sábado, 29 de agosto de 2020

Objetos Litúrgicos.

 Objetos Litúrgicos

Alfaias: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos.


Aliança: 
Anel utilizado pelos noivos para significar seu compromisso de amor selado no matrimônio.

Altar: 
Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia.

Ambão: 
Estante onde é proclamada a Palavra de Deus. Simboliza o sepulcro vazio de Cristo, de onde parte a Boa-nova da Ressurreição.

Âmbula: 
recipiente onde se guarda o Corpo de Cristo.

Andor: 
Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar as imagens dos santos nas procissões.

Livros litúrgicos: 
Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionário, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal.

Aspersório: 
Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido pelos nomes de aspergil ou asperges.

Bacia: 
Usada com o jarro para as purificações litúrgicas.

Báculo: 
Bastão utilizado pelos bispos. Significa que ele representa os apóstolos pastores.

Batistério: 
O mesmo que pia batismal. É onde acontecem os batismos.

Bursa ou bolsa: 
Bolsa quadrangular para colocar o corporal.

Caldeirinha: 
Vasilha de água-benta.

Cálice: 
Taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.

Sininhos 
tocados pelo acólito(ou coroinha) no momento da consagração.

Castiçais: 
Suportes para as velas.

Círio Pascal: 
Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batismos. Simboliza o Cristo, luz do mundo.

Colherinha: 
Usada para colocar a gota de água no vinho e para colocar o incenso no turíbulo.

Conopeu: 
Cortina colocada na frente do sacrário.

Corporal: 
Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.

Credência: 
Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto.

Crucifixo: 
Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.

Cruz Peitoral: 
Crucifixo dos bispos.

Cruz Processional: 
Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões.

Esculturas ou imagens: 
Existem nas Igrejas desde os primeiros séculos. Sua única finalidade litúrgica é ajudar a mergulhar nos mistérios da vida de Cristo. O mesmo se pode dizer com relação às pinturas.

Galhetas: 
Recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística.

Genuflexório: 
Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.

Hóstia Magna: 
É utilizada pelo celebrante. A palavra significa "vítima que será sacrificada". É maior apenas por uma questão de prática. Para que todos possam vê-la na hora da elevação, após a consagração.

Incenso: 
Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.

Jarro: 
Usado durante a purificação.

Lamparina: É a lâmpada do Santíssimo.

Lavatório: Pia da Sacristia. Nela há toalha e sabonete para que o sacerdote possa lavar as mãos antes e depois da celebração.

Lecionário: 
Livros que contém as leituras da Missa.

Lecionário Dominical (leituras dos Domingos e solenidades)

Lecionário Semanal (leituras da semana)

Lecionário Santoral (leitura dos dias de santos e festas)

Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do ostensório.

Manustérgio: Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.

Matraca: 
Instrumento do madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa.

Missal: Livro que contém o ritual da missa, oração eucarística menos as leituras.

Naveta: Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.

Ostensório ou Custódia: Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.

Pala: Cobertura quadrangular para o cálice.

Partícula: Pão Eucarístico

Patena: Prato onde é colocada a Hóstia Grande que será consagrada e apresentada aos fiéis. Acompanha o estilo do cálice, pois é complemento.

Píxide: O mesmo que cibório.

Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas.

Relicário: 
Onde são guardados as relíquias dos santos.

Sacrário: 
Caixa onde é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é conhecida como TABERNÁCULO.

Sanguíneo: 
pano retangular que serve para a purificação dos vasos sagrados (cálice, patena e âmbulas).

Santa Reserva: 
Eucaristia guardada no Sacrário.

Sede: 
Cadeira no centro do presbitério, usada pelo celebrante, que manifesta a função de presidir o culto. Também denominada de cátedra

Tabernáculo: 
O mesmo que Sacrário.

Teca: 
Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir a missa.

Turíbulo: 
Recipiente de metal usado para queimar o incenso.

Véu do Cálice: 
Pano utilizado para cobrir o cálice.

Missal - Genuflexão e Inclinação.

Missal - Genuflexão e Inclinação

274.     A genuflexão, que se faz dobrando o joelho direito até o chão, significa adoração; por isso, se reserva ao Santíssimo Sacramento, e à santa Cruz, desde a solene adoração na Ação litúrgica da Sexta-feira na Paixão do Senhor até o início da Vigília pascal.

           Na Missa o sacerdote celebrante faz três genuflexões, a saber: depois da apresentação da hóstia, após a apresentação do cálice e antes da Comunhão. As particularidades a serem observadas na Missa concelebrada, vêm indicadas nos respectivos lugares (cf. n. 210-251).
           Se, porém, houver no presbitério tabernáculo com o Santíssimo Sacramento, o sacerdote, o diácono e os outros ministros fazem genuflexão, quando chegam ao altar, e quando dele se retiram, não, porém, durante a própria celebração da Missa.
           Também fazem genuflexão todos os que passam diante do Santíssimo Sacramento, a não ser que caminhem processionalmente.
           Os ministros que levam a cruz processional e as velas, em vez de genuflexão, fazem inclinação da cabeça.

275.     Pela inclinação se manifesta a reverência e a honra que se atribuem às próprias pessoas ou aos seus símbolos. Há duas espécies de inclinação, ou seja, de cabeça e de corpo:
           a) Faz-se inclinação de cabeça quando se nomeiam juntas as três Pessoas Divinas, ao nome de Jesus, da Virgem Maria e do Santo em cuja honra se celebra a Missa.
           b) Inclinação de corpo, ou inclinação profunda, se faz: ao altar; às orações Ó Deus todo-poderoso, purificai-me e De coração contrito; no símbolo às palavras E se encarnou; no Cânon Romano, às palavras Nós vos suplicamos. O diácono faz a mesma inclinação quando pede a bênção antes de proclamar o Evangelho. Além disso, o sacerdote inclina-se um pouco quando, na consagração, profere as palavras do Senhor.

Fonte: IGMR n.274 e 275