quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Conheça a história de 8 seminaristas redentoristas

Conheça a história de 8 seminaristas redentoristas


Deixar a família, a profissão, os amigos por uma causa maior. Esta é a história de muitos jovens
 que ingressam na formação redentorista. No coração, todos eles têm o desejo de
 levar a mensagem de Jesus Cristo aos mais pobres.
A rotina no seminário é puxada. Estudo, trabalho, oração, esporte e vida em comunidade.
 Há tempo para tudo isso durante a semana em uma casa de formação. Mas, com alegria e coragem,
 os seminaristas da Congregação Redentorista encaram este desafio confiantes no projeto de Deus para suas vidas.
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Rafael, Cauã, Mateus, Yuri, Raul e tantos outros. Cada um com uma história diferente, de origens e idades distintas, mas um mesmo ideal: continuar a missão e o legado de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação Redentorista, de anunciar o Evangelho aos pobres. Eles são o FUTURO da Província de São Paulo, da Família Redentorista e da Igreja.
A resposta de cada um deles ao chamado de Deus é dada dia após dia.
“Todos os dias, dentro da vida em um seminário, nós acordamos e pedimos a Deus para que a gente consiga continuar respondendo com este SIM de fé. Na vida religiosa nós sempre vamos nos questionar, vamos sempre buscar esta resposta. Mas nós vivemos e nos formamos na certeza de que estamos dando o melhor do nosso SIM nessa proximidade com Deus que é a vida religiosa”, comenta Raul Castro, aspirante redentorista. 
Conheça os formandos do Seminário Santo Afonso e do Seminário Pe. Vítor Coelho de Almeida.

Papa Francisco destaca três dimensões do ecumenismo

Papa Francisco destaca três dimensões do ecumenismo


Shutterstock
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Santo Padre, Papa Francisco costuma destacar o ecumenismo em três dimensões: o ecumenismo do sangue, o ecumenismo do pobre e o ecumenismo da missão.
Em seu discurso diante do Patriarca Neofit, em recente visita à Bulgária, Francisco indicou um caminho prático para a unidade dos cristãos pertencentes a diferentes confissões. O Papa ainda recordou que os perseguidores não fazem distinção quando atacam os crentes em Cristo e seus lugares de oração.
Ecumenismo do sangue
Ele relembrou os cristãos búlgaros que padeceram sofrimentos por causa do nome de Jesus, em particular durante a perseguição do século passado, além de recordar outros cristãos ao redor do mundo, que continuam sofrendo por causa da fé.
Ecumenismo do pobre
O Pontífice convida a caminhar e dar testemunho, em particular servindo aos irmãos mais pobres e esquecidos, nos quais Ele está presente. É “o ecumenismo do pobre”. Já se pode ser unidos, já se pode caminhar juntos, prescindindo dos diálogos de cúpula e das diferenças teológicasPode-se testemunhar o Evangelho ao lado de quem sofre.
Ecumenismo da missão
Está ligado à missão e à comunhão, a exemplo dos Santos Cirilo e Metódio. Pode-se caminhar juntos, buscando anunciar o Evangelho. O Papa insiste, em particular, sobre os jovens“Como é importante, no respeito pelas respectivas tradições e peculiaridades, ajudar-nos e encontrar modos para transmitir a fé segundo linguagens e formas que permitam aos jovens experimentar a alegria de um Deus que os ama e os chama”.
Fonte: Vatican News

Presidente da CNBB comenta as atividades e repercussão do Sínodo da Amazônia Dom Walmor Oliveira de Azevedo falou sobre a representatividade do Sínodo para a Igreja no Brasil e a preparação do documento final

Presidente da CNBB comenta as atividades e repercussão do Sínodo da Amazônia

Dom Walmor Oliveira de Azevedo falou sobre a representatividade do Sínodo para a Igreja no Brasil e a preparação do documento final

Polyana Gonzaga
Polyana Gonzaga


Em entrevista ao A12 nesta terça-feira (22), o Arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo comentou as atividades e repercussão do Sínodo da Amazônia.
A12 - O que este Sínodo para a Pan–Amazônia representa para a Igreja no Brasil?
Dom Walmor - O Sínodo sempre foi, está sendo e será o sinal de grande esperança para o caminho missionário de toda a nossa Igreja no Brasil e, de modo especial, na Amazônia. Fazemos esse caminho como missão permanente na Amazônia. Portanto, encontrar novos caminhos é sempre um desafio, especialmente, porque exige de todos nós uma grande abertura à ação do Espírito Santo de Deus, muito diálogo, escuta e, sobretudo, o sentido bonito de que nós somos todos os servidores na Igreja.
É umomento de esperança, profundamente desafiador, mas encorajador, que pede a toda a Igreja no Brasil que se volte para a Amazônia e para que, a partir da Amazônia, em missão permanente, possamos fazer mais. E, assim, crescermos nessa consciência missionária de que somos todos batizados e enviados em missão.
Se preferir, ouça:
A12 - Qual a preocupação da CNBB em fazer com que as discussões em torno do Sínodo para a Amazônia não se polarizem?

Dom Walmor - O caminho de uma única possibilidade e superação de todo tipo de polarização e radicalização, o Cristianismo nos mostra que é nos voltarmos e nos enraizarmos nos valores do Evangelho de Jesus Cristo. Por isso, gosto de citar e lembrar o Sermão da montanha, Evangelho de Mateus. Se nós, os cristãos, pautarmos a nossa vida a partir do horizonte do Sermão da Montanha, seremos capazes de nos marcar pela força do Evangelho, do diálogo e respeito
Quando vermos polarizações e posicionamentos que vão na contramão da caridade fraterna, do respeito, é preciso que todos os cristãos saibam que estes não são cristãos de verdadeSe dizem defensores de uma verdade que não é a verdade do Evangelho, porque esta é diálogo, amor, solidariedade a todas as pessoas. 
Nós, como Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como Igreja no Brasil, procuraremos sempre um horizonte no Evangelho, no diálogo, no respeito, para que nossas diferenças se tornem uma grande riqueza missionária. Não podemos perder força, pois o mundo precisa do nosso testemunho, da nossa presença missionária e da nossa ajuda. Temos urgências grandes como o sofrimento dos povos, com um novo modo de estarmos tratando da Casa Comum. 
Esse é o caminho: voltarmos ao Evangelho para nos dar equilíbrio pessoal e, sobretudo, um horizonte rico, inspirador e bonito para um caminho missionário que a Igreja tem que percorrer no coração do mundo.
Se preferir, ouça:
A12 - Os trabalhos já caminham para o final. Os debates representam aquilo que os grupos estão propondo para o Documento final?
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Dom Walmor - Os grupos estão trabalhando muito. Estão procurando corrigir aquilo que está proposto, no sentido de, como foi pedido, melhorar, ampliar e recuperar aquilo que de essencial e importante não tenha sido contemplado, e também de corrigir as repetições. 
Não é um tratado, não é um livro. São indicações muito concretas para que nós possamos, inspirados, fazer um novo caminho missionários na Amazônia e, a partir da Amazônia, na Igreja do Brasil e, é claro, com influência em todo o mundo. 
É um trabalho árduo, exigente, conceitual, mas sobretudo, que precisa estar inspirado pela força bonita do Evangelho de Jesus Cristo, de uma espiritualidade muito profunda e um comprometimento eclesial muito definido.
Se preferir, ouça: