” Ec 3: 20. E não haveria Deus de se compadecer de nós sabendo que a vida é um sopro? Em minhas íntimas  reflexões cito constantemente o verso do Salmo 115:17; “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio”. Por isso, meu Deus me faz louvar em vida. Me mantêm firme em Teus caminhos e se eu pecar me perdoa pois na sepultura, nada mais poderá ser feito.

Deus quer nos abençoar em vida. Enquanto houver vida, haverá louvor. Só há um tipo de ação que a Bíblia cita como imperdoável: o pecado contra O Espírito Santo (Mc 3:29). Ou seja: ser rebelde a voz do Espírito Santo, desprezá-Lo. Somente age contra o Espírito, quem rejeita a graça vinda do sacrifício da cruz que perdoa para uma nova vida, que restaura inteiramente o relacionamento com Deus. Aceite o perdão de Jesus e perdoe àqueles que o maltrataram causando mágoa e sofrimento. Entregue esse fardo a Deus e Ele trará de volta a paz e a alegria ao seu coração.

"Assim como Cristo vos perdoou, perdoai também aos outros" Colossenses 3:13. 

Depois que passei a desfrutar do perdão de Deus, não deixo mais a mágoa enraizar em meu coração: "Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" Efésios 4:26. Jesus nos perdoa e nos capacita a perdoar. Hoje sou mais feliz, inclusive no casamento porque aprendi sobre o valor que tem o perdão na vida a dois. Experimente pedir perdão e também perdoar e se surpreenda com o que Jesus ainda fará.
|  Autor: Wilma Rejane  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A Importância de Participar da Ceia do Senhor


A Importância de Participar da Ceia do Senhor


A Ceia do Senhor é uma experiência que estremece a alma, por causa da profunda significação que traz. Foi durante a antiga celebração da Páscoa, na véspera de Sua morte, que Jesus instituiu uma nova e significante refeição, uma “refeição de comunhão”, a qual observamos até os dias de hoje, e que é a mais alta expressão da adoração cristã. É um “sermão vivido”, relembrando a morte de nosso Senhor e ressurreição, e vislumbrando o futuro em que retornará em Sua glória.

A Páscoa era a festividade mais sagrada do ano religioso judaico. Comemorava a praga final no Egito, quando os primogênitos dos egípcios morreram e os israelitas foram poupados por causa do sangue de um cordeiro que fora aspergido em seus portais. Então o cordeiro foi assado e comido com pão sem levedura. A ordem de Deus foi que através das gerações vindouras a festividade fosse celebrada. A história está registrada em Êxodo 12.

Durante a celebração, Jesus e os discípulos possivelmente cantaram juntos um ou mais dos `Salmos Aleluia” (Salmos 111-118). Jesus, tomando o pão, deu graças a Deus. Ao parti-lo e distribuir aos discípulos, disse: “Tomai, comei; este é o Meu corpo que é partido por vós.” Do mesmo modo, tomou o cálice, e depois de ceiar, deu-lhes o cálice, e dele beberam. Ele disse: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós; fazei isto em memória de Mim.” Ele concluiu a ceia cantando um hino e eles saíram pela noite até ao Monte das Oliveiras. Foi lá que Jesus foi traído, como predito, por Judas. No dia seguinte, Ele foi crucificado.

Paulo inclui uma afirmação não encontrada nos Evangelhos: “Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (I Co 11:27-29).

Podemos perguntar o que significa participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo preço que nosso Salvador pagou por nossa salvação.

Ou pode significar permitir que a cerimônia se torne um ritual morto e formal, ou vir à Mesa com pecado não-confessado. Para guardar a instrução de Paulo, cada um deve examinar a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice, em observância ao aviso.

Outra afirmação de Paulo que não se encontra incluída nos Evangelhos é “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (I Co 11:26).

Isto coloca um limite de tempo à cerimônia: até a volta de nosso Senhor. Através destes breves relatos aprendemos como Jesus usou dois dos mais perecíveis elementos como símbolos de Seu corpo e sangue, e os inaugurou como um monumento à Sua morte. 

Não foi um monumento de mármore esculpido ou latão moldado, mas de pão e suco de uva.

Ele declarou que o pão testemunhava de Seu corpo que seria partido: não houve sequer um osso partido, mas Seu corpo estava tão terrivelmente moído, que dificilmente se reconhecia (S l 22:12-17; Is 53:4-7). O suco de uva testemunhava de Seu sangue, indicando a terrível morte que em breve experimentaria.

Ele, o perfeito Filho de Deus, se tornou a realização de incontáveis profecias do Velho Testamento a respeito do Redentor (Gn 3:15, Sl 22, Is 53, ). Quando Ele disse: “Fazei isto em memória de Mim”, indicou que esta era uma cerimônia a ter continuidade no futuro. 

Também indicou que a Páscoa, que exigia a morte de um cordeiro e vislumbrava a vinda do Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo, se fazia agora obsoleta. O “Novo Testamento” tomou seu lugar quando Cristo, o Cordeiro da Páscoa (I Co 5:7), foi sacrificado (Hb 8:8-13). O sistema sacrificial não se fazia mais necessário (Hebreus 9:25-28).

Os principais textos que nos falam acerca da instituição da Ceia na Igreja de Cristo são:

- Mt 26:26-29;
- Mc 14:22-25;
- Lc 22:19-20;
- Jo 6:48-58;
- At 2:41-46; 20:7,11;
- ICo 10:15-17; 11:23-26.

Vemos que esta ordenança é chamada de partir o pão (At 2:42,46, 20:7, 11) e de Ceia do Senhor (I Co 11:20). Seria bom notar que estas são as únicas ocorrências destes termos na Bíblia. Apesar da maioria das igrejas locais adotarem o segundo nome, não é errado se referir a Ceia do Senhor como o partir o pão. Já a expressão Santa Ceia deve ter sido introduzida no vocabulário de algumas igrejas locais com a melhor das intenções, contudo não é uma expressão tirada das Escrituras Sagradas.

Como pudemos observar os textos são muito sucintos e nenhum deles nos ensinam a forma de celebrar a Ceia do Senhor.

Quanto a forma, o que vemos é uma celebração simples e desprovida de liturgia, ritos e "trajes especiais" (Isto não quer dizer que o conteúdo e/ou o significado não sejam ricos e profundos).

Outro ponto importante é que o Senhor usou elementos comuns aos costumes judaicos para instituir a Ceia. Ele não criou nada novo. O Pão era um dos que já estavam à mesa, o mesmo pode se dizer a respeito do vinho. Eram elementos comuns da alimentação diária daquele povo. O fato de estarem à mesa compartilhando uma refeição era algo muito significante na cultura oriental. Comer com alguém era muito mais do que simplesmente se alimentar; significava associação, comunhão, compromisso e interesse mútuo.

Os três relatos dos Evangelhos e o relato de I Coríntios se complementam e incluem as principais características da Ceia.

Mateus e Marcos combinam entre si, bem como Lucas e Paulo também. A diferença principal entre estes dois grupos são que Mateus e Marcos omitem a frase "fazei isto em memória de mim" e incluem "derramado em favor de muitos" depois de se referirem ao sangue da aliança. Lucas diz: "derramado por vós." Em lugar da observação que o Senhor fez da Sua futura reunião com os discípulos no Reino de Deus, Paulo faz referência a proclamação da morte do Senhor "até que ele venha".

Estas palavras de Paulo refletem, de forma inequívoca, a esperança escatológica da volta do Senhor para arrebatar a Sua Igreja. Esperança esta que é, por assim dizer, reavivada pela celebração da Ceia do Senhor.

É também através de Paulo que tomamos conhecimento do profundo significado da Mesa do Senhor como uma comunhão (koinonia) com o Senhor ( 1 Co 10:16). É de bom tom lembrar que a nossa comunhão não é com o Cristo morto e sim com o Senhor ressurrecto, vitorioso, glorificado e poderoso. Paulo também nos mostra a unidade da Igreja, pois assim como compartilhamos de um único pão, assim também nos reunimos como um único corpo de Cristo (I Co 10:17).

Assim vemos que a Ceia do Senhor simboliza não somente o próprio corpo e sangue do Senhor Jesus, mas também o Seu Corpo místico, que é a Igreja. Quando "todos participamos do mesmo pão" isso significa, entre outras coisas, que nós, apesar de sermos individualmente muitos e diversos, nesse ato ficamos sendo uma coisa só: um "pão" ou um "corpo", ou como se fala em I Co 2:5, um "sacerdócio" (S. E. Mac Nair. Cartas Ocasionais, p. 120).

Quando Paulo se refere à noite em que o Senhor foi traído, nossas mentes são levadas aos textos que narram da instituição da Ceia. Nos deteremos, um pouco, nas palavras proferidas por Jesus naquela noite, buscando entender o significado delas. Passemos a uma comparação entre as narrativas:

- Mateus: "Tomai comei; isto é o meu corpo".
- Marcos: "Tomai, isto é o meu corpo".
- Lucas: "Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim".
- Mateus: "Isto é o meu sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos para a remissão de pecados".
- Marcos: "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança derramado em favor de muitos".
- Lucas: "Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado por vós".

A ceia é uma demonstração de que a essência da vida cristã; é receber a Cristo como alimento espiritual. "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, quem de mim se alimenta, por mim viverá" (Jo 6:56,57).

Portanto, a fé é algo fundamental ao participarmos da Ceia. O mero participar da Ceia não traz os benefícios da obra de Cristo, estes devem ser apropriados pela fé. O cristão deve alimentar a sua alma com Cristo (Jo 6:51), e a Ceia é apenas uma figura disso. Cristo é o Senhor da mesa, mas Ele não pode ser dado e recebido automaticamente pela simples realização do ritual da Ceia.

Outra frase de Jesus que é repetida duas vezes por Paulo é: "fazei isto em memória de mim" (Lc 22:19; I Co 11:24,25). Esta ordem tem por finalidade que nós não nos esqueçamos a obra redentora que ele efetuou na Cruz do Calvário em nosso favor. 

Seria o mesmo que dizer, "em lembrança de mim" ou "em recordação de mim". Ou seja, ao realizar a Ceia Memorial, a igreja lembra a morte sacrificial de Jesus Cristo e a realidade dos benefícios advindos deste ato. Em outras palavras a Ceia é uma dramatização que nos recorda o que aconteceu no Calvário.

O pão ao ser quebrado nos lembra que Cristo foi "moído pelas nossas iniqüidades"(Is 53:5; Tt 2:14; I Pe 2:24;Hb 10:10). O vermelho do vinho nos lembra que Ele derramou seu sangue para tirar o nosso pecado, nos santificar e nos aproximar de Deus (Ef 1:7, 2:13; Cl 1:20; Hb 9:28, 10:19, 13:12; I Jo 1:7; Ap 1:5, 5:9).

Ao celebrarmos a Ceia, os benefícios advindos do sacrifício do Senhor Jesus devem ser trazidos à nossa memória e gerar no nosso coração um sentimento de profunda gratidão e adoração a quem tanto nos amou. Na Ceia, a Igreja, o Corpo vivo de Cristo, vislumbra as melhores coisas que Deus tem preparado para nós, tornando viva a nossa bendita esperança (Tt 2:13).

A Ceia do Senhor apresenta uma tríplice perspectiva:

- Passada lembra um evento e revive sua realidade e valor;
- Presente, anuncia e dramatiza a obra redentora do Senhor, convocando a Igreja ao cumprimento da sua missão; e,
- Futura, exorta seus participantes à espera do Senhor glorificado que vira consumar o plano de Deus.

E, nessa tríplice perspectiva, a Ceia é o mais forte elo da unidade corporativa da Igreja cristã, "porque todos participamos do único pão" (I Co 10:17 - Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. p. 415).

Existem hoje quatro posições mais comuns acerca da Ceia do Senhor. São elas:

- Transubstanciação (Católica Romana): no momento da Ceia (eucaristia) os elementos são transformados no sangue e corpo de Cristo.
- Consubstanciação (Luterana): o corpo e o sangue de Cristo estão presentes e combinados com os elementos da Ceia.
- Presença Espiritual (Calvino): Cristo está presente com os elementos.
- Memorial (Zwingli, Batista, Pentecostal, Irmãos): os elementos são somente símbolos, e a presença de Cristo é relativa à fé do participante. Cada um tem que tomar a Ceia com a atitude correta e com fé. 

Detalhes Importantes:

Cristo não tinha morrido quando institui a aliança. O propósito é proclamar a morte do Senhor, não recrucificá-lo.

O uso da linguagem inclui metáfora (Ex.: isto é o meu corpo; ou, este é o cálice da nova aliança). Não é usada uma linguagem literal assim como "eu sou a porta" também não é.

No entanto, tendo visto tão grande riqueza de significados belos e profundos, é de se estranhar que elementos alheios à Ceia do Senhor tenham sido introduzidos na sua celebração; tomando vulto de grande importância e usurpando o lugar do Senhor. Aquilo que era para ser singelo foi acumulado de um ritualismo que tira a nossa atenção do essencial. Em algumas igrejas locais o horário, a mesa, toalhas, guardanapos, paletó, gravata, cálice ou cálices, pão com ou sem fermento, tem tido mais destaque que o Senhor da Ceia.

São tantas regras e preceitos que a simplicidade e a singeleza com que era celebrada pela igreja de Atos a muito ficou para trás. Temo que alguns irmãos estejam beirando a idolatria quando dão demasiado valor a mesa e a toalhas chegando ao ponto de deixar de participar da Ceia quando um destes detalhes não estão de acordo com o seu gosto pessoal.

Digo gosto pessoal com a convicção de que estas coisas são regras humanas que não se encontram na Bíblia. E se não estão na Palavra de Deus não deveriam ser impostas na Igreja do Deus da Palavra.

Criticamos, e com razão, as igrejas que dão ao pastor a exclusividade de repartir os elementos, mas em algumas igrejas locais a distribuição dos elementos é exclusividade de presbíteros e diáconos; e isto se estiverem devidamente uniformizados. Alguns dizem: "quem vai participar da Ceia pode vir sem paletó, mas quem vai servir deve trajar paletó e gravata." Ai cabem duas perguntas: 

(a) quem é mais importante, o que distribui os elementos ou o que recebe?

(b) onde, na Bíblia, é exigido traje especial para servir a Ceia?

Para a primeira pergunta a resposta é: "nenhum dos dois e sim o Senhor." A segunda resposta é: "Além da exortação de que o cristão deve se trajar decentemente (não só nas reuniões da igreja), em nenhum lugar encontramos tal instrução". E assim, em muitos lugares é dada tanta ênfase a forma que o conteúdo sofre detrimento.

Quando privamos um irmão de, em qualquer dos dois aspectos, de participar da Ceia, que não é nossa, mas do Senhor, por motivos alheios à Sua Palavra, estamos pecando. "Receio muito a ocupação com formas e ritos: com a matéria e não com o espírito - que é Cristo. Tenho notado que uma demasiada ocupação com a parte material do serviço tende a depreciar a parte espiritual" 

Existe uma situação muito comum nas igrejas locais. Refiro-me as pessoas que deixam de participar da Ceia por acharem que um irmão não está participando dignamente. Mais uma vez gostaria de compartilhar com vocês o conselho de um sábio:

"Alguns, com uma facilidade extraordinária, afastam-se da Ceia em qualquer ocasião em que não aprovam a conduta de alguém ali: um modo de proceder que a Escritura não ensina.

Que Deus nos ajude a fazer parte constantemente desta mesa gloriosa que significa o elo de comunhão de todo o cristão com o Senhor Jesus até que Ele venha nos buscar para si, amém!

|  Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A Benção de Deus Pode Estar Numa Tempestade


A Benção de Deus Pode Estar Numa Tempestade

2 Reis:2.11


I. Introdução

Neste verso lemos isto: “…e Elias foi levado aos céus num redemoinho". É impressionante esta revelação pois nos mostra que Elias foi levado aos céus, algo que é bom e desejado por todos nós, quando estava num redemoinho.”

Um Redemoinho chega a ser definido nos dicionários de língua portuguesa como uma tempestade de vento em forma de espiral. Estar num redemoinho, pode não ser uma experiência muita boa, pois seu movimento é rápido, causado pelo cruzamento de ventos agitados. Mas, foi num redemoinho que Elias foi conduzido a Deus.

Mas o que me chama atenção é que Deus usou um elemento da natureza, uma tempestade com ventos fortes e agitados para conduzir Elias até o céu. Creio eu que o profeta chegou ao céu sem nenhum arranhão ou trauma. 

Como Deus é tremendo! …aquilo que é perigoso, que possui poder destrutivo… é domado por Deus… é subjugado, dominado por Ele. E Pode ser usado por Ele ser usado por Ele a nosso favor.

Podemos pensar neste redemoinho como os momentos difíceis da nossa vida, as tempestades que chegam, os problemas que surgem.

Fiquei pensando nisto e reparei que redemoinhos representam tempos de tensão em nossas vidas, que o Senhor Deus Todo-Poderoso usa para falar conosco, ou nos aproximar mais dEle.

Redemoinhos são compostos por ventos de forças contrárias, são ventos contrários. Porém Deus fez Elias subir ao céu em meio a estas forças contrárias.

Amado: se você está passando por um período de tensão em sua vida, se você está envolvido por uma tempestade de ventos contrários… ouça: Deus domina redemoinhos! Deus aplaca a fúria dos ventos fortes… Deus abranda o poder destrutivo do mal, porque Ele mesmo, é o Deus criador e Todo-Poderoso! Ele é Senhor absoluto sobre nossas lutas e aflições. Aleluia!

Você está tenso com alguma coisa? …Confia em Deus, e Ele usará o redemoinho para fazê-lo você subir mais alto! Amém? 

II. Há algumas verdades que quero desejo te mostrar nesta ocasião:

1) A primeira é essa: DEUS FALA NO MEIO DO REDEMOINHO

Deus fala no meio do redemoinho!

Esta lição aprendemos pela experiência de Jó. No final de seu livro, cap 38.1 lemos isto: "Então o Senhor respondeu a Jó do meio da tempestade…". Redemoinho é uma forma de tempestade, tempestade de ondas de ventos contrários, que se chocam.

Deus fala em meio a tormenta… A Bíblia diz que a voz de Deus troveja maravilhosamente (Jó 37.5); é voz como a voz da trombeta em Apocalipse (1.4)! …nem o vento mais forte, nem o tornado mais violento, abafa a voz de El-Shadai, a voz do Deus Todo Poderoso! Aleluia!

Jó atravessava um período de grande tensão… ele passava por uma tempestade violenta em sua vida… ele estava agitado… Mas o que fez Deus ao seu servo? …Deus usou a tensão para falar com ele!

É conhecida aquela parte do livro de Jó, onde ele diz: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5)… Jó estava declarando que a tensão, o redemoinho, é que permitiu que seus olhos pudessem ver a Deus.

Quantas vezes a tensão, o problema, a dificuldade que surgiu, não nos permite ouvir a Deus, não nos permite escutar o maravilhoso som da Sua voz… Mas irmão, irmã, Deus falou a Jó do meio da tempestade… tempestades não abafam a voz de Deus… Então, é também completamente possível, que Deus esteja lhe falando no redemoinho – na tensão que você esteja vivendo!

Aquiete-se e você escutará o som da Sua voz! …aquiete-se e você ouvirá o que lhe diz o Senhor!

2) Uma outra verdade é esta: O SENHOR SE MANIFESTA NO REDEMOINHO

Lemos no livro do profeta Zacarias: "o SENHOR, tocará a trombeta e marchará em meio às tempestades do sul"; outra versão traz assim: "o SENHOR Deus fará soar a trombeta e irá com os redemoinhos do Sul" (Zc 9.14).

Amado, a Bíblia está mostrando: O Senhor pode se manifestar no redemoinho! O profeta Zacarias falou que o Senhor "marchará em meio às tempestades". Ele é o Rei Soberano… e marchará em meio às tempestades.

Ouça: o caos é matéria prima para Deus se manifestar com sua glória! …lembra de como a Bíblia conta a história da criação? Diz a Bíblia que a terra era sem forma e vazia. No entanto, Deus criou a luz, os mares, a terra seca, as plantas e os peixes e os animais, o homem e a mulher…

A verdade então é esta: Na tempestade violenta, na tensão mais forte, Deus mostra a Sua majestade, marchando, manifestando a Sua presença!

Irmão, irmã, num redemoinho Ele levou Elias ao céu… Ele falou à Jó… Deus transforma tragédia em bênção! 

3) Ouça mais esta verdade: O SENHOR NOS QUEBRANTA NO REDEMOINHO

Quando estamos em meio as aflições é que descobrimos nossas fraquezas e incapacidades. Na tensão, nos momentos difíceis da vida, nos momentos de dor, de lágrimas, é que melhor, aprendemos a confiar em Deus e saber que sem Ele nós nada podemos fazer.

Quando Jó experimentou uma redemoinho sobre sua vida, Ele pode conhecer melhor a Deus, ele mesmo disse: "[Senhor] Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram"… Jó estava dizendo: "Somente agora eu conheço o Senhor de verdade! Antes eu só O conhecia de ouvir falar".

No livro de Jó, lemos que ele respondeu ao Senhor: "Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado"… Jó disse isto quebrantado diante de Deus.

Também é muito interessante ler o que Jó declarou em seguida a isto, lemos em 42.6: "menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42.6)… Com estas palavras Jó estava dizendo: "…eu me arrependo do meu orgulho e me cubro de terra e de cinza para mostrar minha tristeza".

Veja o que faz o redemoinho, quando Deus o permite na vida de alguém que O serve: esta experiência quebranta o coração, esmaga o orgulho, deixando a pessoa completamente entregue a Deus, dependente dEle.

Marcos Witt, em seu livro adoremos, diz que "Quando Deus nos quebranta, seu objetivo não é nos destruir. Ele quer destruir as atitudes incorretas que há em nós, para que assim a sua glória possa refletir-se por nosso intermédio".

Tenho aprendido que quebrantamento leva ao arrependimento, e arrependimento leva perdão; o perdão leva à liberdade e a liberdade nos proporciona uma maior capacidade de amar; e o amor sempre nos leva de volta para a verdadeira adoração a Deus e o sentimento de zelos nossos irmãos. 

III. Conclusão

Os redemoinhos da nossa vida tem um propósito: Produzir transformação.

Veja este exemplo:

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com gente.

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. E você o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá?

Sempre surgirão alguns redomoinhos em nossas vidas: falta de dinheiro, falta de companheirismo… problemas familiares, desavenças, perseguições, enfermidade, etc…

Mas nunca esqueça que Deus usa redemoinhos, para falar, se manifestar e nos quebrantar de modo que poderemos subir às alturas.

Esta é a promessa: “…Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” Isaías 40.31
|  Autor: Pastor Josias Moura  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |