segunda-feira, 12 de novembro de 2012

As Ordenanças da Igreja do Senhor Jesus Santa Ceia


As Ordenanças da Igreja do Senhor Jesus
Santa Ceia

 
    

INTRODUÇÃO

Mateus 28:18-20, 26:26-29, I Coríntios 11:1-2. Jesus entregou as ordenanças a sua igreja para administrar e guardar. A igreja do Senhor Jesus Cristo só tem duas: o Batismo e a Ceia Memorial. Elas são ordenanças da igreja verdadeira de Cristo. A quem Cristo entregou a Grande Comissão é a quem Ele entregou as duas ordenanças.
Cristo Jesus entregou a Grande Comissão a quem? A promessa (Estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos, Mateus 28:20) que a ela junta-se mostra que Jesus não estava falando com os Apóstolos como indivíduos, porque prometeu sua presença até ao fim dos séculos. Certamente Ele não pensou que os Apóstolos viveriam até ao fim dos séculos. Então, tem que ser que Cristo deu esta comissão a eles numa capacidade oficial ou corporal. Tem que ser que Ele deu a grande comissão aos Apóstolos como constituindo a sua primeira igreja. Uma igreja verdadeira é um corpo de Cristo, a cabeça sempre faz a sua obra através do seu corpo. Uma igreja é chamada também um templo do Espírito Santo, o Espírito dirige a obra de Deus por meio dela, (I Coríntios 3:16). Desde que uma igreja de Cristo é chamada a coluna e firmeza da verdade, a comissão foi confiada a ela para guardar. Além disto, I Coríntios 12:13 diz que o batismo em água (tem que ser na água porque não existe outro batismo para hoje em dia, Efésios 4;4-6, nem igreja universal invisível) é a porta da igreja, segue-se então que as ordenanças foram entregues a igreja. Portanto, a igreja do Senhor Jesus Cristo é o guardador e protetor das ordenanças e só ela tem o direito dado por Cristo para administrá-las.
As ordenanças da igreja de Jesus Cristo são retratos da obra salvadora de Cristo feita na cruz. A igreja dele tem que guardá-las puramente ou desobedecer o seu cabeça, perverter os retratos da obra da salvação, é perder o direito para ser reconhecido como uma igreja verdadeira de Cristo, (Apoc. 2:5).
O BATISMO DO NOVO TESTAMENTO
Quais são os aspectos verdadeiros do Batismo do Novo Testamento? São quatro, vamos observá-los.
1. Imersão.
O significado da palavra "batismo" é, sem dúvida nenhuma, imersão (todos os léxicos gregos concordam). A Palavra de Deus mesma mostra o que é o batismo verdadeiro. Jesus foi batizado pela imersão, (Mateus 3:13-17). Quando Ele foi batizado, a Bíblia diz que "Ele saiu logo da água". Tem que estar por dentro da água para sair da água. João O Batista batizou onde teve "muitas águas", (João 3:23). Porque? Não precisa muitas águas para a aspersão, mas, sim para a imersão. Filipe levou o eunuco à água para batizá-lo, (Atos 8:38-39). A Bíblia diz que "desceram ambos à água". Quando o batismo é pela aspersão a pessoa não tem que descer à água nem sair. O símbolo do batismo bíblico requer imersão para mostrar um sepultamento e ressurreição. O batismo do Novo Testamento é pela imersão!
2. Símbolo.
O Batismo é para simbolizar o Evangelho: a morte, o sepultamento, e a ressurreição de Jesus Cristo. Sabemos que batismo não é para a salvação nem regeneração da alma, porque Jesus se batizou, mas não para se salvar. Porém, Cristo mostrou no seu batismo a obra da salvação que ia fazer; sua morte, seu sepultamento, e sua ressurreição, (cumprir toda a justiça para seu povo, Mateus 3:15).
A Bíblia diz que o pecador é salvo pela fé em Cristo e na obra que Ele fez no calvário para salvar o pecador, (Atos 16:31, II Coríntios 5:21, Gálatas 2:16); não pelas boas obras da lei. O batismo é uma figura (I Pedro 3:20-21) para mostrar a salvação do convertido, sua morte para o pecado, e sua ressurreição para a justiça, (Romanos 6:1-6, Gálatas 3:27, Colossenses 2:12). O batismo do Novo Testamento é a confissão da nossa fé.
Estamos batizados no nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Isto mostra que nossa salvação é a obra do Deus Triuno. Deus o Pai elegeu seu povo para salvar antes da fundação do mundo, Deus o Filho remiu este povo elegido do Pai na cruz, e Deus o Espírito Santo chama este povo elegido para a salvação. Tudo isto estamos figurando em nosso batismo.
Por isso, não podemos aceitar o batismo de qualquer igreja que batiza criancinhas e/ou que prega que batismo salva. Se aceitarmos o batismo delas estaríamos aprovando a doutrina falsa, porque o batismo é a expressão da doutrina da igreja batizadora.
3. Candidato.
Só a pessoa salva já deve se batizar. A pessoa que tem pela fé a certeza da salvação pelo sangue de Cristo derramado na cruz é qualificada para se batizar. Não há no Novo Testamento nenhuma ocasião que alguém foi batizado sem fé em Cristo como seu salvador. No dia de Pentecostes a primeira igreja somente batizou pessoas salvas, (Atos 2:41). Quando Jesus se batizou por João O Batista já era filho de Deus. O símbolo da ordenança exige fé por parte do batizando. O batismo significa a morte para o pecado e a ressurreição para andar em novidade da vida. Portanto, devemos batizar somente os salvos.
O batismo da criancinha, por esta razão, é proibido. Não há nem cheiro do batismo de criancinhas na Bíblia.
4. Autoridade.
O Senhor Jesus Cristo andou mais ou menos 100 quilômetros para ser batizado por João O Batista, (Mateus 3:13). Seria muito mais fácil pedir um dos irmãos da Galiléia para batizá-lo. Mas, não foi isto que Jesus fez! Porque? Porque João era o único homem autorizado por Deus para dar o único batismo autorizado por Deus. Todos os Apóstolos eram batizados por João O Batista. Jesus formou e fundou sua primeira igreja dos batizados por João O Batista. Este batismo é o único batismo reconhecido por Deus. O Senhor Jesus Cristo entregou este batismo de João O Batista a sua igreja para administrar e guardar. É só ela que tem o batismo autorizado e reconhecido por Deus. A Igreja Católica tem um batismo pervertido. Ninguém tem o direito para mudar o batismo do Novo Testamento de jeito nenhum. "O batismo de João donde era? Do céu, ou dos homens?" Meu amigo, tem que decidir! Temos o direito para fazer e ser somente o que nosso Deus manda e quer. Vamos seguir Ele em tudo pela graça. "A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém."
A CEIA MEMORIAL DO SENHOR JESUS CRISTO
Mateus 26:26-30, Marcos 14:22-26, Lucas 22:19-20, I Coríntios 11:23-31. A Ceia Memorial do Senhor Jesus Cristo é uma das duas ordenanças da igreja. A Ceia de Cristo foi instituída na véspera da sua traição e crucificação. Cristo mandou sua igreja observá-la "até que venha."
1.O Símbolo da Ceia.
Jesus Cristo disse na noite que instituiu a Ceia Memorial, "Fazei isto em memória de mim." A Ceia do Senhor é para o salvo lembrar o que Jesus fez por ele na cruz. Estamos mostrando como é que fica a nossa salvação em Cristo; que Cristo, o perfeito Filho de Deus e do Homem, derramou seu sangue para nos salvar. A Ceia é comemorativa, memorial, simbólica, e pregadora da nossa salvação em Cristo Jesus. Cada vez que uma igreja celebra a Ceia, ela está anunciando a morte de Cristo novamente. Vamos estudar os símbolos da Ceia do Senhor Jesus Cristo.
A. "Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: tomai, comei, isto é o meu corpo, Mateus 26:26." O pão é o retrato do corpo perfeito de Jesus. O pão da Ceia não é o corpo verdadeiro (literal) de Cristo, nem Cristo está presente no pão invisivelmente. Mas, o pão é só o símbolo do Cristo perfeito.
O pão asmo representa a encarnação do Senhor Jesus. "Cristo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade," João 1:14. Cristo deixou a glória do céu, nasceu de uma virgem, tomou o corpo humano, e viveu entre os pecadores voluntariamente.
O pão da Ceia é o pão asmo que significa pão sem fermento, (fermento na Bíblia significa pecado e heresia). Jesus Cristo, o Filho do Homem, viveu uma vida santa e perfeita. Jesus obedeceu a lei e os mandamentos de Deus perfeitamente. Jesus andou no mundo pecaminoso sem pecar nenhuma vez, era puro em conduta e doutrina. Cristo Jesus ganhou a justiça através da sua vida santa que o pecador não tem, nem pode obter, mas precisa. O Senhor Jesus Cristo é a justiça do crente pela fé. (Gálatas 2:16, Filipenses 3:9, I Pedro 3:18). Jesus partiu o pão da Ceia significando que Ele ia se sacrificar na cruz por seu povo; Ele é nosso substituto de justiça.
B. "E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: bebei dele todos, porque isto é o meu sangue," Mateus 26:27-28. O fruto da vide é o retrato do sangue de Cristo derramado na cruz. O fruto da vide da Ceia não é o sangue verdadeiro (literal) de Cristo, nem Cristo está presente no fruto da vide invisivelmente. Mas, o fruto da vide é só o símbolo do sangue de Cristo derramado pelo pecador.
O fruto da vide representa que Cristo derramou seu sangue para tirar os pecados do seu povo. Cristo sofreu a pena da lei de Deus (que é morte e o inferno) pelo pecador. Cristo tomou em se mesmo os pecados do seu povo e pagou o preço deles todo. Cristo ganhou o perdão do pecador na cruz derramando seu sangue. (Romanos 5:9, Apocalipse 1:5).
A Bíblia diz em toda parte que é só o sangue de Cristo que pode lavar, purificar, e dar perdão ao pecador das suas iniqüidades. (I Pedro 1:18-19).
C. Jesus chamou o sangue dele, (o fruto da vide que representa seu sangue): "O Sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para a remissão dos pecados," Mateus 26:28. A palavra "testamento" significa pacto e contrato. Jesus Cristo fez o contrato com seu Pai que garante a salvação dos eleitos ("diz por muitos") pelo seu precioso sangue. O sangue de Cristo derramado na cruz é a garantia e segurança eterna da salvação dos eleitos do Pai. Nunca mais o salvo pode entrar na condenação, porque é salvo eternamente pelo precioso sangue de Cristo da ira de Deus.
A Ceia Memorial mostra em forma de símbolo que a salvação do salvo é completa. Jesus Cristo tomou em se mesmo nossos pecados e nos dá a justiça ganha pela sua vida perfeita. (II Coríntios 5:21).
Como é que o pecador perdido possa ter esta justiça e perdão de pecado? É somente pela fé em Cristo como seu Salvador. Jesus disse, quando instituiu a Ceia, "Tomai, comei o pão e bebei o fruto da vide." Sabemos então, que o pecador pode ser salvo pela fé em Cristo que fez a obra salvadora da cruz. (Atos 16: 31, Apocalipse 22:17).
D. Jesus Cristo disse que a Ceia Comemorativa deve ser observada "até que venha." A Ceia é uma lembrança que o Salvador terminou sua obra de salvação e "assentou-se à direita de Deus," Marcos 16:19. A Ceia é a lembrança da ausência física do Salvador entre seu povo. Um dia Ele virá e estará conosco novamente e o retrato da Ceia dará lugar ao literal.
2. Comer e Beber Indignamente.
O abuso da Ceia do Senhor é coisa séria. O abuso da Ceia nos deixa sujeitos a correção divina (I Coríntios 11:29-30). A ordenança do batismo não tem esta pena ajuntada. A Ceia é uma ordenança santificadora, porque temos que andar de uma maneira digna para participar dela. Esta ordenança é ser repetida continuamente, por isso o participante dela tem que viver continuamente fiel a Cristo. Devemos aproximar-nos a Ceia com muito cuidado e respeito. A Ceia do Senhor Jesus é para quem então? Encontramos a resposta desta pergunta em Atos 2:40-42.
A. Uma pessoa salva. A Ceia não é para o descrente.
B. A pessoa batizada corretamente. É por isto que os batistas aceitam a doutrina da ceia restrita.
C. "Naquele dia agregaram-se quase três mil almas." As pessoas que foram salvas no dia de Pentecostes foram acrescentadas à igreja em Jerusalém, que significa tornaram-se membros da igreja em Jerusalém. Estas pessoas salvas não tomaram a Ceia até se tornaram membros da igreja em Jerusalém. É mais uma prova que a Ceia deve ser restrita.
D. A pessoa sã na fé. (as Escrituras dizem que eles perseveram na doutrina dos Apóstolos). Mas uma vez, é por isso que a Ceia tem que ser restrita. Porque, as igrejas falsas não tem a doutrina dos Apóstolos.
E. A pessoa em comunhão com os outros irmãos. (aqueles que perseveram na comunhão). O irmão culpado de heresia (Romanos 16:17, I Timóteo 6:3-5, Tito 3:10-11)) e/ou ofensas morais (I Coríntios 5:1-7, II Tessalonicenses 3: 6, 14) não está em comunhão com os irmãos da igreja e deve ser disciplinado ou (excluído) da igreja. Se deixar qualquer irmão tomar a Ceia (Ceia Aberta) na igreja onde não é membro, tudo isto pode acontecer, porque a igreja não tem direito para disciplinar (excluir) tal irmão. Se fosse Ceia Aberta, um irmão disciplinado poderia tomar a Ceia na igreja que disciplinou-o. Mas, Paulo disse não deve comer com tal irmão, (I Coríntios 5:11). Por esta razão também, a Ceia tem que ser restrita. Quando uma igreja tem divisões, dissensões, e contendas, indica que ela não tem a comunhão falada aqui, por isso não é para tomar a Ceia do Senhor assim, (I Coríntios 11:19-20). Só depois de tudo isto em Atos 2: 40-42, foi que estas pessoas partiram o pão (A Ceia) com os outros da igreja em Jerusalém.
F.Quando o Senhor Jesus Cristo instituiu a Ceia. Somente os onze apóstolos estavam presentes com ele, (Judas Iscariotes já tinha se retirado, João 13:21-31). Jesus não convidou sua mãe, nem os outros seguidores dele em Jerusalém, nem o dono da casa onde instituiu sua Ceia para participar com eles. Porque? Porque a Ceia dele não foi para ninguém mais, nem menos, do que sua igreja (local e visível) e seus membros. Portanto, A Ceia tem que ser restrita e não aberta.
G. A Ceia do Senhor é para os membros de uma igreja particular. Uma igreja é chamada em I Coríntios 10:16-17, um só pão. Estes versículos revelam o fato que uma igreja (corpo particular, local, visível) é uma comunidade unida que se manifesta pelos membros participando de um só pão. Somente uma igreja local e visível pode mostrar isto.
H. Todos os irmãos de uma Igreja Batista tem que se examinar pessoalmente também, (I Coríntios 11:28). Só o irmão pode examinar o seu próprio coração, motivos, atitude, e pensamentos, e assim comer deste pão e beber deste cálice. Desobedecer uma das regras (ou algumas ou todas) é comer e beber a Ceia indignamente. A correção do Senhor por esta ofensa pode ser doente e até a morte. I Coríntios 11:29-30

Ceia do Senhor


Ceia do Senhor


CEIA DO SENHOR, A AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

Para entender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus falou e fez na ceia última ceia com seus discípulos.

"ESTE É O MEU CORPO"

Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24).

Ele fez três coisas:

1. Ele pegou o pão
2. Ele agradeceu a Deus
3. Ele partiu o pão

Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil.
De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida.
Isso se encontra mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Esse é o meu corpo que é partido por vós").

"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM"

De cara, essa instrução pareceria o jeito que Jesus encontrou de dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, como essa ordem só é encontrada em Lucas 22:19 e 1 Coríntios 11:24, algumas pessoas argumentam que o Senhor não tinha a intenção que aquela atitude fosse repetida. Será que este argumento está correto? Provavelmente não.
Nós temos que lembrar que todos os evangelhos foram escritos quando o partir do pão já era uma prática comum na vida da igreja. Mateus e Marcos, no entanto, podem ter achado desnecessário expressar a intenção de Jesus com essas palavras. Mas mesmo entre os cristãos que concordam que Jesus queria que seus seguidores observassem a ceia do Senhor como algo contínuo, há diferentes opiniões quanto a interpretação dessas palavras.
Na igreja católica romana, por exemplo, "faça isso" foi interpretado como "ofereça isso", e a palavra "em memória" foi entendida como se indicando uma representação do sacrifício de Cristo perante o Pai. Portanto na teologia católica, a comunhão é uma espécie de repetição da morte de Cristo. É considerado um sacrifício. A visão católica tem uma longa tradição do seu lado. No século dois, escritores cristãos se referiam à eucaristia como um "sacrifício". No entanto, protestantes tem considerado geralmente uma outra visão.
Para os protestantes, a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós. Talvez as posições dos católicos e dos protestantes não estão tão distantes uma da outra como parece em primeira instância. Muitas afirmações dos católicos romanos têm enfatizado o quanto o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo.
E muitos estudiosos protestantes, apesar de não quererem introduzir um entendimento sacrifical a ceia, enfatizam que "em memória" é mais do que simplesmente se lembrar do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve fazer real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).

"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA"

Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu a seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão. Mas nas palavras Jesus falou do vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança. Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Coríntios 11:25 é semelhante a isso.
Todas essas referências à aliança nos levam de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo.

"É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"

O significado da morte de Cristo como um sacrifício está ligado com um entendimento da páscoa e da aliança. No entanto, é importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10).
Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve nos lembrar do sangue de Jesus derramado como uma oferta para cuidar de nossos pecados.

Santidade


Santidade

Santidade é o principal atributo de Deus e uma qualidade a ser desenvolvida em seus seguidores. "Santidade" e o adjetivo "santo" aparecem muitas vezes na Bíblia.
No Velho Testamento, a primeira palavra para santidade significa cortar ou separar. Fundamentalmente, santidade é um corte ou separação de algo impuro e consagração ao que é puro.

SANTIDADE NO VELHO TESTAMENTO

No Velho Testamento, santidade, quando aplicada a Deus, se refere ao seu domínio sobre a Criação e à perfeição moral de Seu caráter. Deus é santo na medida em que Ele é completamente distinto da sua criação e exerce soberana majestade e poder sobre ela. Sua santidade é um tema de vulto nos Salmos (Salmo 47:8) e nos Profetas (Ezequiel 39:7), onde "santidade" emerge como sinônimo para o Deus de Israel. As Escrituras dão a Deus os títulos "Santo" (Isaías 57:15), "o que é Santo" (Jó 6:10; Isaías 43:15) e "Santo de Israel" (Salmo 89:18; Isaías 60:14).
No Velho Testamento, santidade de Deus significa que o Senhor é separado de tudo que é mal e corrompido (Jó 34:10). Seu caráter santo é o padrão de absoluta perfeição moral (Isaías 5:16).
A santidade de Deus - sua majestade transcendente e pureza de caráter - é habilmente apresentada no Salmo 99. Os versos 1-3 retratam a distância de Deus das coisas terrenas, e 4-5 enfatizam sua separação do pecado e do mal. Também no Velho Testamento Deus ordenou santidade nas vidas das pessoas. Através de Moisés, Deus disse a Israel, "Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo." (Levítico 19:2).
A santidade descrita no Velho Testamento tem dois sentidos:

1. Exterior ou cerimonial
2. Interior ou moral e espiritual

A santidade cerimonial do Velho Testamento descrita no Pentateuco (os cinco primeiros livros do Velho Testamento) incluía rituais de dedicação ao serviço de Deus. Assim sacerdotes e levitas eram santificados por um ritual complexo (Êxodo 29:1), como foram os hebreus nazireus (Números 6:1-21). Profetas como Eliseu (II Reis 4:9) e Jeremias (Jeremias 1:5) também foram santificados para um ministério profético especial em Israel.
Mas o Velho Testamento também dirige atenção para os aspectos íntimos, morais e espirituais da santidade. Homens e mulheres, criados à imagem de Deus, são chamados a cultivar a santidade do caráter de Deus nas suas próprias vidas (Levítico 19:2).
No Novo Testamento a santidade cerimonial proeminente no Pentateuco passa para um segundo plano. Muito do Judaísmo no tempo de Jesus procurava a santidade cerimonial pelas obras (Marcos 7:1-5), logo o Novo Testamento enfatiza a dimensão ética da santidade em vez da dimensão externa. (Marcos 7:6-12).
Com a vinda do Espírito Santo, a igreja primitiva percebeu que a santidade da vida era uma realidade interna profunda que deveria governar as atitudes e pensamentos de um indivíduo em relação a pessoas e objetos do mundo exterior.

SANTIDADE NO NOVO TESTAMENTO

A palavra grega usada no Novo Testamento equivalente à hebraica para santidade significa um estado interior de liberdade de falha moral e relativa harmonia com a perfeição moral de Deus.
A expressão "semelhança de Deus" contém o sentido da palavra original grega para santidade. Há uma outra palavra grega que descreve o conceito de santidade dominante no Velho Testamento como separação exterior do mundo e dedicação ao serviço de Deus. Porque os escritores do Novo Testamento assumiram o retrato de deidade do Velho Testamento, santidade é atribuída a Deus em poucos de seus textos.
Jesus afirmou a natureza ética de Deus quando ensinou seus discípulos a orar que o nome do Pai deve ser honrado pelo que Ele é, "Santificado seja o o teu nome" (Mateus 6:9).
No livro do Apocalipse a perfeição moral do Pai é descrita com a atribuição tríplice de santidade emprestada de Isaías: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir." (Apocalipse 4:8). Lucas, entretanto, contemplou a santidade de Deus nos termos do conceito dominante no Velho Testamento de Sua transcendência e majestade (Lucas 1:49).

Por Pr: Valdo.

Segunda Vinda de Cristo


Segunda Vinda de Cristo
“Então se verá o Filho do homem vindo Numa nuvem. Com poder e grande glória.” Lc 21.27
A seguir relaciono uma série de texto a respeito da breve volta de Cristo. Abra sua Bíblia e em oração e na sensibilidade ao Espírito Santo medite na Palavra.
Não faço comentários, pois a Bíblia não diz literalmente como será este retorno, e prefiro não entrar na área das suposições. Mas afirmo sem medo de errar: “Cristo voltará!
Veja:
"Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu." Mt 26.64;
"E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" At 1.11;
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.27,28

A volta está próxima, Prepare-se!”

1) Ela é predita e descrita pelos:

a) Profetas:

"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele." Dn 7.13 "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades..." Jd 14
b) Pelo próprio Cristo:
"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;" Mt 25.31;
"E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também." Jo 14.3
c) Pelos Apóstolos:
"a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus." At 3.20;
"que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Tm 6.14
d) Pelos Anjos:
"E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.10,11
2) Denominada de:

a) Tempos de refrigério: 
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados," At 3.19
b) Tempos de restauração: 
" ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade." At 3.21 com "na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus." Rm 8.21
c) Últimos tempos: "5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5
d) Revelação de Jesus: 
"Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo." 1Pe 1.13
e) Dia vindouro de Deus: "Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão."  2Pe 3.11,12
f)Dia de nosso Senhor Jesus: 
"...vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co 1.8

3) Será:
a) Entre nuvens: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30 mais: Mt 26.64; Ap 1.7
b) Na glória de Deus: 
"Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27
c) Na sua própria glória: 
"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;" Mt 25.31
d) Em fogo: 
" em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." 2Ts 1.8
e) Com poder: 
"Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30
f) Da forma como subiu: 
"Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.9,11
g) Acompanhada por anjos: 
"Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27; mais: Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7
h) Com seus santos: 
"pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite." 1Ts 5.2;
"Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades," Jd 14
i) Subitamente: 
"para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo." Mc 13.36
j) Inesperada: 
"Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando." Mt 24.44; mais: Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15
k) Como o relâmpago: 
"Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem." Mt 24.27
l) Com ressurreição de mortos: 
"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16
m) Com arrebatamento:  
"depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1Ts 4.17
4) Com o propósito de:

a) Completar a salvação dos santos: 
"assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.28;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5
b) Trazer à luz as coisas ocultas das trevas: 
" Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus." 1Co 4.5
c) Julgar: 
"Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo." Sl 50.3,4 com "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento." Jo 5.22;  "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:" 2Tm 4.1; mais: Jd 15; Ap 20.11-13
d) Reinar: 
" A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória." Is 24.23;
"Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." Dn 7.14;
"O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos." Ap 11.15
e) Destruir a morte: 
"Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte." 1Co 15.25,26
5) Os eleitos:

a) Devem considerá-la como eminente: 
" Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz." Rm 13.12;
"Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor." Fp 4.5;
"Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações."  1Pe 4.7
b) A Benção de estarem preparados: 
"Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." Mt 24.46;
"Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa." Lc 12.37,39
c) Amam-na: 
" Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8
d) Esperam-na: 
"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," Fp 3.20;
"aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." Tt 2.13
e) Aguardam-na: 
"de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co 1.7,8;
"e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura." 1Ts 1.10
f) Apressam-na: 
"esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão." 2Pe 3.12
g) Oram por ela: 
"Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!" Ap 22.20
h) Preparados: 
"Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá." Mt 24.44; mais: Lc 12.40
i) Vigilantes: 
"Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Mt 24.42; mais: Mc 13.35-37; Lc 21.36
j) Aguardam-na pacientemente: 
"Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo." 2Ts 3.5; "Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima." Tg 5.7,8
k) Preservados: 
"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus." Fp 1.6;
"O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!" 2Tm 4.18;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5;
"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória," Jd 24
l) Não se envergonham da mesma: 
"Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda." 1Jo 2.28;
"Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo." 1Jo 4.17
m) Serão semelhantes a Cristo: 
"o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas." Fp 3.21;
"Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é."  1Jo 3.2
n) Aparecerão com Ele: 
"Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória." Cl 3.4
o) Receberão a coroa: 
"Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8;
"Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória."  1Pe 5.4
p) Reinarão com Ele: 
" O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão." Dn 7.27;
"se perseveramos, também com ele reinaremos..." 2Tm 2.12;
"e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." Ap 5.10; mais: Ap  20.6 e 22.5
6) O Lar Celestial: Ap 21 e 22; Jo 14

a) Um tesouro: "mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;" Mt 6.20
b) Há registro dos Eleitos: 
"Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus." Lc 10.20
c) Lugar reservados para todos os eleitos: 
"Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar." Jo 14.2
d) Cristo ali entrou: 
"Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus." At 7.55,56
e) Edificado por Deus: 
"Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2Co 5.1;
"porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.
" Hb 11.10
f) Reunião de todos os eleitos: 
"Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos." Ap 7.9
g) Obediência, condição de entrada: 
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14
7) Os habitantes do Céu:

a) Um grande exercito: 
"Só tu és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora." Ne 9.6;
"Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros." Dn 7.10;
"Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia"  Hb 12.22;
"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,"  Ap 5.11,
"Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai." Ap 14.1,
"Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso." Ap 19.6
b) Os Escolhidos de Deus: 
"Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus." Lc 13.29,
"mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição." Lc 20.35,36;
"Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas." Ap 3.4,
"Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu Tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." Ap 7.13-17,
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14
 
Esteja pronto para encontrar-se com o Senhor Jesus. Vida santa, reta e cheia do Espírito Santo!
Por Pr: Valdo.

O Valor do Ser Humano


O Valor do Ser Humano
Embora caído em pecado, o ser humano continua tendo valor inestimável diante do Todo-Poderoso. Embora incapaz de salvar-se a si mesmo. O ser humano – como criatura - representa a mais sublime e melhor das criaturas de Deus, pois foi criado à sua imagem e intencionado para a sua glória. À luz da vontade de Cristo de oferecer a sua vida pela redenção do ser humano, tem-se uma perspectiva eterna do valor do ser humano quando observado do ponto de vista de Deus (1Pe 1.18,19). Assim, em nossa compreensão, uma perspectiva bíblica do valor fundamental do indivíduo é essencial para o crescimento pessoal e desenvolvimento relacional com Deus e com o próprio ser humano, e isto diante de Deus e diante da criatura humana. Tendo criado o ser humano à sua própria imagem, Deus revestiu todos estes com grande dignidade. A sua busca pelo homem pecador e caído evidencia não apenas o amor de Deus mas também a sua sabedoria em ação a fim de recuperar aquilo que lhe é de infinito amor. Será bom entendermos como o valor pessoal pode ser aprendido e recuperado de acordo com a vontade de Deus.

1. O valor intrínseco do ser humano. 

"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra." Gn 1.26-28
A natureza na qual o ser humano foi criado e a sua posição na criação mostra o ser valor intrínseco, indicando integridade e responsabilidade.
2. O domínio do ser humano sobre a criação. 
"Que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. " Sl 8.4-8
A nossa habilidade de cumprir a nossa responsabilidade pela terra depende da nossa disposição em submeter-nos e servir ao Deus vivos.

3. O Papel do homem nas questões referente à terra.
"E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida." Gn 3.17

O mundo literalmente permanece de pé ou desaba dependendo das ações humanas - Cada fiel tem uma importância estratégica para maximizar o impacto do bem.

4. A vida é sagrada. 

"Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." Gn 9.5,6

A vida humana é criação divina única, espiritual e imortal, deve ser profundamente respeitada.

5. A unidade da raça humana. 

"De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação." At 17.26

Toda a humanidade procede do mesmo sangue.

6. Servos, membros do corpo de Cristo. 

"Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo." 1Co 12.12

Todos os Servos eleitos, são membros do mesmo corpo, o de Cristo.

7. Amor – Teste do discipulado. 

"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." Jo 13.34,35

O amor não é um sentimento ou uma preferência, porém uma decisão e uma forma de comportamento.

8. Cristo instrui a ajudar o próximo. 

"Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Mt 25.37-40

O ajudar ao próximo deve ser uma qualidade do Servo.
9. As pessoas não devem se julgar muito importante. "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros." Rm 12.3-5
O ser humano tem uma alta posição, mas ninguém deve pensar que ele é mais digno ou mais importante do que qualquer outra pessoa.

10. O respeito pelas pessoas. 
"Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores." Tg 2.1-9

A Bíblia nos ensina a respeitar todas as pessoas da mesmo forma, sem parcialidade.

11. Ajuda de uma fonte desprezada. 
"Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele." Lc 10.33

A Tragédia do preconceito pode afastar uma pessoa duma fonte de auxilio.

12. A maior necessidade do homem é a salvação. 

"sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo." 1Pe 1.18,19

O preço da morte de Cristo revela o valor da personalidade humana e a importância da salvação.

13. Vida abundante. 

"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." Jo 10.10

O Salvador Jesus veio para restaurar a qualidade e o potencial da vida humana.

Como preparar mensagens bíblicas


Como preparar mensagens bíblicas

INTRODUÇÃO

Há alguns anos, o número de rapazes e moças que subiam ao púlpito para pregar era maior que o de hoje. Na sua simplicidade, falavam do amor de Deus, da Salvação e davam testemunho sob a unção do Espirito Santo. Hoje, parece que a figura do "preletor oficial" inibiu muitos de falarem com ousadia a Palavra de Deus. Parece que há um receio de falar diante de um público que, certamente, é mais intelectualizado que há alguns anos. Jovens pregadores ficam embaraçados e cometem certos deslizes, que poderiam ser evitados. Neste modesto trabalho, vamos dar apenas algumas sugestões, e não um estudo sobre a Homilética (Arte de Falar em Publico).

I -O QUE PREGAR?

É a comunicação verbal da Palavra de Deus aos ouvintes. É a transmissão do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo às pessoas que precisam ouvi-lo.

II- QUAL A FINALIDADE DA PREGAÇÃO?

É persuadir as pessoas a aceitarem a mensagem da Palavra de Deus para sua salvação (descrentes) ou para seu crescimento espiritual (crentes). Diante disso, o pregador precisa saber para quem esta falando: Para crentes ou para descrentes?

III- QUE DEVE CONTER A PREGAÇÃO?

Três coisas são básicas:

1. OBJETIVIDADE.

Refere-se ao alvo a atingir. Se pregamos para descrentes, desejamos que eles entendam que precisam crer em Jesus para ser salvos. Devemos orar muito, antes de pregar, para que o Espirito Santo convença as pessoas do seu pecado. Se isso acontecer, a pregação alcança seu alvo. O centro da pregação deve ser Cristo e não o pregador, como acontece em certas cruzadas ou movimentos evangelísticos. Há pregadores que se perdem no púlpito. Começam a falar do amor de Deus, e passam a divagar sobre o Apocalipse, vão até Gênesis, aos profetas e, ao final, não sabem como sair do emaranhado de palavras. É preciso ter objetividade.

2. TRANSMISSÃO.

O pregador deve procurar transmitir a mensagem de Deus às pessoas. Paulo disse: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei..." O mensageiro deve receber a mensagem de Deus e transmiti-la aos homens. Não deve ficar inventando mensagens, terias, filosofias para mostrar conhecimentos.

3. CONVICÇÃO.

O pregador deve transmitir aquilo de que tem convicção, para que a mensagem seja aceita. Tem que viver aquilo que prega.

IV - A BASE DA PREGAÇÃO (ou do sermão)

1. A PALAVRA DE DEUS 

A base da pregação deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Podemos dizer, em outras palavras que a base da pregação deve ser o TEXTO BÍBLICO . Ilustrações podem ser aproveitadas, desde que Que se relacionem com o tema da mensagem , mas não podem tomar o lugar da Palavra de Deus. Ouvimos um pregador que, não tendo êxito em "abalar" os ouvintes, apelou para uma história fantasiosa e tomou 80% do tempo destinado à mensagem.

2. QUE TEXTO ESCOLHER?

O Pr. Elienai Cabral sugere (em resumo) 8 (oito) características para um bom tema a ser escolhido )p. 50-51).

1) De preferência textos que expressem um pensamento completo;

2) Textos claros. Devem-se evitar textos obscuros como Jd 6; Mt 27.52; 1 Pe 3.19-20 (exigem estudo mais profundo).

3) Textos objetivos: que atendam às necessidades espirituais das pessoas (Com oração e unção).

4) Textos sobre os quais não haja dificuldade para a interpretação (hermenêutica).

5) Textos dentro dos limites de capacidade do pregador.

6) Textos que expressem o tema da pregação para não fugir ao objetivo.

7) Texto que desperte interesse (Com oração, o Espírito mostra o que deve ser pregado).

8) Textos cuja seqüência seja de fácil acompanhamento pelo pregador e pelo auditório.

V - A ESTRUTURA DA PREGAÇÃO ( Do sermão)

Toda pregação com esboço ou não, deve ser dividida, basicamente, em duas partes:

1. INTRODUÇÃO.

É a parte inicial da mensagem, pela qual o pregador entra em contato com o auditório. Visa despertar o interesse pela pregação; "prepara a mente dos ouvintes , para que possam compreender o assunto do sermão e as idéias a serem desenvolvidas..." (Key, p. 31). Uma boa introdução deve ser BREVE, SIMPLES, INTERESSANTE E APROPRIADA. (Cabral, p. 66) Conhecemos um grande pregador que gasta 30 ou 40 minutos na introdução. Isso cansa, principalmente os descrentes. A introdução não deve ir além de 10 ou 15% do tempo da mensagem. (Normalmente, o pregador sabe de quanto tempo dispõe, exceto em casos especiais).

2. CORPO (ou desenvolvimento) DA MENSAGEM (Do sermão).

É a parte mais importante da mensagem. Ela deve conter a seqüência das idéias a serem apresentadas. No corpo do sermão ou da mensagem , podemos ter:

1) Ordem ou divisões (1º , 2º, 3º , etc.);

2) Transição de um pensamento para outro. As divisões devem ser de acordo com os objetivos mensagem; devem-se evitar " excesso de floreios", "rodeios", ou "conversa fiada". O povo percebe.

3.CONCLUSÃO. É o auge da pregação. O seu clímax. Nela, o pregador faz a aplicação do que pregou no corpo do sermão. Nesse momento, o pregador e o auditório, pelo poder do Espirito Santo, devem chegar à conclusão de que a mensagem atingiu seu objetivo. Sem uma boa conclusão, o que foi dito pode perder o brilho. Uma conclusão pode ser feita através de:

1) Recapitulação.
 O pregador deve rever o que pregou, em resumo ou tópicos, evidenciando pensamentos-chave , pontos fortes da mensagem (Cabral, p. 70).

2) Narração. O pregador pode valer-se de um fato, uma rápida ilustração para comover o auditório, levando o descrente a uma decisão, na unção do Espírito Santo.

3) Persuasão . É a parte mais difícil da conclusão. Depende muito mais do Espírito Santo do que do pregador. Por isso, toda mensagem deve ter a unção do Espírito Santo. Para tanto, o pregador precisa orar muito, e até jejuar, diante de Deus, para que a mensagem atinja seu alvo.

4) Convite. Toda pregação deve terminar com um convite ou apelo, seja para pecadores, seja para a igreja. Um convite na unção do Espírito tem maravilhoso efeito no coração das pessoas. De acordo com Braga (p. 211-212), a conclusão deve ser breve e simples, e com palavras adequadas. Um certo jovem pregou numa igreja. Ao fazer o apelo, não vendo ninguém atender, passou a contar que alguém ganhou um grande prêmio porque deu uma grande oferta para a Obra. Desviou totalmente o alvo da mensagem.

VI - TIPOS DE SERMÕES

1. SERMÃO TEMÁTICO (Ou Tópico).

É aquele "cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do (Braga, p.17).

Exemplo: Tema: "Causas para a Oração não Respondida":

1) Pedir mal. (Tg 4.3);
2) Pecado não confessado (S1 66.18);
3) Duvidar da palavra de Deus (Tg 1.6-7);
4) Vãs repetições (Mt 6.7);
5) Desobediência à Palavra (Pv 18.9);
6)Mal relacionamento conjugal (1 Pe 3.7);

2. SERMÃO TEXTUAL 

É aquele em que as divisões principais do derivadas de um TEXTO constituído de UMA BREVE PORÇÃO DA BÍBLIA ( Braga, p. 30).

Exemplo: Titulo: "O Único Caminho Para Deus" (Jo 14.6).

1) Através de Jesus, o único caminho.
2) Através de Jesus, a verdade.
3)Através de Jesus, a vida.

3. SERMÃO EXPOSITIVO

É aquele em que as divisões baseiam-se numa porção mais extensa (texto) da Bíblia, não abrangendo "um só versículo, mas uma passagem, um capítulo, vários capítulos, ou mesmo um livro inteiro" (Cabral, p. 78). Nele , é mostrada (exposta) uma verdade contida num texto bíblico. Exige tempo, estudo e conhecimento bíblico.

Exemplo: Titulo: "O Cordeiro de Deus" (Ex 12. 1-13)

1)Foi um cordeiro divinamente determinado (vv. 12.1-3)
2) Foi um cordeiro perfeito (12.5);
3) Foi um cordeiro morto (12.6);
4) Foi um cordeiro redentor (12.7; 12-13);
5) Foi um cordeiro sustentador (12.8-11).

VII- QUALIDADES DO BOM PREGADOR

1. Personalidade

É o que caracteriza uma pessoa e a torna diferente de outra. "É tudo quanto o indivíduo é". Na pregação, o pregador demonstra que tem personalidade, quando se expressa, falando ou gesticulando, de acordo com aquilo que ele é e não imitando outras pessoas. De vez em quando, percebe-se pregadores , imitando evangelistas famosos, dando gritos, pulando e correndo no púlpito, torcendo o pescoço, ajeitando a gravata, falando rouco ou estridente. Isso é falta de personalidade. É querer ser ator, imitador e não um instrumento nas mãos do Espírito Santo.

2. Espiritualidade. Nessa característica, podemos observar os seguintes aspectos:

1) Piedade. 

É o sentimento de devoção e amor pelos outros e pelas coisas de Deus. O pregador deve sentir pelo Espírito as necessidades do auditório, principalmente dos pecadores. (1 Tm 4.8; Hb 12.28).

2) Devoção

É o sentimento religioso, de dedicação às práticas ensinadas na Palavra de Deus. Na devoção, o pregador busca inspirar-se na ORAÇÃO, na LEITURA DA BÍBLIA, e no LOUVAR A DEUS. Temos visto verdadeiros profissionais da pregação, técnicos, que sabem pregar, mas não sabem orar; sabem gritar, mas não sabem amar as almas. Pregam por interesse, por torpe ganância. Que os jovens pregadores (e os antigos) não entrem por esse caminho. Conta-se que Moody, o grande evangelista, orava uma hora para pregar cinco minutos. Enquanto isso, temos pregadores que oram cinco minutos para pregarem uma hora!

3) Sinceridade

Reflete a verdade contida na própria alma. O pregador deve pregar aquilo que vive e viver aquilo que prega (Tg 2.12). Um jovem, dirigente de Mocidade, pregava bem. O povo se alegrava. Mas, um dia, uma jovem descrente procurou a direção da igreja para dizer que estava grávida dele e, o pior, o jovem não assumiu a paternidade. Por fim, confessou o pecado, foi excluído, e contribuiu para uma alma descrer do evangelho.

4) Humildade

"Nenhum pregador pode subir ao púlpito sem antes ter descido, pela oração, os degraus da humildade. Na oração, o egoísmo se quebranta. O medo se desfaz, e a certeza da vitória aparece clara como a luz do sol ao meio-dia" (Cabral, p. 43). (Ler Pv 15.33). Um jovem vivia criticando quem ia pregar, dizendo que, se fosse ele, pregaria muito melhor. Um dia, o pastor deu oportunidade ao moço para pregar. Ele subiu ao púlpito, orgulhoso, sorridente. Tentou achar um texto na Bíblia, de um lado para outro, e nada. Suou, pediu desculpa, e desceu cabisbaixo. Sentou noutro lugar, junto a um irmão experiente, que, percebendo sua tristeza, disse: "Moço, se você tivesse subido como desceu (humilde), teria descido como subiu (alegre)". E uma grande lição para todo pregador.

5) Poder

O pregador (jovem ou não) precisa do Poder de Deus. S. Paulo disse que não pregava sabedoria humana, mas com poder (1 Co 1.4-5). É preciso ter unção e graça para pregar. Do contrário, ocupa-se o púlpito e o tempo para dizer coisas inoportunas. E melhor um sermão fora da Homilética, mas na unção de Deus, do que dentro da técnica, e sem poder. Isso só se consegue com oração, jejum, leitura bíblica, e vida consagrada. Não se obtém num curso de Homilética.

BIBLIOGRAFIA

BRAGA, James. como preparar mensagens bíblicas. S. Paulo, Ed Vida, 1993.
CABRAL, Elienai. O pregador eficaz. Rio, CPAD, 1983.
KEY, Jerry Stanley. José da SiIva, um pregador leigo. Rio, JUERP, 1978. (Natal, 7 de abril de 1995)

DÍZIMOS


DÍZIMOS

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”  
Ml 3.10, 11 e 12
O Dízimo foi instituído por Deus, as primeiras citações referem-se ao período patriarcal, a Palavra mostra-nos Abrão (“E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.”Gn 14.20) e Jacó (“e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” Gn 28.22) como observadores desta prática. Posteriormente, com a Eleição de Israel como povo de Deus, tornou-se um mandamento. O dízimo era uma prática comum antes da Lei, durante a Lei e um modelo que pode ser observado por nós, os que vivemos nós.
O Novo Testamento deixa claro que o Senhor Jesus reconhecia o dízimo como um mandamento válido aos Israelitas, inclusive, era judeu e nascido sob a Lei ("Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei," Gl 4.4), com a missão de cumpri-la ("Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra." Mt 5.17,18).

Jesus não determinou de forma direta a obrigatoriedade em dar-se “os dízimos” aos participantes da Nova Aliança, no entanto, este costume é citado algumas vezes no Novo Testamento.
 A igreja de Cristo precisa entender que os dízimos são uma forma de "oferta" agradável a Deus e necessário para suprir as necessidades da Obra, tanto na evangelização como na manutenção de templos.
O DÍZIMO NOS DIAS DO ANTIGO TESTAMENTO
a) Abraão dizimou:"E de tudo lhe deu Abrão o dízimo." Gn 14.20
Abraão ao regressar da vitória sobre os reis inimigos, deu a Melquisedeque, sacerdote de Deus e rei de Salém, o dízimo de tudo que possuía e despojos da vitória.

b) Jacó movido a dar o dízimo:"...de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo." Gn 28.22
c) Na  Lei Mosaica."A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o SENHOR, e será dada a ele." Lv 27.30 e
"Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo." Dt 14.22

O OBJETIVO DO DÍZIMO
O dízimo era usado para o sustento dos Levitas, ("Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação. E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no meio dos filhos de Israel. Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao SENHOR em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel, nenhuma herança tereis." Nm 18.21-24) e dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas ("Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem." Dt 14.28-29).
Em nosso dias, observamos o modelo deixado no Antigo Testamento, para ofertarmos a Deus, suprindo assim as necessidades da igreja na obra de evangelização e manutenção de templos e despesas com o sacerdócio. Deve-se entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai.
É lamentável a constatação que o “dinheiro do Senhor” é usado por alguns líderes para a sua satisfação pessoal, bem como, aplicado em “situações” que não beneficiam a Obra do Senhor. Estes prestarão contas a Deus por suas ações pecaminosas.
O DÍZIMO NOS DIAS DO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento não faz profundas referências a respeito do tema, mas, movidos pelo Espírito Santo, compreendemos que é bom e agradável dizimarmos a Deus.
Paulo, dirigindo-se às igrejas ensina que deveriam fazer coletas, nas quais os servos dariam segundo a sua prosperidade ("Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."1Co 16.1-2).
É uma ação de amor, generosidade e alegria ("E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre." 2Co 9.6-9).
As ofertas eram segundo as posses da cada um. Este é o mesmo entendimento para o dízimo hoje, uma doação à igreja de ofertas agradáveis, que devem ser usadas na manutenção do templo, missões e no auxilio aos irmãos mais carentes, ligados ou não à denominação, afinal, no Reino não há denominações.
É inaceitável que as igrejas (instituições) guardem o dinheiro do Senhor (poupança e aplicações financeiras diversas) enquanto há tantos irmãos, frentes missionárias, ministérios, etc. necessitados de recursos financeiro para a pregação do evangelho.
Usa-se como parâmetro para as ofertas atuais décima parte dos rendimentos (salário, retiradas, etc), no entanto, não é uma obrigação usar a calculadora, oferte com liberalidade.
Em nossos dias o ato de dizimar e ou ofertar estão desgastados; é visto pela sociedade como um meio de explorar a fé dos mais simples. Esta visão deturpada nasceu em decorrência dos exageros praticados por pregadores que não observam os princípios de Deus em suas vidas, e literalmente roubam os servos ao fazerem promessas mirabolantes de riquezas e prosperidades advindas da entrega do dízimo.
O Apostolo Paulo, escreveu uma carta à igreja de Corinto, na qual diz:
“O homem natural não aceita as cousas do Espírito... pois lhe é loucura; e jamais pode entendê-las.” 1Co 2.14
O dízimo é uma bênção àqueles que nasceram de novo e são movidos pelo Espírito de Deus em todas as situações. O homem natural (em pecado) não entende estas coisas e são tomados por questionamentos diversos, usando-os como base, não aceitam a nosso ato de alegria que leva-nos a reservar partes dos rendimentos para o Senhor e disponibilizá-los na forma de dízimos e ofertas.
Inclusive é comum ao “homem natural” questionamentos tais como:
. Deus não precisa de dinheiro!
. Deus é dono de tudo!
. Não vou encher a barriga de pastor!
. Ganho pouco, e sou pobre!
. Não sobra para o dízimo!
. Tenho escola das crianças, e muitas despesas!
. Isto é para os ricos!
. etc.
São homens que ainda não entregaram verdadeiramente suas vidas nas mãos do Senhor, são “naturais” e não conseguem enxergar com os olhos do Espírito a vontade de Deus para a vida de seus escolhidos, ao eleger-nos como provedores de Sua Obra.

Jesus literalmente afirma: “ Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Lc 14.33
Esta é a principal condição exigida aos servos, a renúncia. Quando renunciamos a princípios, pensamentos, finanças, conhecimento, sabedoria e até a razão; nos tornamos “barro na mão do Oleiro” e somos reconstruídos com as qualidades comuns a Cristo. Estas “novas criaturas” são tomadas pelo Espírito Santo e as “coisas espirituais” afloram em atos e ações.
O DÍZIMO NOS DIAS ATUAIS
É sábio devolvermos a Deus os dízimos e ou ofertas, observando os preceitos bíblicos, décima parte, fazendo-o de forma voluntária e com satisfação no coração. Jamais com o sentimento de coação.
Dar Voluntariamente "...vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR." Lv 23.38

O dizimar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado. Assim devemos agir, não constrangidos por uma obrigação, mas, com prazer e alegria, pois é do Senhor e é para o Senhor.

Vida Santa, uma condição
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Mt 5.23,24

A Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai. Antes de trazermos as nossas ofertas ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e confessarmos pecados e acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.
Uma Gratidão."Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo; invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás." Sl 50.14,15

As ações, dizimar e ofertar é uma demonstração que reconhecemos a soberania de Deus e o cuidado que Ele tem para conosco, abençoando-nos no cotidiano em todos os aspectos de nossa existência.
OS FIÉIS SÃO ABENÇOADOS
Quando os servos movidos pelo amor a Deus entregam os dízimos com alegria, tornam-se detentores da promessa de Deus. Ele afirma: “...e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”  Ml 3.10
a) Derramarei Bênçãos sem Medidas.
É preciso que a nossa visão, inicialmente seja espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Não devemos dizimar interessados em recompensas materiais. O sentimento que deve nos mover a entregar os dízimos é o amor a Deus. E o Eterno em sua misericórdia recompensará, não necessariamente com prosperidade, mas, possivelmente com a melhor das bênçãos a espiritual e a possibilidade de fazer a Sua Obra.
Lembre-se:
"Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo." Lc 14.33

b) Vossa vide não será estéril.
Existe a benção de prosperidade prometida aos fieis. Deve-se esperá-la, jamais buscá-la. Pois há tempo para todas as coisas, e o Senhor conhece as necessidades de cada um. A preocupação deve estar em conservar uma vida santa, reta e justa diante de Deus.
c) As Nações vos chamarão de felizes.
Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz, um rosto formoso que resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas e dificuldades. São estes os fieis do Senhor, que triunfam e voam como águias (Is 40.31) acima de todas as dificuldades. São agraciados com o derramar de bênçãos sem medidas.
d) Para que haja mantimento.Quando há fidelidade nos dízimos, a Casa do Senhor é agraciada com recursos que serão usados na pregação do Evangelho, abençoando missões, ministérios e também, o social, vestindo aos irmãos necessitados.
Deus é fiel, honra a Suas promessas; nossa obrigação é sermos fieis, honrarmos ao Eterno em todas as áreas da vida, quando O honramos com os dízimos e ou ofertas tornamo-nos mais próximos do Pai e somos habilitados a recebermos as bênçãos divinas.

O SACERDOTE NA BÍBLIA


O SACERDOTE NA BÍBLIA
É aquele que entre os hebreus faz ou ministra os sacrifícios a Deus. Entre os gentios também se chamava sacerdote ao sacrificador.

Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do sacerdote, é necessário mostrar quais são as características essenciais do sacerdócio. Que devia o sacerdote fazer, na sua qualidade de sacerdote, que nenhum outro pudesse realizar sob quaisquer circunstâncias? A mais exata definição de sacerdote acha-se em Hb 5.1. O sacerdote era ”constituído nas coisas concernentes a Deus a favor dos homens”. Quer isto dizer que ele apresentava ao Senhor coisas, dons e sacrifícios, ofertas do homem a Deus; e o seu trabalho era realmente oposto ao do profeta, que devia revelar Deus ao homem. Nesta consideração, a idéia fundamental de sacerdote é a de um mediador entre o homem e Deus. O sacerdote apresenta-se entre o homem e Deus, como na verdade aparece o profeta entre Deus e o homem.
Quando o sacerdote efetuava qualquer outro trabalho, já não era como sacerdote que exercia essa missão, mas somente como executante das funções de outros homens. Este ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado nas Sagradas Escrituras (Ex 28.1; Ez 44.16; Hb 7.25). Nos tempos patriarcais, o chefe da família, ou da tribo, operava como sacerdote, representando a sua família diante de Deus. Foram assim considerados Noé, Abraão, Isaque e Jacó.
Na época do Êxodo havia israelitas que possuíam este direito de sacerdócio, e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para esse fim. Desta tribo saíram os sacerdotes arônicos, que eram os mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser que tivessem sido excluídos por qualquer incapacidade legal. Esta disposição continuou no reino do Sul por todas sua história. E o fato de ter Jeroboão instituído o seu próprio sacerdócio mostra a essencial necessidade de uma mediação. Desta maneira o sacerdócio atestava a vida pecadora do homem, a santidade de Deus, e por conseqüência a necessidade de certas condições, para que o pecador pudesse aproximar-se da Divindade.
O homem devia ir a Deus por meio de um sacrifício, e estar perto de Deus pela intercessão. Quando Esdras voltou do cativeiro, reconstituiu as determinações leviticas, assim continuando tudo na sua substância até à destruição de Jerusalém, no ano 70(a. C.).

No Novo Testamento, as poucas passagens nos evangelhos em que ocorre a palavra sacerdote referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação com o Cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. As funções sacerdotais, relacionadas com o sacrifício e a intercessão, acham-se, freqüentemente, no Novo Testamento em conexão com Jesus Cristo (Mt 20.28; Rm 8.34; Ap 1.5); mas somente na epístola aos Hebreus, é que estas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota tônica da epístola aos Hebreus, e emprega-se para mostrar a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual.
Aqueles que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm um conhecimento elementar do mesmo Jesus como Redentor; mas os que o conhecem como Sacerdote são considerados como possuidores de maior conhecimento e experiência. A redenção é, em grande parte, negativa, implicando livramento do pecado; mas o sacerdócio é inteiramente positivo, envolvendo o acesso a Deus.
Os cristãos hebreus conheciam Cristo como Redentor, mas deviam também conhecê-Lo como Sacerdote, oferecendo-se então a oportunidade de um livre e corajoso acesso a Deus em todos os tempos. Este sacerdócio de Cristo acha-se associado com o de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso, que vem mencionado em Gn 14, e recordado em tempos posteriores no Salmo 110. O argumento da epistola aos Hebreus é que o fato de ter sido mencionado naquele Salmo um sacerdócio diferente do de Arão, era uma prova de que alguma coisa superior ao sacerdócio de Arão era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é referido para explicar a pessoa Divina do sacerdote, sendo a sua obra ilustrada com o sacerdócio arônico, visto como não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque.
O sacerdócio de Cristo é considerado como estável e eterno, não sendo jamais delegado a qualquer outra pessoa (Hb 7.24). E este caráter do sacerdócio é devido ao fato de que o sacrifício de Jesus Cristo é superior aos sacrifícios do Antigo Testamento, pois é completo, espiritual e eficaz para a redenção (Hb 9.12 a 14; 10.11 a 14). Deste modo o sacerdócio de Cristo nos ensina aquela grande verdade de que o Cristianismo é a “religião do acesso ; e revela-se isso na exortação “aproximai-vos”.
Em Cristo todos os crentes são considerados como sacerdotes; mas o ministro do Evangelho, distinto na verdade do leigo, nunca no Novo Testamento é mencionado como sacerdote. Ele é o presbítero ou o ancião, palavras que têm uma idéia inteiramente diferente. Mesmo o sacerdócio, na referência aos crentes, nunca está associado com os cristãos individuais, mas tem-se em vista a sua capacidade de corporação: “sacerdócio santo” (1Pe 2.5). A verdade fundamental a respeito do sacerdócio no Novo Testamento  é esta: O Servo é um sacerdote!
> Informações completas, compiladas da Bíblia sobre o SACERDOTE:

a) Primeira menção de pessoas a agirem como Sacerdote. Gn 4:3.4b) Durante o período patriarcal, os chefes agiam como tais. Gn 8:20: 12:8: 35:7c) Após o Êxodo, certos jovens (primogênitos) fora, nomeados para agirem como tais. Ex 23:5 com, 19:22d) Os filhos de Arão nomeados sumo sacerdotes por estatuto perpetuo. Ex 29:9: 40:15e) Todos, com exceção da descendência de Arão. Excluídos do sacerdócio levíticoNm 3:10; 16:40: 16:7f) Santificados por Deus para o oficio. Ex 29:44g) Publicamente consagrados. Ex 28:3; Nm 3:3
> Cerimônia de Consagração:a) Lavagem em água, Ex 29:4: Lv 8:6b) Vestir em vestes santas  Éx. 29:8.9: 40:14: Lv 8:13c) Ungir com óleo. Ex 30:30: 40:13d) Oferecer sacrifícios, Ex 29:10-19: 8:14-23e) Purificação pelo sangue do carneiro da consagração. Ex 29:20.21: Lv8:23.24e) Imposição das mãos sobre, a oferta movida. Éx 29:22-24: Lv 8:25-27f) Participar dos sacrifícios da consagração, Ex 29:31-33: Lv 8:31,32g) Duravam sete dias. Éx. 29:35-37: Lv 8:33h) Tinham de ficar no tabernáculo sete dias após sua consagração. Lv 8:33-36i) Nenhuma Pessoa, defeituosa podia ser consagrada para o sacerdócio levítico. Lv 21:17-23j) Era necessário provar a genealogia, antes de exercer o oficio. Ed 2:62: Nm 7:64
> Suas Vestes:
a) Túnica. Ex 28:40: 39:27b) Cinto. Ex 20:40c) Tiaras, Ex 28.40: 39:28d) Calções de linho. Ex 28:42: 39:28e) Usadas na consagração, Ex. 29:9: 40:15f) Sempre usadas enquanto oficiavam no tabernáculo. Is 28:43: 39:41g) Usadas pelo sumo-sacerdote no dia da expiação. Lv 16:4h) Purificadas por sangue aspergido Ex 29:21i) Guardadas em câmara santa. Ex 44:19j) Freqüentemente providas pelo povo. Ed 2:68,69: Nm 7:70.72k) Era necessário lavar-se na bacia de bronze antes de realizarem seu serviço. Ex 30:17.21
> Seus serviços:a) Tomar conta do tabernáculo, etc Nm 18:1,5.7b) Cobrir os objetos sagrados do santuário antes de sua remoção. Nm 4:5-15c) Oferecimento de sacrificio.. Lv cap. 1 a 6; 2 Cr 29:34: 35:11d) Acender e conservar em ordem as lâmpadas do santuário. Ex 27:20.21; Lv 24:3.4e) Conservar sempre aceso, o fogo do altar, Lv 6:12.13f) Queimar o Incenso. Ex 30:7.8: Lc 1:9g) Colocar e remover os pães da  proposição. Lv 24:5-9h) Oferecer os primeiros frutos. Lv 23:10.11; Dt 26:3.4i) Abençoar o povo. Nm 6:23-27j) Purificar os imundos.. Lv 15:30.31k) Decidir os casos de ciúme. Nm 5:14.15l) Decidir os casos de lepra. Lv 13:2-59: 4:34-45m) Julgar os casos de controvérsia. Dt 17:9-13; 21:5n) Ensinar a lei. Dt 33:0.10: Ml 2:7o) Tocar as trombeta em várias ocasiões. Nm 10:1-10: Is 6:3.4p) Transportar a arca. Js 3:6.17; 6:12q) Encorajar a povo, ao irem à guerra. Dt 20:1-4r) Avaliar as coisas devotadas. Lv 27:8s) Tinham de viver do altar, visto que não possuíam herança. Dt 18:1.2; 1 Co 9:13
> Viviam sobre leis especiais:a) Não podiam casar-se oca mulheres divorciadas ou impróprias. Lv 21:7b) Não podiam contaminar-se pelos mortos, exceto pelos parentes mais próximos. Lv 21:1-6c) Não podiam beber vinho, etc., enquanto estivessem servindo no tabernáculo. Lv 10:9; Ez 44:21d) Não podiam contaminar-se, comendo o que tinha morrido por si mesmo. Lv 22:8e) Enquanto estivessem imundos, não podiam realizar qualquer serviço. Lv 22:1.2 com Nm 19:6.7f) Enquanto estivessem imundos, não podiam comer das coisas santas. Lv 22.3-7g) Nenhum hospede ou servo contratado podia comer de sua porção. Lv 22:10h) Todos os servos comprados os nascidos na casa, podiam comer de sua porção. Lv 22:11i) Seus filhos, casados com estranhos, não podiam comer sua porção. Lv 22:12j) As pessoas que ignorantemente comessem de suas coisas santas, tinham de fazer, restituição. Lv 22:14-16k) Divididos por Davi em vinte e quatro turmas.  Cr 24:1-19; 2 Cr 8:14; 35:4.5l) As quatro turmas que voltaram da Babilônia subdividiram-se em vinte e quatro. Ed 2:36-39   com Lc 1:5m) Cada turma tinha seu Iíder. 1Cr  24.6,31:  2Cr 36:14n) Seus serviços divididos por sorte.  Lc 1:9o) Castigo para quem invadisse seu oficio. Nm 16.1-35; 10:7; 2Cr 26:16-21p) Em ocasiões especiais, pessoas não pertencentes à família de Arão agiram como sacerdotes Jz 6:24-27; 1Sm  7:9; 1Rs 18:33
Foram algumas vezes:a) Foram cobiçosos. 1Sm 2:13-17b) Foram beberrões. Is  28:7c) Foram profano, e ímpios. 1Sm 2:22-24d) Focam injustos. Jr 6:13e) Foram corruptores da lei. Is 28:7 com Ml 2:8f) Foram lentos em santificar-se ao serviço de Deus.. 1Cr 29:34g) Geralmente participavam com o povo, em seu castigo. Jr 14:10;  Lm 2:20h) Ou mais vis do povo feitos sacerdotes por Jeroboão e outros. 1Rs 12:31; 2Rs 17:32i) Suas cerimônias, ineficaz para remover o pecado. Hb 7:11; 10:11
Ilustram:a) Cristo. Hb 10:11.12b) Os Santos.. Ex 19:6: 1Pe 2:9
Leis referentes: 
Is 29:1; 40:15; Lv 10:9; 21:1; Ed 7:24; Ne 7:65
Deviam ser santos:
Ex 19:22; Lv 
10:3; 21:6;  22:9; 2Cr 6:41; Is 52:11; Ml 2:7
> Alguns Idolatras. Exemplo:
Jz 17:5; 1 Sm 5:5; 1Rs 12:31; 13; 2 Rs 10:11; 11:18; 23:5.20
Seus Alimentos: 
Ex. 29:32; Lv 6:16; 7:6.15; 8:31; 10:12,17;  24:9: Nm 18:31
Sua Herança: 
Nm 18:20; 26:62; Dt 10:9; 12:12; 14:27; 18:2; Js 13:14; 14:3; 18:7; 
Ez 44:28; 45:4.
Sumo Sacerdotes:a) Especialmente chamado por Deus. Ex 28:1.2;  Hb 5:4b) Consagrado para seu oficio. Ex 40:13; Lv 8.12
Era chamado de:
a) O sacerdote. Ex 29:30; Ne 7:65b) Sumo-sacerdote de Deus. At 23:4c) Príncipe do povo. Ex 22:28 com At 23:5d) Seu oficio. Hereditário. Ex 29:29e) Segundo em categoria, após o rei. Lm 2.6f) Freqüentemente exercia poder civil principal. 1 Sm 4:18
Seus Deveres:
a) Oferecer dons e sacrifícios. Hb 5:1b) Acender as lâmpadas sagrada.  Ex 30.8; Nm 8:3c) Fazer expiação ao santo dos  Santos, uma vez por ano. Lv 16; Hb 9:7d) Apresentar ao Senhor os nomes das tribos de Israel, como memorial.
Ex 28:12,29
e) Interrogar a vontade de Deus pelo Urim e Tumim.  1 Sm 23:9-12: 30:7.8f) Consagrar os levitas. Nm 8:11-21g) Nomear sacerdotes aos, diversos ofícios. 1 Sm 2.36h) Cuidar do dinheiro coligido no tesouro sagrado. 2 Rs 12:10; 22:4i) Presidir o tribunal superior.  Mt 26:3.57-62; At 5.21-28; 23.1-5j) Fazer o recenseamento do povo.  Nm 1:3k) Abençoar o povo. Lv 9:22.23l) Algumas vezes capacitado a profetizar. Jô 11.49-52
> Comissionado:a) Chamado de segundo sacerdote. 2 Rs 25:18 b) Exercia supervisão sobre o tabernáculo. Nm 4.16c) Exercia supervisão sobre os levita.. Nm 3:32 d) Precisava casar-se com uma virgem da família de Arão.  Lv 21.13,14e) Proibido lamentar quem quer que fosse. Lv 21:10-12f) Devia ser terno e compassivo. Hb 5:2g) Precisava oferecer sacrifício por si mesmo. Hb 5:1-3
Tipificava Cristoa) Por ser chamado por Deus. Hb 5:4,5b) Por seu título. Hb 3:1c) Por sua nomeação. ls 61:1; Jo 1:32-34d) Por fazer expiação.  Lv 16:33: Hb 2:17e) Por suas vestes esplendidas. Ex 28:2 com Jo 1:14f) Por estar sujeito à tentação, Hb 2:18g) Por sua compaixão e simpatia pelos pobres e ignorantes. Hb 4.15; 5.1,2h) Por casar-se com uma virgem. Lv 21:13.14; 2 Co 11:2i) Pela santidade de seu oficio. Lv 21:15 com Hb 7:26j) Por realizar sozinho todo o culto no dia da expiação. Lv 16 com Hb 1:3k) Por trazer os nomes das tribos de Israel sobre o coração.
Ex 28.29 com Ct 8.6
l)Porque só ele entrava no santo dos Santos.
Hb 9.27 com vers. 12,24 e Hb 4.14
m) Por sua intercessão. Nm 16:43-48: Hb 7:25 n) Por sua benção. Lv 9.22,23; At 3.26
Inferior a Cristoa) Por necessitar de expiação para seus  próprios pecados.
Hb 5:2,3; 7:26-28; 9:7
b) Por ser da ordem de Arão. Hb 6:20; 7:11-17; 8:4.5 com vers. 1.2,6c) Por ser sem juramento. Hb 7:20-22d) Por são ser capaz de continuar. Hb 7.23,24e) Por oferecer continuamente o mesmo sacrifício. Hb 9:25,26,28; 10:11,12,14f) Por entrar anualmente no santo dos Santos. Hb 9.7,11,15