domingo, 2 de agosto de 2015

O direito de NÃO fazer o aborto

O direito de NÃO fazer o aborto
Muitas são as justificativas levantadas por aqueles que defendem a legalização e realização do aborto. Algumas delas são aplicadas em casos de estupro, nos quais a mulher se vê grávida em uma situação indesejada, violenta e traumática. Diante disso, os defensores do aborto alegam que seria “injusto” para a mulher ter de dar à luz um filho que é fruto dessa violência. Mas todas essas justificativas caem por terra quando conhecemos a história de Robyn McLean, uma norte-americana cujo filho é fruto de um estupro. Ela garante: apesar de tudo o que aconteceu, seu filho é muito amado.
“Quando meu filho, Adriel (AJ), chegou ao mundo, alegria e empolgação tomaram conta de mim. Novos sentimentos e novas memórias surgiram. Não houve dor nem agonia. Ele é uma criança tão querida, tão cativante! AJ derruba todos os estereótipos que dizem que esse tipo de preciosidade não pode ser visto em uma criança fruto de um estupro ou de uma experiência traumática”, disse Robyn ao Life Site News.
McLean concebeu graças a uma situação extremamente traumática: ela foi estuprada por seu próprio noivo e futuro marido. De acordo com a jovem, tudo começou com o pecado do sexo antes do casamento e, quando ela decidiu parar com essa prática por obediência a Deus, ele a forçou e começou a tratá-la de forma abusiva e violenta. “Eu apanhei com varas de fibra de vidro, levei socos. Eu estava em um relacionamento abusivo do ponto de vista físico, mental, verbal e sexual. E agora, esperava um bebê”, explicou ela, que ainda falou sobre o medo que sentia em revelar todos esses problemas aos seus familiares:
“Como eu poderia ter um bebê? Eu era a filha do pastor, que deveria liderar por meio do exemplo, não apenas por ser quem eu era, mas por causa do que eu havia me tornado enquanto cristã. E ali eu estava, grávida sem estar casada, e presa em uma rede de mentiras. Eu estava vivendo em meio a um caos, e isso me deixava envergonhada a tal ponto que eu não queria que ninguém soubesse. Eu já sentia tanta vergonha, que achava que não podia aguentar mais.”
Por fim, Robyn McLean separou-se do seu marido violento, e garantiu que a felicidade trazida por seu filho, agora com quatro anos de idade, supera qualquer trauma.
“Eu teria de enfrentar as lembranças que ficaram depois que deixei o meu ex-marido, quer o bebê viesse ou não. Estatísticas mostram que abortar após um estupro traz ainda mais risco de futuro suicídio do que outras experiências traumáticas resultantes da violência (como, por exemplo, levar a gestação até o fim). Portanto, decidir matar um bebê no ventre porque isso seria melhor depois é, de fato, um pensamento enganoso. Quando olho para meu filho, eu o vejo, e só. Eu sinto o mesmo amor que qualquer outra mãe. Não vejo as lembranças ruins ou a dor. Eu não me arrependo. Eu me sinto livre e abençoada.”
O testemunho de Robyn McLean é um alerta em muitos aspectos. Em primeiro lugar, vemos quão sérias e dolorosas são as consequências quando um cristão se envolve em relacionamentos fora dos padrões bíblicos. Em segundo lugar, vemos também como Deus, apesar dos nossos pecados, pode tornar o mal em bem, e restaurar a vida daqueles que se arrependem. Por fim, vemos que as alegações do movimento contra a vida são totalmente infundadas: aquilo que é apresentado como “defesa das mulheres” é, na verdade, o desejo vil de exterminar a vida humana desde o ventre, o desejo de ser como Deus – tendo o poder sobre a vida e a morte.
Por Mariana Gouveia, revisado por Samuel Oliveira
Foto: Life Site News

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