quarta-feira, 13 de junho de 2012

Como surgiu a Igreja Renascer em Cristo


Como surgiu a Igreja Renascer em Cristo
Tudo começou na sala da casa do apóstolo Estevam Hernandes e da bispa Sonia Hernandes, onde iniciaram as primeiras reuniões com a família e alguns poucos amigos março de 1986. O jovem casal, que prosperava na vida profissional, não tinha naquele momento intenção de formar uma igreja.
Nesta casa, o casal chegou a  abrigar 12 pessoas, dependentes químicos, que durante anos foram acompanhados, discipulados e tratados com carinho e atenção. Era o embrião de um dos pilares ministeriais mais destacados da igreja - um trabalho que é desenvolvido há 20 anos com jovens e adultos que se encontram mergulhados no vazio do mundo das drogas.
É importante ressaltar que a Igreja não nasceu de uma divisão, como explica a bispa Sonia Hernandes: “Não somos fruto de divisão. Fazíamos parte de uma igreja e, quando nosso pastor faleceu, o pastor que assumiu a igreja nos chamou e disse que achava que devíamos procurar outra igreja, pois ele não estava de acordo com o trabalho que fazíamos com os jovens... Sempre fizemos trabalhos com os jovens. Ficamos cerca de um ano sem igreja até decidirmos fazer uma primeira reunião. Nunca convidamos ninguém da outra igreja também, algumas pessoas espontaneamente vieram nos procurar, como o bispo Gê. Também nunca falamos mal de uma autoridade espiritual, nem deixamos de entregar o dízimo. No período em que ficamos sem igreja, depositávamos o dízimo em uma poupança, para entregar quando estivéssemos em uma igreja.”
A Igreja nasceu baseada na Visão dada ao apóstolo Estevam baseada no livro de Neemias (veja texto “A Visão Renascer”), que tem comoobjetivo resgatar vidas perdidas no mundo e outras feridas pela religiosidade.
A cada encontro, mais pessoas se juntavam e o espaço começou a ficar pequeno. Resolveram então levar as reuniões para um dos salões da pizzaria Livorno na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. “Naquela época, o apóstolo já era pastor, mas decidimos convidar um pastor de um grande ministério para ministrar a Santa Ceia, para termos uma cobertura. Nós dois trabalhávamos muito e não conseguíamos ter uma dedicação completa. Nós estávamos a todo vapor em nossas vidas profissionais e tínhamos filhos pequenos. Mas aquele pastor ficou por um tempo e depois acabou deixando a Igreja, afirmando que realmente aquele ministério era nosso. Foi nesta mesma época que o apóstolo teve um sonho com o nome “Renascer em Cristo” e registramos este nome”, explica a bispa Sonia.

Os cultos continuaram crescendo e o próximo passo foi inevitável: a mudança para um lugar maior. Surgiu o convite da Igreja Árabe que cedeu um espaço no subsolo para algumas reuniões semanais.

Começava ali uma grande explosão de salvação e fé que viria se transformar no que atualmente é a Igreja Renascer: um celeiro de milhares de vidas transformadas pelas boas novas do evangelho de Jesus Cristo. Em seguida, a igreja adquiriu, de forma milagrosa, edifícios como a Sede na Lins de Vasconcelos e o Copam.
O movimento gospel ganhou força no país, com as noites de evangelismo, que lançaram bandas como o Renascer Praise e Katsbarnéa, que revolucionaram o louvor no país. Outros eventos se seguiram: SOS da Vida, encontros de homens e mulheres, conferências proféticas e apostólicas, viagens missionárias e abertura de igrejas em outros Estados e países. A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1993 na avenida Paulista e hoje já se tornou o maior movimento popular no planeta.
Já se passaram 25 anos desde a primeira reunião realizada em 12 de março de 1986 e os mesmos ideais e valores do princípio respaldam a visão da igreja e de seus líderes fundadores – o amor pelas vidas e o desejo de cumprir a plenitude da vontade de Deus. Hoje, são 500 igrejas espalhadas por todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos, África e Ásia.

A Renascer em Cristo desenvolve anualmente inúmeros eventos como as gravações do Renascer Praise, ministério de louvor da igreja que já lançou 16 CD's e 10 DVD's, com destaque para o álbum gravado em Israel, onde se tornou no primeiro grupo musical a fazer um espetáculo em uma arena a céu aberto em Jerusalém. Nas últimas edições gravadas no estádio municipal do Pacaembu em São Paulo, a platéia superou as 60 mil pessoas, e contou com uma mega estrutura de som, palco e luz e um imenso coral de 12 mil vozes.

A Igreja Renascer realiza também o 'Encontro Nacional de Homens', 'Encontro Nacional de Mulheres', ' A Conferência Apostólica Internacional', com a presença de apóstolos preletores de vários continentes e o 'SOS da Vida Gospel Festival', tradicional evento de música que há mais de 15 anos movimenta milhares de pessoas até São Paulo para 2 dias de shows com atrações da música cristã nacional e internacional.

Pionerismo na Comunicação


Um outro braço importante da Igreja é o ministério de comunicação. Entendendo ser a comunicação uma eficaz ferramenta de evangelização, a Igreja Renascer desde sua fundação vem investindo com muito esforço e dedicação de seus líderes e membros no desenvolvimento de um projeto de rádio, televisão, internet e mídia impressa.

São inúmeros os testemunhos de vidas alcançadas pelas 24 horas de programação da Rede Gospel de Televisão, da Rede Gospel de Rádio, do Portal iGospel, ou jornal Gospel News. A programação da Televisão parte da cabeça de rede que fica em São Paulo.

O canal da geradora tem seu sinal distribuído para São Paulo e adjacências através da grande torre 'Deus é Fiel', erguida em 2004 entre as avenidas Paulista e Consolação - centro financeiro mais importante da cidade. Para o restante do país, a Rede Gospel chega por meio de retransmissoras afiliadas e por meio da programação a cabo.

Esses veículos levam uma palavra de esperança, cura, transformação para os quatro cantos do Brasil e também do mundo (através da internet, do Portal iGospel e da banda de satélite).

Diariamente centenas de milhares de lares são edificados pelas histórias emocionantes de vidas antes entregues à depressão, afundadas no vício, enfermas na alma, no corpo e no espírito, sem perspectiva e sem futuro, mas depois totalmente restauradas pelo poder da fé.

CONHEÇA UM POUCO MAIS DO APÓSTOLO ESTEVAM E BISPA SONIA
 

Pesquisa revela que Igreja Católica está ficando sem padres


Pesquisa revela que Igreja Católica está ficando sem padres
Uma pesquisa realizada na Suíça mostrou que a Igreja Católica está ficando sem padres, os dados mostram que no ano de 2029 haverá aproximadamente um terço a menos de sacerdotes comparado à quantidade contada no ano de 2009. Alguns grupos católicos tem defendido o fim do celibato dentro da igreja, e ainda propõem a inclusão de mulheres para o ofício.
Mas, o Instituto Suíço de Sociologia Pastoral, publicou um livro em 2011 abordando sobre o assunto, e revelou que o envelhecimento e a redução do número de padres serão atenuados pelo crescimento da quantidade de ajudantes não ordenados.
Arnd Bunker, um dos autores do livro, comentou, “Fizemos um prognóstico para os próximos 20 anos e podemos dizer que não há surpresas: o número de sacerdotes cairá.”, e ainda explicou que o número de padres ordenados será menor do que a quantidade de os sacerdotes que falecem.
Ele ainda comentou sobre o celibato, “Esse é um antigo problema e que está relacionado às vocações. O celibato é uma razão, porém não decisiva para explicar essa tendência”, e sobre a igreja como instituição, “É um problema do papel que a igreja tem atualmente nas nossas vidas, na sociedade e na cultura. O lugar da religião institucionalizada, ou seja, as igrejas oficiais, mudou bastante. As antigas estruturas de vocação não existem mais.”, citou o escritor.
A igreja acredita poder haver uma reversão nesse quadro, Nicolas Glasson, reitor do seminário Católico em Villars, citou o exemplo da França, que passou por situação parecida com a da Suíça, mas conseguiu se reerguer. “A França passou pela situação vivida por nõs atualmente, mas isso há trinta ou quarenta anos. Nos últimos dois anos os números se mantiveram estáveis e agora eles cresceram em 10%”, relatou Glasson. O resultado foi conseguido através de campanhas para atrair jovens para o seminário e o sacerdócio, chegaram a utilizar inclusive redes sociais como o Facebook, o que de um expressivo resultado.
Outras ideias como a de trazer sacerdotes de outros países estão sendo cogitadas pela igreja, além de um trabalho mais interativo entre as paróquias, sendo estas mais ativas socialmente. Mas, de acordo com a teóloga Monika Hungerbühler, tais iniciativas seriam apenas um começo, ela é uma das defensoras do casamento dos padres e da aceitação das mulheres no sacerdócio, e aponta as mudanças como uma solução, “Espero muito que em trinta anos possamos ter padres casados e que mulheres sejam capazes de se tornar diáconos e padres”, e complementou, “Atualmente, as leis da Igreja não permitem isso. Mas, se houve um Concílio Vaticano III e uma lufada de ar fresco, então talvez possamos encontrar um caminho.”.
Fonte: Gospel+
Uma pesquisa realizada na Suíça mostrou que a Igreja Católica está ficando sem padres, os dados mostram que no ano de 2029 haverá aproximadamente um terço a menos de sacerdotes comparado à quantidade contada no ano de 2009. Alguns grupos católicos tem defendido o fim do celibato dentro da igreja, e ainda propõem a inclusão de mulheres para o ofício.
Mas, o Instituto Suíço de Sociologia Pastoral, publicou um livro em 2011 abordando sobre o assunto, e revelou que o envelhecimento e a redução do número de padres serão atenuados pelo crescimento da quantidade de ajudantes não ordenados.
Arnd Bunker, um dos autores do livro, comentou, “Fizemos um prognóstico para os próximos 20 anos e podemos dizer que não há surpresas: o número de sacerdotes cairá.”, e ainda explicou que o número de padres ordenados será menor do que a quantidade de os sacerdotes que falecem.
Ele ainda comentou sobre o celibato, “Esse é um antigo problema e que está relacionado às vocações. O celibato é uma razão, porém não decisiva para explicar essa tendência”, e sobre a igreja como instituição, “É um problema do papel que a igreja tem atualmente nas nossas vidas, na sociedade e na cultura. O lugar da religião institucionalizada, ou seja, as igrejas oficiais, mudou bastante. As antigas estruturas de vocação não existem mais.”, citou o escritor.
A igreja acredita poder haver uma reversão nesse quadro, Nicolas Glasson, reitor do seminário Católico em Villars, citou o exemplo da França, que passou por situação parecida com a da Suíça, mas conseguiu se reerguer. “A França passou pela situação vivida por nõs atualmente, mas isso há trinta ou quarenta anos. Nos últimos dois anos os números se mantiveram estáveis e agora eles cresceram em 10%”, relatou Glasson. O resultado foi conseguido através de campanhas para atrair jovens para o seminário e o sacerdócio, chegaram a utilizar inclusive redes sociais como o Facebook, o que de um expressivo resultado.
Outras ideias como a de trazer sacerdotes de outros países estão sendo cogitadas pela igreja, além de um trabalho mais interativo entre as paróquias, sendo estas mais ativas socialmente. Mas, de acordo com a teóloga Monika Hungerbühler, tais iniciativas seriam apenas um começo, ela é uma das defensoras do casamento dos padres e da aceitação das mulheres no sacerdócio, e aponta as mudanças como uma solução, “Espero muito que em trinta anos possamos ter padres casados e que mulheres sejam capazes de se tornar diáconos e padres”, e complementou, “Atualmente, as leis da Igreja não permitem isso. Mas, se houve um Concílio Vaticano III e uma lufada de ar fresco, então talvez possamos encontrar um caminho.”.
Fonte: Gospel+

A Fé Que Causa Impacto


A Fé Que Causa Impacto

Efésios 2:8-10


A fé só pode ser vista quando é manifestada por meio de nossas obras. O texto que lemos nos ensina algumas verdades:
1. Fomos aceitos por Deus pela fé e isso por causa da graça de Deus.
2. A fé que nos conduziu à nossa união com Deus foi uma ação Dele próprio em nós.
3. A nossa salvação não é o produto do nosso esforço pessoal.
4. Isso tudo se deu, para que pratiquemos as boas obras que Deus já havia planejado para nós na eternidade.

Eu denomino tudo isso como “uma fé equilibrada”.

- A Bíblia ensina na carta de Paulo a Tito o seguinte: Ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida. (Tt.3:5 NTLH)

- Nós fomos conduzidos a Deus pelo poder do Espírito Santo, por causa da misericórdia divina.

- Nós estávamos perdidos em nossos caminhos errados! Deus, em Cristo, nos deu uma nova vida.

Entretanto, Tiago nos diz que fomos a Deus para uma razão muito especial: 14 Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo? 17 Portanto, a fé é assim: se não vier acompanhada de ações, é coisa morta. (Tg.2:14,17 NTLH)

- Aqui temos uma grande verdade: A fé que não se manifesta por meio de boas obras, é morta e inútil.

Por que Deus planejou tudo isso desse modo?

- Para que nós nos tornemos agentes transformadores neste mundo, com o poder Divino.
- A fé é a fonte pela qual somos aceitos por Deus e não as boas obras que podemos realizar.
- No entanto, as boas obras são a forma como expressamos a realidade da aceitação divina.

No século III, Tertuliano, um dos pais da Igreja, escreveu que os cristãos levantavam fundos para ajudar viúvas, aleijados, doentes, presos, como também servia para libertar escravos. Essa atitude despertou a curiosidade de muitas pessoas importantes do Império Romano, para procurar entender a razão de tamanha generosidade. Muitas dessas pessoas se converteram ao cristianismo.

A fé que não se expressa em compaixão, amor, gentileza, ajuda, misericórdia e boas atitudes, não é fé verdadeira.
- Muitos, intelectual ou emocionalmente, podem até agir dessa maneira, mas a fé verdadeira confia somente em Cristo.

- A fé verdadeira não espera a recompensa do homem, mas de Deus!

As pessoas à nossa volta não conseguem ver a fé em nosso interior, mas elas podem ver nossas boas obras que brotam da nossa fé. Esta é a fé que realmente funciona! Jesus disse: Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mt.5:16 NVI)

- Que atitude nós estamos tomando em relação aos outros, que revelam de forma clara a presença de Deus em nossas vidas?

Muitas pessoas se encontram caídas nas sarjetas da vida e não sabem como se levantar.
- Estão machucadas e “sangrando na alma”, esperam por alguém que as ajude.

- Empobrecidas no ânimo e na fé, elas esperam por aqueles que as enriqueça com a graça e com o poder do Evangelho.

A Bíblia diz: Ser bondoso com os pobres [debilitados, extenuados, afligidos, sem recursos] é emprestar ao SENHOR, e Ele nos devolve o bem que fazemos. (Pv.19:17 NTLH)

O Senhor Satisfaz Todos os Nossos Desejos?


O Senhor Satisfaz Todos os Nossos Desejos?


“Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.” (Sl 37.4, ARA)

O texto acima tem sido interpretado de maneira equivocada por muitos, na medida em que afirmam que tudo que desejarmos, na medida em que nos agradarmos ou nos deleitarmos no SENHOR, poderemos conquistar. Afirmam: você pode ser o que quiser e ter o que quiser. Você pode ser rico, ter a casa que quiser, o carro que quiser, ser pastor de um grande ministério, ser um conferencista internacional, etc. O que os referidos pregadores e mestres não deixam claro é o significado de agradar-se ou deleitar-se no SENHOR.

O termo hebraico para “agrada-te” ou “deleita-te” é ´anagh, que pode significar a capacidade de ser flexível. Dessa forma, a satisfação do desejo do nosso coração depende da nossa capacidade de flexibilizar a nossa vontade diante da vontade de Deus.

Um texto que deixa isso muito claro é 1 João 5.14-15:
“E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.”

Observe que a garantia de termos o que pedimos depende do conhecimento da vontade de Deus para a nossa vida. Na medida em que conhecemos esta vontade (geral e específica), e nos deleitamos nela, ou seja, aceitamos esta vontade e buscamos esta vontade, o SENHOR a cumprirá de forma plena em nossa vida.

A vontade de Deus é soberana:

“Tudo quanto aprouve ao SENHOR, ele o fez, nos céus e na terra, no mar e em todos os abismos.” (Sl 135.6)

A vontade de Deus é boa (gr. agathos), produz benefícios. A vontade de Deus é agradável (gr. euarestos), ou aceitável. A vontade de Deus é perfeita (gr. teleios), completa e sem nada a acrescentar (Rm 12.2). Dessa maneira, conhecendo tais verdades, e nos deleitando nestas verdades, ao ponto de submetermo-nos a elas, o SENHOR satisfará o desejo de nosso coração, que na realidade estará em linha com o desejo do coração dele para conosco. 

Outro fato interessante é que os pregadores e mestres que distorcem o sentido do Salmo 37.4 geralmente omitem o versículo seguinte: “Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). Perceba que existem algumas condições bastante claras na direção da satisfação do desejo do nosso coração, dentre elas a entrega e a confiança total no SENHOR. Quando eu entrego o meus caminho ao SENHOR e confio nele, abro mão dos meus próprios caminhos e da autoconfiança de pensar que sei o que é o melhor para minha vida, família e ministério.

Que possamos nos enquadra naquilo que as Escrituras revelam do sentimento de Deus para com o rei Davi, autor do Salmo 37:

“E, tendo tirado a este, levantou-lhes o rei Davi, do qual também, dando testemunho, disse: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade.” (At 13.22)

Quatro Condições Para Viver em Comunhão Com Deus


Quatro Condições Para Viver em Comunhão Com Deus


“Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas” (Pv 3.6)

No começo Deus criou Adão e Eva.  Eles eram inocentes de qualquer pecado e viviam em comunhão com seu Criador (Gn 3:8). Contudo, eles pecaram ao comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e ficaram espiritualmente separados de Deus (Gn 2:16-17; 3:11-12).  Além de perderem sua comunhão com Deus, eles também foram expulsos do Jardim do Éden. 

A Bíblia é a história do desenvolvimento do plano de Deus para restaurar a comunhão dele com o homem. Deus não deseja estar afastado do homem e assim ele providenciou, através de Jesus Cristo, um meio de o homem ser restaurado na comunhão com seu Criador. A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida

A palavra grega mais freqüentemente traduzida como "comunhão," por definição e uso bíblico, dá o sentido de participação num interesse ou projeto comum.

No Novo Testamento, a palavra é sempre usada em assuntos espirituais, nunca para atividades sociais. A palavra envolve, usualmente, dois elementos:  relação e ação.   

Quando duas ou mais pessoas têm um interesse espiritual em comum por causa de sua relação espiritual, elas têm comunhão ao participarem desse interesse comum. Sem essa relação, a participação em algum interesse ou trabalho não constitui comunhão no sentido bíblico da palavra.  Duas pessoas que são cristãs têm uma relação de comunhão;  ambas pertencem à família espiritual de Deus. 

Quando elas co-participam de responsabilidades espirituais, elas têm comunhão entre si e com Deus. As palavras "comunhão" e "irmandade" são confundidas, às vezes, mas "comunhão" quase sempre significa co-participação, enquanto "irmandade" ressalta a relação.

. O relacionamento com Deus é a base para o nosso relacionamento com o próximo, com os irmãos. Estão intimamente relacionados (1 Jo 4.20-21). 

Estar em comunhão com Deus é a maior dádiva que alguém pode possuir, quando estamos em comunhão com o Pai sentimos segurança, não temos medo de ofertar a nossa vida em favor das pessoas que sofrem, temos certeza de que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus.

A comunhão com Deus é como um casamento, quando o casal deixa o primeiro amor e cai na rotina, quando um dos dois perde aquele sentimento de "querer agradar" e esquece como foi bom o início do namoro, e começam a se distanciar... Eles vão perdendo a comunhão um com o outro. Viver em comunhão é estar sempre em contato, é o amar como no início.

O apóstolo João escreveu o seguinte: "Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 

Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1:5-7).  

O homem não pode caminhar na escuridão, isto é, viver no pecado, e ter comunhão com Deus. A pessoa que nunca pecou está caminhando na luz, como estavam Adão e Eva antes de seu pecado no Jardim.

Deus jamais nos esquece, jamais deixou de fazer o bem pra nós, porém quando nós nos esquecemos do primeiro amor, perdemos a comunhão com Ele.

O que significa a nossa vida de comunhão com Deus com base em Pv 3.1-12.

Vejamos agora As quatro condições para “Viver em comunhão com Deus"

1. Tenha confiança no Senhor

A base dessa confiança é a sabedoria que nos é transmitida pela Palavra de Deus (Provérbios 2.6). Quando esperamos confiantemente pelo Senhor e nele confiamos, sem nos estribarmos nos nossos próprios conhecimentos, ele coloca os nossos pés sobre a rocha e firma os nossos passos nos seus caminhos (Sl 40.1-3). A nossa vida passa a ter a firmeza do monte Sião que não se abala (Sl 125.1-2).

A vida fundamentada na confiança em Deus tem condições de crescer em graça diante de Deus e dos homens (Pv 3.4; Lc 2.52). A palavra graça além de significar favor imerecido, significa também beleza, encanto. A vida do crente é bela, frutífera, atrativa (At 2.47).

A busca dos ensinos do Senhor nos leva a termos intimidade com ele e a vivermos a verdadeira felicidade (Pv 3.32, 16.20).

2. Seja Submisso ao Deus soberano

Reconhecer Deus em todos os nossos caminhos (Pv 3.6), significa nos submetermos à sua soberania em todas as áreas da nossa vida (família, negócios, lazer, espiritualidade.). Significa buscar Deus em primeiro lugar na certeza de que as demais coisas nos serão acrescentadas (Mt 6.33). Na vida do cristão não há separação entre o sagrado e o profano. Em tudo o que somos e fazemos, Deus é o Senhor soberano e a ele devemos prestar contas.

Dessa forma, o Senhor endireita todas as nossas veredas e nos guia por caminhos certos, sem erradas (Sl 23.3).

A prosperidade ensinada no livro de Provérbios é o resultado de vidas inteiramente submissas aos propósitos de Deus. Quando isto acontece, ele nos guia com segurança até ao alvo final das nossas vidas. As decisões e ações humanas não invalidam a providência divina, como afirmou José a seus irmãos: “Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem” (Gênesis 50.20).

3. Adore a Deus com os seus bens

Temos no nosso texto um mandamento claro: “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Provérbios 3.9). Esse mandamento é reiterado diversas vezes na Bíblia (Malaquias 3.10; Mateus 23.23) e exemplificado pela prática dos nossos pais na fé (Gênesis 14.18-20; 28.20-22). Por isso, está incluído na literatura da sabedoria.

Ao mandamento, corresponde uma promessa: “e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.10). Essa promessa é reiterada em Malaquias 3.10 que nos desafia a fazer prova do Senhor. Essa promessa é um estímulo para a nossa fidelidade e não um incentivo a um ato interesseiro de adoração.

Já disse alguém que a fé honra a Deus e Deus honra a fé. A nossa contribuição deve ser ato de fé, de culto, de gratidão por todas as bênçãos que já recebemos e o reconhecimento prático da soberania de Deus sobre as nossas posses.

4. Mantenha uma vida disciplinada

É um ato de sabedoria a nossa submissão à disciplina de Deus (Provérbios 3.11. Sem disciplina não há prosperidade em nenhuma área da nossa vida.

O motivo dessa submissão é que somos filhos de Deus (Pv 3.12). Sem disciplina seriamos bastardos, não filhos (Hb 12.7-8). A disciplina revela o caráter do nosso Deus como pai amoroso e justo.

A disciplina, quando aplicada, não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza. No entanto, produz o resultado de santidade e paz (Hb 12.9-11).

Somos ensinados pela Palavra que o pecado faz separação entre nós e Deus e nos priva dessa comunhão bendita. Mas ele, pela sua graça, vem ao nosso encontro e sela a aliança conosco no sangue do seu Filho, o Cordeiro que tira o pecado do mundo e que nos reconcilia com o Pai. A nossa comunhão é com o Pai e o seu Filho (1 Jo 1.1-3). 

Com exceção de Jesus, todas as pessoas responsáveis têm pecado!  Paulo concluiu em sua carta aos Romanos, "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (3:23). Jesus obedeceu a vontade do Pai perfeitamente (Hb 4:15), mas todos os outros homens, tanto judeus como gentios, têm pecado e assim não podem ter comunhão com Deus, baseados nas suas próprias obras perfeitas. Quando o homem peca, seu pecado o separa de seu Criador e ele não pode gozar da comunhão com Deus (Isaías 59:1-3). O profeta Amós perguntou, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?" (3:3). Deus não será parceiro no pecado. Se andarmos nas trevas, teremos de andar sem Deus!

Felizmente, Deus providenciou outro meio para o homem ser justificado. Para todos os que têm pecado, a comunhão com Deus só é possível através da fé, isto é, através do evangelho. Somente aqueles que foram perdoados de todos os pecados passados podem ser participantes com Deus. Podemos ser perdoados de nossos pecados através do sacrifício de Jesus Cristo, uma manifestação da graça de Deus (Rm 3:21-26;  4:5-8, 23-25; 5:1-2; 6:17-18).

Quando somos batizados em Cristo, deixamos o império das trevas e somos transportados para o reino da luz (Gl 3:26-27; Cl 1:13).  Tornamo-nos partes da família espiritual de Deus e estabelecemos uma relação de comunhão com o Pai, com Jesus Cristo e com todos os cristãos que constituem esta irmandade (Jo 3:3-5; 1 Pe 1:3; 1 Jo 1:1-3,5).

Uma vez que tenhamos estabelecido esta relação espiritual com nosso Pai do céu, tornamo-nos participantes de nossa salvação com ele.  Tornamo-nos participantes da divina natureza, isto é, temos que ser santo como aquele que nos chamou é santo (1 Pe 1:15-16; 2 Pedro 1:4; Hb 12:10). Tornamo-nos participantes dos sofrimentos de Cristo quando suportamos a perseguição por sua causa (1 Pe 2:21; 4:13; 2 Co1:5). Tornamo-nos participantes com nossos companheiros cristãos na meta comum de glorificar Deus (Ef 3:20-21; 1 Pe 2:9). 

A manutenção de nossa comunhão com Deus exige que continuemos a andar na luz, como ele está na luz (1 Jo 1:7). Andar na luz não significa perfeito conhecimento das Escrituras. Nossa comunhão com o Pai não foi estabelecida na base do perfeito conhecimento das Escrituras, nem é mantida nessa base.  Um dos exemplos de conversão a Cristo no livro de Atos é a do carcereiro de Filipos  (At 16:19-34).  

Ele ouviu a mensagem da salvação e obedeceu ao evangelho na mesma noite, estabelecendo a comunhão com Deus. É óbvio que ele não tinha perfeito ou completo conhecimento da Palavra de Deus inteira.  

Contudo, aqueles que estão em comunhão com Deus precisam estudar a Palavra e crescer em conhecimento. A palavra de Deus está disponível para nós e não podemos usar a ignorância como uma desculpa para a desobediência.  Os novos cristãos precisam alimentar-se com o "leite," isto é, as bases da Palavra e, com o crescimento, estarão aptos a aceitar a carne da Palavra (1 Co 3:1-2;  Hb 5:11-14). 

O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 Jo 1:9).

Caminhar na luz também não significa uma vida sem pecado. Pelo contrário, João escreveu, "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1:7). Ao mesmo tempo em que estamos andando na luz, estamos sendo purificados pelo sangue de Jesus, indicando que o cristão que anda na luz pecará ocasionalmente. 

De fato, João afirmou que o cristão que declara não ter cometido pecado está enganado e a verdade não está com ele (1 Jo 1-8). O apóstolo João, certamente, não estava encorajando o pecado, mas em vez disso estava observando que os cristãos pecarão e podem ser perdoados desses pecados ( 2:1-2). 

Ele também afirmou que o cristão não pode continuar no pecado (1 Jo 3:7-10; Rm 6:1-11). O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 Jo 1:9). 

Deus deseja que seus filhos tenham comunhão uns com os outros. A comunhão com outros homens depende de nossa comunhão com Deus. Como foi observado anteriormente, quando nos tornamos filhos de Deus, também nos tornamos parte de uma irmandade espiritual. Há um sentido no qual todos os filhos espirituais de Deus compartilham uma fé comum e uma salvação comum  (Tt 1:4; Jd 3).

No primeiro século, os grupos locais de santos se encontravam para adorar a Deus e para trabalhar juntos pela causa de Cristo. Eles partilhavam o ensinamento do evangelho, tanto pessoalmente como pelo sustento dos pregadores do evangelho (Gl  6:6;  Fp 1:3-5;  4:15). 

Eles partilhavam a educação mútua.  Eles tinham comunhão na celebração da ceia do Senhor (At 2:42; 1 Co 10:16), no canto de louvor a Deus e na oração. Os cristãos primitivos compartilhavam suas coisas materiais como os santos que tinham necessidade (Rm 15:26; 2 Co 8:4; 9:13). O escritor de Hebreus observou que aqueles cristãos que deixavam de congregar com outros cristãos para participar de tais atos de comunhão estavam no pecado (Hb 10:24-25).

Assim como Deus não terá comunhão com o pecado, também nós precisamos recusar participação no erro. Paulo escreveu, "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5:11). Os cristãos em Corinto aceitavam como fiel um irmão em Cristo que estava cometendo fornicação e Paulo repreendeu-os, observando que eles precisavam disciplinar o irmão que estava errando (1 Co 5). 

Quando os da igreja se afastaram do irmão pecador, eles estavam reconhecendo publicamente o fato que ele já tinha quebrado sua comunhão com Deus e que eles também não podiam mais ter comunhão com ele. O apóstolo João escreveu que não podemos dar apoio ou encorajamento àqueles que ensinam falsas doutrinas ou nos tornaremos participantes do erro deles.

Adão e Eva perderam sua comunhão com Deus por causa do pecado, mas, graças a Deus, através de Jesus Cristo podemos novamente gozar da comunhão com nosso Criador. O que foi perdido no Jardim do Éden pode ser conseguido mais uma vez em Cristo.

Que bênção e que privilégio caminhar diariamente com Deus agora, esperando aquele dia quando poderemos viver eternamente em sua presença, no céu!

Viver em Comunhão é viver O amando e fazer a Sua obra com o mesmo amor do início de tudo. 

Jr 7.16 Ensina Que Não Devemos Orar Por Certas Pessoas?





Jr 7.16 Ensina Que Não Devemos Orar Por Certas Pessoas?



“Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei”.  Jeremias 7.16

       Em primeiro lugar, é necessário separar a dispensação da lei da dispensação da graça. Na lei, erros e pecados sucessivos eram reputados como impeditivos da assistência divina, conforme Deus explicita pelo profeta Isaías (Is 59.2). Judeus de todas as partes de Judá e Jerusalém (7.1-15) andavam cometendo toda a sorte de transgressão sem qualquer escrúpulo para com a lei de Deus. E, para a época e o povo em questão, esse comportamento não seria admitido pelo Senhor, ainda que o profeta intercedesse, desde que, é claro, não houvesse arrependimento. O advento da graça, no entanto, não herdou este rigor, principalmente no que tange aos gentios, uma vez que é exatamente para que os gentios venham ao arrependimento que o próprio Senhor Jesus nos conclama a rogar a Deus por estas pessoas (Cf. Mt 5.44; Lc 6.28).





O Que é Milagre?




O Que é Milagre?


A condição para a realização do milagre é a impossibilidade, certo? Por esta causa é que usamos a palavra milagre, indicando o extraordinário, impossível, fantástico! Se não é humano, é milagroso, sobrenatural! Tomás de Aquino criou um conceito clássico para a palavra milagre: " É algo superior, diferente ou contrário à natureza. "Supra, praeter vei contra naturam". Em latim, temos ainda outra definição para milagre: "miraculum", cujo radical é "miror" e pode ser traduzido por prodígio, maravilha, fato estupendo ou extraordinário.

Na civilização grega existiu muita confusão quanto ao significado real da palavra milagre. Com uma infinidade de deuses e símbolos pagãos, os gregos consideravam milagre o espanto diante do inexplicável. O surgimento da Filosofia, com Tales de Mileto, buscando desvendar a origem do universo através da natureza, ficou conhecido como "milagre grego". Fechava-se as cortinas do espetáculo sob o mitológico, para estreia do novo que procurava compreender a magnitude da criação através da razão. 

Tales de Mileto acreditava que a água era o "dynamis", o poder criador do mundo. Após ele vieram outras teorias atribuindo o dynamis ao ar, a terra, ao átomo, e etc. Tudo porém, carecia de provas reais e convincentes que nem sempre foram possíveis. A razão parecia ainda insuficiente para explicar a plenitude das coisas criadas que ultrapassam o mundo visível. A ciência evolui através dos séculos: Física, química, matemática, biologia...uma conspiração extraordinária de valores que nos proporciona entender melhor a vida em todos os seus aspectos. As perguntas sobre o "dynamis", contudo persistem e entre vida e morte o misterioso sobrevive em interrogações. O milagre grego tem seu valor, afinal o homem, através da ciência, já despertava para o conhecimento de Deus.

O milagre grego também provocou avanço significativo para humanidade, afinal: eis a ciência!! A grande diva do secular, do tecnológico, aliada do homem quanto ao progresso, porém inimiga em outras facetas (acervo bélico por exemplo). 

O Milagre Bíblico

"No principio criou Deus o céu e a terra" Gn 1:1

No Gênesis Bíblico nasce o milagre, muitos milagres que acontecem a partir do verbo de Deus que é Jesus: "No principio era o Verbo e o verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e sem Ele nada do que foi feito se fez" João 1:1-2. 

O dynamis, poder dinâmico criador de todas as coisas, tão enigmático para a ciência nos é revelado nas páginas da Bíblia Sagrada e só pode ser compreendido através da fé. O segredo de tudo que somos, do visível e do invisível, do possível e do impossível, do que é, foi e há de vir nos é ofertado de forma extraordinária e simples ao mesmo tempo, porque está ao alcance de todos.

Deus compartilha os segredos do universo com o homem e o torna protagonista do dynamis. Pela fé, os que crêem haveriam de receber do que é Divino.  

"Moisés, toma o teu bordão e fazei milagres diante de faraó, rei do Egito. Mostra para esse povo a insuficiência dos deuses e a suficiência da fé no Único Deus" Êx 7: 1-13

Mas o poder compartilhado com o homem para realização de maravilhas, também é visto na criação da natureza, nas coisas "simples": 

"E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda terra e todas as árvores em que há fruto e dê semente; isso vos será por mantimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a todos os répteis, e a toda erva verde lhes será para mantimento" Gn 2:29-30

Sendo assim, o milagre está em toda parte, ele nos rodeia e nos mantêm vivos. Imagine um mundo sem verde, sem campo, matas, selvas e cidades. Tudo é milagre!! O canto do pássaro anunciando o amanhecer, o desabrochar de uma rosa, as sementes que caem no solo e germinam... de milagre é feita a vida! 

Se tem algo que satisfaz plenamente a condição de insuficiência humana é olhar para Deus e confiar Nele. Através do sacrifício de Jesus na cruz e da Sua ressurreição, Deus nos convida a vivermos o mais feliz dos milagres que é a vida eterna com o Pai. Esse Pai que se move em milagres para tornar possível a felicidade humana.

"Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Colossenses 1:12-16" 
Milagre é a realização concreta da vida de Deus nos homens e na natureza. É a manifestação do amor do Criador, milagre é Cristo em nós, esperança e fé de uma vida vitoriosa, de um espírito renovado e cheio de paz em um mundo corrompido pelo mal. O mal é o esquecimento do milagre é o avesso da fé, é o abandono de Deus é o desprezo pelo simples. O mal é a ingratidão que endurece o coração.

Entre o mundo grego e o contemporâneo, entre ciência e fé, Deus é sobre todos e porque seu amor dura eternamente, os milagres continuarão existindo entre o visível e o invisível, vida e morte, tudo renasce com a força do milagre. 

Santificação é Efeito e Não Causa da Salvação


Santificação é Efeito e Não Causa da Salvação


Quero dizer três coisas sobre a maneira pela qual Deus nos salvou.

(I) Nossa salvação é completa. O apóstolo diz: "Que nos salvou". Crentes em Jesus Cristo são salvos no momento que colocam sua confiança em Cristo. Eles não esperam que sejam salvos. Deus salvou completamente Seu povo. Ele o escolheu para esta salvação. O preço total da salvação desses pecadores escolhidos por Deus foi pago quando Cristo morreu por eles na cruz. Cristo disse quando pendurado na cruz: "Está consumado" (João 19:30). Estávamos completamente perdidos por causa da desobediência de Adão. Fomos completamente salvos quando Cristo, o segundo Adão, terminou Sua obra redentora por nós.

(II) Meu segundo pensamento é que o texto diz: "Que nos salvou, e chamou". Será que Deus nos salvou antes de nos chamar? O texto diz que Ele assim o fez. Não sabemos que somos salvos até que o Espírito Santo opere em nossos corações, trazendo-nos a Cristo. Entretanto, no propósito de Deus e na redenção de Cristo, somos salvos antes de sermos chamados. O Senhor Jesus Cristo pagou as dívidas do Seu povo quando foi crucificado. Por conseguinte, vocês podem ver que fomos salvos antes de sermos chamados.

(III) Deus nos chamou para uma vida santa. Aqueles pecadores pelos quais Cristo morreu são chamados pelo poder do Espírito Santo à santidade. Eles deixam seus pecados; tentam ser como Cristo. Antes de serem salvos amavam o pecado. A velha natureza deles amava tudo que era maligno. A sua nova natureza não pode pecar porque é nascida de Deus. Deus chama Seu povo à santidade. O povo de Deus não é santo porque quer que Deus o salve. Deus, através do Espírito Santo, opera a santidade nele. Portanto, o belo fruto espiritual que vemos num crente tanto é a obra de Deus quanto é o resultado da expiação pela qual Cristo o comprou. A salvação de um crente é unicamente pela graça. Deus é o autor dessa graça. Salvação tem que ser pela graça, pois não pode ser adquirida. A seqüência verdadeira é: Deus nos salvou antes de nos chamar. 

Esta ordem mostra que nossa santificação não é a causa, e sim o efeito, da nossa salvação.

"Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos" (2Tm 1.9)ACF

Eu Tenho um Sonho!


Eu Tenho um Sonho!

Texto Principal:  Joel 2.7 “Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e irá cada um nos seus caminhos, e não se desviarão da sua fileira”.

INTRODUÇÃO:

Na história dos EUA, houve um homem que marcou a sua geração, esse homem foi Martin Luther King (King Jr. como era conhecido). Era um homem negro, um pastor Batista e foi um dos mais importantes líderes de movimentos civis na América.

Martin Luther King Jr. foi o líder do movimento anti-racial contra os negros na década de 60. Para se ter uma idéia, ele recebeu no ano de 1964 o Prêmio Nobel da Paz.

O mais famoso de seus sermões tinha como tema: “I have a dream” ou seja “Eu tenho um sonho”. Diz o sermão: "Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor de sua pele."

Assim como Martin Luther King Jr., teve um ideal e um sonho em ver uma América livre do preconceito e do ódio racial contra os negros, assim também nós temos um sonho e um ideal de vida, que é de conquistar a nossa cidade e a nossa geração para Jesus Cristo. Amém??

Eu acredito que o sonho de um homem e de uma mulher de Deus é tão somente sonhar os sonhos de Deus! E a pergunta crucial para esta noite é: Tenho sonhado os sonhos de Deus?

Mas para que estes sonhos possam ser realidade em nossas vidas, precisamos estarmos  inseridos no contexto de Joel 2:7, que veremos nesta ministração. Para isso é importante analisarmos neste versículo alguns princípios para que possamos sonhar os sonhos de Deus, e assim você também diga Eu tenho um sonho. Dia para o seu irmão. Eu tenho um sonho.

I) Como valentes correrão (v. 7)

A palavra aqui usada “valente” é de corajoso, destemido, forte, bravura, e expressa a atitude de um guerreiro, de um soldado, e de um líder na Casa de Deus. O Apóstolo Paulo em II Timóteo 1:7 “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação (equilíbrio)”.

Valente é aquele que corre riscos e não fica estático (parado), mas avança para o seu alvo, objetivo, sonhos.

Valente é aquele que não fica a toa na vida pra ver a banda passar (como diz a canção de Chico Buarque), para ver o tempo passar, para ver a velhice chegar, para ver a morte chegar, e eu não ter feito nada por Jesus, e não ter realizado nada pelo Reino de Deus.

Você tem sido valente na Obra de Deus? Você tem conquistado vidas? Você tem avançado?

Você tem corrido atrás? Você tem saído da sua comodidade? Tenho sonhado os sonhos de Deus?

Como é que poderemos sonhar os sonhos de Deus, se não vamos a luta, se não conquistamos, se não saímos da toca?

O soldado valente vai atrás de seus objetivos que é de enfrentar o inimigo de frente!

Você pode até ter um sonho, ou sonhos, mas nada vai adiantar se você não for valente e corajoso!

Eu tenho um sonho! Ver milagres extraordinários acontecendo na Igreja de Itaberá e de ver vidas sendo salvas do inferno. E você qual é o teu sonho?

Se os teus sonhos forem alheios e indiferentes aos sonhos de Deus, era melhor você não ter nascido, é viver uma vida sem propósito.

II) Como homens de guerra subirão os muros (v. 7)

Naquela época da história, os povos da antiguidade (do Crescente Fértil - povos antigos da região da palestina), construíam cidades fortificadas, ou seja, cidades com imensos muros para se protegerem de animais ferozes, de salteadores (ladrões), e de principalmente de exércitos inimigos.

Para que uma cidade fortificada fosse tomada (conquistada) seria necessário transpor os muros e enfrentar os flecheiros (arqueiros) da defesa da cidade. Era uma tarefa difícil e muitos tombavam nesta tentativa.

Assim se nós desejamos almas para Cristo, é preciso subir os muros e ir mais além, transpor os muros e entrar no território inimigo e saquear as vidas que lá estão aprisionadas.

Subir os muros (muralhas) é enfrentar cara a cara o nosso inimigo. Subir os muros é ter disposição para não parar diante dos muros (das imensas fortalezas), pressões, contra ataques e retaliações das trevas.

Para quem sonha em ser usado por Deus, e ver a tua casa, teus familiares salvos pala Graça de Deus, é preciso subir os muros. Não parar diante das primeiras dificuldades.

Como diz a letra de um belo cântigo antigo:

Vem com Josué lutar em Jericó, Jericó, Jericó
Vem com Josué lutar em Jericó, E as muralhas ruirão
Suba os montes devagar, Teu Senhor vai guerrear
Cerque os muros para mim, Pois Jericó chegou ao fim
As trombetas soarão, Abalando o céu e o chão
Cerque os muros para mim, Pois Jericó chegou ao fim

Amados, há um sonho a ser realizado, há uma Jericó a ser destruída, em Jericó muitas almas estão perdidas. Jericó é símbolo do mundo e tipifica também o mundo espiritual das trevas.

III) Irá cada um nos seus caminhos (v. 7)

O versículo aqui não está dizendo de cada um fazer o que quer (desordem / anarquia), pelo contrário cada um cumprirá a ordem a qual foi delegada. A ordem que nós recebemos está escrita em Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”.

Em uma vida de oração e de intimidade com Deus, você saberá qual será o teu caminho, qual será o teu ministério, qual será o teu chamado.

Você saberá qual será a obra que terá que realizar, qual será o teu lugar no Corpo de Cristo.

Você então dirá “Eu tenho um Sonho”..... e este sonho será estabelecer o Reino de Deus aqui nesta cidade, na minha célula, família, nos lares, no trabalho, na sociedade, e ver vidas aos pés de Jesus!

IV) E não se desviarão da sua fileira.

Quanto temos convicção do chamado de Deus para as nossas vidas, uma coisa é certa, os Sonhos de Deus se concretizando em nós. Não se desviar da fileira, é se manter fiel ao chamado de Deus? Manter-se fiel a visão!

Em qual fileira você está inserido(a)? Qual é a sua função / atividade no Corpo de Cristo (Igreja)?

Não se desviar da fileira é não frustrar o sonho. Não se desviar da fileira é não sair do propósito de Deus para o qual fomos chamados. Qual a visão? Qual o propósito? Você sabe qual é o propósito para o qual fostes salvo?

Provérbios 4:27:  “Não declines nem para a direita e nem para a esquerda; retira o teu pé do mal”

CONCLUSÃO:

Martin Luther King Jr., foi um dos homens que fizeram história no século 20. Este homem fez a história e a diferença em sua nação, o que fez porque pensava e atuava com ousadia. Ele nos pediu para voar e disse: "Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito".

Note bem amado(a), seja o que for que vier não desista do sonho. Seja perseverante neste propósito de servir a Deus, na igreja, na sua célula, no seu ministério.

Não deixe, não permita que o desânimo, que vozes das trevas, que as coisas insignificantes e pequenas impeçam de você ser usado por Deus neste ano.

Joel 2: 7  “Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e irá cada um nos seus caminhos, e não se desviarão da sua fileira”.

Meu amado corra a carreira que lhe está proposta antes da fundação do mundo. Há Jericós para serem destruídas.

Meu amado há muros (muralhas) para serem derrubadas, há muros de cegueira espiritual impedindo pessoas (nossos amigos, colegas, parentes e até mesmo estranhos), que precisam enxergar o grande amor de Deus.

Meu amado siga o caminho que Deus lhe mostrou, siga vencendo, conquiste, não pare, não desista.

Meu amado de maneira nenhuma perca o foco, perca a visão e se desvie da sua fileira.

Que você possa dizer “EU TENHO UM SONHO” é este seja o SONHO DE DEUS !!!

Existe Maldição Hereditária?


Existe Maldição Hereditária?



       O que é maldição? 

       Vejamos: 1) Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição". 2) Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos". 3) Bíblia Online: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27.12; Rm 3.14). Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13)".
       Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária - segundo os que a defendem - surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades e angústias.
       As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba. Vejamos quais as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:


"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1).

       Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?


"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).

       Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?

"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
       Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).
       A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós?


"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13).
       Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36).
       Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Pedro 2.24).
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13)

       Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?
       Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa:
"Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).

Neutralizando os Ataques do Inimigo


Neutralizando os Ataques do Inimigo

2 Crônicas 32.1-8


Introdução:

Todos os dias estamos diante da batalha por uma vida feliz e abençoada. Agora, nesta tentativa de se obter uma vida feliz, teremos sempre o nosso adversário que tentará impedir o nosso sucesso, cabe a nós neutralizarmos os seus ataques que por certo virão sempre sobre nós.

Este texto mostra como Ezequias agiu para impedir que o seu inimigo Senaqueribe rei da Assíria, destruísse o povo de Israel.

1- Ezequias mandou tapar as fontes das águas que havia fora da cidade V.3

· Nenhum exército inimigo sobrevive sem água
· O que alimenta o nosso inimigo Satanás?
· Como satanás se torna forte contra nós?

A nossa desconfiança (falta de fé) no livramento de Deus.
A nossa negligência com as coisas espirituais.

Quando começamos a acreditar na providência de Deus mesmo diante de uma luta aparentemente impossível de ser vencida começamos a enfraquecer a força do inimigo, tirando assim a fonte de sobrevivência do inimigo que é a nossa falta de fé. Senaqueribe já tinha destruído muitas nações e zombava do Deus de Israel V.17, fisicamente a batalha já estava perdida e somente um ato divino poderia garantir a vitória.

2- Ezequias restaurou todo o muro quebrado V.5

· Todas as brechas foram tapadas, o muro foi restaurado.
· Só neutralizaremos o inimigo se não deixarmos nenhuma brecha.

Talvez em sua vida tenha brechas que o inimigo tem entrado por elas e lhe causado sérios problemas. É necessário restaura-las.
O que é que produz brechas na nossa vida? O Pecado, o erro etc...

3- Ezequias ergueu torres...

Erga torres de proteção em sua vida.V.5. Como?
1- Casamento - Vivei a vida comum do lar
2- Filhos - Traga seus filhos a igreja, é sua responsabilidade.
3- Trabalho - Seja o melhor funcionário
4- Colégio - Leve a sério os seus estudos.
5- Vida espiritual - Tenha zelo com sua vida espiritual.

Conclusão:

Deus enviou seu anjo e Senaqueribe foi envergonhado e derrotado V.21. Assim também Deus enviará a nossa vitória e os nossos inimigos serão envergonhados e derrotados.

O significado dos milagres de Jesus


O significado dos milagres de Jesus


Para se entender o significado dos milagres de Jesus é preciso entender sua chave interpretativa. O evangelho de João nos oferece a chave interpretativa dos milagres, movimentos e ensinamentos de Jesus. E para entendermos o significado dos milagres de Jesus temos que fazer duas perguntas para o evangelista João:

(1) Quantos milagres foram feitos por Jesus? “Há, porém, ainda muitas outras cousas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.” (Jo 21:25). Ou seja, o evangelista João nos diz, por meio de uma hipérbole - que é uma figura de linguagem que aponta para um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva sua idéia – quando nos diz que os feitos de Jesus são imensuráveis a ponto de que se fossem registrados em livro, mesmo numa biblioteca do tamanho do mundo, não caberiam no universo. Isso quer dizer, em outras palavras, que os feitos de Jesus são incontáveis. Sendo assim, podemos concluir que muitos outros milagres de Jesus não foram registrados, uma vez que o evangelista João afirma que “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro.” (Jo 20:30).  Apenas alguns milagres foram selecionados para serem registrados nos evangelhos. Mas diante disso, surge outra pergunta: Por que este e não aquele milagre foi registrado? Isso significa que os milagres foram escolhidos a dedo. Somente os milagres selecionados pelo evangelista inspirado pelo Espírito Santo foram registrados. E se foram registrado, eles têm um propósito de estarem na seleção dos milagres. Então, surge a segunda pergunta:

(2) Qual o propósito do milagre? Da mesma forma, o evangelista João responde: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:31).Está respondido: Os milagres foram feitos por Jesus e registrados pelos evangelistas para gerar fé em Jesus como o Cristo, o Filho de Deus, e todo o que crer nele, tenha a vida eterna. Ou seja, os milagres têm o propósito de gerar discípulos de Jesus. Isso acaba com qualquer conceito de que os milagres são apenas uma demonstração de poder de Deus, do poder de quem pede ou do poder de quem os recebe; ou de que os milagres são realizados apenas para satisfazer a curiosidade do pedinte; ou os milagres são feitos apenas para satisfazer temporariamente os gulosos e insaciáveis desejos consumistas do fiel; ou ainda, cai por terra o discurso religioso de que os milagres tem que acontecer por que é a obrigação de Deus em cumprir seu papel na barganha feita pelo crente fiel.

No evangelho de João, o milagre da multiplicação de pães e peixes é considerado o quarto sinal que aponta para a identidade messiânica de Jesus. E é interessante notar que este milagre é o único que aparece em todos os quatro evangelhos (MT 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10b-17). E também é interessante notar que todo milagre de Jesus é chamado de sinal por João, como interpretação de que o milagre aponta para a identidade e obra de Jesus. Sendo assim, podemos perceber que esse milagre é especial, uma vez que foi registrado pelos quatro evangelistas. E se foram registrados é porque esse milagre tem muito que revelar sobre a identidade de Jesus e produzir fé salvadora e discipulado.

Agora volte mais uma vez os olhos para o texto sagrado e perceba que o objetivo dos milagres é gerar um relacionamento de fé salvífica e discipulado no relacionamento contínuo entre Deus e quem recebe o milagre. E além do mais, mesmo que nós não recebamos os milagres hoje, mesmo assim, os milagres de Jesus já foram feitos e registrados de uma vez para sempre para que todos creiam em Jesus para a salvação e discipulado. Isso implica dizer que se Deus não fizer agora o milagre que tanto desejamos, não temos o direito de ameaçar Deus de abandoná-lo com nossa incredulidade; uma vez que, nossa fé está na Palavra de Deus de que ele já fez milagres para evidenciar sua identidade messiânica de salvador do mundo. E Deus não necessita mais provar, periodicamente a cada geração e a cada indivíduo, por meio de milagres, a sua identidade de que ele é o Senhor e Salvador de todos. Até porque temos muitos exemplos na Bíblia, na nossa vida pessoal e íntima de fé, e na experiência religiosa nos templos negociadores de milagres que ninguém, necessariamente, se torna salvo e continua firme na fé como discípulos de Jesus baseado, exclusivamente, nos milagres recebidos.

Vejamos alguns exemplos: Na Bíblia, para satisfazer nosso interesse e objetivo, só basta citar dois exemplos. O primeiro se encontra na época dos juízes. O ciclo dos juízes é composto por uma reincidência contínua de apostasia, idolatria, opressão, ruína, arrependimento, clamor, livramento, restauração e trégua. E logo após a trégua, começa a apostasia novamente, completando um ciclo vicioso continuo e ininterrupto de pecados. Ou seja, após o milagre recebido, o povo se volta para a amnésia espiritual cheia de murmuração e ingratidão pelo milagre recebido, quando se deleita impiamente no pecado da apostasia cheia de incredulidade. Outro exemplo bíblico está no encontro de Jesus com os dez leprosos (Lc 17:11-19). Como sabemos, os 10 leprosos foram curados de sua enfermidade física, mas apenas um voltou para agradecer com fé em reconhecimento à identidade de Jesus. E este foi salvo, curado também de sua enfermidade espiritual de pecado. Ou seja, a maioria dos que recebem os milagres de Deus, imediatamente se esquecem de agradecer e ter um vínculo afetivo de amor e submissão com fé para a salvação e discipulado. A maioria só busca Deus para receber os milagres de suas necessidades efêmeras, materiais e físicas; e não querem as bençãos eternas da salvação e da cura espiritual do pecado pelo perdão Deus.

Semelhantemente, temos o exemplo pessoal de fé. Sabemos que nós já recebemos muitos milagres extraordinários de Deus, mas muitas vezes esses milagres são logo esquecidos e Deus é colocado para escanteio em nossa vida. Estamos cansados de perceber muitas pessoas alcançadas pelos milagres da graça de Deus ficarem alegres no primeiro momento e responderem com a promessa de consagração e gratidão servindo ao Senhor. Mas, com o passar do tempo, aquele que recebeu o milagre esquece da promessa feita e volta a pecar continuamente e a cruzar os braços diante do serviço na obra do Senhor.

Da mesma forma, os templos cristãos estão lotados de pessoas buscando, exclusivamente, os milagres; e quando os recebem, abandonam a Deus. As portas dos fundos dos templos estão sendo mais largas do que as portas de entrada. A maioria que entra é a mesma que sai imediatamente após o milagre ser recebido. Isso acontece, muitas vezes, porque os milagres são vendidos nesses templos. E venda é negócio, e negócio exclui qualquer laço afetivo da graça de Deus. Com isso, há o trânsito variável e mutante de fiéis que entram e saem despidos de um discipulado radical de serviço em amor a Deus.

Notando esses exemplos bíblicos, pessoais e religiosos, podemos confirmar a tese de que os milagres feitos por Jesus são sinais que evidenciam a revelação da identidade messiânica de Jesus como Senhor e Salvador. Estes sinais foram registrados para produzir fé salvadora e discipulado em quem recebe ou testemunha os milagres.