segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Calendário Judaico

   O Calendário Judaico
 
      

CALENDÁRIO JUDAICO

Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Nisã
Zive
Sivã
Tamuz
Ab
Elul
Etanim

Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março

Bul
Quislev
Tebete
Sebate
Adar
Veadar


÷ Nisã ÷ Sivã ÷ Etanim
1 – Ano Novo 50 dias depois da Páscoa – Pentecostes 1 Festa dos Trombetas
14 – Páscoa 10 Grande Dia da Expiação
15 – Festa Dos Pães Asmos 15 Festa dos Tabernáculos
16 – Festa das Primícias
l Entre Pentecostes e a Festa dos Trombetas
Há um Intervalo Simbólico da Era da Graça
O primeiro mês do ano judaico é Nisã. O mês de Veadar foi aumentado sete vezes em cada 19 anos. Foi aumentado cada ano que a cevada não estava pronta no dia 16 de Nisã. Não podia ser aumentado dois anos em seguida.
As Festas Judaicas do Velho Testamento
Festa
Simbolismo
Comentário
Páscoa
O Cordeiro de Deus sacrificado para salvar o pecador da ira de Deus.
Festa comemorativa da liberdade dos judeus do Egito.
Festa dos Pães Asmos
Fala da vida nova que o salvo tem em Jesus Cristo.
O pão asmo era da Páscoa. É o resultado do cordeiro sacrificado – Santidade.
Festa das Primícias
Fala da Ressurreição de Jesus Cristo, Ele ressuscitou primeiro, depois nós os salvos por ele.
Expressar gratidão pela ceifa que Deus deu. Devemos expressar a nossa gratidão pela vitória.
Pentecostes
O Espírito Santo deu poder a sua igreja para fazer a sua obra. Dois pães, judeu e gentio.
O fim da ceifa da cevada e a ceifa apresentada a Deus.
Festa dos Trombetas
A Segunda Vinda de Cristo. Quando vier para arrebatar o seu povo e ajuntar Israel.
Comemorar os eventos de Sinai.
Grande Dia da Expiação
A Revelação de Cristo, Israel salvo e arrependido por causa da sua rejeição do Messias.
O dia para Israel fazer expiação pelo pecado por mais um ano.
Festa dos Tabernáculos
O Milênio – Jesus Cristo reinando com Israel de Jerusalém e também todos os salvos com Ele.
Lembrança da vida nas tendas no deserto.


MAPA DOS REINOS JUDAICOS E SEUS REIS E PROFETAS

Reino Hebraico Unido
(120 anos) - 1102 – 982 a.C.
Saul (40)
Davi (40)
Salomão (40)
Reinos Hebraicos Divididos (260 anos)
Reino de Judá

Reino de Israel
Roboão (17)
Profetas do V. T.
Jerobão (22)
Abias (3)
Judá
Israel
Nadabe (2)
Asa (41)


Baasa (24)
Josafá (25)
Elá (2)
Josafá (8)
Zinri (7 dias)
Acazias (1)
Onri (12)
Atalia (6)
Elias
Acabe (22)
Joás (40)
Eliseu
Acazias (2)
Amazias (29)
Obadias

Josafá (12)
Uzias (52)
Isaías
Jeú (28)
Jotão (16)
Miquéias
Jeoacaz (17)
Acaz (16)

Jonas
Joás (16)
Ezequias (29)
Oséias
Jeroboão II (41)
Judá Só (135 anos)
Amós
Zacarias (6 meses)
Manassés (55)

Salum (1 mês)
Amom (2)
Menaém (10)
Josias (31)
Pecaías (2)
Jeocaz (3 meses)
Peca (20)
Jeoaquim (11)
Jeremias
Oséias (9)
Zoaquim (3 meses)
Naum
Cativeiro Assírio 722 a.C.
Zedequeias (11)
Sofonias Habacuque

Cativeiro Babilônico
587 a.C. (49 anos)

Jerusalém Destruída
Daniel e Ezequiel
Restauração (147 anos)

Zorobabel
Esdras
Neemias

Ageu
Zacarias
Malaquias
Entre Os Testamentos
(386 anos)

Nascimento de Cristo 4 a.C.
Crucificação de Cristo 30 d.C.

Pequeno Histórico Batista

 Pequeno Histórico Batista
 
Quem são os Batistas – Veja aqui um pequeno histórico
Índice
    * 1 Quem São os Batistas
    * 2 As Três Teorias Históricas da Origem Batista
    * 3 Os Batistas Não Constituem Uma Igreja Monolítica
    * 4 Unanimidade dos Historiadores Modernos
    * 5 A Questão da Identificação com o Verdadeiro Cristianismo
    * 6 Um Cristianismo Interpretado por Axiomas da Religião
    * 7 A Sistematização da Doutrina Batista
    * 8 Quem são os Batistas Brasileiros
    * 9 Os Missionários Americanos Pioneiros
    * 10 Os Batistas têm tradição histórica
    * 11 O Movimento de Renovação Espiritual e a CBN
    * 12 Histórico da Comunidade Batista Shalom Internacional (CB'SI)
    * 13 Nascimento da Comunidade Batista Shalom Internacional
    * 14 Pactuamos ser uma Igreja da Nova Aliança
    * 15 Pactuamos Ser Uma Só Igreja em Cristo
    * 16 Pactuamos ser uma Igreja Embaixada do Reino
    * 17 Histórico da Sede Internacional em Boston
    * 18 Ministérios da Comunidade Batista Shalom Internacional
    * 19 Datas Importantes dos Batistas no Mundo
    * 20 Datas Importantes dos Batistas Brasileiros
Quem São os Batistas
Estudar a história dos batistas, examinando meticulosamente os seus princípios para interpretá-los segundo nossos conhecimentos atualizados é um esforço para torná-los válidos e exequíveis no mundo em que vivemos. Esta é uma tarefa desafiadora que jaz à frente de todo aquele que crê nos princípios batistas e se inclui no número dos milhões que assim se denominam. Quem são os batistas? Constituem êles uma igreja ou uma seita? Em que crêem e o que fazem? Desde séculos passados se faz distinção teórica entre igreja e seita. Diz-se que igreja é a instituição que simboliza o Corpo de Cristo. Seita, ao contrário, é todo o grupo cristão que não se enquadra nesse conceito de igreja. Em virtude do nome seita passar a ter sentido pejorativo, referindo-se a grupos dissidentes da igreja, considerados heréticos, impregnados de ideais peculiares e fanatismo, passou-se a usar o termo denominação que tem sido bem aceito pelo protestantismo em geral.
As Três Teorias Históricas da Origem Batista
A primeira é a teoria JJJ ou Jerusalém—Jordão—João – Diz que os batistas vêm em linha ininterrupta desde os tempos em que João Batista efetuava seus batismos no rio Jordão. Foi esposada por historiadores como: Thomas Crosby, que escreveu, entre 1738 e 1740, História dos Batistas Ingleses, em quatro volumes. Outro históriador, G.H. Orchard, escreveu em 1855, História Concisa dos Batistas Estrangeiros, defendendo a mesma idéia.
A segunda é a teoria do parentesco espiritual com os anabatistas do Século XVI. Foi defendida por David Benedict, que publicou, em 1848, História Geral da Denoninação Batista na América e Em Outras Partes do Mundo. Portanto, o apelido anabatista, só apareceu porque as igrejas erradas não quiseram arrepender-se de seus erros. Além do que, não se chamaram assim, mas foram pelas igrejas erradas assim chamados. O fato dos anabatistas não terem repudiado o apelido significa que o mesmo estava de acordo com uma realidade da época, ou seja, precisava ter rebatizadores para enfrentar as heresias das igrejas erradas. Para compreender por que os anabatistas se negaram a identificar-se com o protestantismo, nós devemos compreender os problemas que estavam por detrás de todo o movimento da Reforma do século XVI. A Igreja Católica se encontrava numa condição muito decadente. Ela tolerava muitos abusos não bíblicos e inclusive os defendiam dogmaticamente por meio de seus sacerdotes e papas.
A terceira é a teoria da origem dos separatistas ingleses do Século XVII. Afirma que os batistas se originaram dos separatistas ingleses, especialmente aqueles que eram congregacionais na eclesiologia, e insistiam na necessidade do batismo somente de pessoas regeneradas. Advogam essa teoria: o notável teólogo Augustus Hopkins Strong e o históriador Henry C. Vedder, professor do Seminário Teológico Croser, na Pensylvania, de 1894 a 1927. Em sua Breve História dos Batistas, publicada em 1907, Vedder declara que depois do 1610 temos uma sucessão ininterrupta de igrejas batistas, estabelecidas com provas documentais indubitáveis. Também adota essa teoria, o mais recente e respeitado dos historiadores batistas, Robert G. Torbet, ex-presidente da Convenção Batista Americana, cujo livro História dos Batistas foi publicado em 1950, precedido de um prefácio de outro grande historiador batista, Kenneth Scott Latourette, professor da universidade de Yale. Torbet assim resume as razões porque aceita essa teoria:
Primeira: Ela não violenta os princípios da exatidão histórica, como fazem, os que procuram afirmar uma continuidade definida entre as facções primitivas e os batistas modernos.
Segunda: Os batistas não partilham com os anabatistas a aversão destes pelos juramentos, pelos cargos públicos e nem adotaram doutrinas anabatistas, como: o pacifismo, o sono da alma e a necessidade de sucessão apostólica para a ministração do batismo.
Terceira: Entretanto, dizemos que é possível aproveitar alguma coisa de cada uma dessas teorias. É preciso ter em mente que o nome batista não é um rótulo, com signficação incômoda ou um apelido usado por inimigos do povo batista, com o objetivo de melhor caracterizá-los. Não nos deixemos perturbar pelo nome. Lembremo-nos também que para Jesus Cristo essas designações humanas não têm importância. Para Ele, seus discípulos são seus irmãos e filhos do mesmo Pai Celeste. Importa ao discípulo que seja fiel, importa ao discípulo que seja obediente. Temos, então, que examinar o problema histórico do ponto do vista da obediência e da fidelidade a Jesus Cristo.
Quarta: Nem tudo que é antigo é verdadeiro. Credos e seitas podem jactar-se de sua venerável antiguidade, ao mesmo tempo que são totalmente condenados pela Palavra de Deus. Qualquer organização que não possa razoavelmente reivindicar Cristo como seu fundador, tem pouco direito de receber o nome de Igreja Cristã, não importando sua antiguidade.
Os Batistas Não Constituem Uma Igreja Monolítica
A rigor, não existe a Igreja Batista, mas igrejas batistas. Conseqüentemente, em teoria sociológica, os batistas podem ser considerados uma seita ou ramo da cristandade histórica. Todavia, preferimos identificar os batistas como um movimento e não como uma Igreja Monolítica, porque entre êles não há hierarquia, nem sacerdócio oficial, nem perpetuação do Corpo de Cristo na terra, com o qual nos devemos unir para a salvação. Religiosamente, não podem ser considerados seita porque um batista é salvo não por pertencer a um grupo religioso, mas por ser cristão, isto é, por ter-se individualmente entregado a Deus e experimentado a Sua graça redentora revelada em Cristo. Reconhecemos contudo, que o movimento batista está subdividido em grupos diversos. Basta lembrarmo-nos que no Século XVII em que as igrejas batistas surgiram, inúmeros grupos dessa confissão podiam ser encontrados. Por exemplo, os Batistas Particulares, os Batistas Gerais, os Batistas dos Seis Princípios, os Batistas Militantes, os Batistas do Sétimo Dia e outros. Hodiernamente, os grupos batistas se têm multiplicado, mui especialmente nos Estados Unidos e no Brasil. Dizer, pois, que os batistas são os expoentes e aderentes de um movimento religioso que visa viver, pregar e ensinar o Evangelho tal qual foi ensinado por Jesus e seus apóstolos, não só é mais conveniente, mas também racional e lógico em acordo com a história.
O termo batista designando o conceito peculiar ao grupo não é moderno. Vem do Século XVII. A ala esquerda da Reforma Protestante, também conhecida pelo epíteto de anabatistas, foi chamada batista por alguns dos seus inimigos, sem no entanto o aceitar, preferindo em geral, a designação de cristãos. Acrescentamos ainda, que mesmo o termo Batista junto ao nome do precursor de Jesus Cristo, nada tem a ver com o conceito Batista, conforme o entendemos hoje. Seria fútil e inútil tentar provar o contrário. Henry C. Vedder com autoridade afirma : “Com a 1ª. década do Século XVII, alcançamos terreno sólido na história batista. Antes disso, devemos proceder por conjectura de um fato isolado para outro, e muitas das nossas conclusões estão sujeitas a dúvidas. Mas depois de 1610 temos ininterrupta sucessão de Igrejas Batistas, estabelecidas por evidência documentária indubitável. O máximo que podemos dizer a respeito dos grupos anabatistas do Continente é que, no todo, alguns deles parecem ter sustentado ensinos das Escrituras que são fundamentais à fé batista de hoje. Mas, desde 1641 o mais tardar, a doutrina e a prática batistas têm sido as mesmas nas suas características essenciais como o são hoje:
(1) Mudanças subsequentes não afetaram, a substância da fé ou matérias principais da prática da denominação como um todo”.
(2) O famoso históriador batista W.T. Whitley, escreveu em sua obra, estas palavras: “É indesculpável hoje, confundir os anabatistas continentais do Século XVI com os Batistas ingleses do Século XVII”.
(3) Outro grande históriador Batista H. Newman afirma: “As tradições de que as igrejas batistas, distintas das congregações dos menonitas holandeses existiram na Inglaterra antes de 1609, parece não poderem ser sustentadas por qualquer evidência que o historiador possa aceitar”.
Unanimidade dos Historiadores Modernos
A maioria absoluta dos historiadores modernos reconhecem que os Batistas surgiram, na primeira metade do Século dezessete. Na verdade, os autores antigos ensinaram a famosa teoria denominada Jerusalém, Jordão, João, hoje desacreditada. Se linhagem histórica fosse garantia de fidelidade aos ensinos de Cristo e prática Apostólica, não poderíamos fugir à conclusão de que a Igreja Romana seria a real representante do Cristianismo histórico. No entanto, sabemos perfeitamente quão falsa seria tal afirmativa. Thomas Helwys, um dos pioneiros exemplares da Fé Batista, já em 1612 ensinava e sofria em razão do seu ensino, de que não há sucessão nas coisas espirituais.
Ora, admitir-se a sucessão histórica como essencial para provar a apostolicidade dos batistas é fechar os olhos à verdade histórica e forçar meias (in)verdades. Podemos observar que, na tentativa de provar a veracidade dos ensinos batistas, historiadores confundiram a história da doutrina do batismo e a história do pedobatismo com a história dos batistas. Dizer que os Montanistas, os Novacianos, os Donatistas, os Paulicianos, os Petrobrucianos, os Waldenses e outros eram batistas é forçar demais a verdade histórica para ajustá-la a um plano predeterminado. Que os Montanistas fossem os precursores - se bem que elasticamente – dos Quakers e dos Pentecostais, ainda se admite. Nunca porém, dos Batistas. Em que se, assemelham os Paulicianos dualistas aos Batistas de hoje, quando em razão mesmo do seu dualismo, se desqualificam ao título de Batistas? Se incluirmos Pedro de Bruys, Henrique de Loussane e Pedro Waldo na galeria dos Batistas, teríamos que incluir também Wyclif, João Huss, Savanarola e outros menos conhecidos.
Todos esses se rebelaram contra o despotismo Papal e muitas doutrinas consideradas pagãs da Igreja Romana. Mas perguntamos: é só a rebelião contra Roma que faz alguém ser um Batista? Por que os Waldenses que ainda hoje existem na Itália e os Anabatistas, hodiernamente mais conhecidos como Menonitas, espalhados em vários países, até agora já decorridos vários séculos da história Batista, não conseguiram unir-se num só bloco? Só há uma resposta: êles diferem um do outro. Portanto, sejamos humildemente corajosos como diria Kierkegaard - e confessemos sem corar, pois isso em nada nos diminui, que os Batistas tiveram a sua origem no Século Dezessete.
A Questão da Identificação com o Verdadeiro Cristianismo
Como provar a nossa identificação com o verdadeiro cristianismo, vivido e ensinado por Cristo e os apóstolos? Para tanto, é-nos mister descobrir quais as suas características principais e compará-las com o que crêem e praticam os Batistas em todos os tempos. A Igreja Romana aponta a unidade, a santidade, a catolicidade e a apostolicidade como as características da verdadeira Igreja.
* Unidade, possuem os Batistas em Cristo. Não como a ensinada pela Igreja Romana. Para os Batistas a unidade não é expressa por um chefe supremo na pessoa de um homem. Nosso chefe supremo é o Senhor Jesus Cristo. Nossa unidade substancial é em Cristo. Nele todos somos um. Essa é a verdadeira união, a união espiritual que acontece a partir do novo nascimento. Do que serve união compulsória, externa, legalizada, se a união em Cristo não se tiver operado? O mundo está cheio de casais infelizes. Não estão eles unidos pela lei civil? Legalmente não são um só? Mas por que são infelizes? Porque apenas os corpos foram unidos. Descobriram tarde demais que suas almas não poderiam jamais unir-se. Verdadeira tragédia.
* Quanto à santidade, ouçamos o Dr. J. H. Rushbrooke, por muitos anos, secretário geral da Aliança Batista Mundial: “Santidade não é uma qualidade de coisas ou instituições; é uma qualidade de pessoas. Pode uma igreja que inclui como membros, pessoas batizadas na infância e outros sem experiência de conversão, atribuir-se santidade? Imperfeitos nós somos: diante de Deus ninguém ousa apresentar-se sem falta, mas nós não traímos o ideal do Novo Testamento; e com todas as nossas fraquezas proclamamos a sociedade dos crentes, unida na fé pessoal, à qual só os crentes sinceros verdadeiramente pertencem”.(5) Desse modo, a santidade da igreja deve estar localizada não na igreja instituição, mas nos membros que a constituem. E isso é o que realmente importa, a santidade dos que crêem em Cristo. Isso sim, é que torna uma igreja verdadeiramente santa.
* A catolicidade do cristianismo não consiste no domínio universal de um homem, o Papa. Depende sim, de suas qualidades. Diz-se que alguma coisa é universal quando preenche ou vem ao encontro das necessidades humanas, independente da cultura. O ser humano em gênero, é universal. As necessidades humanas na América do Sul são as mesmas que as dos norte-americanos, os europeus, os africanos e os asiáticos também as experimentam. O cristianismo é universal não porque sua organização institucional abranja os cinco continentes, ainda que deva abranger, mas porque onde quer que se encontre um ser humano, o poder do Evangelho de Cristo tem possibilidade de responder a realização dos seus anseios e anelos.
* Finalmente, a apostolicidade do cristianismo se constitui, da preservação dos ensinos apostólicos e da prática de vida que eles viviam. A sucessão apostólica deve ser, portanto, espiritual. Diante do que acabamos de expor, podemos de fato aceitar os predicados expostos acima da Igreja verdadeira, conforme o Novo Testamento preceitua.
Um Cristianismo Interpretado por Axiomas da Religião
O Dr. E. Y. Mullins, afamado teólogo batista, firmado em que o cristianismo é uma religião de princípios, descobriu uma série de leis espirituais, que devem ser respeitadas em toda e qualquer constituição eclesiástica que possa, num ou noutro sentido, reivindicar a autoridade bíblica. Cito-os em seguida(6):
* 1) A lei da salvação - só há salvação por meio da fé em Cristo Jesus, independente de obras e penitências.
* 2) A lei do culto - comunicação direta e livre, sem qualquer intermediação humana entre Deus e o ser humano.
* 3) A lei do serviço filial - a Igreja como sociedade filial deve existir para a prestação de serviço a Deus, o Pai, o Filho e Espírito Santo.
* 4) A lei da liberdade - o direito que todo indivíduo tem de buscar a Deus, sem a coerção do Estado, e adorá-lo conforme os ditames do seu coração.
* 5) A lei da interdependência e fraternidade - significa ser a alma humana é livre mas não isolada, uma vez que, nas mesmas circunstâncias em que ela está, outras se encontram, todas no entanto, submetidas à graça de Deus e dirigidas pelo Espírito Santo.
* 6) A lei da edificação - outra coisa não é senão a nutrição e o crescimento cristãos, feitos de acordo com os princípios essenciais do reino de Deus revelado na Bíblia Sagrada.
* 7) A lei da santidade - é o fim de toda atividade espiritual, em contraste com os externalismos cerimoniais que nada produzem de útil para a alma humana.
Estas leis, Mullins contrai em seis proposições, às quais denomina “axiomas da religião”. Sendo as seguintes:
* 1) Axioma Teológico: O Deus Santo e amoroso tem direito a reinar soberano sobre Sua criação.
* 2) Axioma Religioso: Todas as vidas humanas têm igual direito de se chegarem diretamente a Deus.
* 3) Axioma Eclesiástico: Todos os crentes têm o direito a iguais privilégios na Igreja.
* 4) Axioma Moral: O ser humano para ser responsável deve ser livre e auto-determinado.
* 5) Axioma Cívico-Religioso: Uma Igreja livre, num Estado livre.
* 6) Axioma Social: Ame o teu próximo como a ti mesmo.
Esses são de fato, a mais sintética expressão da verdadeira religião cristã. Qualquer grupo religioso que quiser provar sua autenticidade cristã neotestamentária, tem que evidentemente incorporar esses axiomas no seu corpo doutrinário. Ninguém melhor do que os batistas assim o fazem. Sustentava o Dr. Mullins: “nenhuma organização religiosa incorpora tão coerentemente estes princípios axiomáticos na sua vida e doutrina como os batistas.”(8) Não é portanto, à sucessão apostólica histórica que os batistas devem a sua apostolicidade, mas sim, à sua identificação com a religião dos apóstolos de Cristo.
A Sistematização da Doutrina Batista
Diz-se que o ser humano é o que ele crê. Os batistas são o que eles crêem. Em que os batistas crêem? Qual a sua teologia? Haverá uma teologia batista? Não existe, a rigor, um sistema teológico batista. Assim como, tal coisa, não existia para os cristãos primitivos. Sistemas teológicos são conveniências de expediente. É por isso que só com Orígenes, já no terceiro século, é que surgiu o primeiro tratado teológico, na sua obra monumental, “Os Princípios”. Nessa época, tendo assumido o cristianismo grandes proporções e sido influenciado pelos sistemas filosóficos da Grécia, é que primeiro se sentiu a necessidade de coordenação e sistematização das doutrinas cristãs. Exatamente por causa da necessidade de alcançar as pessoas intelectualizadas da época. Teologia-ciência é secundária na religião cristã. Distingue-se teologia-ciência, da teologia espontânea que nasce do conhecimento pessoal do ser humano com seu Criador, seu Deus. Nesse sentido, todo ser humano tem a sua própria teologia. Assim, por consequência da lógica, cada batista é um teólogo.
Portanto, não se pode dizer que os batistas sejam calvinistas ou arminianos, ou mesma pertencentes a qualquer dos grandes sistemas teológicos tradicionais e modernos. É fato que entre os batistas há calvinistas em suas várias gradações, há arminianos, há bartianos, há milenistas, há conservadores fundamentalistas e até modernistas liberais. No arraial batista, o que importa não é o aceitar êste ou aquele sistema teológico. Mas importa praticar os princípios cristãos tão bem elaborados por Mullins em Axiomas da Religião. Essa variedade de sistemas doutrinários dentro da unidade de princípios, forma o que se poderia chamar “a teologia do povo comum”(9). Inegavelmente, através dos séculos de sua existência, os batistas têm tido alguns estudiosos da teologia que procuraram sistematizar as suas doutrinas fundamentais.
* 1) Na Inglaterra - nomeiam-se, entre alguns poucos, John Gill, hiper-calvinista, que escreveu “The Body Of Divinity” e Andrew Fuller, um dos maiores líderes de sua época e autor de “The Gospel Worthy of All Acceptation”, julgada por alguns como obra-prima.
* 2) Na América do Norte - os mais salientes autores foram: James Pettigrew Boyce, que escreveu “Abstract of Systematic Theology”; James M. Pendleton, com seu “Christian Doctrines”; E. Y. Mullins com “The Christian Religion in its Doctrinal Expression” e A. H. Strong, com a sua colossal “Teologia Sistemática”. Nenhum deles, todavia, mereceria o título de teólogo, no seu verdadeiro sentido. Eles foram profundos e eruditos estudiosos da teologia, mas nada criaram de novo.
* 3) Segundo Robert G. Torbet - um dos maiores historiadores batistas, em “A History of the Baptists”, há seis princípios fundamentais aceitos pelos batistas. São Eles:
(1) as Sagradas Escrituras como única norma de fé e prática.
(2) a Igreja neotestamentária composta somente de crentes batizados.
(3) o sacerdócio universal de todos os crentes.
(4) a autonomia da congregação local.
(5) a liberdade de culto religioso.
(6) a separação entre a Igreja e o Estado.
* 4) Na verdade, alguns desses princípios são aceitos e ensinados por outros grupos religiosos. O quem, entretanto, distingue os batistas das demais denominações cristãs é a sua consistência. Vejamos, por exemplo, a Bíblia como única regra de fé e prática. Ora, embora muitos assim digam crer, dão eles também alto valor a credos, sínodos e concílios. Outro princípio comum aos evangélicos é o do sacerdócio universal do crente, que foi aliás, um dos princípios básicos da Reforma do século dezesseis. Todavia, observa-se que só os batistas, inegavelmente, é que levam esse princípio até as suas últimas conseqüências, a ponto de alguns dizerem que esse é o princípio batista por excelência.
Chegamos à conclusão de que se pode reduzir os principios batistas a dois: a competência individual de ir a Deus sem qualquer intermediário e a doutrina da igreja. Por dezenas de anos, Batistas e Congregacionais estiveram tão intimamente ligados, que comumente quando se queria referir a eles, chamavam-nos indistintamente independentes, dissidentes, e, mais interessante ainda, é ter havido Igreja Batista que tinha em seu rol de membros adultos batizados e outros batizados na infância. Essa confusão se observava, porque a doutrina da igreja era congregacional. Tanto independentes como batistas, criam de maneira similar quanto à Igreja. Mas com o decorrer do tempo, os batistas foram definindo melhor o seu conceito de Igreja e, desse modo, se distanciaram das igrejas independentes, conhecidas hoje, simplesmente como Congregacionais.
Quem são os Batistas Brasileiros
A História dos batistas no Brasil é inegavelmente a história do trabalho missionário da Convenção Batista do Sul da América do Norte, e os frutíferos labores da Convenção Batista Brasileira - são um capítulo glorioso no desenvolvimento do testemunho batista na América Latina.
* 1) No ano de 1859 a Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul (E.U.A.) - após cuidadosos estudos, apresentou um relatório a favor do Brasil como um campo missionário novo. No mesmo ano o Rev. Thomas Jefferson Bowen pediu à Junta para ser transferido da África Ocidental para o Brasil, a fim de alí abrir uma missão. O pedido foi motivado por considerações de saúde. Certa de que o pedido de Bowen era sinal da vontade de Deus, a Junta concordou e assim, se começou o trabalho batista no Brasil. Devido, porém, à fraca saúde de Bowen, apenas pode trabalhar três anos: de 1859 a 1861.
* 2) Mais tarde, em 1872, uma congregação de batistas americanos de Santa Bárbara, no Estado de São Paulo - pediu à Convenção que reiniciasse o trabalho missionário no Brasil com um apelo veemente e tocante: “Passa à Macedônia e ajuda-nos... Esperamos que uma boa comunidade batista neste País seja acrescentada à grande família dos batistas no mundo, ensinando, pregando e praticando a fé uma vez para sempre confiada aos santos”. Depois de cuidadosa consideração, a Convenção concordou.
* 3) Em 1880, a Convenção Batista do Sul enviou o casal W. B. Bagby para trabalhar com o pastor E. H. Quillin - da Igreja de Santa Bárbara. Em 1882, o casal Zacarias C. Taylor chegou também ao Brasil. Depois de investigarem o campo, os missionários resolveram estabelecer o centro missionário na Bahia, que, naquela época, era a segunda cidade do Brasil e a capital eclesiástica do País, sendo a sé do arcebispo católico e a cidade mais fanática em todo o Império.
* 4) Aos 15 de outubro de 1882 foi organizada em Salvador, Bahia, a Primeira Igreja Batista Brasileira com apenas cinco membros, sendo quatro americanos e um brasileiro. Chegaram, em 1875, mais três novos missionários. O trabalho progrediu no meio de perseguição e, em 1884, abriram uma estação missionária no Rio de Janeiro. Em 1890, a constituição republicana concedia liberdade religiosa, embora os católicos romanos continuassem a perseguir os novos convertidos e os missionários. O progresso foi regular. Pelo ano de 1892 as várias missões no Brasil estavam unidas numa só Convenção. Foi estabelecida uma tipografia evangélica na Bahia.
* 5) A Primeira Associação Batista do Brasil foi organizada no Rio de Janeiro, em 1894 - pelas igrejas do Sul do Brasil. Foi iniciada uma missão em Pernambuco. Depois de duas tentativas abortivas de fundar a obra batista entre os brasileiros na província de São Paulo, a primeira em 1888 e a segunda no ano seguinte, a Primeira Igreja Batista de São Paulo foi organizada no dia 6 de julho de 1899, com 18 membros. Pelo ano de 1900 o Brasil já era o campo missionário mais frutífero, sob a orientação da Convenção Batista do Sul. Havia 35 igrejas, 45 missões, 19 missionários, 19 auxiliares e mais de 1.900 membros. A Casa Publicadora Batista foi fundada em 1900 “para a publicação de um jornal, folhetos, outros periódicos e livros”. Foi eleito para redator do jornal, e para a direção da Casa, o missionário W. E. Entzminger. Veio à luz o primeiro número de “O Jornal Batista” em 10 de janeiro de 1901, com quatro páginas. No fim de 1906 havia 83 igrejas e 4.276 batistas no País.
* 6) Foi organizada em 1907, a Convenção Batista Brasileira, 26 anos depois da chegada dos primeiros missionários, assinalando as bênçãos e as vitórias dos primeiros anos de trabalho batista no Brasil. Foram também organizadas neste ano, a Junta de Evangelização Nacional com sede na cidade de Campos, Estado do Rio e a Junta de Missões Estrangeiras. A estatística incompleta dada à Convenção neste ano, dava um total de 83 igrejas com 4.201 membros. O crescimento do trabalho batista no Brasil durante os anos de 1907-1935 foi rápido. Em 1935, segundo a estatística dada à Convenção em 1936, havia no Brasil 539 igrejas com 43.306 membros.
* 7) Nos últimos anos, outros grupos batistas chegaram ao Brasil para trabalhar na seara do Mestre. Os "Batistas Regulares" e os “Batistas Bíblicos” são os mais númerosos entre os pequenos grupos conhecidos de batistas independentes. Deus tem abençoado seus esforços e tem surgido no País, novas associações de igrejas batistas com seus Institutos Bíblicos e Seminários, casas publicadoras, acampamentos e juntas de missões e educação religiosa. Embora não cooperando com a Convenção Batista Brasileira, reconhecem sua imensa dívida com a mesma, que abriu as portas à presente atividade evangelística, e louvam a Deus pelas vitórias e avanços entre as fileiras batistas, que honram o nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Grande Cabeça da Igreja.
Os Missionários Americanos Pioneiros
* 1) O pastor Bowen foi o primeiro missionário enviado ao Brasil pela Junta de Richmond, associação de igrejas batistas do Sul dos Estados Unidos. Sua missão era organizar uma igreja de língua inglesa para os imigrantes americanos. Também tinha intenção de trabalhar entre os escravos, já que vinha de um longo período como missionário na África, onde inclusive aprendera o dialeto ioruba, corrente entre os negros traficados para o Brasil. Seu sonho missionário, entretanto, virou pesadelo. Além de sofrer sérios problemas de saúde, o pastor foi impedido pelas autoridades brasileiras de propagar a mensagem cristã que se caracterizava pela distância com os ensinos católicos, até então, a religião oficial do Brasil. Bowen acabou ficando no Brasil por apenas nove meses, período em que se comunicava com frequência, através de relatórios, com seus superiores da Junta Missionária. Nestas epístolas, o missionário se queixava do alto custo de vida, do clima quente da cidade do Rio de Janeiro e principalmente da ameaça de febre amarela, problema crônico de saúde naqueles idos do século XIX. A Junta de Richmond ficou tão decepcionada com as dificuldades enfrentadas por Bowen, que não quis mais arriscar e cancelou todos os planos missionários para a América do Sul.
* 2) Mas Deus tinha outros planos. Depois dessa primeira tentativa frustrada, não demorou muito e um conflito social acabou sendo o estopim que detonou a verdadeira explosão missionária no Brasil. Com a Guerra de Secessão (1859 - 1865), entre os estados do Norte e do Sul dos EUA, milhares de imigrantes americanos foram para o Brasil a partir da segunda metade do século XIX, em busca do sonho de paz e prosperidade. Em sua maioria, os colonos eram de formação protestante. Curiosamente, essa segunda onda evangelística tinha um caráter bem mais informal - ao contrário da missão de Bowen, planejada e patrocinada pela Junta de Missões Estrangeiras, essa leva de protestantes emigrou em busca da sua própria sobrevivência.
* 3) Esses retirantes acabaram sendo fundamentais no processo de evangelização do Brasil. Ao chegar no País, procuraram uma região onde pudessem reproduzir com o máximo de exatidão o ambiente deixado para trás. Fixaram-se no Estado de São Paulo, entre a cidade de Santa Bárbara D’Oeste e uma outra fundada por eles mesmos, com o sugestivo nome de Americana. Após a instalação, o segundo passo dado pelos pioneiros foi a criação de igrejas onde pudessem exercer sua fé evangélica e reafirmar seus valores éticos cristãos. Assim, nasceu a Primeira Igreja Batista fundada em território brasileiro, em 10 de setembro de 1871, sob a coordenação do pastor Richard Ratcliff. No início, os cultos ainda eram em inglês, o que afastava os nativos da terra. Os primeiros cultos em português só ocorreram dez anos depois, com a chegada ao Brasil do missionário William Buck Bagby e sua mulher Anne, que rapidamente aprenderam o Português, no Colégio Presbiteriano de Campinas.
* 4) Um dos instrutores do casal foi o ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque. Sacerdote católico na Província de Alagoas, ele convertera-se ao protestantismo sozinho, enquanto estudava a Bíblia. Depois de abandonar a Igreja de Roma, o ex-padre peregrinou pelo Brasil até chegar a Campinas, onde tornou-se o primeiro brasileiro a ser consagrado pastor batista. A conversão do católico, contudo, foi uma exceção. Falar do Evangelho naqueles dias era motivo de perseguições e, até mesmo, espancamentos. Tudo por causa da intolerância religiosa patrocinada, principalmente, pela Igreja Católica Romana. Certa vez, o casal Bagby estava realizando um batismo numa praia do Rio de Janeiro quando foram interrompidos aos gritos de “hereges” por uma multidão enfurecida. William foi detido por um homem que afirmava estar cumprindo ordens do chefe de polícia. Na verdade, a prisão fora ordenada por um padre, irritado com o trabalho dos missionários batistas. A situação só foi contornada graças aos jornais da cidade, que descobriram a artimanha e publicaram reportagens condenando o comportamento das autoridades. A repercussão foi tanta que a polícia acabou sendo forçada a dar cobertura aos cultos dos crentes.
* 5) Naquele mesmo ano de 1881, o casal Bagby, auxiliado por outra dupla de missionários, Zachary e Kate Taylor, deram sequência ao seu plano evangelístico e decidiram pregar nos grandes centros urbanos do Brasil. Para tanto, viajaram até a Bahia e no dia 15 de outubro fundaram a Primeira Igreja Batista(composta de brasileiros) do Brasil, em Salvador, então, a segunda maior cidade do País, com 250 mil habitantes. O sucesso do trabalho no Nordeste encheu William Bagby de coragem, e ele resolveu vir para o Rio de Janeiro, onde fundou uma congregação no bairro do Estácio que, logo de início, conseguiu a adesão de quatro pessoas. Com a abertura do campo missionário brasileiro através do sucesso de Bagby, as organizações batistas americanas resolveram investir. Os obreiros que aqui chegavam traziam consigo o modelo de igreja que conheciam na sua terra natal, implantando a igreja brasileira com estrutura eclesiástica americana. Além da estrutura cuidadosamente organizada, herança da matriz, as igrejas brasileiras mantiveram o modelo congregacional de governo, caracterizado pela autonomia da igreja local - uma marca dos batistas históricos. Com o tempo, as igrejas foram adaptando seus costumes e estruturas à realidade brasileira, mas sempre mantendo a identidade batista.
Os Batistas têm tradição histórica
* 1) O historiador batista brasileiro, jornalista e professor Israel Belo de Azevedo, afirma: "A ideologia democrática está inserida no conceito de valores dos batistas históricos. O princípio das decisões individuais produz uma democracia participativa, o que está na raiz do pensamento batista. Não existe cristianismo sem isso, porque na realidade ninguém pode empurrar a sua responsabilidade para outro, nem para Deus". Azevedo se tornou um dos mais respeitados teólogos batistas ao escrever o livro: A Celebração do Indivíduo, considerado o documento mais completo sobre a formação do pensamento teológico da denominação batista brasileira. Ele responde também a uma das questões mais frequentes sobre a Igreja Batista: "Seriam os batistas protestantes ou não? Alguns teólogos argumentam que a igreja batista é anterior à Reforma Protestante, movimento que transformou espiritualmente a Europa há mais de 500 anos." O professor Israel, entretanto, explica que na verdade essa tese tem origem numa rivalidade entre segmentos evangélicos, ainda no século passado da chamada sucessão neotestamentária. A questão surgiu num momento de grande disputa entre denominações, devido à explosão evangélica nos EUA: “Havia naquele momento uma afirmação dos batistas sobre as outras vertentes evangélicas. Então, a tese do sucessionismo surgiu para tentar provar que a Igreja Batista descendia diretamente dos apóstolos. Na verdade, isso nada mais é do que uma herança dos católicos, que dizem que sua igreja vem de Pedro”, argumenta o professor.
* 2) À medida que as igrejas batistas se multiplicavam, surgiu a necessidade de reafirmar o ideário do segmento. Esta tradição ideológica jamais se perdeu no tempo, graças à estratégica propagação através de publicações como livros, Bíblias, revistas de estudos e jornais. A tradição batista legou aos evangélicos brasileiros outra preciosidade: o Cantor Cristão, que eternizou centenas de hinos cantados até hoje por crentes de todo o País. Da primeira edição, de 1891, até hoje, as páginas do Cantor têm sido fonte de louvor e inspiração. Dos hinos do acervo, mais de 100 foram compostos ou traduzidos pelo missionário e músico judeu polonês Salomão Luiz Ginsburg, que viveu 37 anos no Brasil. Ginsburg é considerado por muitos, o mais importante hinologista brasileiro. Mas também foi um evangelista de visão avançada para o seu tempo. Coube a ele o mérito de ter sido o primeiro a imaginar uma associação que agrupasse todas as igrejas da denominação batista em 1894.
* 3) As idéias de Ginsburg acabaram influenciando a história da Igreja Batista brasileira. Como as congregações do início do século não tinham condições de, sozinhas, alcançar todo o território brasileiro e o exterior, em 1907 surgiram duas grandes entidades missionárias - a Junta de Missões Nacionais e a Junta de Missões Mundiais. Aquele ano marcou ainda o surgimento da Casa Publicadora Batista - atual Juerp -, até hoje responsável por boa parte das publicações da denominação. Também no início deste século, as igrejas passaram a se agrupar nas chamadas convenções, com o objetivo de gerir causas comuns como: o trabalho de missões e a manutenção de seminários, orfanatos, asilos e colégios. Essa estrutura ampliou-se, buscando a cooperação entre as igrejas. Surgiu assim, a CBB (Convenção Batista Brasileira).
O Movimento de Renovação Espiritual e a CBN
* 1) Um dos motivo de orgulho dos batistas brasileiros - a coesão – só veio a sofrer um abalo considerável no final da década de 50. O Brasil presenciava um avivamento pentencostal, iniciado pelo trabalho da missionária batista norte-americana Rosalee Mills Appleby. Foi a época do surgimento de grandes igrejas carismáticas, como a Quadrangular; o Brasil Para Cristo e a Nova Vida.
* 2) Paralelamente aos batistas diversos setores evangélicos tradicionais experimentaram a renovação espiritual. Não demorou muito e o movimento explodiu nos arraiais batistas, através de um pastor ainda pouco conhecido, mas que no futuro seria lembrado como um dos maiores líderes evangélicos do século. Na noite de 18 de outubro de 1958, o pastor José Rego do Nascimento, da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), voltava de um culto no Seminário Batista do Sul do Brasil, no Rio - um dos mais antigos e respeitados da denominação —, quando foi abordado por um grupo de alunos. Convidado a participar de numa vigília de oração promovido pelo grêmio estudantil. Rego embora estivesse exausto, aceitou. O que aconteceu naquela noite delineou a história do ramo batista pentecostal no país. Rego e os seminaristas que participaram da reunião foram batizados com o Espírito Santo – uma experiência que até então só conheciam de ler no Novo Testamento, caracterizada pelo exercicio de dons espirituais. José Rego do Nascimento relatou os acontecimento a seu colega e também pastor batista Enéas Tognini, que logo aderiu ao avivamento e tornou-se ícone do movimento pentecostal que acabou dividindo a denominação.
* 3) Em 1967, foi fundada a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 17 igrejas. Hoje a CBN tem aproximadamente 1,2 mil igrejas, vinculadas pela teologia pentecostal. Além das duas grandes convenções, existem ainda a Convenção Batista Regular, a Convenção Batista Independente/Philadelphia, a Convenção Batista Bíblica e a Comunhão das Igrejas Batistas Shalom Internacional, entre outros aproximadamente 25 grupos batistas brasileiros, que embora expressem interpretações bíblicas diversas, têm como elo fundamental a fidelidade aos preceitos do Novo Testamento. A tradição da “democracia cristocêntrica” é até hoje um dos maiores marcas dos batistas.
Histórico da Comunidade Batista Shalom Internacional(CB'SI)
Tudo começou no Brasil, com a Miss. Rosalee Mills Appleby, missionária batista americana que para alí foi na década de 40, onde implementou o Movimento de Renovação Espiritual entre os batistas e demais denominações evangélicas históricas.
Fundou ainda 7 igrejas em Belo Horizonte, entre as quais, a Igreja Batista do Barreiro fundada em 6 de junho de 1958, transformada em 1990 na Comunidade Batista Shalom Internacional (CB'Shalom). Uma Comunhão de Igrejas Batistas da Unidade. A Missionária Rosalee, sonhava com uma igreja grande e poderosa no Barreiro. Igreja essa, que fosse uma espécie de "plataforma de lançamento" missionário de inúmeros obreiros para a grande seara do "campo que é o mundo." Igreja Missionária no poder do Espírito. Ela viu o Brasil como um celeiro missionário, quando disse: "Eu tinha uma sensação de que Deus estava preparando o Brasil, para uma posição notável na evangelização do mundo, para um trabalho muito especial no plano divino dos últimos tempos… 
Nascimento da Comunidade Batista Shalom Internacional
O Pastor Jota Moura Rocha, reconhecido Apóstolo Jota. Moura casado com a Pastora e também Psicóloga Clínica Regina A. Pinto- Moura, logo que assumiu em 3 de Dezembro de 1973, o pastorado da até então, cognominada “Igreja Batista do Barreiro", transformada na Sede Nacional da CB 'Shalom Internacional delineou uma perspectiva da plataforma de trabalho que realizou por 25 anos, empreendendo ação pastoral que primou por uma nova dimensão eclesial. lsso porque, já vinha desde o tempo de seminarista no STEB (Seminário Teológico Evangélico do Brasil), sofrendo a pressão interior de certas verdades bíblicas conhecidas, porém negligenciadas. Entretanto, agora elas saltavam aos olhos. Refletira na insatisfação crescente que se tornara generalizada, particularmente entre a nova geração de obreiros renovados. Para onde caminham as Igrejas em Renovação Espiritual? Era a pergunta que surgia de todas as partes. As respostas eram várias, destacando-se: Os que defendiam o Continuísmo - dando a impressão de tudo estar bem, bastando manter o marca-passo das igrejas com chavões e as táticas de outrora, ou no máximo, copiar modelos e métodos de outros movimentos, especialmente “importados”. Os que apontavam o Retornismo - como solução natural, bastando que as igrejas (renovadas) da CBN-Convenção Batista Nacional voltassem aos velhos métodos e organizações da CBB-Convenção Batista Brasileira acrescentando apenas o "Batismo no Espírito Santo e os dons Espirituais". Os valentes que propuseram o Reformismo-das velhas estruturas e ultrapassados métodos eclesiásticos, como saída para o marasmo e a crise que se 'instaurou no seio da CBN. Já havíamos recebido o "Vinho Novo" (derramar do Espírito Santo) entretanto, os Odres ainda "eram velhos" (eclesiologia com estruturas e métodos tradicionais) ou simplesmente não existiam. Reinava desorientação total geradora de crises. Urgia uma tomada de posição corajosa, mas que estivesse comprometida com a verdade de Deus revelada na Sua Santa Palavra. Os reformadores do século XVI diziam: "Igreja Reformada sempre se reformando." Nós parafraseamos: "Igreja Renovada sempre se renovando".
Pactuamos ser uma Igreja da Nova Aliança
"Eis aqui vêm dias, diz o Senhor, e firmarei Nova Aliança (Novo Pacto) com a casa de Israel... esta é a Aliança que firmarei: Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei...” (Jeremias 31.31,34).Um dos Ministros de nossa Comunhão de Igrejas perguntou-me mais ou menos isto: “Presidente, temos algum documento que assegure a união de nossas igrejas, que garanta que elas não venham a separar-se, para realizar independentemente seu trabalho?” Refleti um pouco e respondi-lhe: “Sim, temos documentos que definem e asseguram a unidade e integração jurídico-administrativa das igrejas que formam a mesma Comunidade de fé e vida, fundada nos valores do Reino de Deus.” Porém, acredito que o nosso Deus, ao decretar o surgimento da Comunidade Batista Shalom Internacional, honrou-nos com o alto privilégio de poder demonstrar ao mundo, que a fraternidade e unidade de Seus filhos, independe de política religiosa ou de tratados humanos. Há algo maior e mais sólido que nos mantém e nos manterá unidos, para a implantação do Reino de Deus na terra: NASCEMOS PARA CRESCER E NOS MULTIPLICAR COMO IGREJA DO NOVO PACTO/ALIANÇA! Abordaremos a seguir, o teor da Visão de Ministério que o Senhor nos revelou após intensos períodos de jejum, oração e meditação da Palavra de Deus, para a estruturação e execução da Obra CB’Shalom. A primeira ministração desta mensagem, agora transformada em livro, aconteceu em Belo Horizonte, MG em 10 de Outubro de 1990.
Pactuamos Ser Uma Só Igreja em Cristo
“Para que todos sejam um... A fim de que o mundo creia que tu me enviaste.”(João 17.21). A Comunidade Batista Shalom Internacional quando ainda era composta da Sede e algumas poucas Missões, inicialmente votou um “Pacto de Unidade” fundindo-se numa só Igreja, em flagrante inovação com a eclesiologia tradicional batista. Como foi possível fazer isso? O Espírito Santo levou-nos a uma experiência, até então olvidada, pela maioria do povo de Deus - A experiência de união por Pacto/Aliança ou Concerto/Testamento. A palavra “Pacto” e seus correlatos, não aparece sequer nos índices dos manuais de eclesiologia. É estranho que tantos cristãos subestimem, uma palavra que Deus enfatiza com tanta insistência! As Escrituras Sagradas são compostas de Antigo Pacto e Novo Pacto. Todo o relacionamento de Deus com os homens é na base do Pacto. Foi a Antiga Aliança/Pacto, que proporcionou aos descendentes de Abraão, o privilégio de serem chamados povo de Deus. “Porque tu és povo santo ao Senhor teu Deus: O Senhor teu Deus te escolheu para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu, porque fosseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito. Saberás, pois, que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos”.(Deuteronômio 7.6-9). Quando uma aliança é feita com base na Revelação Divina e na presença de Deus, os pactuantes estão, sem saber, escrevendo um importante capítulo na história do Povo de Deus. São Mateus, na genealogia que escreveu, liga Jesus Cristo a Boaz e Rute. Rute a moabita, só entrou para a árvore genealógica de Jesus Cristo, porque um dia fez um pacto com Noemi, fiel serva de Deus. Foi esse pacto que mudou a vida de Rute e a ligou irreversivelmente aos altos propósitos de Deus, revelados na história da Redenção. “Não me instes para que te deixe, e me afaste de ti. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, à noite, ali pousarei eu; O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rute 1.16). Alguém divino e maravilhoso, o Espírito Santo, uniu nosso povo e igrejas num pacto sacerdotal sério diante do Deus Eterno. Uma vez divorciados de um sistema religioso falido, reuniu-se nossa irmandade em torno de uma mesma mesa, comeu de um mesmo pão, bebeu de um mesmo cálice e fez do Pacto de Rute com Noemi, sua canção nupcial que jamais deverá ser esquecida.
Pactuamos ser uma Igreja Embaixada do Reino
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.; vós que outrora nem éreis povo, e agora sois povo de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado” (1 Pedro 2.9-10). Tudo isso, declara o Novo Testamento, é o povo que segue e serve o Rei e Senhor Jesus Cristo. Somos chamados a manifestar a presença do Reino de Deus na terra. Como resultado desse pacto/aliança de unidade comprometida com o Reino de Deus, as bênçãos do Senhor já começam a chegar através de centenas de pessoas convertidas e de novas igrejas-filhas, nascidas para se multiplicar promovendo o Reino de Deus, e proclamando a glória do Senhor Jesus Cristo... Todas na unidade do Espírito e da fé, ostentando o mesmo nome de família: Comunidade Batista Shalom Internacional, também chamada carinhosamente de CB’Shalom. "A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e no conforto do Espírito Santo, crescia em número.” (Atos 9.31)
Histórico da Sede Internacional em Boston
Em 3 de junho 1995, o presidente da CB’SI desembarca em Boston para uma rápida visita ao novo campo missionário, e logo após, seguir viagem rumo à Florida onde faria conferências. No domingo (04/6) no santuário da Episcopal Christ Church, na Harvard Square, Cambridge, Massachusetts, teve que assumir o campo intempestivamente, por viagem emergencial do missionário enviado. O presidente que tinha passagem de volta para dois (2) meses, consultou o Ministério CB'Shalom/Brasil e juntamente com este, orou e jejuou por uma (1) semana para decidir o que fazer, enquanto só restaram duas (2) pessoas freqüentes aos domingos, mas sem compromisso. Desafiado por Deus, pelo Concílio de Ministros CB'Shalom/Brasil e pela necessidade do Campo, cancelou as conferências da Flórida e decidiu, em acordo com a CB'Shalom/Brasil, aqui permanecer os 60 dias, pedindo como sinal da aprovação divina, 20 pessoas firmes na nova Igreja. Pregou três (3) semanas consecutivas para os "anjos" (leia-se: bancos vazios), cumprindo toda a liturgia do culto. No último domingo, quando ia dar a bênção apostólica, entrou um casal no santuário perguntando: "O Sr. é o Pr. Jota Moura?" Respondeu que sim. Falaram novamente - "Pastor, Deus mandou dizer-lhe: NÃO DESISTA, porque Ele o trouxe aqui e vai fazer uma grande obra através de sua vida nesta cidade." Dalí para frente, nunca mais faltaram pessoas às reuniões de culto.

Ministérios da Comunidade Batista Shalom Internacional
    * Basileia Apostolic Ministries Network
    * Colégio Episcopal Shalom
    * FATSI - Escola de Teologia
    * Mulheres do Espírito
    * Escola de Música Shalom
    * Missões MIMBIS
    * Plantação de Novas Igrejas
    * Campanha Rejoice By Giving
    * The City of Refugee
    * Empreendedores do Reino
    * Diaconia - FAS
    * Basileia Counseling
    * Basileia Editora Missão
    * Happy Community
    * Rádio HB Presença - On Line
    * Basileia Chaplain
    * Concílio de Igrejas CBSI
    * Basileia Conferência Profética
    * Acampamento Shekinah
    * COMUSIS - Conselho de Música
    * CONVADES - Conselho de Varões
    * CONFES - Conselho de Mulheres
    * CONJUS - Conselho de Juventude
    * CONAS - Conselho de Adolescentes
    * CONKIKS - Conselho Kings Kids
    * CONPS - Conselho Político
    * Reconhecimento ao Ministrio da Mulher
    * Ministério Família Feliz
Datas Importantes dos Batistas no Mundo
1609 – É fundada nos Países Baixos, mais precisamente em Amsterdã, a Primeira Igreja Batista do Mundo, por separatistas Ingleses, liderados pelo Rev. John Smith e Thomas Helwys.
1612 – Nos subúrbios de Londres é organizada a Primeira Igreja Batista Inglesa, pelo Rev. Thomas Helwys, que regressou de Amsterdã.
1636 – Roger Willians, ministro anglicano, funda em Providence, Rhode Island, a 1ª Igreja Batista Americana.
1792 – Os batistas ingleses fundam a Primeira Sociedade Missionária e enviam a Índia, Willian Carey, considerado o “Pai das Missões Modernas”.
1814 - Os Batistas do Norte dos EUA fundaram a Convenção trianual, para sustentarem Adoniram Judson, pioneiro a Birmânia, que despertou-os para enviar missionários a outras nações.
1830 – É organizada a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, principal responsável pela disseminação da mensagem batista, tendo enviado mais de 10 mil missionários por todo mundo.
1881 - A Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos enviou ao Brasil os primeiros missionários, que em 1907 fundaram a Convenção Batista Brasileira, a partir das igrejas por eles fundadas.
Datas Importantes dos Batistas Brasileiro
1882 - é organizada em Salvador, a Primeira Igreja Batista Brasileira, com 5 membros. Os casais de missionários Willian Bagby e esposa, Zacarias Taylor e esposa e um ex-padre, Antônio Teixeira de Albuquerque. Em 1.884 - é o organizada, a Primeira Igreja Batista no Estado do Rio, sob a liderança, do pioneiro batista no Brasil, Willian Bagby, com 4 membros.
1885, o ex-padre, Antônio Albuquerque volta a sua terra natal e funda em Maceió a Primeira Igreja Batista em Alagoas e a Primeira Igreja Batista de Maceió. Em 1.886, há mais de cem anos era organizada a Primeira Igreja Batista em Recife.
1907 - É organizada a Convenção Batista Brasileira, Órgão das Igrejas, para a realização do trabalho geral do Educação Religiosa, missões e assistência social.
1960 - É realizada na cidade no Rio de Janeiro o X Congresso da Aliança Batista Mundial, quando Billy Graham,o maior evangelista de todos os tempos , falou a 200 mil pessoas no Maracanã, no encerramento.
1967 - É Organizada a Convenção Batista Nacional, que reúne as Igrejas Batistas da Renovação Espiritual.
A Convenção Batista Nacional foi fundada no dia 15 do setembro de 1967 na Igreja Batista da Lagoinha, com 17 Igrejas, somando hoje mais de 600 Igrejas no Brasil. Porém, sua origem data do 1961, quando foi fundada a Convenção Batista do Estado do Minas Gerais, para apoiar a Igreja Batista da Lagoinha, que tinha sido expulsa da Convenção Batista Brasileira por causa da obra do Renovação Espiritual, composta então de 33 Igrejas. Esta, cedeu lugar à AME, Ação Missionária Evangélica, que visava dar apoio a todas as Igrejas Evangélicas alcançadas pela Obra de Renovação Espiritual. A AME durou de 1964 a 1967, quando surgiu a Convenção Batista Nacional.

1990 – Foi organizada a Comunhão de Igrejas CB’SI – Comunidade Batista Shalom Internacional, inicialmente com 14 igrejas-filhas em sua sede em Belo Horizonte, MG – Concitando e propugnando os batistas a trabalharem unidos no cumprimento da missão integral e extensão do Reino de Deus na terra. Hoje, as igrejas CB`SI são conhecidas como os batistas da unidade, apesar de recém organizada cresceu para mais de uma centena de igrejas e ministérios diversos, presente em vários países do mundo, inclusive América do Norte, América Latina, Europa e África.