sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Causas e sintomas
São muitos os fatores que geram a depressão. Para alguns, a depressão ocorre por causa da perda de uma pessoa querida, por uma mudança de estilo vida ou depois de uma doença ter sido diagnosticada. Para outros, ela simplesmente aparece, possivelmente por causa de uma tendência familiar. Os fatores envolvidos na depressão são:
Um histórico de depressão na família. Acredita-se que a depressão é transmitida geneticamente, mas não se sabe ainda muito bem como
Dor pela morte ou perda de uma pessoa querida
Disputas pessoais, como conflitos com familiares
Abuso físico, sexual ou moral
Grandes acontecimentos que podem ocorrer na vida de qualquer pessoa, como mudança, formatura, troca de emprego, casamento, divórcio, aposentadoria
Doenças sérias: a depressão é uma reação comum a doenças
Alguns remédios
Dependência química
Outros problemas pessoais: isso pode vir na forma de um isolamento social devido a doenças mentais ou ser retirado do círculo social ou familiar

É comprovado que pessoas que sofrem de depressão possuem alterações em seus cérebros quando comparadas a indivíduos que estão bem. O hipocampo, uma pequena parte do cérebro responsável pelo armazenamento da memória, é menor em pessoas com histórico de depressão. Um hipocampo menor tem menos receptores de serotonina. A serotonina é um neurotransmissor, um mensageiro químico que permite a comunicação entre os nervos do cérebro e do corpo.

O que os cientistas ainda não sabem é o que levou o hipocampo a se tornar menor. Cientistas descobriram que o cortisol (um hormônio do stress que é importante para o funcionamento normal do hipocampo), é produzido em excesso em pessoas deprimidas. Por isso acredita-se que o cortisol tenha um efeito tóxico no hipocampo. Também é possível que as pessoas simplesmente nasçam com um hipocampo menor e por isso sofram de depressão.

Causas genéticas
Há evidências de conexões entre a genética e a depressão. Parentes de pessoas com depressão estão muito mais propensos a sofrer de depressão do que o resto da população. Mas os cientistas ainda não conseguiram encontrar um gene responsável pela depressão.

Doenças que podem levar à depressão
Doenças crônicas aquelas que não podem ser completamente curadas causam depressão em algumas pessoas. Mas as doenças crônicas são tratáveis, controladas pela dieta, exercícios e remédios. Algumas doenças crônicas são: problemas do coração, artrite, AIDS, etc.

Pessoas com doenças crônicas precisam ajustar suas vidas às demandas do mal que sofrem. A doença pode afetar a independência e a mobilidade, mudando o modo de viver da pessoa. Por essa razão, uma certa quantidade de desespero e tristeza é normal. Em alguns casos, pode levar à depressão, que é uma das complicações mais comuns das doenças crônicas.

A depressão causada por uma doença crônica em geral agrava a doença, especialmente se a pessoa tem dor e fadiga. Esses sintomas podem se agravar. Além disso, a pessoa pode acabar se isolando. O tratamento para depressão em pessoas com doenças crônicas é semelhante ao recebido por qualquer pessoa que sofre disso. Caso os sintomas depressivos estejam relacionados à doença ou aos medicamentos que estão sendo tomados, o tratamento precisará ser adequado.

Como lidar
Aprenda a viver com os efeitos físicos da doença
Tolere o tratamento
Tenha uma comunicação clara com os médicos
Mantenha a confiança e uma auto-imagem positiva
Obtenha ajuda o quanto antes

Dor e Depressão
Lidar com a dor e com a perda é uma coisa que a maioria das pessoas tem de enfrentar durante a vida. A dor é uma resposta natural à perda de alguém ou de algo que era muito querido. As perdas que podem levar à depressão são a morte ou separação de pessoas amadas (ou até de bichinhos de estimação), a perda de emprego, a aposentadoria e o fato de os filhos terem crescido e não dependerem mais dos pais. Qualquer um pode enfrentar essas situações, mas cada um lida com isso de uma forma.

Reações comuns à perda ou à dor
Os estágios da dor refletem uma variedade de reações durante o processo de tentar assimilar aquela nova situação. Uma parte importante do processo é permitir que se sinta e se aceite todos os sentimentos que surgirem. São estágios da dor:

Negação, choque e insensibilidade: Essas reações servem para proteger o indivíduo de experimentar a intensidade da dor. Pode ser útil em momentos em que a pessoa precise agir, como tomar as providências de um enterro. A insensibilidade é uma reação normal e não deve ser encarada como falta de carinho. Conforme se assimila a perda, a negação do fato vai desaparecendo

Culpa: Pensamentos persistentes sobre o que poderia ter sido feito para evitar aquela perda. Se esse estágio não for bem resolvido, sentimentos intensos de culpa e remorso podem interferir no processo de cura

Depressão: Ocorre em algumas pessoas depois que elas percebem a real extensão da perda. Os sintomas podem incluir distúrbios no sono e no apetite, falta de energia e concentração e surtos de choro. A pessoa pode se sentir sozinha, vazia, isolada e com dó de si mesma Irritação: Surge quando o indivíduo se sente incapaz de alterar aquela situação. Pode ser notada em situações de stress ou como uma reação aos acontecimentos normais do dia-a-dia

Aceitação: Com o tempo, o indivíduo passa a aceitar vários sentimentos e até a perda em si. A cura surge quando a pessoa passa a encarar a perda como mais um capítulo das experiências da vida

Fatores que podem impedir a cura
Trabalhar em excesso
Combinar remédios com álcool e drogas
Comportamento compulsivo
Evitar sentir emoções
Minimizar os sentimentos

Fatores que ajudam na cura
Permitir-se experimentar pensamentos e sentimentos livremente
Expressar seus sentimentos. Até um diário pode ser usado
Lembrar que o choro pode trazer um alívio
Confidenciar-se com alguém de confiança
Aceitar tantos os sentimentos positivos quanto os negativos
Procurar grupos de pessoas que tenham tipo o mesmo tipo de perda
Procurar ajuda profissional

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