sábado, 9 de junho de 2012

Idolatria Gospel - Um show de horrores


Idolatria Gospel - Um show de horrores


         Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.
         Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época:
 
“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17).

        Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.
         Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta:
 
“Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).

         Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.
         Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

  • Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.
  • Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.
  • Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.
  • Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.

         Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!
         A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”. 
         Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!
         Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer: - Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós? Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época? Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho? Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre? Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?
         Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21)
          Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles! 
 
"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

A Homossexualidade e o Cristão


A Homossexualidade e o Cristão



         Quando nos dispomos a ajudar uma pessoa a superar sua homossexualidade, encontramos o fato de que muitas delas estão confusas sobre o que é verdadeiramente a homossexualidade. Muitas vezes a pessoa se identifica erroneamente como “homossexual”, criando assim um obstáculo a mais em seu esforço de aceitar sua nova identidade em Cristo. Há outros que não desejam aceitar seu problema homossexual e se recusam a enfrentar a realidade. Isto acontece muitas vezes com os pais de família ou parentes que não querem aceitar a homossexualidade de um ente querido. Para melhor compreensão deste problema, preparamos este artigo explicando nossa opinião sobre o que é verdadeiramente a homossexualidade.
         Até agora, nem a comunidade científica, nem os grupos religiosos, nem os homossexuais têm chegado a um acordo sobre a definição da homossexualidade. Apesar disto, Lauwrence J. Hatterer, autor de “Mudando a Homossexualidade Masculina” deu esta definição:” Aquele que em sua vida adulta está motivado por uma atração definida, preferencial, erótica por membros de seu mesmo sexo e, quem, às vezes, porém não necessariamente, tem relações com ele”. Esta é uma definição adequada para se trabalhar com ela, porém, uma explicação completa da condição homossexual é mais profunda.

A pessoa nasce homossexual?

         A maioria das pessoas homossexuais crêem que elas “nasceram” homossexuais. Para muitos esta crença traz alívio e retira a responsabilidade de mudança. Porém, não  existe evidência científica sólida de  que uma pessoa nasce homossexual. A grande maioria das pessoas homossexuais são completamente normais geneticamente: são homens e mulheres completos neste sentido.

Conduta aprendida

         Nós cremos que a homossexualidade é uma conduta aprendida, que foi influenciada por uma série de fatos: uma ruptura na vida familiar na infância, uma falta de amor incondicional da parte de algum dos pais, falta de identificação com o pai do mesmo sexo. Mais tarde estes problemas podem resultar em uma busca de amor e aceitação, inveja do mesmo sexo ou do sexo oposto, uma vida controlada por diferentes temores e sentimentos de isolamento. Parece que uma coisa está clara: a homossexualidade é causada por uma multidão de raízes. Seria simplista pensar em uma só causa: temor ao sexo oposto, incesto ou abuso sexual, mães dominantes e pais débeis e opressões demoníacas. Tudo isto pode ter parte nas causas da homossexualidade, porém, só um destes fatores externos na vida de uma pessoa,  que são suas própria decisões, é que são importantes ao formar sua identidade homossexual, ainda que sejam poucos os que desejam admiti-lo.

Que diz a Bíblia?

         A Bíblia diz em cinco diferentes lugares que a homossexualidade é pecado: Lv 18: 22, Lv 20: 13, Rm 1: 26-27, I Co 6: 9-10 e I Tm 1: 9-10. Apesar das Escrituras ser muito clara sobre a conduta homossexual, algumas pessoas se perguntam: “A Bíblia também diz que os sentimentos homossexuais são incorretos?”
         Depois de uma longa exposição sobre a homossexualidade, Rm 1:31  termina com estes versículos:
“Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais cousas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.”  Rm 1:31 

        É evidente aqui que o aprovar o estilo de vida homossexual é pecado. Cl 3: 5 diz:
“Fazei, pois,  morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria.”  Cl 3: 5

        De acordo com a palavra de Deus, a luxúria sexual e a fantasia homossexual e heterossexual é pecado. Ao contrário, I Co 10: 13 nos assegura que a tentação não é pecado:
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”  I Co 10: 13

        Existe uma diferença entre tentação e pecado. Não podemos controlar por completo o que nos serve de tentação, porém está em nosso poder decidir se seguimos ou não esta tentação. Este poder de decisão se fortalece pelo Espírito Santo que vive em nós. 

Os  Quatro Aspectos da Homossexualidade

         O problema da homossexualidade é muito mais que um simples ato sexual. As pessoas que estão presas neste pecado têm ingressado no ambiente homossexual em algum grau. Para compreender melhor as circunstâncias da pessoa que busca ajuda temos dividido a homossexualidade em quatro aspectos diferentes: conduta, resposta psíquica, identidade e ambiente homossexual.

Conduta

         Muitas vezes assumimos como verdade que todas as pessoas homossexuais têm encontros homossexuais, porém, este nem sempre é o caso. Assumimos também incorretamente que todo aquele que pratica atos homossexuais é homossexual. Porém, a verdade é que estes atos não são um indício verdadeiro de que uma pessoa seja ou não homossexual. Existe um número imenso de homens heterossexuais que têm encontros homossexuais por várias causas, como por exemplo, estar na prisão ou em outro lugar em que não seja possível o sexo heterossexual. Também não cremos que um garoto que tenha tido encontros homossexuais em tenra idade é um homossexual, a menos que estes encontros tentem preencher uma necessidade que não é satisfeita de outra maneira como a necessidade de amor, aceitação, segurança e significado.
         Nestes casos estes encontros representam uma troca pelas necessidades não sexuais que se obtém através deles. É possível que estes encontros sejam sinônimos de satisfação destas necessidades. Isto pode levar a uma orientação homossexual. Apesar disto, as estatísticas revelam que, a maioria dos garotos que experimentam atos homossexuais os deixam para trás e amadurecem até uma vida heterossexual normal. Ao contrário, muitas pessoas homossexuais nunca têm encontros homossexuais devido ao medo ou a uma forte convicção religiosa, estas pessoas refreiam uma conduta homossexual, porém, têm uma intensa luta com a homossexualidade.

Resposta Psíquica

         Uma breve definição deste termo é: “excitação sexual (estímulo) causada por percepção visual ou especulação de fantasia. A resposta psíquica é o que a gente chama também de “orientação homossexual”. Apesar de  muitas pessoas dizerem ter experimentado atração visual ou sexual pelo mesmo sexo “desde que se entendem por gente” ou “tem uso da razão”, existe um padrão progressivo na vida de uma pessoa que conduz à uma resposta psíquica homossexual. O menino pode começar com a necessidade de comparar-se com outros para ver se satisfaz os valores impostos pela sociedade. Quando vê que ele não se compara favoravelmente com os demais, sente admiração por essas qualidade e características físicas que inveja, o que leva ao desejo de possuir a outros e finalmente, o desejo de consumir a outros.
         Esse desejo se erotiza em algum momento resultando assim naquilo que se considera como a resposta psíquica.  Esta resposta psíquica em tomar a vida de outra pessoa se inicia com um pouco de imaginação. Se imagina situações sexuais. Quando o primeiro encontro acontece pode ser o resultado de vários anos de planejamento e fantasia. Muito embora também, a conduta homossexual pode preceder a resposta psíquica, sendo  resultante de uma resposta condicionada ligada à encontros prazerosos e satisfatórios com o mesmo sexo.

Identidade

         Algumas pessoas entram na homossexualidade pela “identidade”. Pode ser que essas pessoas não tenham experimentado atração sexual pelo mesmo sexo ou não tenham tido nenhum encontro homossexual. Apesar disto, desde tenra idade essas pessoas se sentem “diferentes” dos demais. Se sentem anormais, como se não ocupassem um lugar no mundo heterossexual. Eles raciocinam desta forma: “se não sou heterossexual, então devo ser homossexual”.  Está claro que esta é uma má interpretação. Uma pessoa que seja tímida, com medo do sexo oposto, falta de habilidades nos esportes e no social, não deve aceitar a identidade de “homossexual”.
         Porém, as pessoas crescem dentro de identidades. Uma vez que se aceita uma identidade, começam a se desenvolver na vida da pessoa, as características que esta identidade implica. É por esta razão que é de muita importância aquilo em que acreditamos sobre nós mesmos.

Ambiente

         Uma pessoa homossexual pode insistir que não tem responsabilidade alguma por sua identidade, sua resposta psíquica, nem ainda por seu primeiro encontro sexual, já que este pode ter sido forçado. Porém, toda pessoa homossexual deve arcar com a responsabilidade de haver escolhido entrar no ambiente homossexual. As pessoas entram neste estilo de vida em diferentes graus. Alguns vivem no mundo heterossexual a maior parte do tempo e somente buscam no ambiente homossexual encontros sexuais esporádicos e impessoais. Outros, ao contrário, mergulham totalmente na subcultura homossexual onde trabalham, vivem e se socializam em um ambiente totalmente homossexual.
         Dentro destes dois extremos, existem todos os demais graus de aprofundamento nesse ambiente, porém, para muitas pessoas, é no ambiente homossexual onde elas têm sentido de alguma forma a aceitação em nível superficial. Apesar da aceitação disponível, o ambiente homossexual muitas vezes se torna uma forma de vida dolorosa e sem recompensa, especialmente para os homossexuais de idade avançada que já não são desejados sexualmente.
         Como vocês podem ver, nestes quatro aspectos, a homossexualidade é um problema complexo com muitas definições e variações. Se alguém te diz: “eu sou homossexual” na verdade te disse muito pouco sobre sua pessoa. É necessário olhar sua vida mais profundamente para determinar até que grau a homossexualidade se tornou parte de sua identidade. Isto também pode ilustrar porque a homossexualidade pode ser um problema difícil de superar.
         É verdade que a saída da homossexualidade não é fácil, porém há milhares que a tem abandonado e se tem tornado “novas criaturas em Cristo”. Muitos têm se casado e têm famílias, enquanto que outros se mantém solteiros e vivem vidas alegres dedicadas ao serviço de Deus. Deus nos dá os desejos de nosso coração. Satanás se descontenta quando alguma pessoa percebe o engano da homossexualidade e descobre a porta de saída. Há muitas batalhas para pelejar, porém, “maior é o que está em nós do que o que está no mundo”.
“Não temas, nem te desanimes, pois a batalha não é tua, mas sim, de Deus”.  ( II Crônicas 20: 15 ).



Autor: Compilado Diversos