terça-feira, 12 de junho de 2012

Andando segundo a vontade de Deus


Andando segundo a vontade de Deus
Que plenitude! Que Abundância!

A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos a viver nos dá uma bendita esperança!

Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades.

Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos.
Efésios 2.8,9
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
Tito 2.11-13
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”
Tito 3.7
“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a esperança da vida eterna.”
Atos 20.32
“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”
Efésios 1.6,7
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça.”
Hebreus 4.16
“Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”
E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.
1 João 2.6
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”
1 Pedro 2.11
“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”
Efésios 4.1-2
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”
Efésios 5.1-2
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.”
Efésios 5.8
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”
Gálatas 5.16
“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.”
João 15.12
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”
1 João 3.22,23
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.”
Seja fiel e obediente à palavra Santa!

O AMOR FRATERNAL


O AMOR FRATERNAL
Talvez não existe advertência mais sábia a respeito do perigo de ser experimentar o poder de Deus do que aquela registrada na epístola de Paulo aos Coríntios. Eis aqui um povo que ele elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito firme. Assim como ele acolhe a experiência deles nos dons do Espírito, ele também exige que eles aprendam a graça do Espírito - o amor. O chamado para crescer em amor é fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida cristã. 1 Co 13 indica este caminho, chamando a atenção para a ausência de valor em qualquer realização, dom ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles.
O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre.

Responsabilidade de uns pelos outros"Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?" Gn 4.9

Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs.

O Amor aceita os que falharam contra nós
"Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." Gn 45.4

Deus espera que demonstremos um amor perdoador e expressivo àqueles que falharam contra nós.

Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos "Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus." Lv 19.34

Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor.

Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo 
"O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade." Sl 15.3

“Permanecer” na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou desacreditar o seu próximo.

Perdoado! Perdoe 
"Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam." Sl 86.5

Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma abundante, assim como a recebemos abundantemente.

Ame os inimigos  "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;" Mt 5.44

Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram animosidade em relação a nós.
Deus ama o homem incondicionalmente"Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus." Lc 6.31-35
Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor.
O amor tem espírito de servo "Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará." Jo 12.26

O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a quem servimos.
A Prioridade e o caminho do amor fraternal "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos." Jo 15.12-13

O amor de Deus nos capacita a esquecer o conforto e a compartilhar o tratamento e a dor dos outros.
O Amor fraternal procede da natureza divina "Com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
8 Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo." 2Pe 1.7-8
A natureza divina resolve conflitos pessoais liberando, assim, afeição e benevolência.

Adoração Verdadeira!


Adoração Verdadeira!

“E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”  Ne 8.5,6

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.

BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS. 

O ser humano adora a Deus desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).
A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
1) Dois princípio-chaves norteiam a adoração cristã.
(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12).
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT.

2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—10.18).
Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1).

3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12).

4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.

5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15).

6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. Deus estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).

7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).

8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10).
Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.

9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).

10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19,20)
ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES. 

Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete:
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS);
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);
(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
(6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31);
(7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13);
(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por
meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e
(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1Co 14.22-25).

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO. 

O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações.
(1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).
(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8). 

O porquê da Adoração


O porquê da Adoração
Em Mateus 4:10, durante sua tentação, Jesus diz ao diabo – “ao Senhor Teu Deus adorarás e só a Ele darás culto” usando as palavras da Lei em Êxodo 20:4 e 5, quando Deus ordena ao povo de Israel: Só a Ele adoração e o culto.

O constante desígnio de Satanás é roubar aquilo que é devido a Deus – a adoração. Mesmo sabendo que fomos feitos para louvor e glória do Deus vivo, (Ef. 1:12 – a fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que de antemão esperamos em Cristo)., o inimigo tem tentado de todas as formas deturpar o culto a Deus, limitando-o em formas e costumes em acordo mais com culturas e padrões humanos do que com o coração de Deus, assim foi com o povo de Israel, depois com a Igreja. Sutilmente a idolatria à imagens e ídolos foi se infiltrando no culto da cristandade e foi assim corrompendo o entendimento dos líderes e crentes em geral. A forma pagã e judaica de templo foi sendo imposta à Igreja fazendo assim que os templos vivos que somos nós os redimidos (I Cor 3:16), lugar da verdadeira adoração fossem reduzidos a simples membros na maioria “leigos“ que por dezenas de séculos de escuridão e inoperância foram dependentes de um sacerdócio externo para cultuar a Deus, de geração em geração, homens, imagens e ídolos de todas as formas se colocaram como intermediários daqueles que podem achegar-se com intrepidez ao Santo dos Santos através do novo e vivo caminho que é Jesus. (Hb.10:19 a 22)

Porém hoje o Pai está restaurando toda a verdade e isto diz respeito também a nossa vida de relacionamento com Ele, e a intermediação tem acabado, pois Cristo Jesus nosso único mediador tem levado a Igreja a um entendimento nesta área e por todo o mundo tem surgido um novo culto de verdadeira adoração àquele que é digno, Jesus que disse, “ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jo. 14:6.

Quando portanto Jesus focaliza ao Pai está focalizando também a si mesmo (quem vê a mim vê ao Pai – Jo.14:9) e está focalizando também ao Espírito Santo (Jo.14:26) . A trindade Santa portanto, são o foco da nossa adoração e a Eles nos achegamos com liberdade e amor.
Já fiz diversas vezes a pergunta porque devemos adorar a Deus?
Esta pergunta invade o meu coração pelo fato de entender que Deus é suficiente em Si, não apenas em sua grandeza e majestade, mas em tudo. Apesar de sabermos que Deus se alegra com nossa adoração e obediência e se entristece com o pecado, se ira com a idolatria, seu coração não necessita de nada para que seja completo, não precisa de nossos sacrifícios de louvor e de nossa adoração para ter alegria e sentir-se feliz, não precisa de nossas expressões de amor para sentir-se amado pois Ele é o próprio amor, ( I Jo 4:8). Antes de que cada um de nós existíssemos Deus já existia em sua plenitude e era completo, e o Filho e o Espírito Santo participavam desta plenitude eterna. Em Cl 1:16, falando da criação diz que “Nele (em Cristo e junto com Cristo) foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias”.
Ele é junto com o Pai e o Espírito Santo a fonte e a plenitude de todas as coisas, inclusive de todo louvor , toda a adoração, toda a alegria e júbilo. Por isso Jesus disse que Deus não procura adoração, pois adoração ele tem no céu (Is. 6 1 a 3). Deus procura por seus filhos, seus adoradores.(Jo. 4:23)
O que vem ao meu coração ao meditar sobre isto é que acima de tudo existe algo na adoração que é de vital importância não para Deus, mas para os adoradores, ao ponto de Deus em sua onisciência e auto suficiência estar procurando por adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Adoração (comunhão) é um precioso elo entre a criatura e criador. Tudo está na atitude do adorador, no livre arbítrio que temos para optarmos em sermos ou não adoradores.

Deus nos deixou esta opção. Ele governa todas as coisas e poderia Ter feito de toda a criação seus adoradores assim como são os anjos, mas nos deixou a opção de o sermos ou não. Ao optarmos por Cristo, optamos por Deus.

Esta é a grande brecha da maioria das religiões que querem adorar a Deus, falam até mesmo de vida eterna, porém sem o sacrifício de Jesus. O adorador é aquele que faz uma opção por Deus, optando por Jesus e pelo seu reino, opta em Ter comunhão com Deus, comunhão esta que não é imposta por vontade divina mas é uma livre opção de amor. A parte de Deus é completa e perfeita seu amor por nós é inquestionável, porém ele espera por cada um de nós quando através de Cristo por obra do Espírito Santo que enche nosso coração do Seu amor revelado a nós por pela plenitude de Jesus e depois retorna para Ele. A verdadeira adoração é uma opção deste abrir-se ao amor divino, feita por cada um de nós, se não fosse assim porque Deus estaria procurando verdadeiros adoradores? Qual é a nossa opção? Deus governa sobre todas as coisas, menos sobre a nossa opção por adorá-lo ou não. Deixa para nós esta única e pequena atitude. Optarmos ou não por amá-lo e adorá-lo. Adoração é algo que satisfaz e alegra a Deus, mas beneficia também ao homem , pois este ao optar por Deus está cumprindo a sua parte neste enlace de amor. Adoração emana do amor. Deus quer ser amado por nós. O que trás eficácia na adoração é o amor. O que dá conteúdo as nossas expressões de adoração é a nossa vida de amor expresso em aliança e compromisso para com Deus e o seu reino nesta aliança de amor.

Adorar em Espírito e Verdade


Adorar em Espírito e VerdadeJoão 4.1-24

Quando  chegamos  aos  cultos,  ou  em  especial  nos  cultos  de  domingo, ouvimos  sempre  das pessoas  que  estão  dirigindo  o  culto,  “vamos  ouvir o ministério de louvor e adoração”.
      Mas o que é louvor e adoração?
      Como podemos classificar se o momento é louvor ou se é adoração?
      Louvor: qual o significado desta palavra?
      Adoração: como decifrar?
Ao passarmos pelo Evangelho de João vemos um dialogo de Jesus com uma mulher  samaritana, dialogo que nos ensina algumas verdades, sobre a adoração e o louvor que o  Senhor deseja de seu povo. Nos últimos tempos temos visto uma defasagem muito grande com relação dos louvores que temos apresentado nos cultos ao Senhor. Muitos lideres de  louvor tem permitido o mundo  invadir  o  seu  ministério.  Canções  que  não  tem  nenhum  conteúdo bíblico,  nenhuma  base  com  a  palavra  de  Deus  e  isso  tem  prejudicado  e destruído  muitos  ministérios  da  igreja  do  Senhor.  Mas  nós  não  estamos querendo tratar deste assunto, o intuito deste estudo é falarmos sobre louvor e adoração.  Depois  nós  iremos  comentar  sobre  esse  assunto,  “porque  os ministérios da  igreja do  Senhor Jesus  têm fracassado  no  momento  de  se aproximar de Deus”.
Voltando ao nosso tema louvor e adoração, Jesus cansado da viagem para em frente a um poço quando ali se encontra com aquela mulher samaritana, puxando algum assunto ele se depara com alguns pontos.

Primeiro tradições.
João 4.9 A mulher samaritana lhe perguntou: "Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? " ( Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos. )
Tradições que nos afastam e nos impede de conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira adoração. Isso tem acontecido com ministérios q tem vivido mais as tradições do que o verdadeiro Deus.

Segundo falta de conhecimento.
Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10 Qual o conhecimento  que  temos  tido  de  Deus?  Jesus  fez  uma  colocação  muito importante,  se  você  conhecesse  você   conhece  o  Jesus  que  “você  tem adorado”? Podemos fazer outra pergunta. Como conheceremos a esse Jesus que nos conduz a verdadeira adoração? Muitas vezes temos oferecido coisas condenadas ao Senhor, coisas que o Senhor já condenou nós com a  nossa mente  e  os  nossos  olhos  fechados,  não  temos  observado  alguns  pontos importantes no momento de adorarmos a um Deus soberano, terrível e grande. 
João 4.12 "acaso o senhor é maior que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem  como seus filhos e seu gado?" Muitas vezes não
enxergamos essa grandeza de nosso Salvador e oferecemos qualquer coisa no seu altar.
João 4.13-15  quando  vivemos  em  tradições,  e  não  vivemos  prosseguindo  a conhecer Jesus a tendência é sempre estarmos vazios de Deus e cheios do nosso eu. Mas quando conhecemos o nosso Deus, uma fonte transborda em nossa vida para a vida eterna,  quando bebemos dessa fonte, isso nos faz conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira adoração.
"Jesus respondeu: "Quem beber desta água terá sede outra vez,  mas quem beber da  água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". A mulher lhe disse: "Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água". João 4.13-15
Agora estamos vendo um ministério cheio do poder de Deus, mas ainda falta alguma  coisa, pra concluirmos esse tema.  João 4.20 "Nossos antepassados adoraram neste monte, mas  vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar". O lugar da adoração, onde devemos adorar, como devemos  adorar,  a  mulher  mostrou  claramente   que   ela  foi  ensinada  e conduzida para locais e rituais de adoração, o que tem acontecido hoje? Quem esta te conduzindo a adoração, como tem sido a atitude deste guia que você tem seguido, não estou aqui falando de seu líder, mas de sua mente, como ela tem  te  guiado?  De  que  maneira  você  tem  buscado  o  Senhor?  Nossos antepassados, muitas vezes olhamos para as tradições, para as pessoas, os modelos  de  adoração  que  outras  pessoas  tem  apresentado  e  nós  temos seguido  alguns  modelos  pagãos  e  não  temos  percebido,  ou  buscado  na Palavra de Deus qual o verdadeiro modelo de adoração que ele aceita.
Jesus declarou: "Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o  Pai  nem neste monte, nem em Jerusalém." João 4.21     Jesus mostra neste ponto que a localização  do adorador não é  nem remotamente mais importante que a atitude do adorador. Deus ele tem observado nossas atitudes. Quer um exemplo? Genesis 4.7 "Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo". Atitudes que  nos  condenam diante do Rei. Caim foi apresentar uma oferta ao Senhor, mas as suas atitudes eram más. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta, observe que primeiro o Senhor agradou-se da vida, para depois agradar-se da oferta, seguindo o texto diz, ao passo que de Caim não se agradou o Senhor e nem de sua oferta. Veja que a pessoa está em primeiro lugar, o intuito do coração. As suas atitudes no momento de adorar tem sido boas ou, más?
João 4.22 "Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus."  Vocês samaritanos adoram o que não conhecem. Isso  é  uma palavra muito forte, para os nossos dias, muitos tem falado que adora ao Senhor, que é apaixonado pelo Senhor, que
não  consegue  viver  sem  o  senhor,  tem  muitas  letras  de  novos  artistas, podemos colocar desse modo, artistas que se dizem adoradores, quando não são, letras distante da  Palavra da Verdade. Quando Jesus disse pra aquela mulher vocês adoram o que não conhece, porque a salvação vem dos Judeus, ele sabia o que estava falando. Muitos hoje têm gritado sou apaixonado por ti senhor, mas não conhece a Deus. Pra adorar a Deus precisamos conhecer e entender o que sua Palavra diz, quando ele fala em Espírito e em Verdade, a verdade a que ele está se referindo é a palavra de Deus. Precisamos conhecer dentro de sua Palavra o modelo que ele deseja ser adorado., eu não posso adorar a  Deus  com atitudes  erradas,  ou com  criações minhas,  tenho  que adorá-lo de acordo com a sua palavra. "No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros  adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e  em verdade" João 4.23,24.  No entanto está chegando e de fato já chegou. ELE JESUS O VERBO QUE SE FEZ CARNE, estava ali naquele momento, ele chegou agora temos o caminho pra adoração, Jesus nosso guia, o guia que nos conduz ao Pai.
Em Espírito, para adoração não dependemos de espaço físico. "Deus é Espírito" significa que o espaço físico não o limita. Está presente em todo lugar e pode adorar-se em qualquer lugar, a qualquer hora. Não é onde adoramos o que conta, a não ser como  adoramos. É nossa adoração em espírito e na verdade? Tem a ajuda do Espírito Santo? Como nos ajuda o Espírito Santo na adoração?  O  Espírito  Santo  intercede  por  nós  (Rom  8:26),  ensina-nos  as palavras de Cristo (Jo 14:26) e nos ajuda a nos sentir amados (Rom 5:5).
Espero que este texto te ajude a encontrar, ou seja, Deus encontrar em você um verdadeiro adorador.
Que Deus nos abençoe e ache em nós um verdadeiro adorador.

Adoração!


Adoração!
 
"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.1,2

"Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4.24
Porque fomos criados?
Pra que fomos criados?
Qual o propósito da nossa criação?
Deus nos criou pra o louvor de sua glória.
Queremos fazer uma reflexão nestes dois textos clássicos que nos orienta a uma verdadeira adoração.
É comum chegarmos à igreja começarmos a cantar, orar, bater palmas e etc. Mas não é  comum  buscarmos  conhecimento  de  Deus,  pra  saber  de  qual  maneira  devemos  nos aproximar Dele. A igreja do Senhor a cada dia tem se afastado da verdadeira adoração, não basta dizer, sou apaixonado por ti, não basta dizer, Senhor te quero mais que tudo, porque, a Palavra diz que ele procura verdadeiros adoradores, não apaixonados.
Falando sobre adoração o apostolo Paulo nos traz em sua carta aos Romanos algumas orientações que Deus aceita, para entrarmos em sua presença. "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4.24
Adoração em Espírito: Deus é espírito “não tem como me aproximar dele vivendo na carne”,  não tem como me aproximar de Deus, vivendo de acordo com minha vida e meus desejos carnais.
Adoração em Verdade: De acordo com a Bíblia. Devemos adorá-lo de acordo com os oráculos  de  Deus.  ("Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca." Salmo 119.4).  Em ("Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." João 17.17)  na  oração  do  Messias,  ele  diz:  Santifica-os  na verdade; a tua Palavra é a Verdade. Precisamos conhecer a Verdade, para descobrirmos qual o modelo da verdadeira adoração.
Há muito tempo que as igrejas do Senhor faz tudo, diversão, entretenimento, menos adorar a Deus, a adoração é a jóia perdida da igreja.
Neste texto descobrimos que Paulo implora, faz uma petição. Irmãos eu vos peço que pelas  misericórdias. Deus coloca seu coração em nós para podermos o adorar, o profeta em Lamentações  de  Jeremias  declara  “As misericórdias  do  Senhor  é  a  causa  de  não  sermos consumido”.
Vejam como Jesus os tirou das garras de satanás! Vejam como Jesus os tirou do império das trevas! Porque Deus deve ser adorado?
"Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." Apocalipse 14.7 Nos tempos finais, a ira de Deus atingirá a terra a partir do céu. Com isso, chegamos  aos  juízos  que  são  descritos  no  Apocalipse.  Tudo  indica  que  o  Espírito  Santo relacionou o texto de Romanos 1.18 ("A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça.") ao Apocalipse, ou seja, aos acontecimentos dos tempos finais. Certamente não é por acaso que no Apocalipse Deus é exaltado e louvado como Criador do mesmo modo como na Epístola aos Romanos: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Ap.15.4 Quem não glorificará, e não adorará o teu nome?
Meu amados o apelo de Paulo é rogando as misericórdias do Senhor, porque é através de  sua   misericórdia,  que  nós  podemos  entrar  na  sua presença,  logo  depois,  ele  diz, APRESENTEIS  O   VOSSO  CORPO    Aqui abrimos  om  parêntese  para  explicar  um  ponto importante porque Paulo falou sobre a questão do corpo.

Gnosticismo (do    grego Γνωστικισμóς        (gnostikismós);    de      Γνωσις        (gnosis):

'conhecimento') é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que chegaram a mimetizar-se com o  cristianismo nos primeiros séculos de nossa era, vindo a ser declarado como   um   pensamento   herético  após  uma  etapa  em  que  conheceu  prestígio  entre  os intelectuais cristãos. De fato, pode falar-se em um gnosticismo pagão e em um gnosticismo cristão, ainda que o pensamento gnóstico mais significativo tenha sido alcançado como uma vertente  heterodoxa do cristianismo primitivo.
Para os gnosis o corpo não tinha nenhum valor, e naquele tempo estava existindo uma
opressão muito grande com relação à essa seita, e ele se batiam, se machucavam, com um intuito de destruir sua carne, seu corpo, pois, para eles o corpo não tinha nenhum valor.
Mas para os cristãos o apostolo estava fazendo esse apelo,  dizendo não vivam de
acordo com o mundo, pois para Deus o nosso corpo tem tanto valor como a nossa alma e o nosso espírito. 1Co.15. 50-58. Nosso corpo será transformado. Deus tem interesse no homem por completo, nosso corpo é importante pra Deus. Romanos 12.1 “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo”. Romanos 6.12,13,19 – Não reine em vosso corpo mortal... Os nossos membros não podem ser entregues para  fazer coisas que desagradam a Deus. 1ª Corintios 6.20 “porque fostes comprados por preço. Agora, pois,  glorificai a Deus no vosso corpo”. É normal vermos nas igrejas hoje muitas mulheres, que se dizem  cristãs com cada roupa na igreja, no trabalho, adolescentes e jovens que se vestem de acordo com  as  do mundo de tal maneira, que não conseguimos diferenciar de uma não cristã. Se colocarmos muitas jovem ou mulheres que se dizem cristãs, perto de muitas que vivem no mundo, não conseguimos dizer, essa é cristã. Ai você pode me fazer uma colocação; “mas meu irmão o que  conta  é o que está em nosso coração, Deus olha para dentro de nós. Concordo, mas pelo que a Palavra me diz que devemos apresentar o nosso corpo como sacrifício vivo, e as roupas fazem parte de nosso corpo. Vamos fazer uma explicação simples. Se v.c aparecer na rua com uma roupa de dormir, ou, com uma roupa de praia. O que vão dizer de você?
VIVO. Ele vos ressuscitou estando vós mortos em vossos delitos e pecados. Efésios 2.1 Se ele te ressuscitou, apresente-se vivo. Porque ele é um Deus vivo.
SANTO. Deus é santo. Is. 6.3 E clamavam uns para os outros dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; e toda terra está cheia de sua glória. Ele é um Deus santo e para entrarmos em sua presença, precisamos nos santificar.
AGRADÁVEL.  Deus só recebe o que lhe é agradável, ele não aceita qualquer coisa, e isso é o que tem acontecido, em muitos momentos temos oferecido coisas desagradáveis ao nosso Deus.
No Velho Testamento os animais eram levados para o sacrifício.
No Novo Testamento não precisa, porque, Cristo se sacrificou por nós, o N.T exige que eu apresente a minha própria vida como adorador.
Muitas vezes falamos, ah!! Hoje estamos vivendo pela graça, e isso tem afetado a adoração  de  muitos  cristãos  que  pensam  dessa  maneira.  Se  observarmos  no  Velho Testamento lemos Amaras ao Senhor teu Deus de todo o teu coração. "Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." Deuteronômio 6.5.
No  Novo Testamento  temos  a  mesma  orientação em: "Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas."  Mateus 22.34-40. e "Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome." Salmo 103.1.  
Deus é santo. ("Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4.23,24). Diante da santidade de Deus, não tem ser humano, que não confesse os seus pecados.

Agradável é um culto lógico: culto feito com coerência e com inteligência.  ("Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente. E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes; porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado." 1ª Corintios 14.15-17). 

Eu não tenho que apresentar apenas minhas emoções, mas tenho que usar a mente, e a razão para adorar. Não é apenas mera formalidade, mas uma atividade que vem do fundo do meu coração. Quando chego com um coração de adorador e adorando da forma que o Senhor deseja, não ha outra reação da parte do adorador a de confessar os seus pecados.

E não vos conformeis com este século. Conformar; formar, modelar ou assumir uma forma. O verbo conformar aqui está no negativo. Paulo diz, eu não devo andar de acordo como anda o mundo, pois sou nova criatura, as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. A minha vida deve ser modelado pelo Evangelho de Cristo Jesus. ("Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve." Malaquias 3.18). 
Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não serve. Muitos correm atrás de sinais e prodígios. ("Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas." Mateus 12.39)
Mas ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas; em vez de buscarmos prazeres pra o nosso ego, pra o  nosso eu. Precisamos buscar o prazer de meditar na Lei do Senhor, e meditar nela dia e noite. ("Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite." Salmo 1.2).
Fazendo isso seremos bem sucedidos em tudo e por onde quer que andarmos. Viver a Verdade da Palavra de Deus essa é a verdadeira adoração. A igreja do Senhor no Brasil precisa reencontrar  essa perola perdida. A Palavra diz que Deus procura adorador. Que ele encontre em mim e em você verdadeiros adoradores e que o adore em espírito e em verdade. Devemos atentar para o que nos  dia  as Escrituras Sagradas, não devemos adorar a Deus do nosso jeito, mas de acordo com a Palavra de Deus.
Que o grande Deus continue nos abençoando.

Sou adolescente e agora?


Sou adolescente e agora?


"Eu vos escrevi jovens, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno" (1 Jo 2.14). 

Esta é a Palavra de Deus que João dirige aos jovens. Se a Palavra estiver em vós já vencestes o maligno. Mas a pergunta que a maioria dos adolescentes deve estar fazendo é esta: E agora como servir ao Senhor na adolescência já que cheguei a este ponto de minha vida? Creio que muitos gostariam de pular esta fase da vida, como também muitos não gostariam de ver esta fase chegar ao fim. Há sempre dois conceitos em todas as nossas decisões: O certo e o errado. Temos que ter a sabedoria para tomar a decisão mais acertada para cada tempo de nossa vida, e assim colheremos o melhor em nosso tempo. Salomão diz que o sábio conhece o tempo e o modo. Seja na infância, adolescência ou velhice. O que João quis dizer é que em todas as coisas a Palavra tem que nortear nossas decisões. Vemos na Bíblia vários exemplos de homens de Deus, que mesmo ainda muito jovens puderam ser chamados assim: homens de Deus. Quando dizemos homens estamos nos referindo ao gênero humano num todo.

A maior dificuldade, hoje em dia, no meio dos jovens de nossas igrejas é achar alguém para liderá-los com um espírito jovem. Não quero dizer líderes como Roboão, que negligenciou a sabedoria dos anciãos para se valer da inexperiência dos jovens de sua idade. O meu ministério começou com a liderança de jovens na igreja. O jovem de hoje não é diferente dos jovens de antigamente como muitas pessoas dizem ou pensam. Vemos no tempo do profeta Samuel sua total dedicação ao Senhor. Podemos olhar por outro lado a falta de temor de Deus nos filhos de Eli, o Sumo sacerdote de Deus. Você meu amado irmão ou irmã que está neste período tão maravilhoso de sua vida, não pense que um homem ou uma mulher de Deus não pode ser adolescente. Não pense você que para ser um instrumento de Deus você precisa de uma alma de velho. Davi disse para Saul que ele não precisava da armadura dele. Davi tinha suas próprias armas para sua época. Você também tem as suas. E assim Davi destruiu o gigante que afrontava Israel. João diz que vocês são fortes e já venceram o maligno. Um jovem que aceita a Jesus, ele não deixou de ser jovem. Ele fez uma escolha e nós não podemos por sobre ele um jugo de 40 anos se ele ainda tem vinte. Jesus disse ao jovem rico: Vende tudo o que tem, dá aos pobres depois vem e me segue. Ele não fez isso diz a Bíblia porque era dono de muitos bens. Mas Jesus não o repreendeu quanto a ele ter falado que praticava os mandamentos. Podemos deduzir que se ele estivesse mentindo certamente Jesus o teria repreendido. Hoje quando um jovem vem a Cristo ele está deixando para trás todo seu conceito de riqueza na juventude para viver para Deus. Só isso já é bem difícil, já que muitos velhos que guardam o mandamento ainda não estão vivendo uma vida em Cristo. Fechados em suas teologia de um cristianismo que visa mudança exterior e não interior criticam toda atitude tomada pelos nossos adolescentes dehoje.Chamando até na maioria das vezes os escolhidos de Deus de filhos de belial. Davi era um jovem e sábio que não podia lutar com as armas do velho Saul. A armadura de Saul estava profanada pela sua falsa santidade.

Portanto a palavra que tenho para você adolescente é que você pode vencer no seu tempo este mundo tenebroso. Você não precisa de uma capa de pessoas que não conheceram a Deus na sua adolescência e acham que você tem que servir a Deus como homem e perder o melhor de Deus na sua adolescência. Deus confia na nossa mocidade. E tanto confia que ele esta chamando uma geração de Samuel em nossos tempos, para que a roupa ou a maneira de ser não seja a viga mestra de santidade. Você pode ser santo mesmo sendo adolescente. Recebo muitos e-mails de jovens procurando um conselho para suas vidas. A Bíblia tem sido nossa referência nestes dias para esta geração. Mas somente aquilo que a Bíblia diz, em as hipocrisias humanas, que na maioria das vezes matam em vez de edificar. Você como disse está em tempo de decisões. Algumas delas vão valer para a vida toda. Enquanto que outras somente terão significado em tempo real. Alguns jovens hoje em dia decidiram errado e estão pagando por suas decisões atrás das grades. Outros estão carregando um filho ou filha nos braços e assim por diante. 

Diante de tudo isso, não se esqueça: Deus diz que vós sois fortes. Suas desculpas não molestarão a Deus. Ele já pronunciou uma Palavra a teu respeito. Sempre se aconselhe com seus pais ou pastores antes de suas decisões. A Palavra de Deus e também aqueles que já foram jovens em Cristo e viveram suas vidas com Deus na mocidade vão saber como te aconselhar no caminho a seguir. Você, adolescente, é o futuro pastor, líder e também a esperança de amanhã. Portanto decida sempre pelo melhor. Decida sempre pelo correto ainda que tenha alguma coisa a perder, saiba que Deus lhe recompensará.

Um forte abraço de seu amigo de hoje e sempre.
Pr. Valdo Hott

A LEI - Torah


A LEI - Torah

  
A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre.
Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28).
Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações", que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou.

Principio Predominante da Lei
O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado como Rei; as lei foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js 10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a "Sua santa habitação"; era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto "o tabernáculo da congregação". Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço. Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação, consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais.
As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado duma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Ex 12 e 13); no Sinai (Ex 19 e 20); em Parã (Nm 15.1); e nas planícies de Moabe (Dt 1.5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1.1).
Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descobertas, no 18º ano do rei Josias, do "livro da Lei na casa do Senhor" (2Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram.
O sumário das ordenanças desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9.13; Ez 20.11; Rm 7.12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119.97 a 100).

Instituições Cerimoniais:
As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita. Porquanto:

1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.

2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.

3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.

4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos de gratidão, de obediência, e de amor.

5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais grandiosas  (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos.

A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso  ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte  cerimonial deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15) e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.

40 ANOS NO DESERTO


40 ANOS NO DESERTO

 
As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução.

Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder.
Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra".
Esse movimento teve o efeito  de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança  no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar  em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina.

O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o  milagre de se tornar doce a água amarga (Ex 15.23-25). O sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara, perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara.
A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex 15.27); este sítio fixado por Niebhr e Burckhardt no vale onde corre  Ghurundel, que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. Obtém-se aqui água em abundância, cavando poços; há, também, uma copiosa nascente, com um pequeno regato.
Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex 16.1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih,  um nome que significa "divagação"; é "um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação". Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Os estudiosos supõe que eles tomaram em seguida a direção do sueste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, a que os árabes chamamWady Feiran. Passaram depois por Dofca e Alus. O vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região; e é aqui que devemos procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados (Ex 17.8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex 18). E aqui, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois abundância de água.
Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-Poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex 20.1-17; 24.7,8). Neste deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do Tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados, celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor.
O monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a montanha, onde foi revelada a Lei.

Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano  aproximadamente, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã" (Nm 9.15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikh, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm 11.1-3).
A estação seguinte foi Quibrote-Taavá, ou os "sepulcros da concupiscência" (Nm 11.34; 33.16). De Quibrote marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). As estações nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos.

Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espias (espiões) para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal modo aterrorizadores que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão.

Esse monte, verdadeiro trono de desolação, consta de quebradas, de ruínas e de escuras profundidades. Os árabes chamam-lhe Jebel Neby Hayran, que quer dizer: o "monte do profeta Arão"; e ainda hoje, quando uma caravana oriental avista seu cume, sacrifica um cordeiro em memória daquele grande sacerdote. Passando pelo Wadi Arabah (provavelmente o "deserto de Zin") para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas, constituindo a principal passagem no Wadi Arabá para o deserto. A ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando de desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou conta Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado do Senhor, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram  depois a sua viagem pelas faldas orientais das montanhas de Seir.

Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt 2.3-6). Nada se sabe  das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto. E partindo daquele Sítio "acamparam-se na outra margem de Arnom, que... é o termo de Moabe, entre Moabre e os Amorreus" (Nm 21.13). E dali se dirigiram para Beer, ou Beer-Elim, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegados ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm 21.17,18).

Os israelitas, após este acontecimento, desbarataram o seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm 32; Dt 3.8-20; Js 1.12-18). E por este motivo a seguinte estação foi chamada Dibom-gade, para distinguir de outra Dibom pertencente aos rubenitas (Js 13.17). As ruínas desta povoação, com o nome de Dibom, vêem-se cerca de seis quilômetros ao norte do rio Arnom. Deste lugar caminharam para Almom-Diblatain ou Diblataim, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm 33.49).

E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-s efetuado nalgumas semanas. 

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A FÉ CRISTÃ


A FÉ CRISTÃ

  
I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a  fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,  alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no ATA atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos EvangelhosFé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está  em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra  de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência  do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".

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