terça-feira, 19 de junho de 2012

Os cinco ministérios


                                Os cinco ministérios

5ministrios1E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres…” (Ef 4.11.)Nesses últimos tempos, Deus tem restaurado a compreensão da Igreja acerca dos cinco ministérios apresentados por Paulo na Carta aos Efésios: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres…” (Ef 4.11.) Mas como esses ministérios funcionam? Quem tem esses ministérios? Quais são as características de cada um deles? (Um bom livro para se estudar melhor os cinco ministérios é: “A forte mão de Deus – o ministério quíntuplo” de Jens Kaldeway, da editora Esperança.)

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que não são todos os cristãos que devem ser encaixados nos ministérios de Efésios 4.11. Enquanto alguns cristãos receberam de Deus algum desses ministérios, outros não os receberam; antes, pelo contrário, receberam outros diferentes dons e capacitações.
Diferentemente do que muitos pensam, o fato de alguém receber um dos cinco ministérios não o torna melhor ou com maior autoridade do que uma outra pessoa que possui um outro dom. Todos os dons são igualmente necessários, relevantes e de igual valor no Corpo de Cristo.
ApóstoloApesar de algumas pessoas afirmarem que os únicos apóstolos que existiram foram os 12 apóstolos de Jesus, a Bíblia nos fornece outro ensinamento. Além dos 12 primeiros apóstolos, a Bíblia nos mostra, por exemplo, que Paulo e Barnabé eram chamados de apóstolos (At 14.14) e, também, Andrônico e Júnias eram reconhecidos como apóstolos (Rm 16.7). Assim, houve mais apóstolos do que apenas os Doze primeiros.
O apóstolo tem um papel-chave no Reino de Deus. Ele é necessariamente um fundador, e não apenas no sentido de iniciar alguma coisa, mas também no sentido de acompanhar o crescimento de uma igreja, cuidando para que não haja deformações e falhas no desenvolvimento dela. O apóstolo luta pelo fundamento correto e, da mesma maneira, para que os cristãos permaneçam sobre esse fundamento. Essa foi, por exemplo, a luta de Paulo em favor dos crentes da Galácia (Gl 1.6-8; 3.1-3).
Uma outra característica do apóstolo é que ele está sempre em movimento. Ele não fica estacionado em um único lugar, em uma única igreja. Pelo contrário, ele está sempre a caminho, ou fundando igrejas ou dando assistência a outras igrejas para que essas não se afastem do fundamento bíblico.
Profeta
Enquanto o apóstolo é aquela pessoa que recebeu de Deus a visão de enxergar mais longe, o profeta recebeu de Deus a visão para enxergar mais fundo. O profeta consegue perceber as realidades mais profundas da vida de uma pessoa e também de uma igreja. As cartas às igrejas da Ásia Menor, registradas no início do livro do Apocalipse, são um exemplo claro do ministério profético. Essas cartas olhavam para dentro do coração da igreja, vendo os seus pontos fortes e as suas fraquezas.
Certamente, Deus revela um pouco dos seus planos aos profetas (Am 3.7). Por isso, o profeta é, em geral, um crente que constantemente anseia por ouvir mais de Deus. Ele gosta de se dedicar à quietude, à oração e à busca da presença de Deus. Esse seu anseio está relacionado como o seu desejo de receber de Deus para poder compartilhar com as pessoas o que tiver ouvido.
MestreDiferentemente do apóstolo, que olha para mais longe, e do profeta que olha para mais fundo, o mestre olha para a Palavra. Ele é alguém bastante dedicado ao estudo da Bíblia. Ele é apaixonado pela Bíblia. Ele anseia por descobrir os ensinamentos bíblicos acerca de Jesus e do Seu Reino.
A Bíblia nos fala acerca de Apolo, “que era homem culto e tinha grande conhecimento das Escrituras. Fora instruído no caminho do Senhor e com grande fervor falava e ensinava com exatidão acerca de Jesus” (At 18.24-25). Apolo era um mestre, apaixonado e zeloso pelas Escrituras.
Ao escrever para a igreja de Corinto, Paulo diz que ele plantou e Apolo regou (1Co 3.6). O que o apóstolo plantou é regado pelo mestre para que a igreja continue a crescer e se torne igreja madura. O ministério do mestre consegue trazer estabilidade e maturidade à Igreja, levando-a a resistir nos tempos de seca, frio e tempestades.
PastorA pessoa que tem o ministério de pastor se importa grandemente com as pessoas. Ele tem ampla disposição para carregar as pessoas nos braços, trazer-lhes encorajamento e fazer oração por elas. Isso significa que o pastor recebeu de Deus uma capacitação especial para iniciar e desenvolver relacionamentos que sejam profundos e intensos.
Quando Jesus afirmou que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem (Jo 10.2-3, 14, 27), Jesus mostrou que o pastor conseguiu, por meio do seu cuidado e zelo, conquistar a confiança das suas ovelhas. As ovelhas não seguem outra pessoa porque não confiam nela.
Uma outra marca do pastor é o seu amor pela sua terra. Ele ama permanecer por longo tempo no mesmo lugar e lá estabelecer uma rede de relacionamentos. Ele quer constituir uma família espiritual, adotar filhos espirituais, criá-los. É por isso que ele se preocupa quando os apóstolos e profetas avançam inquietos e enérgicos, e as tendas precisam ser desmontadas novamente. Estar a caminho, nômade, como num acampamento militar, não lhe agrada. O que ele mais gostaria era de construir casas firmes”. (Jens Kaldeway – “A forte mão de Deus – o ministério quíntuplo”. Ed. Esperança.)
Evangelista
O evangelista é uma pessoa que foi capacitada por Deus para pregar o Evangelho aos não cristãos. Os olhos dele estão constantemente colocados fora da igreja, em busca dos perdidos. Ele quer se encontrar com os incrédulos, fazer contato com eles e apresentar-lhes o Evangelho de forma clara e compreensível.
Por isso, uma das características do evangelista é a criatividade. Ele consegue, de diferentes maneiras, apresentar o Evangelho. Ou ele evangeliza por meio do teatro, ou da música, ou da mímica, ou da pregação. Para ele, o que importa é fazer com que os não-crentes ouçam, entendam e aceitem a mensagem do Evangelho.
Aplicação Prática
Você consegue se enxergar em algum desses ministérios? Que pessoas você encaixaria em algum desses ministérios? O que você pode fazer para que as pessoas possam exercer esses ministérios com mais eficácia e liberdade?
Aplicação Evangelística
Mostre para as pessoas de que maneira o evangelista pode apresentar o Evangelho a alguém.

Os Cinco Ministérios

Os Cinco Ministérios
Onde estão os cinco ministérios dentro da igreja? Sabe, eu fico observando algumas congregações e consigo perceber a existência das cinco funções em muitas delas. O único problema é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem que ali está um evangelista, um profeta ou um mestre, e nem mesmo aqueles que o são sabem disso. Há muitos homens e mulheres com Pr. na frente de seus nomes, o que não condiz com suas reais funções no corpo. Tenho visto muitos Prs. apóstolos, Prs. profetas, Prs. mestres, Prs. evangelistas e, é claro, Prs. pastores de verdade. É impressionante como essa pequena abreviatura pode esconder e abafar tanto algumas das funções na igreja.

Tenho pesquisado nas Escrituras e até agora não encontrei uma passagem que diga que a igreja tem que ser basicamente pastoral, no sentido de que todo o funcionamento do corpo parte desse ministério. Isso seria uma sobrecarga ao verdadeiro pastor. Para isso existem os ministérios. É claro que o pastor é essencial, mas eu creio que a igreja só se move em triunfo com o pleno funcionamento dos cinco ministérios. Respeito e entendo completamente a autoridade pastoral. As Escrituras deixam bem claras as orientações aos pastores da igreja. Leia Hb 13:17 e 1Pe 5:2. Portanto, não é a submissão que eu estou discutindo aqui. Isso é indiscutível. Há pouco tempo, escutei testemunhos tremendos de irmãos que vivem isso em suas congregações. O resultado é sempre o mesmo: poder de Deus na igreja. Hoje em dia, é possível receber o famoso “Pr.” na frente do nosso nome através de cursos via Internet. É verdade. Veja bem, é importante entender que os cinco ministérios, na verdade, se resumem no ministério de Jesus. Quando perguntarem qual é o seu ministério? É certo dizer que é o ministério de Jesus. Nosso Senhor foi um apóstolo ao fundamentar a verdade, enviar Seus discípulos e ser enviado por Deus com base nesse fundamento. Ele foi um profeta ao liberar a voz de Jeová para o povo de Israel. Ele foi um mestre ao ensinar acerca das Escrituras no templo ou no monte das Oliveiras. Ele foi um evangelista ao realizar sinais e maravilhas que apontavam para Ele como Messias, salvando a muitos. E, finalmente, Ele foi um pastor ao amar e cuidar de Suas ovelhas, alimentado-os e servindo-os. Jesus foi tudo isso e muito mais. Também é importante ressaltar que há outras funções dentro da igreja, além dessas cinco. Por exemplo, há o diácono, que é aquele que está sempre pronto para o serviço, seja ele qual for. Eles são tesoureiros, porteiros, zeladores, etc. Não importa. Eles amam servir a igreja e, com isso, a Deus. Leia Atos 6 e conheça a vida de Estevão. Há os intercessores, que são aqueles que se levantam em oração e guerreiam no mundo espiritual, intercedendo pelo “povo”. Eu creio que podemos englobar também o ministério de louvor (música, dança, artes, etc.). Apesar de muitos não acharem uma base bíblica concisa para o ministério de louvor, eu entendo ele como uma das funções dos levitas. Podem haver músicos (dançarinos, etc.) profetas ou evangelistas, sim. Porém, há também aqueles que se dedicarão somente ao louvor na casa do Senhor. Prama mim, é uma função. Um ministério. Com certeza, há outras áreas que não cabem ser analisadas nesse estudo. Portanto, é importante entender que nem todos são apóstolos, profetas, mestres, evangelistas ou pastores. Todos são sacerdotes, sim. Porém, com funções diferentes, não classificadas hierarquicamente.

Agora, é fundamental que esses cinco ministérios sejam atuantes dentro da igreja. Vamos discorrer um pouco sobre cada um, sem nos aprofundarmos muito.

PASTOR

Quantos pastores (com Pr.) há no mundo? Talvez milhões. Com certeza, necessitamos de muitos pastores para apascentar o grande número de ovelhas. O problema aqui é que muitos Prs. não são pastores, e muitos que não tem um Pr. na frente do nome, são. Resumidamente, o pastor é aquele que cuida da ovelha. Ele visita, ajuda nos problemas, ele conhece a cada um, aconselha e exorta. Tudo isso em um âmbito pessoal e sentimental relacionando suas vidas com Deus e seus caminhos de amor. Dentro de uma congregação podemos ter um pastor-presidente. No entanto, cada líder que cuida de um determinado grupo e recebe um chamado divino para ser responsável por ele, para cuidar de seus membros com um amor sobrenatural, também é um pastor. Porém nem todo líder é pastor. Compreende? Com isso, concluimos que há pastores de pastores. Não vejo nenhum problema nisso. É só olharmos para Jesus. Ele é pastor de pastores. Na verdade, Ele é o pastor de todos. O ministério pastoral precisa estar submetido a essa verdade absoluta. Isso afirma que, na verdade, nenhum de nossos pastores são donos das ovelhas que apascentam. Jesus é o dono.

MESTRE

Com certeza, a função do mestre é a de mais fácil compreensão dentre as cinco. O mestre conhece profundamente as Escrituras e tem o dom de Deus para ensina-las de maneira perfeita e clara. Muitas vezes o mestre poderá explicar uma mensagem de um profeta, com base nas Escrituras, esclarecendo a profecia à luz da Palavra. Muitos de nossos Prs. são mestres. Isso fica claro quando abrem a boca para pregar. Conseqüentemente, podemos observar que ele não é muito bom em cuidar das ovelhas, porque sente uma forte necessidade de estudar e ler em busca do conhecimento que vem do Senhor.

EVANGELISTA

Esses homens atraem multidões, pois são canais para sinais e maravilhas da parte de Deus. Muitas vezes esse ministério é relacionado com aquele que evangeliza. Porém, não é somente isso. Todos têm que evangelizar, e é claro que o evangelista evangeliza. No entanto, ele o faz com um amor sobrenatural pelas almas perdidas e conforme vai crescendo nesse amor e em fé, Deus começa a usa-lo como canal de milagres, atraindo a muitos. Muitos avivalistas de hoje são evangelistas. Como os mestres, há muitos desses que recebem um Pr. na frente de seus nomes, mas não são pastores. Eles nunca têm horário livre em suas agendas para atender as suas “ovelhas” de maneira adequada. Para que então ter esse Pr.?

PROFETA

Esse é o ministério mais badalado dos últimos anos. O ministério profético está sendo restaurado na igreja do Senhor. Glória a Deus! O profeta é aquele que anda com Deus e traz a direção ao “povo”. Ele aponta, não conduz. Geralmente, os profetas tendem a ser estranhos e se destacam entre os outros ministros. Isso porque a constante comunhão com a glória do Senhor transforma radicalmente a sua maneira de pensar e agir. O profeta consola, encoraja e exorta, não representando a sua pessoa, mas a Deus. Ele olha para a congregação como um todo e a coloca dentro da igreja da cidade e do mundo. Não confundir ministério profético com profecia. Todos podem profetizar, mas isso não faz da pessoa um profeta. Isso serve para todos os ministérios. Todos podem ensinar, mas isso não faz da pessoa um mestre. Percebe?

APÓSTOLO

Onde está o apóstolo nos dias de hoje? Eles foram apenas os doze? Nada disso. O apóstolo é aquele que traz os fundamentos para a igreja. Ele ajusta a “falsa doutrina” com a verdade que há em Cristo. Há muitos Prs. que na verdade são apóstolos. Geralmente, esses homens têm uma visão ampliada do reino de Deus implantado na Terra. Eles enviam pessoas e são enviados por Deus para fundamentar a igreja através das verdades e princípios bíblicos. Eles ajudam a restaurar esse fundamento. Nós estamos passando do pastoral para o apostólico nesse tempo. Aleluia! O apóstolo sempre olha para a base. Ele se preocupa com que a casa fique firme e não caia. Ele ajusta todas as mensagens a esses fundamentos básicos, que nada mais são do que as verdades de Deus.

OBS: MISSIONÁRIOS

Esse, com certeza, não é um dos cinco ministérios. Veja, Paulo foi um apóstolo e também missionário. Pode parecer redundante, mas o missionário é aquele que tem uma missão. De uma maneira abrangente, vemos que todos temos uma missão. No entanto, ao avaliarmos aqueles que são chamados de missionários hoje em dia, vemos um outro problema de títulos. Muitos missionários são apóstolos, evangelistas, etc. É claro que há aqueles que realmente são chamados para irem e levarem as Boas-Novas aos países distantes. São homens e mulheres de coragem, mas são tão missionários quanto eu e você. No entanto, podemos aplicar esse título dessa maneira. já que fica mais clara e destacada a sua missão.

Percebe, o importante aqui não é o título. Primeiro, é importante entender que Deus nos chamou antes mesmo de nascermos. Busque entender isso. Segundo, precisamos ter consciência do que somos no reino de Deus nesse momento, mesmo que os outros não saibam realmente. Seu ministério não precisa ser anunciado aos quatro cantos da Terra. Você precisa apenas exerce-lo. Deixe Deus fazer o resto. Agora, um verdadeiro mestre não poderá exercer seu ministério com plenitude se ele tem obrigações de pastor sem que esse seja o seu chamado. O mesmo de aplica ao profeta, evangelista e todas as relações possíveis entre os chamados específicos de Deus. No entanto, um mestre pode profetizar e um apóstolo pode realizar sinais e maravilhas, atraindo a muitos. Em alguns casos, uma pessoa pode ser usada em mais de um dos ministérios. Isso é possível. Porém, mesmo assim, um dos dois irá se sobrepor ao outro no coração dessa pessoa, e de Deus. Há uma linha em que, na verdade, os cinco ministérios foram derramados como um todo sobre a igreja (corpo) e por isso não há mais um ministério apostólico/profético, individual. Eu entendo que isso é uma meia verdade. Através do Espírito Santo, podemos sim profetizar, ensinar, realizar milagres, cuidar de ovelhas e reivindicar os princípios divinos. Porém, há uma especificação da parte do Senhor para que haja um pleno funcionamento dessas funções através do indivíduo. No mais, é essencial entender que os ministérios atuam em conjunto. Eles não sobrevivem sozinhos, mas necessitam uns dos outros. Também acho possível que uma pessoa inicie com um ministério pastoral e depois seja chamada para ser profeta ou apóstolo. Isso também é possível, mas a pessoa tem que estar atenta para entender a voz de Deus. Quem chama é o Senhor. Não vise nenhum ministério. Você vai reconhecer a voz Dele. Deus te chama para ser obediente e humilde. Nada mais. Lembre-se, a obra é Dele.

De acordo com um estudo da Christie Tristão sobre ministério, vemos que ele tem três propósitos: servir a Deus, servir à igreja e servir no mundo. O ministro (seja qual for a sua função) precisa atender os seguintes requisitos: integridade, humildade, longanimidade, suportar ao outro, mansidão, viver em unidade e amor, santidade, retidão, pureza, ter amor à palavra e viver cheio do Espírito.

Estudo do site Monte Sião

O Verdadeiro Amor Cristão


O Verdadeiro Amor Cristão

João 13.34


Introdução

I - Quais suas principais características?

  • Ser divino
  • Ser o maior dos dons de Deus
  • Ser um mandamento de Jesus Cristo 

II - A que ele nos conduz?

  • A refletir Jesus em nossas vidas
  • A buscar a Deus
  • A agir pelo Reino de Deus
 

Conclusão


O SERMÃO

       Falar de amor é uma coisa relativamente fácil. A palavra amor tem uma abrangência muito ampla, por exemplo: amo minha esposa, amo meus filhos, meus pais, meus livros, minha profissão, minha casa ou meu carro e por aí vai...
       Mas na verdade, o amor de que quero falar é o verdadeiro amor cristão.
     Quando Deus ditou a Moisés a Lei, entre centenas de instruções uma se destacou e ficou conhecida como a Lei Régia. Esta se encontra no livro de Levíticos capítulo 19, verso 18, que diz assim:
 
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; amarás o teu próximo como a ti mesmo".  Levíticos 19.18

       O próprio Jesus quando indagado por aquele jovem rico sobre o que poderia fazer de bom para alcançar a vida eterna , respondeu: "guarda os mandamentos" e enfatizou ainda "amarás a teu próximo como a ti mesmo", este episódio é narrado no Evangelho de Mateus no capítulo 19, versos de 17 a 19.
       Mas desde a instituição da Lei mosaica até a vinda de Jesus, parece que os homens não entenderam este mandamento, ou se entenderam fizeram-se de desentendidos. Uma ou outra coisa. Fato é que o amor que Deus esperava dos homens não foi praticado.

LEITURA DA PALAVRA

       A dificuldade dos discípulos e portanto de seus contemporâneos, em compreender a mensagem expressa na Lei Régia era tão grande que foi preciso que Jesus viesse à presença deles e os amasse para então reescrever aquela Lei de Deus. Na nova configuração então Jesus falou a seus discípulos que eles deveriam mirar-se em seu amor. Amor que naquele momento lhes estava sendo dado e os instruiu para que o aplicasse entre eles. Do mesmo modo, contextualizando esta porção da Palavra de Deus que acabamos de ler é que sabemos que seguindo nos passos de Jesus devemos amar o nosso próximo.
 

O verdadeiro amor cristão - Quais são suas principais características? 

       É um amor divino - Todo amor emana de Deus, assim aquele que não ama não conhece a Deus. Na Primeira Carta de João, no capítulo 4, verso 7, o apóstolo diz:
 
"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus".  I João 4.7

       O amor procede de Deus, portanto é um dom divino. E esta é uma outra das características a que nos referimos. O amor é um dom de Deus. Na verdade o amor é o maior dos dons de Deus, que nos é ofertado graciosamente.
       O apóstolo Paulo, em uma das passagens mais belas de suas cartas, cita na Primeira Epístola aos Corintios, capítulo 13, a grandeza deste verdadeiro amor cristão, e termina assim no verso 13:
 
"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor".  I Coríntios 13.13

       Outra característica do verdadeiro amor cristão que não podemos deixar de observar é que ele como vimos é um mandamento de Jesus Cristo. Ë preciso que entendamos definitivamente que este mandamento foi nos dado por Deus para ser cumprido.
       Ora, não mal comparando, façamos um paralelo com estes sensores óticos espalhados nos cruzamentos pela cidade. Ao vê-los, lembramos que não podemos infringir a lei do trânsito e passar com o sinal fechado. E se o fizermos seremos multados.
       Da mesma forma precisamos entender os mandamentos de Deus com clareza. Eles nos foram dados para serem cumpridos. E se não forem cumpridos seremos "infratores da lei" e consequentemente, então, seremos "multados". Como? Não sei, nem serei eu a profetizar coisas desagradáveis, mas é certo, que quando descumprimos este mandamento estamos desagradando ao nosso Deus.
       Jesus, no Evangelho de João, no capítulo 13, verso 35, nos diz:
 
"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros".  João 13.35

       O verdadeiro amor cristão nos conduz a refletir Jesus em nossas vidas, ao nosso próximo, e isto só é possível através do amor. Precisamos ser reconhecidos como discípulos de Jesus, precisamos refletir o amor de Jesus.
       Uma ocasião um jovem crente, contava que em uma reunião de amigos havia uma determinada pessoa com quem ele não tinha muita afinidade. Porém, respondendo a um chamado de seu coração, aproximou-se dele e, amavelmente, valorizou sua presença naquela reunião, dando-lhe as boas vindas, agradecendo por ele estar ali.
       Para a sua surpresa, em uma outra oportunidade, aquela mesma pessoa o abordou e o agradeceu pelo carinho que ele havia lhe dispensado naquele ocasião. Acontece que naquele tal dia o homem encontrava-se abatido. Derrotado dentro de si mesmo, e com aquela demonstração de amor ele revigorou-se e encontrou forças para superar as suas dificuldades.
       Isto é o verdadeiro amor cristão. Diante deste testemunho, vem a minha mente uma verdade que deve ser o nosso estandarte. Precisamos além de deixar que brilhe cada vez mais o amor de Jesus em nossas vidas, também reconhecê-lo em nosso próximo. Isto é um desafio constante para o cristão.
       Reconhecer Jesus em nosso próximo dentro dos muros de nossa igreja é tarefa fácil. Afinal somos da mesma família. Professamos a mesma fé. Mas o verdadeiro amor cristão projeta-nos para fora dos muros e lá encontramos um outro mundo, muitas vezes imundo e carente de Jesus, portanto, mais do que nunca devemos deixar que este amor brilhe.
      Assim como refletimos a Jesus através de seu amor, precisamos também reconhece-lo naquela sociedade de excluídos, como crentes comissionados por Jesus Cristo para sermos os portadores do Evangelho da Salvação.
       O verdadeiro amor cristão nos conduz a buscar a Deus, e como chegar até Ele? Como praticar este amor diante de Deus?
       Na Palavra de Deus encontramos orientações claras para nos apresentarmos diante do Senhor, podemos ler no Segundo livro de Crônicas, capítulo 7, verso 14:
 
"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" .  2 Crônicas 7.14

       Temos que buscar a Deus em oração, com temor, ou seja, com humildade diante da sua majestade, e Ele ouvirá as nossas orações, nos perdoará e nos abençoará. Que Deus misericordioso!
       Precisamos estar conscientes de nossas responsabilidades, porque este amor cristão nos coloca em ação. Estarmos preparados para agir pelo Reino de Deus.
       Sabemos que somos salvos pela fé no sacrifício de Jesus Cristo, mas o apóstolo Tiago em sua epístola no capítulo 2, verso 26 nos diz:
 
"Porque assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta".  Tiago 2.26

       No momento que nos colocamos a praticar o verdadeiro amor cristão, somos levados pelo Espirito Santo de Deus a agir. E esta ação SEMPRE estará centrada no nosso próximo. O ensinamento que Tiago nos dá é que não somos salvos pelas boas obras mas PARA as boas obras, e as boas obras refletem na verdade a prática deste amor.
       Gostaria de desafiar a cada irmão neste momento a refletir sobre sua vida cristã. Você tem cumprido com o mandamento de Jesus Cristo? Qual tem sido seu testemunho cristão? Você tem sido reconhecido como discípulo de Jesus pelo amor que tem irradiado? Qual a sua contribuição para sua igreja?
       Estas questões devem estar constantemente em nossos corações, como forma de nos orientar a agir com amor a favor de nosso próximo. Será que você ama as coisas e usa as pessoas, ou ama as pessoas e usa as coisas!

Adoração em Espírito e em Verdade


Adoração em Espírito e em Verdade
Versão corrigida e atualizada em 12 de Janeiro de 2005 

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem", (João 4: 23). Esta afirmação, embora bastante conhecida, ainda não é bem compreendida pela maioria dos brasileiros. Para compreendê-la, adequadamente, precisamos analisar em profundidade o significado individual das palavras utilizadas.
1- ADORAR: Muitas pessoas pensam que adorar é orar e cantar louvores. Na verdade isso é apenas cultuar; adorar é muito mais profundo do que isso. Veja que enquanto amar significa se relacionar com plena igualdade, seja na dor, na alegria etc; adorar significa se submeter e servir, seja na dor, na alegria etc. (quem ama, divide, compartilha; quem adora, se prostra, se submete aos ensinamentos e ordenanças com total confiança).
2- ESPÍRITO: A palavra espírito está relacionada à alma, à parte do ser humano que não tem aparência física, mas controla todo o corpo semelhantemente ao "software" nos computadores e robôs. Referir-se ao espírito é referir-se a parte não-aparente, porém, a mais importante.
3- VERDADEIRO: A palavra verdadeiro significa sem falsidade, sem hipocrisia; de coração puro.
Então, a afirmação: "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito..."; em palavras mais simples poderíamos traduzir assim: os verdadeiros servos servirão ao Pai com o interior da alma, isto é, por vontade própria e sem produzir aparências inúteis tais como discursos demagogos, orações repetitivas, histerias em praça pública, etc.
Já a segunda afirmação: "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai... em verdade"; poderíamos traduzir assim: os verdadeiros servos servirão ao Pai...sem falsidade, sem hipocrisia e de coração puro, isto é, por entendimento e convicção e não por obrigatoriedade desta ou daquela tradição.
Portanto, não é pelo que aparentamos nem pela obediência cega que faremos a vontade do Pai. O verdadeiro adorador segue a orientação de Deus buscando uma conduta pura e irrepreensível independentemente dos costumes desta ou daquela Denominação. O extremismo, tanto no que diz respeito ao tradicionalismo religioso, quanto no que diz respeito a alucinações espiritualistas, não representa a vontade de Deus.
Sendo assim, se não é pela parte aparente que Deus nos avalia, então de que maneira poderemos identificar as pessoas que fazem realmente a vontade do Pai?
Na verdade, analisando apenas as aparências fica muito difícil de identificá-las; o verdadeiro cristão não se preocupa em produzir aparências. Observe a orientação de Jesus Cristo descrita em Mt. 6:3-7 "... quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita;... E, quando orardes, não sejais como os hipócritas;... Mas tu, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como...". Portanto, não temos a capacidade e a legitimidade de julgar e condenar esta ou aquela pessoa por não possuir a "aparência cristã" que nós esperávamos. Precisamos meditar sobre isso antes de intentarmos julgar quem vai para o céu e quem vai para o inferno, seja ao nosso redor, seja na nossa cidade, na nossa nação ou nas nações estrangeiras. Não podemos esquecer que é pelo fruto que se conhece uma árvore, e não pela sua aparência.
Cristãos, as afirmações feitas aqui são para análise e meditação, a intenção é ajudar a esclarecer (tornar claro, iluminar) jamais confundir. Cordialmente:

A DIFERENÇA ENTRE O PERDIDO E O REDIMIDO


A DIFERENÇA ENTRE O PERDIDO E O REDIMIDO

Isaías 53.4-5

Durante a "Semana Santa" há muita tristeza, choro e luto por parte daqueles que continuam considerando a Jesus como morto, ferido e oprimido. Por outro lado podemos ouvir o cântico dos redimidos: Ele nos traz a paz... Salvo estou... Aleluia! O pecador não arrependido ignora a razão por que Cristo morreu, mas o pecador redimido canta, reconhecendo a vitória que mana do Calvário.

I. Conceito do pecador não arrependido
  1. Nós o consideramos como aflito, ferido de Deus, e oprimido (v. 4);
II. Conceito do redimido
  1. Ele tomou sobre si as nossas enfermidades (v. 4);
  2. Ele tomou sobre si... as nossas dores (v. 4);
  3. Ele foi ferido pelas nossas transgressões (v. 5);
  4. Ele foi moído pelas nossas iniquidades (v. 5);
  5. Ele, pelo seu castigo, nos traz a paz (v. 5; Cl 1.20a; Sl 103.3; 107.20);
III. A diferença
  1. O perdido ignora a razão da morte de Cristo (v. 4; Lc 23.28);
  2. O redimido canta: Ele nos traz a paz... "Foste morto a fim de nos comprar do pecado... Aleluia! (v. 5; Ap 5.9);
  3. O perdido está cego pela incredulidade e não vê a glória de Cristo (2Co 4.4);
  4. O redimido vê e confessa (Hb 2.9; Jó 19.25);
  5. O pecador não arrependido está morto (Ef 2.1), e por isso considera a Jesus como "o Senhor morto". O redimido está vivificado (Ef 2.5), e por isso sabe que o seu Senhor está vivo para todo o sempre (Ap 1.18).
O pecador perdido tem a visão obscurecida pelo pecado. O pecador redimido foi perdoado pela fé e pode ver o Cristo cheio de glória e de verdade!

HORRIVEL TRANSAÇÃO


HORRIVEL TRANSAÇÃO


"E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata". Mateus 26.15

Em todo o mundo e em todas as épocas, muitas transações têm sido feitas entres as pessoas. No entanto, nenhuma poderia ser mais horrível e tenebrosa do que a efetivada há quase dois mil anos entre Judas Iscariotes e os príncipes dos sacerdotes na Palestina. Hoje, na "Semana Santa", o povo, crédulo em folguedos populares, revela a sua aversão pelo traidor mediante a crítica e a "queima do Judas". Entretanto, muitos, como Judas, estariam também perguntando: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei?

I. Quatro passos para a traição
  1. Procuravam como o matariam (Lc 22.2), o pecado na mente;
  2. Satanás entrou em Judas (Lc 22.4), o pecado no coração;
  3. O pacto da traição (Lc 22.4), o pecado nas mãos, manipulação;
II. O dinheiro maldito
  1. Trinta moedas de prata (Mt 26.15);
  2. Muitos, por dinheiro, ainda hoje abandonam a Jesus;
  3. Jesus, nosso exemplo, rejeitou a oferta satânica: "Tudo isto te darei" (Mt 4.8-9);
III. A ganância de Judas e a obediência de Paulo
  1. Judas: Que me quereis dar? (Mt 26.15);
  2. Paulo: Senhor, que farei? (At 22.10);
IV. O custo da traição e o resultado da obediência
  1. O custo da traição (Mt 27.3-5);
  2. O resultado da obediência (2Tm 4.7-8).
Nunca devemos fazer a pior de todas as transações, trocando a pessoa bendida de Jesus por qualquer outra coisa, por mais importante que esta possa parecer.

LENÇOL SUJO


LENÇOL SUJO


Lençol sujo.
Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomava café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido.
- que lençóis sujos ela está pendurando no varal.
- Está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas.
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido.
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos!
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que a ensine a lavar as roupas.
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um tempo a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido.
- veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que outra vizinha ensinou?
O marido calmamente respondeu:
- não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela.
E assim é.
Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações.
Olhe antes de tudo, para sua própria casa, para dentro de você mesmo.
Só assim poderemos ter noção do real valor de nossos amigos, lave sua vidraça.
Abra a janela!

BOAS NOVAS QUE CONSALAM


BOAS NOVAS QUE CONSALAM


Os meios de comunicação em todo mundo têm sido constantemente aperfeiçoados mediante descobertas e invenções. Hoje, graças ao rádio, à televisão, ao jornal, ao telefone, ao fax, ao correio, etc., circulam rápido as mais diferentes notícias. Porém, a mais consoladora de todas as notícias encontra-se na Palavra de Deus: Jesus Cristo está vivo! Ele está vivo! Como podemos saber que ele vive?
I. Por causa dos testemunhos
  1. Do próprio Cristo (v. 18);
  2. De Maria Madalena (Mc 16.9-10);
  3. Dos dois discípulos de Emaús (Lc 24.15);
  4. De Cefas (Pedro), dos 500, de Tiago, de Paulo (1Co 15.4-8);
II. Por causa de seus títulos
  1. Ele é o que vive (v. 18);
  2. Ele é o pão vivo (Jo 6.51);
  3. Ele é água viva (Jo 4.10);
  4. Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25);
  5. Ele é o caminho vivo (Hb 10.20);
III. Por causa das muitas e infalíveis provas
  1.  No cumprimento da promessa de batizar com Espírito Santo (At 1.3-5; 2.4);
  2. Nas três mil almas salvas (At 2.40-41);
  3. Na cura do paralítico (At 3.6,7,16);
  4. No recebimento de Estêvão (At 7.56 e 59);
  5. Na conversão de Saulo (At 9.4-6);
  6. Hoje, nas inúmeras vidas salvas, curadas e batizadas com o Espírito Santo;
  7. No seu aparecimento triunfal a João (Ap 1.18)
Devemos inclinar os ouvidos e ouvir de novo a mais consoladora de todas as notícias: Jesus Cristo está vivo! Vivamos com ele agora, sempre e eternamente!

CONSCIÊNCIA E CONSEQUÊNCIA


CONSCIÊNCIA E CONSEQUÊNCIA


Leitura: Daniel 3.1-18
 
 
Ele nos livrará das tuas mãos, ó rei. Mas se não, não servimos a teus deuses.
(Daniel 3.17-18).

Quase todos os dias enfrentamos questões de consciência. Precisamos escolher entre fazer o que agrada a Deus ou atender aos apelos de nossos desejos egoístas.

Funcionários públicos podem ser tentados a aceitarem ofertas ilícitas e tomarem decisões nada éticas. Empregados às vezes são induzidos a "acertarem" números ou arquivarem relatórios falsos. Estudantes freqüentemente são tentados a "colarem".

Como cristãos, enfrentamos, em nossa vida quotidiana, situações que são verdadeiros testes para nossa consciência. Elas nos ajudam a ver ser levamos a sério a integridade que Deus espera de nós. Sabemos que nossa escolha terá consequências boas ou más, mas o teste real acontece quando precisamos decidir o que fazer.

Qual a maior proteção que podemos ter para evitarmos decisões erradas? Confiar em Deus para cuidar de nós quando fizermos a escolha certa, não importando o que virá depois.

Em Daniel 3, Sadraque e seus amigos tomaram a decisão certa não se curvando diante da imagem de ouro. Eles se atreveram a desobedecer o rei porque confiavam em Deus. Eles disserem que mesmo se o Senhor não os livrasse, ainda assim confiariam nele (vv. 17-18).

Quando enfrentamos questões de consciência, também devemos fazer o que é certo - e deixar as consequências nas mãos de Deus.

 
Se a Palavra de Deus é o guia de sua consciência, deixe sua consciência ser o guia.

Habacuque e seu pedido


Habacuque e seu pedido

Arvore secaNo livro do profeta menor Habacuque vemos sempre as pessoas focando na no avivamento que só o Senhor pode trazer á Obra aqui na terra, Hc 3.2b
O profeta contudo faz três pedidos a Deus neste versículo se olharmos por completo, vejamos:
“Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.”
1º Pedido: Avivamento
Ele pede que Deus dê força ao que não, vida ao desfalecido, que o culto de adoração ao SENHOR seja restaurado, que o povo ande de cabeça erguida ante os povos, pois, Deus é o seu SENHOR. Sem esta ação não haveria povo.
2º Pedido: Manifestação
O texto usa a palavra “notifica”, mas o sentido é de que o SENHOR se manifeste no meio do povo com sinal e maravilhas, sabemos que estas atitudes de Deus para conosco ajudam a fortalecer a nossa fé. Este contato divino com o povo através de profetas, obras maravilhosas, proteção contra os opressores e muito mais.
3º Pedido: Lembrar-se
Deus já tem a misericórdia em Si, e é por causa dela que não somos consumidos pelo mundo e seu governante. Habacuque pede que Deus lembre-se desta misericórdia no tocante aos assuntos de Seu povo. O profeta sabia da situação do povo diante de Deus, mas é notório que o profeta sabe que somente o SENHOR pode ajudar o povo a voltar ao caminho original.
Rogar a Deus é o que devemos fazer todos os dias, humildemente pedir que Ele venha até nós, viva em nós e através de nossas vidas manifeste-se entre os homens para testemunho de fé, amor e justiça.
Continuem com Deus.

POR QUE JESUS RESSURGIU?


POR QUE JESUS RESSURGIU?


Mateus 28.5-6a

A ressurreição de Jesus é o maior milagre da história do Cristianismo. Sem ela, a nossa fé e a nossa pregação não teriam valor, fundamento ou sustentação. Com a sua ressurreição, Cristo consumou a obra redentora e, vitorioso, desafiou a morte. Tragada foi a morte na vitória de Cristo!


I. Por que Jesus ressurgiu?
  1. Para mostrar o seu poder e a sua divindade (Rm 1.4; M?t 16.16; Ap 1.18);
  2. Para fundamentar a nossa pregação e a nossa fé (1Co 15.14; Jo 2.22);
  3. Para nos justificar, anulando o pecado e nos tornando inocentes diante de Deus (Rm 4.25);
  4. Para resolver os nosso problemas (Hb 7.25; Rm 8.34);
  5. Para garantir a nossa ressurreição (Rm 8.11; 2Co 4.14; 1rs 4.14);
  6. Para dar a certeza do juízo futuro (At 17.30-31);
  7. Para voltar, trazendo a nossa recompensa (Jo 14.3 e 19; Cl 3.4; Ap 3.21).
A esperança da Igreja repousa na obra completa de salvação realizada por aquele que morreu na cruz, foi colocado em um túmulo e ressurgiu de entre os mortos ao terceiro dia: JESUS CRISTO!

AUTORIDADE - LIDERANÇA COM ESPÍRITO DE SERVO


AUTORIDADE - LIDERANÇA COM ESPÍRITO DE SERVO


A autoridade é uma responsabilidade a ser assumida com humildade e não um direito a ser exigido com orgulho. Como  definida nas Escrituras, é a primeira atribuição do marido durante o ato da criação, como parte da perfeição antes da queda. O homem foi criado primeiro (Gn 2.7), e a mulher foi criada para ser sua auxiliadora, de forma que ele não estaria sozinho em seu domínio sobre o mundo (Gn 2.18). Ela sempre foi parte do plano de Deus para ser companheira do homem, dando continuidade às gerações e fazendo o trabalho dado por Deus (Gn 1.26-28). Isso é verificado mais tarde, quando Adão é responsabilizado pela desobediência à ordem dada pelo próprio Deus, com relação ao fruto proibido (Gn 2.15-17; Tm 2.14). Eva somente soube dessa ordem por meio de seu marido.

Mais tarde, o apóstolo Paulo esclareceu de que forma a liderança foi estabelecida, quando reiterou a ordem da criação e declarou que a mulher foi criada para o homem e não vice-versa (1Co 11.2-12). Paulo não apelou para a maldição que sobreveio sobre o homem nem para a queda a fim de justificar a liderança do homem; em vez disso, apelou para o ato e o propósito da criação da mulher antes da queda.

O casamento foi planejado por Deus, antes que houvesse qualquer atividade criadora, para ser um retrato do relacionamento dele com seu povo e o padrão do relacionamento entre Cristo e a Igreja. A queda introduziu o pecado, distorcendo o relacionamento entre marido e esposa; a amorosa liderança servil foi substituída por tirania e ambição pelo poder ou por indiferença e má vontade em oferecer liderança espiritual.

Na liderança bíblica, o marido recebe a atribuição de ser o primeiro responsável pela busca da semelhança com Cristo, de servir e liderar o lar (Ef 2.55-29). Da esposa espera-se que haver equilíbrio entre liderança e atitude de serviço. Nosso Senhor é o padrão para tal tipo de liderança. A disposição de servo em Jesus não anulou sua liderança. Sua atitude ao servir definiu sua liderança (Lc 22.26; Hb 13.17).

A liderança  não deveria meramente indicar que faz o quê, mas sim ser ponto de partida para se atingirem os objetivos de uma  família de maneira ordenada. O marido não é Cristo; no entanto, deve encorajar sua esposa e filhos a submeterem-se a Cristo e a dependerem dele.

O marido deve liderar sua esposa num companheirismo que glorifique a Deus. Com uma liderança amorosa, o marido humilha-se para suprir as necessidades da esposa - amando, sustentando e cuidando dela como de um tesouro (Ef 5.25-29; 1Pe 3.7).


Fonte: "A Bíblia da Mulher" - editora MC e SBB, pág. 5;

FINA CORRENTE


FINA CORRENTE


Certo dia um homem foi a um circo e viu muitos animais e alguns muitos poderosos e ferozes.
Observou que todos estes animais poderosos eram mantidos dentro das jaulas, todos, menos o elefante.
O elefante parecia provavelmente o mais poderoso e forte de todos.
Mas a única coisa que o segurava era uma pequena e fina corrente ao redor de uma perna presa ao chão.
O homem queria saber porque o elefante não tentou livrar-se da amarra no chão.
Ele observou o domador que estava cuidando dos animais e lhe fez a seguinte pergunta:
- Porque este elefante poderoso não tenta livrar-se desta pequena corrente?
O homem que cuidava do elefante apenas riu-se e disse: 
 - A muitos anos este elefante era pequeno e não tão forte como é agora, ele tentou muitas vezes livrar-se da corrente mas não era capaz.
Finalmente ele desistiu e nunca mais tentou.
Ele não sabe que com o tempo ele ficou grande e muito forte.
Ele apenas pensa:
Que adianta, não posso fazê-lo.
Eu tentei antes e não consegui e não vou tentar agora.
Às vezes esquecemos que as circunstancias mudam na vida. 
Talvez já tentamos alcançar um alvo espiritual a alguns anos atrás mas não foi possível.
Será que ficamos pensando como o elefante:
Eu já tentei e não consegui, e não posso fazê-lo, não vou tentar de novo.
Certamente com o passar dos anos as circunstancias mudaram, crescemos espiritualmente, temos fé mais forte e mais experiência.