quarta-feira, 16 de maio de 2012

O segredo da paz interior!



Há muitos séculos os grandes filósofos da humanidade têm tentado responder à seguinte pergunta: Qual é o ingrediente básico para uma vida boa e feliz?

Os antigos gregos sustentavam que o conhecimento era a chave da verdadeira felicidade, pois o uso do intelecto induziria o homem a levar uma vida tranqüila e feliz.

Os estóicos discordavam dessa teoria. Para eles não o conhecimento, mas sim a força de vontade, era a principal virtude da existência. Aquele que sabia dominar sua vontade, controlar seus apetites e desejos era merecedor de estímulo e louvor.

Havia ainda os epicuristas, os quais afirmavam que somente o atributo da serenidade traria contentamento e paz. "Removam o medo" – diziam – "evitem a ansiedade e a dor – então desfrutarão os benefícios da vida."

Conta-se que um indivíduo certa vez colocou uma placa num terreno baldio, com os dizeres: "Darei esta propriedade a quem realmente estiver satisfeito." 

Um rico fazendeiro que passava de carro leu o aviso. Parou, pensando que poderia ganhar o lote, como qualquer outra pessoa. Dirigiu-se ao proprietário, explicando o motivo da vinda.
"Você está deveras satisfeito?" perguntou-lhe. 

"Sim, tenho tudo que necessito e estou plenamente satisfeito" – respondeu o fazendeiro.
"Amigo, se você já está satisfeito, então por que deseja o meu lote?"

A maioria das pessoas precisa aprender a lição que nos ensina que a satisfação não se encontra nos objetos materiais, mas nas atitudes: devemos ser felizes com o que temos e não nos deixar levar pelo que não possuímos.

A alegria não reside no fato de mudar de uma casa pequena para uma grande, de trocar um carro velho por um novo, ou deixar o campo pela cidade. É aquilo que existe dentro de nosso coração que faz da vida um Paraíso ou um Inferno.

Até quando vale a pena lutar por um amor?


Até quando vale a pena lutar por um amor?


::Valdo Hott :: 
Muitas vezes, vivemos relacionamentos difíceis, que nos causam muito mais tristezas, decepções e dores do que alegrias e satisfação. Mas, por algum motivo que nem nós mesmos sabemos qual é, insistimos em manter essa relação. Teimamos em tentar de novo, nos agarramos em palavras que não correspondem com a realidade nem com as atitudes tomadas pela outra pessoa. E assim, confusos e perdidos nesta sensação entre o amor que gostaríamos de viver e o que realmente estamos vivendo, não sabemos o que fazer!

Convencidos de que amamos a outra pessoa, nos enchemos de forças e coragem para lutar por ela. Mas, logo depois, percebemos que não há reciprocidade, que a pessoa não está disposta a lutar, a tentar de verdade, a cumprir o que promete e, então, vemos nossas esperanças se diluírem e a nossa dor aumentar ainda mais. Algumas pessoas adoecem, entram em depressão, sentem-se desmotivadas, afastam-se dos amigos, perdem até o emprego por causa de uma relação que mais parece uma tortura, esmagando sentimentos e desejos.
Neste momento, por mais que não queiramos ouvi-la, a pergunta se repete em nossa alma e exige uma resposta: vale a pena continuar? Vale a pena insistir? Será que existe a possibilidade de conquistar essa pessoa definitivamente?

Enfim, creio que a resposta não seja tão objetiva, especialmente porque não podemos prever o futuro com tamanha clareza. No entanto, esta é, sem dúvida, a hora de olhar para nós mesmos e nos respeitarmos, nos valorizarmos e, acima de tudo, nos amarmos. Não tenho dúvidas de que se não fizermos isso, a outra pessoa também não fará. Mas se, ao contrário, decidirmos nos reconquistar, lutar por nós mesmos, enxergarmos o que temos de bom e nos reerguermos, haverá uma saída. Ou seja, ganharemos força e discernimento para descobrirmos a resposta certa: se vale a pena ou não!

Se valer, estaremos prontos para exigirmos o que queremos desta relação, mostrando à pessoa que merecemos ser amados, respeitados e valorizados. E ela, se realmente nos amar, estará disposta a nos dar o que merecemos.

Mas se não valer, estaremos prontos para abrir mão deste relacionamento que não nos tem trazido nada de bom, que tem servido apenas para nos deixar angustiados e desesperados com tamanha indecisão, incerteza e incoerência.

Então, se você estiver vivendo um relacionamento que tem lhe causado mais dor do que alegria, eu sugiro que você se faça algumas perguntas e seja sincero consigo mesmo. A primeira é: você realmente ama esta pessoa? Se a resposta for não, então nem precisa responder as próximas questões. Mas se for sim, então pergunte-se: tem dado o melhor de você para tentar salvar a relação? Depois, avalie: a pessoa amada está disposta a salvá-la também? As atitudes dela demonstram um verdadeiro amor ou expressam indiferença, incompreensão e desrespeito?

Caso ambas estejam dispostas a se reconquistarem, é bem provável que consigam. Mas se só você estiver disposto a isto, o melhor a fazer é colocar um ponto final nesta história, pois um relacionamento se compõe de dois corações e nunca de apenas um!
Talvez, um dia, esta pessoa esteja pronta para viver esta relação e volte a lhe procurar, mas por enquanto, os fatos estão mostrando que não dá mais! Lembre-se que uma pessoa se apaixona por outra por causa de suas qualidades e depois, com a convivência, aprende a aceitar os seus defeitos. Então, cuide de você, expresse mais as suas qualidades, melhore seus pontos fracos, supere suas limitações e torne-se uma pessoa apaixonante.

Não desperdice a sua vida insistindo numa relação que não lhe faz crescer, que não torna você uma pessoa mais consciente e mais inteira. E nunca se esqueça que o Universo lhe dá exatamente aquilo que você acredita que merece! Portanto, trate de se valorizar e, assim, terá certeza absoluta de que você merece muito mais...
Por Valdo Hott...